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domingo, 12 de agosto de 2018

Por que o ‘cheiro’ da chuva é tão bom?

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Há algo químico na fragrância agradável que sentimos de ar limpo e terra molhada.
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Por BBC 
* Série Filosofias e Pensamentos - N. 023 

Há algo químico na fragrância agradável que sentimos de ar limpo e terra molhada, após a chuva (Foto: stevepb/Creative Commons)Há algo químico na fragrância agradável que sentimos de ar limpo e terra molhada, após a chuva (Foto: stevepb/Creative Commons)

Não é só alívio, após um longo período de seca, que faz com que o cheiro da chuva seja tão bom. Há também a química envolvida.
Bactérias, plantas e até trovoadas têm influência no aroma de ar limpo e terra molhada que a gente sente após uma tempestade.
Conhecido como "petrichor", esse odor tem sido estudado por cientistas e até por fabricantes de perfume.

Terra molhada
O nome "petrichor" foi cunhado por dois pesquisadores australianos em 1960. A palavra vem do grego "petros", que significa "pedra", e do termo "ichor", que quer dizer "o fluido que passa pelas veias dos deuses".
Essa fragrância que a gente sente quanto a chuva bate no solo é produzida por uma bactéria.

"Micróbios são abundantes no solo", explica o professor Mark Buttner, diretor do departamento de microbiologia do John Innes Centre, na Inglaterra.
"Quando você diz que sente cheiro de terra molhada, na verdade está sentindo o cheiro de uma molécula sendo criada por um certo tipo de bactéria", disse ele à BBC News.

Essa molécula é o "geosmin", produzido pela bactéria Streptomyces. Presente na maioria dos solos saudáveis, essa bactéria também é usada para produzir alguns tipos de antibióticos.
Quando as gotas de água caem na terra, fazem com que o geosmin seja lançado no ar, tornando-o bem mais abundante do que antes da chuva.

"Vários animais são sensíveis a esse cheiro, mas os seres humanos são extremamente sensíveis a ele", diz Buttner.

Os pesquisadores Isabem Bear e RG Thomas, que deram o nome de "petrichor" ao cheiro da chuva, descobriram que na década de 1960 ele já era "capturado" para ser vendido como uma essência chamada "matti ka attar", em Uttar Pradesh, na Índia.
Agora, o geosmin está se tornando mais comum como ingrediente de perfume.
O geosmin é produzido por uma bactéria no solo e lançado no ar quando chove. Essa mesma substância garante o gostinho de 'terroso' da beterraba (Foto: Desertrose/Creative Commons)O geosmin é produzido por uma bactéria no solo e lançado no ar quando chove. Essa mesma substância garante o gostinho de 'terroso' da beterraba (Foto: Desertrose/Creative Commons)

"É uma substância potente. Há algo de bem primitivo nesse cheiro", afirma a perfumista Marina Barcenilla.

"Mesmo quando você o dilui, ainda é possível identificá-lo", acrescenta.
Mas nós temos uma relação contraditória com o geosmin - ao mesmo tempo em que somos atraídos pelo aroma dele, muitos de nós tem aversão pelo gosto.

Embora não seja tóxico para seres humanos, pequenas quantidades podem fazer com que rejeitemos um copo de água ou de vinho que tenha sido "contaminado" pela substância.

"Não sabemos por que não gostamos de geosmin. Por algum motivo, associamos a algo ruim", diz o professor Jeppe Lund Nielson, da Universidade de Aalborg, na Dinamarca.

Plantas
De acordo com Nielson, pesquisas sugerem que o geosmin pode estar relacionado ao "terpeno"- fonte do perfume de várias plantas.

E a chuva pode acentuar essas fragrâncias, diz o professor Philip Stevenson, pesquisador-chefe do Royal Botanic Gardens, em Londres.

"Normalmente, as químicas das plantas que têm cheiro bom são produzidas pelos 'cabelos' das folhas. As chuvas podem danificar as folhas e, com isso, soltar os componentes dela", explica.
Chuva pode liberar cheiros ao quebrar e danificar as folhas das plantas (Foto: ddouk/Creative Commons)Chuva pode liberar cheiros ao quebrar e danificar as folhas das plantas (Foto: ddouk/Creative Commons)

"A chuva também pode romper materiais secos das plantas, liberando substâncias químicas de forma similar a quando quebramos e esmagamos ervas. Com isso, o cheiro fica mais forte."
Períodos de seca também podem reduzir o metabolismo das plantas. O retorno das chuvas pode desencadear uma aceleração, fazendo com que as plantas exalem um cheiro agradável.

Raios
Raios também têm influência no cheiro agradável que sentimos após a chuva (Foto: Boboshow/Creative Commons)Raios também têm influência no cheiro agradável que sentimos após a chuva (Foto: Boboshow/Creative Commons)

As trovoadas também desempenham um papel relevante, ao criar um aroma de ozônio acentuado e limpo, em decorrência das descargas elétricas na atmosfera.

"Além dos raios, as trovoadas e chuvas ajudam a melhorar a qualidade do ar. A poeira, o aerossol e outras partículas são varridas pela chuva e pelos raios, limpando o ar", explica a professora Maribeth Stolzenburg da Universidade do Mississippi, nos EUA.
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Nave lançada para 'tocar' o Sol está operando normalmente, diz Nasa

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Sonda deverá superar temperaturas de milhares de graus Celsius para coletar informações sobre os ventos solares.
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Por G1 

Lançamento de missão da Nasa que vai 'tocar' o Sol  (Foto: Reprodução/Twitter)Lançamento de missão da Nasa que vai 'tocar' o Sol (Foto: Reprodução/Twitter)

A nave espacial lançada pela agência espacial americana (Nasa) na madrugada deste domingo (12) para "tocar" o Sol está "saudável e operando normalmente", segundo comunicado da agência. O lançamento da missão Parker Solar Probe foi realizado às 4h31 pelo horário de Brasília, a partir da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos.
Sonda que vai 'tocar o Sol' é lançada nos EUA
Sonda que vai 'tocar o Sol' é lançada nos EUA

O gerente do projeto da missão, Andy Driesman, comemorou o êxito do lançamento, segundo comunicado divulgado pela Nasa.
"O lançamento de hoje foi o culminar de seis décadas de estudo científico e milhões de horas de esforços. Agora, a Parker Solar Probe está operando normalmente e a caminho de iniciar uma missão de sete anos de ciência extrema", disse.
A nave espacial deverá se aproximar da enorme estrela cheia de hidrogênio e hélio e enfrentará temperaturas altíssimas, assim como níveis de radiação. Os cientistas vão chegar mais perto do que nunca, na atmosfera externa do Sol.

O objetivo é aprender mais sobre os ventos solares e entender os motivos de a atmosfera externa do Sol ser mais quente que a superfície. O que será colhido de informação pelo caminho também será importante.
A operação chegou a ser adiada três vezes. O último cancelamento ocorreu neste sábado (11), por conta de problemas técnicos.
A Parker Solar Probe (PSP) é uma nave única: foi projetada para suportar condições brutais de calor e radiação, com uma blindagem que é resultado de anos de pesquisas.
  • A PSP chegará sete vezes mais perto do Sol do que qualquer outra espaçonave;
  • O material deverá suportar temperaturas que passam de 1,3 mil ºC – a superfície do Sol pode chegar a 5,5 mil ºC. A coroa, atmosfera externa, pode ter milhares de graus Celsius. Por isso, vamos chegar até um certo limite;
  • A sonda tem custo de US$ 1,5 bilhão (R$ 5,8 bilhões).
Parker Solar Probe, missão da Nasa para o Sol (Foto: Claudia Ferreira/G1) 
Parker Solar Probe, missão da Nasa para o Sol (Foto: Claudia Ferreira/G1)

O nome da missão – Parker Solar Probe – é uma homenagem a Eugene Newman Parker, astrofísico de Michigan. Foi ele quem descobriu uma solução matemática para comprovar os ventos solares. Parker recebeu a honra de ter uma missão com seu nome ainda vivo, uma raridade na história da Nasa.

O que são os ventos solares?
Os ventos solares são um fluxo de partículas que sai constantemente do Sol. A Terra, com suas particularidades e seu campo magnético, é em maior parte protegida dos ventos solares. 

Mas as auroras boreais, por exemplo, acontecem quando partículas cheias de energia dos ventos solares conseguem escapar e entrar pelos polos do nosso planeta.
A missão da Nasa busca entender a influência dessas partículas sobre o sistema como um todo.

"Esta missão é um tremendo desafio de engenharia e ciência. As informações que resultarem do experimento vão revolucionar nosso entendimento do Sol", afirmou Juan Felipe Ruiz, engenheiro mecânico da sonda Parker.
Animação da Nasa mostra ventos solares do nosso Sistema (Foto: Nasa)

Especialistas ouvidos pelo G1 explicam o que são essas partículas que saem do Sol e por que a missão da Nasa é importante.

Essas partículas, basicamente prótons e elétrons, têm uma energia cinética (velocidade) muito grande, como diz a astrofísica Adriana Valio, da Universidade Mackenzie.

Ela explica que essa energia supera a energia gravitacional do Sol. Ou seja: a atração gravitacional, da massa do Sol, é menor na parte da coroa solar – topo da atmosfera da estrela – local de onde saem as partículas.

É a mesma lei que nos segura no chão da Terra e não nos deixa sair flutuando pelo espaço: nosso planeta também tem sua força gravitacional, e é ela que nos prende aqui. No Sol, na parte da coroa, as partículas têm tanta energia que conseguem "escapar" dessa força em um fluxo que é eterno. Isso cria o que chamamos de ventos solares, que são constantes e banham todo o Sistema.
"As partículas acabam então sendo perdidas para o meio interplanetário. E isso é o vento solar. Isso é constante.", disse Adriana.
O astrofísico José Dias Nascimento, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, explica que a missão deverá analisar pela primeira vez essas partículas.
"É importante ver como é a interação das estrelas com o Sol no seu meio interestelar, como isso afeta os planetas. Em Marte, por exemplo, sabemos que há uma desidratação. A gente não consegue medir ainda como é essa radiação que sai do Sol e se há alguma influência no planeta, por exemplo", disse.

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