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domingo, 25 de dezembro de 2022

Bombou no g1: reportagem explicou fenômeno do 'cacho' de cobra-verde encontrado no Rio Grande do Sul

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Na chamada 'agregação reprodutiva', fêmeas secretam hormônios sexuais que podem atrair mais de um macho ao mesmo tempo. Esta reportagem foi originalmente publicada em janeiro e faz parte de um especial do g1 que relembra algumas das histórias mais lidas do ano.
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g1.globo.com/sp/campinas-regiao/terra-da-gente/noticia/

Postado em 25 de dezembro de 2022 às 20h15m

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Bombou no g1: cacho de cobras — Foto: Editoria de Arte/g1
Bombou no g1: cacho de cobras — Foto: Editoria de Arte/g1

Histórias curiosas, personagens divertidos e casos virais. Neste mês de dezembro, o g1 reconta reportagens que foram sucesso entre os nossos leitores ao longo de 2022. Hoje é dia de relembrar a explicação sobre o "cacho" de cobras visto no Rio Grande do Sul.

Esta reportagem foi originalmente publicada em 24 de janeiro.

Relembre

Morador da cidade de Santo Antônio da Patrulha (RS), Telmo Santos ficou surpreso ao flagrar um "cacho" de cobras de cobras-verde penduradas sob os galhos de um pé de mexerica. Curioso, ele publicou a imagem em um grupo no Facebook, na tentativa de entender qual fenômeno era aquele. A foto fez tanto sucesso que acabou descrita em uma nota científica de história natural na revista Herpetological Review, um periódico que reúne informações fundamentais para a compreensão da biologia das serpentes.

Graças à curiosidade e preocupação de Telmo em saber mais sobre o achado, as biólogas Karina Banci e Silara Batista puderam contribuir com informações técnicas que, depois de publicadas, passaram a servir de referência para pesquisas e ações de conservação das serpentes.

"Muitos dos registros de história natural de serpentes são feitos a partir de fotos ou vídeos gravados por cidadãos comuns. Infelizmente nem sempre essas pessoas têm interesse ou acesso a um cientista que possa informá-la e orientá-la corretamente. Contudo, quando isso acontece, eventos interessantes e fundamentais para o estudo da fauna são realizados, como neste caso, explicou Karina ao Terra da Gente.

Segundo Karina, que também é especialista em répteis, a foto mostra uma agregação reprodutiva.

"O fenômeno registrado é chamado cientificamente de agregação reprodutiva. Ocorre justamente no período reprodutivo e o objetivo é o sucesso da reprodução da espécie por meio da cópula", explicou a especialista.

As serpentes registradas por Telmo são cobras-verde (Philodryas olfersii), espécie amplamente distribuída na América do Sul. "Apesar de não ser considerada peçonhenta, é uma serpente de interesse médico, pois há relatos de acidentes ofídicos com a espécie de gravidade baixa a moderada."

"As fêmeas secretam pela pele hormônios sexuais chamados feromônios. Por meio do olfato, os machos são atraídos até a fêmea, conseguindo, inclusive, seguir as trilhas de feromônios que as fêmeas vão deixando por onde passam. Eventualmente, muitos machos são atraídos ao mesmo tempo por uma fêmea só, o que faz com que eles se agreguem em volta dela, tentando copular", complementou.

De acordo com a especialista, apenas um ou poucos machos conseguem efetivamente copular. "Isto acontece porque, ao terminar a cópula, o macho secreta uma substância gelatinosa, chamada plug copulatório, que acaba bloqueando a cloaca da fêmea por algumas horas ou poucos dias, tempo suficiente para os outros machos dispersarem. Dessa forma, garantem a paternidade - ainda que paternidade múltipla seja bem comum em serpentes."

O fenômeno registrado é chamado cientificamente de agregação reprodutiva — Foto: Telmo L. L. Santos
O fenômeno registrado é chamado cientificamente de agregação reprodutiva — Foto: Telmo L. L. Santos

Fenômeno inédito

Silara Batista, bióloga que, assim Karina, também assinou a nota científica, destacou que há relatos de agregações reprodutivas com duração de uma hora até alguns dias e que o caso mais clássico desse comportamento é com a cobra-liga-comum, uma espécie norte-americana que costuma hibernar no inverno.

"Quando chega a primavera os machos saem primeiro e, na saída das fêmeas, se agregam na tentativa de copular", explicou a bióloga, que indicou que este pode ser o primeiro registro do fenômeno entre cobras-verde (Philodryas olfersii) no Brasil.

"Apesar da riqueza de serpentes no país, há relatos de agregação reprodutiva em poucas espécies, como a sucuri, a coral-verdadeira e, agora, na cobra-verde descrita nesse trabalho."

Cobra-verde — Foto: Otávio Marques
Cobra-verde — Foto: Otávio Marques

De acordo com Silara, a hipótese é de que o fenômeno aumente as chances de sucesso reprodutivo da espécie. "Ao promover uma agregação de machos em volta de si a fêmea induz, indiretamente, uma seleção sexual. De acordo com a teoria, ela escolhe machos com maior fitness reprodutivo, ou seja, indivíduos maiores, mais vistosos e mais saudáveis".

"O benefício para a espécie é que as fêmeas produzirão filhotes de machos que têm maior probabilidade genética de gerar filhotes saudáveis e adultos com sucesso reprodutivo", completou.

O comportamento foi descrito em uma nota científica de história natural  — Foto: Reprodução/Herpetological Review
O comportamento foi descrito em uma nota científica de história natural — Foto: Reprodução/Herpetological Review

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Veja 10 curiosidades sobre o prédio mais alto do país em Balneário Camboriú

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Com 290 metros de altura, a obra da estrutura contou com mais de 2 mil funcionários e foi entregue em 17 de dezembro.
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Por Caroline Borges, g1 SC

Postado em 25 de dezembro de 2022 às 11h25m

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Com 290 metros de altura, prédio tem 140 apartamentos  — Foto: FG Investimentos/Divulgação
Com 290 metros de altura, prédio tem 140 apartamentos — Foto: FG Investimentos/Divulgação

Considerado o maior prédio do Brasil pelo Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH), o One Tower de Balneário Camboriú, no Litoral Norte catarinense, reúne diversas curiosidades durante o processo de construção.

Com 290 metros de altura, a obra da estrutura contou com mais de 2 mil funcionários e foi entregue em 17 de dezembro.

Veja abaixo 10 curiosidades do empreendimento, segundo a construtora FG, responsável pela obra.

  1. Foram utilizados 24.992,82 m³ de concreto;
  2. O prédio tem 84 pavimentos, sendo 70 habitáveis;
  3. A fundação equivale em tamanho a um prédio de 12 andares;
  4. Para concretizar o projeto foram investidos mais de R$650 milhões;
  5. Os elevadores do empreendimento percorrem o prédio em menos de 1 minuto;
  6. Para construção do empreendimento foram utilizadas 9.868,53 toneladas de aço;
  7. Ao ser inaugurado em 17 de dezembro, tornou-se o 32º prédio residencial mais alto do mundo;
  8. Foram utilizados 35.039 metros quadrados em revestimentos cerâmicos de porcelanato e pastilhas;
  9. O empreendimento contempla o Lazer Mais Alto das Américas. São 20 ambientes distribuídos em 4 andares, sendo 2 destes nos pavimentos 56 e 57;
  10. Além de ser o edifício mais alto do Brasil em todas as categorias, a construção é o maior residencial da América Latina, segundo o CTBUH. A entidade internacional é a responsável por auditar arranha-céus mundiais.
Com 290 metros de altura, prédio tem 119 apartamentos — Foto: FG Investimentos/Divulgação
Com 290 metros de altura, prédio tem 119 apartamentos — Foto: FG Investimentos/Divulgação

Balneário Camboriú é a cidade que concentra o maior número de arranha-céus no ranking dos prédios super altos no Brasil de acordo com o Council on Tall Buildings and Urban Habitat (CTBUH). Dos 10 primeiros, ao menos seis estão na cidade.

Conhecida como a cidade dos arranha-céus no Brasil e até na América Latina, Balneário Camboriú tem 45,214 km² de extensão e é a segunda menor cidade do Estado, de acordo com o Instituto de Geografia e Estatística (IBGE). Ela fica atrás apenas de Bombinhas, com 35,143 km².

 Balneário Camboriú

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