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segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

A evolução dos celulares: conheça a história do aparelho que mudou o mundo

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Esse é o tema da série "Como Funciona", da rede britânica BBC.
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Por Fantástico

Postado em 30 de dezembro de 2024 às 07h45m

#.* Post. - Nº.\  11.451*.#

Série 'Como Funciona' remonta história do celular

Os celulares viraram parte das nossas vidas. Mas já parou para pensar na história desse aparelho que mundo o mundo? Esse é o tema da série "Como Funciona", da rede britânica BBC. Veja no vídeo acima.

O começo: do rádio aos carros

Na mesma década e no mesmo país da engenhoca de pulso do detetive Dick Tracy, os telefones começaram a entrar nos carros. Tecnologia para poucos. Três usuários podiam se conectar ao mesmo tempo.

Em 1947, um cientista percebeu que uma rede de estações de transmissão menores, operando em áreas reduzidas, funcionaria melhor do que uma grande antena tentando cobrir uma área cada vez maior, com cada vez mais usuários.

As antenas menores, porém mais espalhadas, eram uma sacada engenhosa, mas difícil de pôr em prática. Foram precisos 30 anos para ser implementada - na década de 1970.

Telefones instalados em automóveis — Foto: Reprodução/TV Globo
Telefones instalados em automóveis — Foto: Reprodução/TV Globo

A primeira chamada móvel

Em abril de 1973, Marty Cooper, cientista da Motorola, fez a primeira chamada de um telefone de pulso.

"O Dick Tracy tinha um telefone de pulso. Então a gente foi exatamente por aí, a ideia de que um telefone na mão é uma extensão da pessoa", conta Marty Cooper, inventor do celular.

Apenas dez anos mais tarde a empresa lançaria um celular.

Em 1973, Marty Cooper, cientista da Motorola, fez a primeira chamada de um telefone de pulso — Foto: Reprodução/TV Globo
Em 1973, Marty Cooper, cientista da Motorola, fez a primeira chamada de um telefone de pulso — Foto: Reprodução/TV Globo

A evolução até o iPhone

Em 2010, o iPhone 4 da Apple foi lançado. A mão abafava a antena do aparelho e o celular perdia o sinal. A solução? Uma simples capinha, que impedia o contato direto da mão com a estrutura do aparelho.

"Parece só uma capa. Na verdade, isso cria uma proteção. A sua mão não encosta no telefone, o que é suficiente para fazer uma chamada", conta Hannah Fry, criadora da série.

Em 2010, o iPhone 4 da Apple foi lançado. — Foto: Reprodução/TV Globo
Em 2010, o iPhone 4 da Apple foi lançado. — Foto: Reprodução/TV Globo

Ainda em 2010 um fato curioso: na Coreia do Sul, o inverno rigoroso impôs um desafio: com o frio e a neve, era impossível digitar no celular usando luvas. A solução? Usar uma salsicha no lugar do dedo. Isso acontece porque, assim como o corpo humano, esse alimento contêm água e sais minerais, que conduz eletricidade, ao contrário de materiais como madeira.

Salsicha usada para mexer no celular — Foto: Reprodução/TV Globo
Salsicha usada para mexer no celular — Foto: Reprodução/TV Globo

Do touchscreen à câmera digital

A revolução na tela dos celulares aconteceu em 2007, no ano do lançamento do primeiro iPhone. Mas a tecnologia touchscreen começou a ser criada muito antes, na década de 1960, para facilitar o controle de tráfego aéreo. Na época, o código de cada voo era digitado num computador.

A tecnologia touchscreen começou a ser criada na década de 1960 — Foto: Reprodução/TV Globo
A tecnologia touchscreen começou a ser criada na década de 1960 — Foto: Reprodução/TV Globo

Outra estrela dos smartphones é o sensor da câmera digital. Sua história remonta aos anos 1970, quando a Kodak criou o primeiro modelo, que tinha o tamanho de uma torradeira. O engenheiro Steve Sasson foi o encarregado da tarefa.

Quem fez a câmera digital entrar nos celulares pela primeira vez foi uma empresa japonesa, a Sharp, em parceria com a menor operadora da época no Japão, a J-Phone.

Início da câmera digital nos celulares — Foto: Reprodução/TV Globo
Início da câmera digital nos celulares — Foto: Reprodução/TV Globo

A interface amigável e o impacto da Apple

O sistema operacional dos celulares também é fruto de décadas de evolução. Inspirado nos computadores de uma empresa chamada Xerox, com menus, símbolos e ícones no lugar de códigos e palavras, ele tornou os dispositivos mais acessíveis.

A Apple adaptou essas ideias, revolucionando primeiro os computadores e, depois, os celulares.

Do passado ao futuro

Com mais de 120 anos de história, o telefone móvel é o resultado do desenvolvimento de diferentes tecnologias que começaram lá na virada do século dezenove para o século vinte com a invenção do rádio.

Este ano, começou o futuro do celular, com a chegada da inteligência artificial aos aparelhos.

Celulares do futuro — Foto: Reprodução/TV Globo
Celulares do futuro — Foto: Reprodução/TV Globo

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Boletim Focus: mercado eleva projeções para a inflação e para o dólar em 2025

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Números foram divulgados pelo BC nesta segunda, na última edição do boletim deste ano. Inflação prevista para 2024 recuou para 4,9% – ainda acima da meta máxima de 4,5%.
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Por g1 — Brasília

Postado em 30 de dezembro de 2024 às 10h40m

#.* Post. - Nº.\  11.450*.#




Os economistas do mercado financeiro ouvidos pelo Banco Central (BC) passaram a projetar, para 2025, um aumento mais intenso da inflação e da desvalorização do real frente ao dólar.

A projeção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2025 passou de 4,84% para 4,96% no fim do próximo ano.

Já o dólar, antes previsto na casa dos R$ 5,90, agora é estimado em R$ 5,96 no fim de 2025.

As expectativas, fruto de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na última semana, constam do relatório "Focus" divulgado nesta segunda-feira (30) pelo Banco Central (BC).

A inflação esperada para 2024 recuou ligeiramente, de 4,91% para 4,9%. Ainda assim, segue acima do teto da meta de inflação para este ano, que é de 4,50%.

Estimativa do mercado financeiro para a inflação de 2024
Projeções para o IPCA, o índice oficial



Fonte: Banco Central
  • A meta central de inflação é de 3% em 2024 – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5% neste ano.
  • Caso a meta de inflação não seja atingida, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos.





🔎 Segundo analistas, o aumento de gastos públicos é um fator que tem pesado para o aumento das projeções de inflação.

Copom eleva selic para 12,25% ao ano

O governo anunciou em novembro medidas para tentar conter os gastos, entre elas propostas para aumento menor do salário mínimo, além de corte na área de educação, mudanças no ajustes no abono salarial e na aposentadoria dos militares.

  • Pelo sistema de metas, o BC tem de calibrar os juros para tentar manter a inflação dentro do intervalo existente.
  • Para isso, a instituição olha para frente, pois a Selic demora de seis a 18 meses para ter impacto pleno na economia.
  • Neste momento, por exemplo, o BC já está mirando na expectativa de inflação calculada em 12 meses até meados de 2026.

🔎Porque isso importa? Quanto maior a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam, sem que o salário acompanhe esse crescimento.

Ministério da Fazenda avalia que economia do pacote fiscal caiu R$ 2,1 bilhões

Taxa de juros

Os economistas do mercado financeiro mantiveram, em relação à semana passada, a previsão de que a taxa básica de juros da economia continue a crescer.

  • Para o fechamento de 2025, a projeção do mercado para o juro básico da economia está em 14,75% ao ano.
  • Para o fim de 2026, o mercado financeiro elevou a projeção de 11,75% para 12% ao ano.
  • Para o fechamento de 2027, a projeção do mercado para a Selic ficou estável em 10% ao ano.
Produto Interno Bruto

Para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024, a projeção do mercado ficou estável em 3,49%.

➡️O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. O indicador serve para medir a evolução da economia.

Já para 2025, a previsão de alta do PIB do mercado financeiro oscilou de 2,02% para 2,01%.

Outras estimativas

Veja abaixo outras estimativas do mercado financeiro, segundo o BC:

  • Dólar: a projeção para a taxa de câmbio para o fim de 2024 subiu de R$ 6 para R$ 6,05. Para o fim de 2025, a estimativa avançou de R$ 5,90 para R$ 5,96.
  • Balança comercial: para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), a projeção caiu de US$ 74,3 bilhões para US$ 74,15 bilhões de superávit em 2024. Para 2025, a expectativa para o saldo positivo ficou estável em US$ 74,3 bilhões.
  • Investimento estrangeiro: a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano recuou de US$ 70,5 bilhões para US$ 70 bilhões. Para 2025, a estimativa de ingresso permaneceu em US$ 70 bilhões.
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Estatais têm rombo de R$ 6 bilhões até novembro; resultado de 2024 deve ser o pior em 15 anos

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Resultado indica que receitas foram menores que as despesas; rombo tem que ser coberto pelas próprias empresas ou pelo Tesouro. Governo diz que números incluem impacto contábil de investimentos.
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Por Mateus RodriguesThiago Resende, g1 e TV Globo — Brasília
30/12/2024 08h39 
Postado em 30 de dezembro de 2024 às 08h55m

#.* Post. - Nº.\  11.449*.#













As contas das empresas estatais chegaram ao fim de novembro com um déficit acumulado de R$ 6 bilhões em 2024, divulgou o Banco Central nesta segunda-feira (30).

Apenas no mês de novembro, o resultado contábil foi negativo em R$ 1,6 bilhão.

🔎 O termo "déficitsignifica que o gasto somado dessas estatais foi maior que a receita que elas conseguiram gerar. Essa diferença pode ser coberta pelo caixa das próprias empresas ou pelo Tesouro Nacional (o caixa central do governo).

O resultado total do ano ainda não foi fechado, mas o rombo até novembro indica que esse será o pior resultado contábil das estatais na série histórica.

A comparação começa em 2009, há 15 anos, quando o cálculo mudou para desconsiderar grandes empresas federais como Petrobras e Eletrobras. Elas saíram do indicador porque têm regras diferenciadas e se assemelham a empresas privadas de capital aberto.

O governo deve comentar os dados ainda nesta segunda.

Em nota divulgada sobre o tema no fim de outubro, o Ministério da Gestão e Inovação ressalvou que:

  1. a estatística calculada pelo BC inclui, além das estatais federais, empresas públicas de estados e municípios;
  2. algumas estatais federais lucrativas, como a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa não entram nesse cálculo;
  3. parte desse resultado negativo tem a ver com investimentos que foram capitalizados em anos anteriores – ou seja, com a execução de obras e serviços usando dinheiro poupado anteriormente –, e por isso não seria necessariamente um "prejuízo";
  4. o superávit (resultado positivo) em anos anteriores foi resultado, em grande parte, de aportes do Tesouro para investimento, ou seja, também veio do caixa central do governo.

"No ano em que há o recebimento desses recursos, o resultado primário tende a melhorar substancialmente. No entanto, como os projetos de investimentos são normalmente de longo prazo, eles se distribuem ao longo dos anos subsequentes, gerando déficits sucessivos até a conclusão do projeto em questão", afirmou o ministério na nota de outubro.

Segundo tabelas do Ministério da Gestão e Inovação, os maiores déficits no somatório do ano devem ser de:

  • Emgepron, ligada a projetos navais: - R$ 2,49 bilhões
  • Correios: - R$ 2,19 bilhões
  • Serpro, que atua no processamento de dados do governo: - R$ 590,43 milhões
  • Infraero, que gerencia aeroportos federais: - R$ 541,75 milhões

🔎 As empresas estatais federais são aquelas que pertencem ao governo federal. São mais de 100 e atuam em diversos setores, como infraestrutura, telecomunicações e agropecuária.

Contas das estatais federais brasileiras devem fechar 2024 com o maior déficit em 15 anos

Especialistas apontam riscos fiscais

Especialistas ouvidos pelo g1 nas últimas semanas afirmam que, mesmo que sejam resultados de investimentos, os déficits podem complicar a situação fiscal do país, que já é difícil.

O economista da Inter.B Consultoria Cláudio Frischtak, por exemplo, destacou que o déficit nas contas das estatais é pago por todos os brasileiros.

"Basicamente, esse déficit alguém tem que pagar. E quem vai pagar somos nós, evidentemente, porque o governo não produz dinheiro. Isso fragiliza ainda mais o arcabouço fiscal do governo, resultando em juros mais elevados e câmbio mais estressado."

Gabriel Leal Barros, economista-chefe da Ryo Asset, também alertou para a necessidade de uma política mais rigorosa na gestão das contas estatais para evitar uma deterioração fiscal ainda maior.

"As projeções futuras reforçam a urgência de revisar gastos e adotar uma política de controle mais eficiente para assegurar a sustentabilidade financeira das estatais e, por consequência, da economia brasileira".

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