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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

Exame em múmia revela 49 amuletos, dois 'corações' e mantém mistério sobre morte do 'Menino de Ouro'

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Múmia foi encontrada em 1916 e permaneceu armazenada em um porão no Museu do Cairo, no Egito. Exame não apontou sinais de desnutrição ou outras condições que pudessem ter levado à morte do garoto, que tinha entre 14 e 15 anos.
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Por g1

Postado em 26 de janeiro de 2023 às 19h55m

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Imagens de tomografia computadorizada do corpo da múmia batizada de "Menino de Ouro". Ela foi encontrada em 1916 e permaneceu armazenada em um porão no Museu do Cairo, no Egito. — Foto: Frontiers in Medicine/Divulgação
Imagens de tomografia computadorizada do corpo da múmia batizada de "Menino de Ouro". Ela foi encontrada em 1916 e permaneceu armazenada em um porão no Museu do Cairo, no Egito. — Foto: Frontiers in Medicine/Divulgação

Uma equipe de cientistas "desenrolou" digitalmente uma múmia egípcia de 2,3 mil anos e encontrou 49 amuletos – a maioria de ouro – protegendo o corpo de um garoto, que tinha entre 14 e 15 anos.

O exame de tomografia computadorizada revelou que parte dos amuletos destinados a proteger o garoto em sua jornada depois da morte foi colocada dentro da cavidade corporal. Entre eles estão uma pequena escultura de um coração e outra de uma língua.

O estudo foi publicado na terça-feira (24) na revista científica "Frontiers in Medicine".

Apesar da riqueza de detalhes que mostraram a importância das peças para rituais da crença egípcia, que buscava preparar a "ressurreição corporal", o exame não apontou uma possível causa para a morte do "Menino de Ouro".

Os principais destaques da pesquisa são:

  • Uma pequena escultura dourada de língua foi colocada dentro da boca para garantir que ele pudesse falar na vida após a morte;
  • A múmia também foi calçada com sandálias – crença aponta que ele precisava estar com calçados brancos para sair do caixão;
  • Os dentes do siso não tinham "nascido", e esse foi um dos fatores que ajudou a estimar a idade de no máximo 15 anos. Ele tinha 1,28 cm de altura;
  • Entre os 49 amuletos de 21 tipos, havia a representação de penas de falcão e avestruz, que representam a dualidade da vida espiritual e material;
  • Quase todos os órgãos foram retirados na mumificação, mas o coração foi mantido na cavidade que foi preenchida de resina. Na região, ainda foi colocado um amuleto que simbolizava o mesmo órgão;
  • Depois do exame, uma versão do amuleto de coração foi impressa em plástico 3D e ficará exposta ao lado da múmia em uma sala do Museu do Cairo.

Líder do estudo e professor da Faculdade de Medicina da Universidade do Cairo, Sahar Saleem conta que os amuletos foram dispostos em um arranjo de três colunas junto do corpo.

"Muitos eram feitos de ouro, enquanto alguns eram feitos de pedras semipreciosas, argila cozida ou faiança. O objetivo era proteger o corpo e dar-lhe vitalidade na vida após a morte, disse Saleem.

Outro aspecto revelado pelo exame foi a qualidade do embalsamamento, que indicava que o garoto pertencia a uma família abastada. O exame mostrou que ele não apresentava sinais de violência, de desnutrição ou outra causa aparente que pudesse estar ligada ao motivo da morte.

  • VEJA ABAIXO: Pesquisadores reproduzem voz de múmia que viveu há 3 mil anos

Pesquisadores reproduzem voz de múmia que viveu há 3 mil anosPesquisadores reproduzem voz de múmia que viveu há 3 mil anos

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PIB dos EUA cresce 2,1% em 2022 e 2,9% no 4º trimestre

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País teve a segunda alta trimestral seguida, após a sequência de duas quedas trimestrais consecutivas; crescimento anual foi menor que o registrado em 2021.
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Por Marta Cavallini, g1

Postado em 26 de janeiro de 2023 âs 12h35

 #.*Post. - N.\ 10.654*.#

Homem faz compras em um supermercado de Nova York, em imagem de 27 de julho de 2022.  — Foto: Andres Kudacki/AP Photo
Homem faz compras em um supermercado de Nova York, em imagem de 27 de julho de 2022. — Foto: Andres Kudacki/AP Photo

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos aumentou a uma taxa anualizada de 2,9% no quarto trimestre de 2022, informou o Departamento de Comércio dos EUA, em sua primeira estimativa, nesta quinta-feira (26). No terceiro trimestre, a economia norte-americana havia subido 3,2%.

A estimativa do PIB divulgada nesta quinta é baseada em dados ainda incompletos ou sujeitos a revisão posterior pela agência de estatísticas. A segunda estimativa, baseada em dados mais completos, será divulgada em 23 de fevereiro.

O aumento no quarto trimestre refletiu principalmente avanços nos investimentos, nos gastos do consumidor e do governo - os gastos dos consumidores representam mais de dois terços da atividade econômica dos Estados Unidos.

Com isso, o país teve a segunda alta trimestral seguida, após a sequência de duas quedas trimestrais consecutivas, o que havia levantado preocupações de que a economia estaria numa recessão. No segundo trimestre, a economia dos EUA contraiu 0,6%.

Esse pode marcar o último trimestre de crescimento sólido antes dos efeitos defasados do ciclo mais rápido de aperto da política monetária do Federal Reserve (BC dos EUA) desde os anos 1980. A maioria dos economistas espera uma recessão até o segundo semestre do ano, embora suave em comparação com as recessões anteriores, aponta a Reuters.

Já no ano de 2022, o PIB cresceu 2,1%, ante alta de 5,9% em 2021. Esse avanço refletiu principalmente a alta nos gastos do consumidor, nas exportações e nos investimentos.

No quarto trimestre, o PIB em dólares correntes aumentou 6,5% a uma taxa anual, ou US$ 408,6 bilhões, para o total de US$ 26,13 trilhões. No terceiro trimestre, o PIB aumentou 7,7%, ou US$ 475,4 bilhões.

No ano passado, o PIB em dólares correntes aumentou 9,2%, ou US$ 2,15 trilhões, para o total de US$ 25,46 trilhões, em comparação com o aumento de 10,7%, ou US$ 2,25 trilhões, em 2021.

Desaceleração

Em comparação com o terceiro trimestre, o crescimento menor do PIB no quarto trimestre refletiu principalmente uma desaceleração nas exportações e no investimento fixo não residencial, nos gastos dos governos estaduais e locais e nos gastos do consumidor.

Esses movimentos foram parcialmente compensados ​​pelo aumento dos investimentos privados em estoques, pela aceleração dos gastos do governo federal e por uma menor queda nos investimentos fixos residenciais. As importações diminuíram menos no quarto trimestre do que no terceiro trimestre.

No ano, o destaque ficou com o aumento dos gastos do consumidor, trazido pela procura por serviços, principalmente por viagens internacionais, serviços de alimentação e alojamento e cuidados com saúde.

O aumento nos investimentos refletiu principalmente a alta nas indústrias de manufatura, comércio atacadista e varejo. Entre as quedas, destaque para o investimento fixo residencial e gastos do governo federal.

Em meio a esses dados, investidores continuam atentos aos próximos movimentos do Federal Reserve (BC dos EUAem relação à taxa de juros.

Para Felipe Salles, economista-chefe do C6 Bank, apesar dos números ainda bons, vários outros indicadores de atividade sugerem que a economia está em forte desaceleração.

Para ele, o esfriamento da economia americana reflete o aperto na política monetária que começou a ser implementado pelo Fed no ano passado para conter a inflação.

Salles explica que, num contexto de economia forte e um mercado de trabalho aquecido, os preços dispararam, levando o Fed a elevar as taxas de juros para desacelerar a atividade. A inflação em 12 meses acumula uma alta de 5,5% em novembro, bem acima da meta de 2%.

"Apesar dos sinais da desaceleração da economia, acreditamos que o mercado de trabalho seguirá aquecido nos próximos meses, pressionando a inflação. Por conta desse cenário, o Fed deverá seguir com novos aumentos de juros no curto prazo", diz Salles.

A previsão dele é que a taxa de juros alcance um pico neste ano, ficando no intervalo entre 5% e 5,25%, com provável aumento de 0,25 ponto percentual na reunião de fevereiro. "Não esperamos cortes de juros antes de 2024", diz.

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Asteroide passa mais perto da Terra do que alguns satélites

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Do tamanho de um ônibus, a rocha espacial passará pelo extremo sul da América do Sul na noite desta quinta-feira.
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TOPO
Por Jonathan Amos, BBC

Postado em 26 de de janeiro de 2023 às 11h10m

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Asteroide passa mais perto da Terra do que alguns satélites — Foto: GETTY IMAGES via BBC
Asteroide passa mais perto da Terra do que alguns satélites — Foto: GETTY IMAGES via BBC

Definitivamente não há motivo para pânico, mas um asteroide enorme está prestes a passar perto da Terra nas próximas horas.

Do tamanho de um ônibus, a rocha espacial, conhecida como 2023 BU, passará rapidamente pelo extremo sul da América do Sul logo após as 21h, horário de Brasília, desta quinta-feira (26/1).

A expectativa é de que o asteroide fique a 3.600 km do nosso planeta, o que pode ser considerada uma passagem rente.

Isso mostra como existem asteroides de tamanho significativo à espreita perto da Terra que ainda precisam ser detectados.

Este só foi captado no fim de semana passado, pelo astrônomo amador Gennadiy Borisov, que opera em Nauchnyi, na Crimeia, a península que a Rússia tomou da Ucrânia em 2014.

Observações subsequentes apuraram o que sabemos sobre o tamanho e, acima de tudo, a órbita do 2023 BU.

É por isso que os astrônomos podem estar tão confiantes de que ele não vai atingir o planeta, apesar de entrar no arco ocupado pelos satélites de telecomunicações mundiais, que ficam a 36 mil km acima da gente.

Estima-se que o asteroide vai atingir sua altitude mais baixa às 21h27 desta quinta-feira.

Passagem do asteroide 2023 BU pela Terra — Foto: Nasa/JPL-Caltech
Passagem do asteroide 2023 BU pela Terra — Foto: Nasa/JPL-Caltech

Mesmo que o 2023 BU estivesse em rota de colisão direta com a Terra, seria difícil causar muitos danos.

Com um tamanho estimado de 3,5m a 8,5m de diâmetro, a rocha provavelmente se desintegraria no alto da atmosfera. Mas produziria uma bola de fogo espetacular.

Para efeito de comparação, o famoso meteoro de Chelyabinsk, que entrou na atmosfera da Terra sobre o sul da Rússia em 2013, era um objeto de aproximadamente 20 metros de diâmetro. Ele produziu uma onda de choque que quebrou janelas na superfície da Terra.

Cientistas da Nasa, a agência espacial americana, dizem que a órbita do 2023 BU ao redor do Sol será modificada por sua passagem pela Terra.

A gravidade do nosso planeta vai atraí-lo e ajustar sua trajetória pelo espaço.

"Antes de encontrar a Terra, a órbita do asteroide ao redor do Sol era praticamente circular, o que corresponde aproximadamente à órbita da Terra, levando 359 dias para completar sua órbita ao redor do Sol", informou a agência em comunicado.

"Após o encontro, a órbita do asteroide será mais alongada, movendo-se para mais ou menos o meio do caminho entre as órbitas da Terra e de Marte em seu ponto mais distante do Sol. O asteroide vai completar então uma órbita a cada 425 dias."

Há um grande esforço em andamento para encontrar asteroides de maiores proporções que realmente poderiam causar danos se atingissem a Terra.

Qual a chance de sermos atingidos por um asteroide? — Foto: Nasa, Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins
Qual a chance de sermos atingidos por um asteroide? — Foto: Nasa, Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins

Os verdadeiros gigantes que estão por aí, como a rocha de 12 km de largura que dizimou os dinossauros, provavelmente já foram detectados e não são motivo de preocupação. Mas quando falamos de algo menor, que tenha, digamos, 150m de diâmetro, nosso inventário apresenta lacunas.

As estatísticas indicam que talvez apenas cerca de 40% desses asteroides tenham sido avistados e avaliados para determinar o nível de ameaça que podem representar. Esses objetos causariam uma devastação na escala da cidade se atingissem o solo.

- Este texto foi publicado em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-64412105

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