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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

O que são chaminés de fada, fenômeno raro encontrado no Brasil

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Estruturas chegam a 3 metros de altura. Segundo geóloga, área descoberta em Goiás se destaca pela altura, quantidade e preservação natural.
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Por Bárbara França, g1 Goiás

Postado em 10 de Outubro de 2.025 às 17h45m
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Formações raras de ‘chaminés de fada’ em Goiás
Formações raras de ‘chaminés de fada’ em Goiás

As chamadas chaminés de fada descobertas em Goiás ganharam destaque nacional e internacional. De acordo com a geóloga Joana Paula Sánchez, elas são formações geológicas raras, sendo que algumas ultrapassam os 3 metros de altura.

Coordenadora da primeira avaliação técnica, Joana detalhou que o processo de formação ocorre por erosão diferencial: camadas mais frágeis de rocha na base vão sendo desgastadas pela ação da água, enquanto a parte superior, formada por material mais resistente, funciona como um chapéu, protegendo a estrutura e permitindo que ela permaneça de pé.

A geóloga reforçou ainda que não há estimativa exata de tempo para a formação dessas estruturas, mas que grandes exemplares como os encontrados podem levar centenas de anos para se consolidar.

Formações conhecidas como “chaminés de fada” chamam a atenção pelo tamanho e formato incomum, preservadas em área particular no nordeste de Goiás — Foto: Divulgação/Joana Paula Sánchez
Formações conhecidas como “chaminés de fada” chamam a atenção pelo tamanho e formato incomum, preservadas em área particular no nordeste de Goiás — Foto: Divulgação/Joana Paula Sánchez

Registro inédito no Brasil

As chaminés ficam em Campos Belos de Goiás, na região nordeste do estado. Joana explicou que já havia relatos de estruturas semelhantes, inclusive no Tocantins, dentro da mesma formação geológica, mas em número reduzido e com dimensões bem menores. A altura delas somado à grande extensão da área e ao estado de conservação, faz com que o achado seja classificado como o primeiro registro oficial desse porte no país.

Essa área em Goiás está inteirinha preservada, nunca teve uso para agricultura, turismo ou criação de gado. Isso garantiu a conservação natural das formações, o que é raro de encontrar. É considerada inédita no Brasil justamente pelo tamanho, pela quantidade e pelo fato de estar intocada", explicou.

Em janeiro de 2026, está prevista a medição da área com drones e radares, para dimensionar com mais precisão a extensão das formações.

Preservação

De acordo com Joana, embora o artigo científico ainda esteja em elaboração, os dados já foram levantados pela equipe da Universidade Federal de Goiás (UFG) e devem ser publicados em breve.

Segundo a pesquisadora, a região nordeste de Goiás, onde estão localizadas as chaminés, permanece restrita a pesquisadores, sem abertura para visitação pública.

Quanto menos pessoas souberem o ponto exato, melhor, porque é uma área muito sensível e ainda precisa de ordenamento para qualquer possibilidade de turismo", pontuou.

As chaminés de fada impressionam pela grandiosidade e preservação, moldadas ao longo de centenas de anos pela erosão natural — Foto: Divulgação/Joana Paula Sánchez
As chaminés de fada impressionam pela grandiosidade e preservação, moldadas ao longo de centenas de anos pela erosão natural — Foto: Divulgação/Joana Paula Sánchez

📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás.

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Focas em perigo e aves em queda: nova Lista Vermelha da IUCN revela avanço da crise ambiental

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Atualização da Lista Vermelha foi divulgada no Congresso Mundial de Conservação, em Abu Dhabi; tartaruga-verde melhora de “em perigo” para “pouco preocupante”.
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Por Redação g1

Postado em 10 de Outubro de 2.025 às 16h45m
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Câmeras de monitoramento instaladas no Pantanal flagram animais ameaçados de extinção
Câmeras de monitoramento instaladas no Pantanal flagram animais ameaçados de extinçã
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O avanço do aquecimento global está empurrando três espécies de focas do Ártico para categorias de maior risco de extinção. Além disso, mais da metade das aves do planeta apresenta queda populacional.

Os dados fazem parte da mais recente atualização da Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), divulgada nesta sexta-feira (10) durante o Congresso Mundial de Conservação, em Abu Dhabi.

A boa notícia vem do mar: a tartaruga-verde mostra sinais de recuperação após décadas de proteção.

A nova edição da Lista Vermelha reúne 172.620 espécies avaliadas, das quais 48.646 estão ameaçadas de extinção. Segundo a IUCN, os anúncios trazem sinais de alerta, como a situação de focas e aves, e um exemplo de sucesso com a tartaruga-verde.

Focas do Ártico sob pressão

A foca-de-capuz (ou foca-de-capuz) passou de vulnerávelpara em perigo; a foca-barbuda e a foca-da-gronelândia saíram de pouco preocupantepara quase ameaçada. A principal ameaça é a perda de gelo marinho, essencial para reprodução, descanso e acesso a áreas de alimentação. O derretimento também altera hábitos alimentares e facilita o acesso humano ao Ártico, elevando os riscos.

"A situação das focas do Ártico é um lembrete contundente de que a mudança do clima não é um problema distante — ela vem ocorrendo há décadas e já tem impactos concretos aqui e agora, afirmou a Dra. Kit Kovacs, copresidente do Grupo Especialista em Pinípedes da Comissão de Sobrevivência de Espécies da IUCN e líder do Programa de Svalbard no Instituto Polar Norueguês.

Filhote de foca barbuda — Foto: Kit Kovacs
Filhote de foca barbuda — Foto: Kit Kovacs

O aquecimento no Ártico ocorre quatro vezes mais rápido do que em outras regiões, reduzindo a extensão e a duração do gelo e afetando focas dependentes de gelo, morsas e outros mamíferos marinhos. Especialistas da IUCN apontam ainda pressões adicionais como navegação, ruído, exploração de petróleo e minerais, caça e captura acidental em pescarias. Entre as medidas recomendadas estão proteger habitats-chave, reduzir a captura incidental e controlar impactos de ruído.

Tartaruga-Verde (Chelonia mydas) — Foto: Nicolas J Pilcher/IUCN/Divulgação
Tartaruga-Verde (Chelonia mydas) — Foto: Nicolas J Pilcher/IUCN/Divulgação

Aves: retração global

A revisão de 1.360 espécies completa a oitava avaliação global de aves pela BirdLife International: 1.256 (11,5%) das 11.185 espécies estão ameaçadas e 61% apresentam declínio populacional, ante 44% em 2016. A degradação e a perda de habitat — sobretudo por expansão agrícola e extração de madeira — são as principais causas. Regiões com alerta crescente incluem Madagascar, África Ocidental e América Central.

A atualização cita exemplos: 14 aves endêmicas de florestas em Madagascar foram reclassificadas para Quase Ameaçadas e três para Vulneráveis; na África Ocidental, cinco espécies agora são Quase Ameaçadas; na América Central, o uirapuru-do-norte passou a Quase Ameaçado. As aves prestam serviços ecossistêmicos vitais — como polinização e dispersão de sementes — e seguem sob pressão adicional de espécies invasoras, caça, armadilhas e mudanças climáticas.

O fato de que três em cada cinco espécies de aves do mundo apresentam populações em declínio mostra a gravidade que a crise da biodiversidade alcançou e a urgência de os governos cumprirem as ações às quais se comprometeram em diversos tratados e acordos, afirmou o Dr. Ian Burfield, coordenador global de ciência da BirdLife International (espécies) e coordenador da Autoridade da Lista Vermelha de Aves. 
Tartaruga-verde: recuperação

A tartaruga-verde (Chelonia mydas) melhorou de em perigo para pouco preocupante, com aumento global estimado em cerca de 28% desde a década de 1970. A IUCN credita o avanço a ações prolongadas como proteção de fêmeas e ninhos, redução do consumo e do comércio, e uso de dispositivos de exclusão em redes de pesca. Iniciativas em Ascensão, Brasil, México e Havaí são citadas como particularmente bem-sucedidas. Apesar da melhora, persistem ameaças como captura incidental, coleta de ovos, desenvolvimento costeiro e efeitos das mudanças climáticas sobre praias de desova.Extinções registradas na atualização

Seis espécies passaram para a categoria extinta, entre elas o musaranho da Ilha Christmas, um caramujo-cone (Conus lugubris), o maçarico-de-bico-fino e a árvore Diospyros angulata.

Três marsupiais australianos — marl, bandicoot-listrado do sudeste e bandicoot-de-Nulllarbor — e a planta havaiana Delissea sinuata entraram pela primeira vez na Lista já como Extintas.

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Dólar dispara e fecha a R$ 5,50 após ameaça de Trump à China; Ibovespa recua

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A moeda americana avançou 2,38%, cotada a R$ 5,5031. O principal índice da bolsa recuou 0,73%, aos 140.680 pontos.
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Por Redação g1 — São Paulo

Postado em 10 de Outubro de 2.025 às 10h00m
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Trump sobe o tom contra a China e ameaça elevar tarifas contra o país
Trump sobe o tom contra a China e ameaça elevar tarifas contra o país

O dólar fechou em alta de 2,38% nesta sexta-feira (10), cotado a R$ 5,5031 maior valor desde 5 de agosto, quando encerrou a R$ 5,5060. Também foi o maior avanço diário desde abril. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, recuou 0,73%, aos 140.680 pontos.

Os investidores reagiram à escalada da tensão comercial após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, subir o tom contra a China e ameaçar elevar as tarifas contra o país asiático. No Brasil, pesou a preocupação com as contas públicas.

▶️ A declaração de Trump, no início da tarde, levou temor aos mercados. Em publicação na Truth Social, ele acusou a China de controlar a exportação de elementos ligados às terras raras, ameaçou aumentar tarifas e afirmou não ver mais motivo para se reunir com o presidente chinês, Xi Jinping.

▶️ Os reflexos negativos não se limitaram ao Brasil. Os principais índices de Wall Street registraram forte queda, no pior desempenho desde abril. (leia mais abaixo)

▶️ Por aqui, as preocupações com as contas públicas continuaram a influenciar o mercado, após a Câmara dos Deputados deixar expirar, nesta semana, a medida provisória que aumentava tributos e previa impulsionar a arrecadação.

▶️ Também foi divulgado o IPP de agosto, indicando a variação dos preços na porta das fábricas do país teve queda de 0,20%. Em 12 meses houve alta de 0,48%, tendo acumulado no ano queda de 3,62%. O indicador é usado como termômetro das pressões de custo na indústria e pode antecipar tendências da inflação ao consumidor.

▶️ Em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de cerimônia sobre o novo modelo de crédito imobiliário. O evento contou com a presença de autoridades como Fernando Haddad, ministro da Fazenda, e Gabriel Galípolo, presidente do Banco Central.

Veja a seguir como esses fatores influenciam o mercado.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair
Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

💲Dólar

  • Acumulado da semana: +3,39%;
  • Acumulado do mês: +3,39%;
  • Acumulado do ano: -10,95%.
📈Ibovespa

  • Acumulado da semana: -2,44%;
  • Acumulado do mês: -3,80%;
  • Acumulado do ano: +16,96%.
IPP de agosto

Os preços ao produtor no Brasil caíram em agosto pelo sétimo mês consecutivo, embora a intensidade da queda tenha diminuído, segundo o IBGE. O Índice de Preços ao Produtor (IPP) recuou 0,20% no mês, uma deflação mais branda que a registrada em julho (-0,31%) e a menos intensa desde abril (-0,12%). Com isso, o indicador acumula alta de 0,48% em 12 meses e queda de 3,62% no ano.

🔎 O IPP acompanha a variação dos preços na chamada porta da fábrica, ou seja, antes da inclusão de impostos e frete. O índice abrange 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação.

Das 24 atividades industriais analisadas, metade apresentou redução nos preços em relação a julho. As maiores quedas ocorreram nos seguintes setores:

  • Perfumaria, sabões e produtos de limpeza (-1,66%);
  • Madeira (-1,59%), equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos (-1,59%);
  • Papel e celulose (-1,42%).

As principais influências sobre o índice em agosto vieram dos segmentos de alimentos (-0,11 ponto percentual), produtos químicos (-0,08 p.p.), indústrias extrativas (-0,06 p.p.) e papel e celulose (-0,04 p.p.).

Segundo Alexandre Brandão, gerente do IPP, os setores com maior peso na indústria — como alimentos, metalurgia, extrativas e refino — foram os que mais impactaram o acumulado do ano.

"O movimento desses preços tem explicações diversas, mas, no caso de alimentos, por exemplo, a safra é um fator que explica em grande parte a redução, não por acaso, açúcar, soja e arroz despontam como as principais influências no acumulado do ano, completou.

Brandão explicou que os fatores por trás dessas variações são diversos, mas no caso dos alimentos, a safra tem sido determinante para a queda nos preços. Produtos como açúcar, soja e arroz se destacam como os principais responsáveis pela redução acumulada.

Em agosto, os custos do setor alimentício caíram 0,44%, acumulando queda de 7,55% no ano, embora tenham subido 1,45% nos últimos 12 meses.

Nova linha de crédito imobiliário

O governo federal anunciou nesta sexta-feira (10), em cerimônia em São Paulo, uma nova linha de crédito para compra da casa própria com foco na classe média.

O objetivo é destinar mais recursos ao financiamento imobiliário, e, com isso, viabilizar a construção de mais moradias.

➡️ De acordo com o Palácio do Planalto, o valor máximo do imóvel financiado no âmbito do SFH passa de R$ 1,5 milhão para R$ 2,25 milhões.

➡️ O presidente da Caixa, Carlos Vieira, anunciou que o banco vai voltar a financiar até 80% do valor do imóvel por meio do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). Desde novembro de 2024, o valor máximo financiado pela instituição financeira era até 70% do valor do imóvel.

➡️ Segundo o governo, a medida beneficia, principalmente, as operações realizadas dentro das regras do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) para classe média, o que, por consequência, também deve expandir o investimento no setor de construção civil e o emprego.

➡️ O ministro das Cidades, Jader Filho, afirmou que as mudanças anunciadas vão permitir que a Caixa Econômica Federal financie 80 mil novos imóveis com juros de até 12% ao ano, ou seja, abaixo da taxa básica da economia (que está em 15% ao ano).

Pelas regras atuais, 65% dos recursos captados pelos bancos por meio da caderneta de poupança têm que ser direcionados obrigatoriamente ao crédito imobiliário; 15% estão livres para outras operações; e 20% ficam retidos no Banco Central (os chamados depósitos compulsórios).

Trump ameaça China

O presidente dos EUA, Donald Trump, elevou o tom contra a China nesta sexta-feira (10), reacendendo tensões comerciais entre as duas potências.

Em uma publicação na Truth Social, ele acusou o governo chinês de controlar a exportação de elementos ligados às terras raras — materiais essenciais para a produção de tecnologia — e ameaçou impor um aumento massivo nas tarifas sobre produtos chineses.

"Uma das políticas que estamos calculando neste momento é um aumento massivo nas tarifas sobre produtos chineses que entram nos Estados Unidos. Há muitas outras medidas de retaliação que também estão sendo seriamente consideradas", escreveu.

Trump também afirmou que não vê mais sentido em se reunir com o presidente Xi Jinping, cancelando o encontro previsto para o fim do mês durante a Cúpula da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), na Coreia do Sul. Pequim, por sua vez, ainda não havia confirmado oficialmente a reunião.

Segundo Trump, os Estados Unidos estão avaliando outras medidas de retaliação além das tarifas, o que pode reacender uma guerra comercial que havia sido temporariamente pausada após negociações diplomáticas no início do ano.

Ele também afirmou que a China tem enviado comunicados a diversos países anunciando planos para ampliar os controles sobre a exportação de todos os elementos usados na produção de terras raras.

A escalada nas declarações aumentou a preocupação dos mercados, que vinham operando com relativa tranquilidade nos últimos dias.

EUA em paralisação pelo 10º dia

A paralisação do governo dos Estados Unidos chegou ao décimo dia nesta sexta-feira (10), após o Senado não conseguir aprovar um acordo na véspera. A proposta apresentada pelos republicanos para financiar o governo até 21 de novembro foi rejeitada, mantendo o impasse.

  • A votação terminou com 54 votos a favor e 45 contra, abaixo dos 60 necessários para superar a obstrução dos democratas, que seguem exigindo mudanças na política de saúde como condição para aprovar qualquer medida orçamentária.

O presidente Donald Trump reforçou as ameaças de cortar o que chamou de "programas democratas" caso a paralisação se prolongue.

"Vamos cortar alguns programas democratas muito populares que, francamente, não são populares entre os republicanos, porque é assim que funciona", afirmou. "Eles quiseram fazer isso, então vamos dar a eles um gostinho do próprio veneno."

Trump deve viajar ao Oriente Médio no domingo para participar da cerimônia de assinatura de um acordo de paz entre Israel e o Hamas. Ainda não está claro quanto tempo ele permanecerá na região.

Bolsas globais

Em Wall Street, os mercados americanos despencaram sexta-feira, após o presidente Donald Trump ameaçar um aumento expressivo nas tarifas sobre produtos chineses, reacendendo preocupações sobre uma nova guerra comercial.

A reação dos investidores interrompe uma semana que vinha sendo marcada por maior otimismo com a política monetária do país.

O índice Dow Jones recou 1,90% nesta sexta, aos 45.479,60 pontos. O S&P 500 recuou 2,71%, aos 6.552,50 pontos, enquanto o Nasdaq Composite teve queda de 3,56%, aos 22.204,43 pontos. O S&P e o Nasdaq sofreram suas maiores quedas percentuais em um único dia desde 10 de abril.

Os mercados europeus encerraram a semana em queda, pressionados pelas novas ameaças de Donald Trump à China. Por lá, os investidores também acompanharam a situação política na França, onde o impasse na escolha de um novo primeiro-ministro gerou preocupações sobre o impacto no crescimento econômico.

O índice pan-europeu STOXX 600 caiu 1,25%, fechando a 564,16 pontos, na pior baixa intradiária em mais de um mês. Em Londres, o FTSE 100 recuou 0,86%, a 9.427,47 pontos. Em Frankfurt, o DAX perdeu 1,50%, a 24.241,46 pontos. Em Paris, o CAC 40 caiu 1,53%, a 7.918,00 pontos.

Em Milão, o FTSE MIB teve queda de 1,74%, a 42.047,50 pontos. Em Madri, o IBEX 35 recuou 0,69%, a 15.476,50 pontos, e em Lisboa, o PSI20 caiu 0,73%, a 8.169,87 pontos.

Na Ásia, os mercados encerraram o dia em queda, influenciados por tensões políticas e decisões comerciais que afetaram o clima entre os investidores. Na China, houve realização de lucros após o índice de Xangai atingir seu maior nível em dez anos.

No fechamento, os principais índices da região registraram quedas: em Xangai, o índice SSEC caiu 0,94%, enquanto o CSI300, que reúne grandes empresas chinesas, recuou 1,97%. Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 1,73%, marcando sua quinta queda consecutiva.

Em Tóquio, o Nikkei caiu 1,01%. Já em Seul, o KOSPI subiu 1,73%. Em Cingapura, o Straits Times teve baixa de 0,24%, e em Sydney, o S&P/ASX 200 recuou 0,13%. O mercado de Taiwan permaneceu fechado.

Cotação do dólar mostra menor confiança na economia brasileira devido a gastos e dívidas do governo — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução
Cotação do dólar mostra menor confiança na economia brasileira devido a gastos e dívidas do governo — Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

* Com informações da agência de notícias Reuters.

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Prêmio Nobel da Paz 2025 vai para María Corina Machado por sua luta pela democracia na Venezuela

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Líder opositora venezuelana foi reconhecida por sua defesa pacífica da democracia e dos direitos humanos em meio à crise política no país. Prêmio também inclui bonificação em dinheiro de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões), entregue pelo Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo.
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Por Artur Alvarez, g1

Postado em 10 de Outubro de 2.025 às 06h55m
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María Corina Machado leva Nobel da Paz 2025
María Corina Machado leva Nobel da Paz 2025

Líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado é a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz 2025, anunciou o Comitê Norueguês do Nobel, em Oslo, nesta sexta-feira (10).

A líder opositora venezuelana foi reconhecida por seus esforços persistentes em favor da restauração pacífica da democracia e dos direitos humanos na Venezuela (leia mais abaixo). O prêmio totaliza 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,2 milhões).

Corina Machado é a 20ª mulher a vencer o Nobel da Paz. Ela vive escondida na Venezuela desde que contestou amplamente o resultado das eleições presidenciais ocorridas em julho de 2024, marcadas pela falta de transparência e que deram a reeleição ao presidente Nicolás Maduro. O resultado não é reconhecido internacionalmente.

A líder opositora foi impedida de concorrer nessa eleição. Desde o pleito, o regime Maduro aumentou a repressão sobre ela e outros nomes da oposição, como o candidato Edmundo González. Corina Machado vive escondida na Venezuela e foi presa brevemente no ano passado. Veja mais sobre a trajetória dela aqui.

‘Uma das vozes mais corajosas da América Latina’

Segundo o Comitê Norueguês, María Corina Machado foi laureada por representar um dos exemplos mais extraordinários de coragem civil na América Latina nos últimos tempos.

O texto do comitê descreve a opositora como uma figura unificadora em um cenário político antes fragmentado, capaz de reunir grupos rivais em torno da defesa de eleições livres e da restauração do Estado de Direito.

A democracia é uma condição prévia para a paz duradoura. Quando líderes autoritários tomam o poder, é essencial reconhecer os defensores da liberdade que se erguem e resistem, destacou o comunicado.

María Corina Machado convocou seus apoiadores a não comparecer às urnas nas eleições venezuelanas de domingo (25/05). — Foto: Alfredo Lasry R/Getty Images via BBC
María Corina Machado convocou seus apoiadores a não comparecer às urnas nas eleições venezuelanas de domingo (25/05). — Foto: Alfredo Lasry R/Getty Images via BBC

Machado é fundadora do movimento Súmate, criado há mais de 20 anos para fiscalizar eleições e promover o voto livre no país. Ela se tornou símbolo da resistência ao regime de Nicolás Maduro, enfrentando perseguições, bloqueio de candidatura e ameaças à própria vida — mas, mesmo assim, decidiu permanecer na Venezuela.

Ela manteve-se no país, mesmo sob grave risco, inspirando milhões de pessoas, diz o comitê.

A entidade lembrou que a Venezuela, antes considerada uma democracia estável, mergulhou em uma crise humanitária e econômica sob um regime brutal e autoritário.

Segundo o texto, o país enfrenta pobreza extrema, êxodo de mais de 8 milhões de pessoas e repressão sistemática à oposição, com fraudes eleitorais, prisões e censura à imprensa.

O Nobel da Paz para Corina Machado representou um "duro golpe político para o regime de Maduro", afirmou o comentarista da Globonews Ariel Palacios. (veja no vídeo acima)

Em 2024, Machado foi impedida de disputar as eleições presidenciais, mas apoiou Edmundo González Urrutia, candidato da oposição unificada.

Centenas de milhares de voluntários se mobilizaram como observadores para proteger os votos, mesmo sob risco de detenção e tortura. O comitê destacou que os esforços da oposição foram inovadores, corajosos, pacíficos e democráticos.

‘Os instrumentos da democracia são também os da paz’

O Comitê Norueguês afirmou que Machado cumpre os três critérios estabelecidos por Alfred Nobel para o prêmio: promover fraternidade entre nações, reduzir a militarização e trabalhar pela paz.

Ela demonstrou que as ferramentas da democracia também são as ferramentas da paz. María Corina Machado personifica a esperança de um futuro em que os direitos fundamentais dos cidadãos sejam protegidos e suas vozes ouvidas, concluiu o comunicado.

Quem é María Corina Machado

Saiba quem é María Corina Machado, vencedora do Nobel da Paz 2025
Saiba quem é María Corina Machado, vencedora do Nobel da Paz 2025

Nascida em 1967, na Venezuela, María Corina Machado é uma das principais vozes da oposição democrática ao regime de Nicolás Maduro. Engenheira de formação, com estudos em finanças, ela iniciou a carreira no setor privado antes de se dedicar à política e à defesa dos direitos civis.

Em 2023, anunciou sua candidatura à Presidência da República, mas teve a inscrição barrada pelo regime. Nas eleições de 2024, apoiou o opositor Edmundo González Urrutia, cuja vitória foi negada pelo governo, apesar das evidências apresentadas pela oposição. Leia mais sobre quem é María Corina Machado aqui.

Segundo o Comitê Norueguês do Nobel, Machado recebe o Prêmio Nobel da Paz de 2025 por seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo venezuelano e por sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia.

María Corina Machado mantém acesa a chama da democracia em meio à escuridão crescente, afirma o texto oficial da premiação.

Nobel da Paz

Pelo testamento de Alfred Nobel (1833-1896), o Prêmio Nobel da Paz deve ser entregue à pessoa ou organização que tenha contribuído de forma significativa para a fraternidade entre as nações, a abolição ou redução de exércitos permanentes, e a promoção de congressos de paz.

O ano foi marcado por uma intensa campanha para que o presidente dos EUA, Donald Trump, receba a honraria, capitaneada pelo próprio republicano. Entenda por que Trump não venceu o prêmio.

Entre os nomes apontados como favoritos ao prêmio neste ano estavam o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ), as Salas de Resposta de Emergência do Sudão e a ONU, que completou 80 anos neste ano.

“Muita gente diz que eu deveria ganhar o Nobel da Paz”, diz Donald Trump na ONU
“Muita gente diz que eu deveria ganhar o Nobel da Paz”, diz Donald Trump na ONU

De 'mercador da morte' a promotor da paz

Nobel foi um químico, engenheiro e inventor sueco. Considerado brilhante, ele fez fortuna com a venda de explosivos, incluindo sua invenção mais famosa, a dinamite, tanto para exércitos quanto para empresas de mineração.

Não é possível saber por que ele decidiu criar o famoso prêmio para a promoção da paz: Nobel estabeleceu a honraria em testamento e, sendo introvertido e solitário durante boa parte da vida, não forneceu explicação para sua escolha.

O que se sabe, é que, oito anos antes de morrer, Alfred deve ter se surpreendido ao abrir um jornal francês e dar de cara com seu próprio obituário — quem havia morrido era seu irmão, Ludvig, mas a publicação se confundiu.

"O mercador da morte está morto", dizia o texto, em referência a Alfred.

Há biógrafos que contestam essa versão e creditam o Nobel da Paz à intensa amizade com a pacifista austríaca Bertha von Suttner.

Busto de Alfred Nobel no prédio onde o prêmio é entregue, em Oslo, na Noruega — Foto: Reuters
Busto de Alfred Nobel no prédio onde o prêmio é entregue, em Oslo, na Noruega — Foto: Reuters

Noruega, e não Suécia

Pela vontade de Alfred Nobel expressa em seu testamento, o Nobel da Paz é o único Nobel a ser entregue na Noruega, e não em sua Suécia Natal.

Entre 1814 e 1905, Suécia e Noruega constituíam um reino unido sob o mesmo monarca e o mesmo corpo diplomático, embora permanecessem Estados distintos, com constituições, leis e até forças armadas separadas. A dissolução foi realizada de forma pacífica.

O Comitê Norueguês do Nobel é formado por cinco membros, todos indicados pelo Parlamento norueguês para um mandato de seis anos. A cerimônia de entrega é realizada em Oslo — desde 1990, na prefeitura da capital.

O evento de entrega ocorre todo dia 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred, e a medalha é entregue pelo presidente do Comitê. É comum o rei da Noruega estar presente na solenidade.

Principais ganhadores

Até 2024, 19 mulheres e 92 homens haviam recebido o prêmio. Por 19 vezes, o comitê organizador resolveu não entregar a honraria a ninguém — a última em 1972.

O prêmio foi entregue pela primeira vez em 1901. Naquele ano, os ganhadores foram Frédéric Passy e Henry Dunant. Passy foi um dos fundadores da União Interparlamentar, que media acordos multilaterais entre Parlamentos do mundo todo. Já Dunant foi um dos criadores da Cruz Vermelha.

Houve decisões contestadas, como as do diplomata americano Henry Kissinger, em 1973, e a de Barack Obama, em 2009.

Mahatma Gandhi foi indicado cinco vezes para receber o Prêmio Nobel, mas nunca venceu.

Veja, abaixo, outras personalidades e instituições que venceram o Nobel da Paz:

  • Theodore Roosevelt, ex-presidente dos EUA, em 1906.
  • Cruz Vermelha, em 1917, 1944 e 1963.
  • Woodrow Wilson, ex-presidente dos EUA e fundador da Liga das Nações, em 1919.
  • Cordell Hull, um dos fundadores da ONU, em 1945.
  • Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), em 1954 e 1981.
  • Martin Luther King Jr, ativista norte-americano, em 1964.
  • Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), em 1965.
  • Henry Kissinger, secretário de Estado dos EUA, em 1973
  • Madre Teresa de Calcutá, em 1979.
  • Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama, em 1989.
  • Mikhail Gorbachev, ex-presidente da União Soviética, em 1990.
  • Aung San Suu Kyi, ativista pelos direitos humanos, em 1991.
  • Nelson Mandela, ativista anti-Apartheid e futuro presidente da África do Sul, em 1993
  • Médicos Sem Fronteiras, em 1999.
  • ONU, em 2001.
  • Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, em 2007.
  • Barack Obama, em 2009
  • União Europeia, em 2012
  • Malala Yousafzai, ativista paquistanesa, em 2014.

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