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quinta-feira, 23 de março de 2023

VÍDEO: conheça o cheesecake 'impresso' e cozido a laser; tecnologia substitui fogões e micro-ondas

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Cientistas da Universidade de Columbia criaram cheesecake com sete ingredientes, em esforço por alimentação melhor e mais prática.
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Por g1

Postado em 23 de março de 2023 às 11h00m

 #.*Post. - N.\ 10.731*.#

Conheça o cheesecake 'impresso' e cozido a laser
Conheça o cheesecake 'impresso' e cozido a laser

Você é ruim na cozinha? Em um futuro não tão distante uma impressora 3D pode facilitar sua vida ao criar — quase do zero — sobremesas elaboradas, descartando o uso de fogões e micro-ondas.

É essa a solução desenvolvida pelo setor de engenharia da Universidade de Columbia, nos EUA, onde cientistas imprimiram e cozinharam a laser um cheesecake com sete camadas de ingredientes como banana, geleia e manteiga de amendoim. VEJA NO VÍDEO ACIMA.

A tecnologia de impressão de alimentos não é nova, existe desde 2005. Mas o esforço dos cientistas busca ampliar o que costuma ser feito no equipamento: alguns poucos ingredientes crus, que não são apelativos.

A máquina da Universidade de Columbia também é inovadora porque imprime e cozinha os ingredientes ao mesmo tempo.

"Cartuchos de alimentos" do cheesecake da Universidade de Columbia — Foto: Jonathan Blutinger/Columbia Engineering
"Cartuchos de alimentos" do cheesecake da Universidade de Columbia — Foto: Jonathan Blutinger/Columbia Engineering

Entre os benefícios, dizem os engenheiros, está a capacidade de escolher milimetricamente o conteúdo de suas refeições, a partir do controle dos "cartuchos de alimentos" na impressora.

Mas existem algumas deficiências:

  • o preço alto (impressoras muito mais simples, por exemplo, custam a partir de R$ 1.600);
  • a comida dessa impressora tem uma deficiência nutricional: trata-se de um alimento processado, com a adição de tintas comestíveis.A impressão 3D ainda produzirá alimentos processados, mas talvez a vantagem seja, para algumas pessoas, melhor controle e adaptação da nutrição — nutrição personalizada", afirmou a professora Christen Cooper, especialista em nutrição e dietética da Pace University.

"Também pode ser útil tornar os alimentos mais atraentes para aqueles com distúrbios da deglutição", completou, no comunicado oficial da Universidade de Columbia sobre o lançamento.

Resultado final da produção do cheesecake, após seis tentativas frustradas — Foto: Jonathan Blutinger/Columbia Engineering
Resultado final da produção do cheesecake, após seis tentativas frustradas — Foto: Jonathan Blutinger/Columbia Engineering

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Descoberta em asteroide sugere que ingredientes para a vida na Terra vieram do espaço

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Achados sustentam hipótese de que corpos como cometas e asteroides bombardearam a Terra primitiva e semearam o planeta com compostos que abriram caminho para primeiros micróbios.
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TOPO
Por Will Dunham, Reuters

Postado em 23 de março de 2023 às 10h00m

 #.*Post. - N.\ 10.730*.#

Asteroide Ryugu visto a cerca de 20 km durante missão Hayabusa2 da Agência Espacial Japonesa em 2018. — Foto: AXA, Universidade de Tóquio, Universidade Kochi, Universidade Rikkyo, Universidade Nagoya, Instituto Chiba de Tecnologia, Universidade de Meiji, Universidade de Aizu e AIST/Divulgação via REUTERS
Asteroide Ryugu visto a cerca de 20 km durante missão Hayabusa2 da Agência Espacial Japonesa em 2018. — Foto: AXA, Universidade de Tóquio, Universidade Kochi, Universidade Rikkyo, Universidade Nagoya, Instituto Chiba de Tecnologia, Universidade de Meiji, Universidade de Aizu e AIST/Divulgação via REUTERS

Cientistas descobriram em um asteroide compostos orgânicos essenciais para organismos vivos, o que reforça a hipótese de que alguns ingredientes cruciais para a vida chegaram à Terra a bordo de rochas vindas do espaço bilhões de anos atrás. O anúncio foi feito nesta terça-feira (22).

Os compostos uracil e niacina foram encontrados em amostras recuperadas do asteroide Ryugu. As rochas foram obtidas pela espaçonave Hayabusa2, da Agência Espacial Japonesa, de dois locais em Ryugu em 2019.

💥O que são esses compostos?

  • Uracil é um dos blocos químicos de construção do RNA, uma molécula que carrega instruções para construir e operar organismos vivos.
  • Niacina, também chamada de vitamina B3, ou ácido nicotínico, é vital para o seu metabolismo.

As amostras do Ryugu, que pareciam pedregulhos cinza-escuros, foram transportadas por 250 milhões de quilômetros de volta à Terra, e retornaram à superfície do nosso planeta em uma cápsula selada que pousou em 2020 no remoto outback da Austrália para análise no Japão.

Os cientistas há muito ponderam sobre as condições necessárias para o surgimento da vida depois que a Terra se formou, há cerca de 4,5 bilhões de anos.

As novas descobertas se encaixam bem com a hipótese de que corpos como cometas, asteroides e meteoritos que bombardearam a Terra primitiva semearam o jovem planeta com compostos que ajudaram a abrir caminho para os primeiros micróbios.

Os cientistas detectaram anteriormente moléculas orgânicas importantes em meteoritos ricos em carbono encontrados na Terra. Mas havia também a questão de saber se essas rochas espaciais haviam ou não sido contaminadas pela exposição ao ambiente da Terra após o pouso.

"Nossa principal descoberta é que o uracil e a niacina, ambos de importância biológica, estão realmente presentes em ambientes extraterrestres e podem ter sido fornecidos à Terra primitiva como um componente de asteroides e meteoritos. Suspeitamos que eles tenham um papel na evolução prebiótica na Terra e possivelmente no surgimento das primeiras formas de vida".


— Yasuhiro Oba, astroquímico da Universidade de Hokkaido, no Japão, principal autor da pesquisa publicada na revista Nature Communications

Segundo eles, essas moléculas em Ryugu foram recuperadas em um "ambiente extraterrestre intocado".

"Foi amostrado diretamente no asteroide Ryugu e devolvido à Terra e, finalmente, a laboratórios sem nenhum contato com contaminantes terrestres."

🔬 RNA

  • O RNA, abreviação de ácido ribonucleico, não seria possível sem o uracil. A molécula, presente em todas as células vivas, é vital na codificação, regulação e atividade dos genes.
  • O RNA tem semelhanças estruturais com o DNA, uma molécula que carrega o projeto genético de um organismo.
🧫 Metabolismo

  • A niacina é importante na sustentação do metabolismo e pode ajudar a produzir a "energia" que alimenta os organismos vivos.

Os pesquisadores extraíram uracil, niacina e alguns outros compostos orgânicos nas amostras de Ryugu, embebendo o material em água quente e realizando análises de cromatografia líquida e espectrometria de massa de alta resolução.

Oba disse que uracil e niacina foram encontrados em ambos os locais de pouso em Ryugu, que tem cerca de 900 metros de diâmetro e é classificado como um asteroide próximo à Terra.

As concentrações dos compostos foram maiores em um dos locais do que no outro.

Outro asteroide

O astroquímico orgânico e co-autor do estudo, Yoshinori Takano, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marinha-Terra (JAMSTEC), disse que agora está ansioso pelos resultados das análises de amostras que retornarão à Terra em setembro, de outro asteroide.

A agência espacial dos EUA, a Nasa, durante sua missão OSIRIS-REx, coletou amostras em 2020 do asteroide Bennu.

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James Webb localiza exoplaneta com nuvens arenosas, com água na atmosfera e que orbita dois sóis

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Presença de dois sóis fez fãs de ficção científica lembrarem do planeta Tatooine, de “Star Wars”.
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Por g1

Postado em 23 de março de 2023 às 07h15m

 #.*Post. - N.\ 10.729*.#

Ilustração do VHS 1256 b — Foto: NASA, ESA, CSA, Joseph Olmsted (STScI)
Ilustração do VHS 1256 b — Foto: NASA, ESA, CSA, Joseph Olmsted (STScI)

Uma equipe de pesquisadores da Universidade do Arizona utilizou dados do telescópio espacial James Webb, da Nasa, para identificar um planeta fora do sistema solar (exoplaneta) que tem nuvens arenosas (formadas por silicato), presença de água (e outros elementos) na atmosfera e que orbita dois sóis.

A descoberta foi divulgada nesta quarta-feira (20) pela Nasa. Veja os destaques:

  • Planeta foi chamado de VHS 1256 b e está a cerca de 40 anos-luz de distância da Terra;
  • Ele orbita duas estrelas (dois sóis) durante um período de 10.000 anos;
  • Além de água, equipe também achou metano, monóxido e dióxido de carbono na atmosfera do planeta. O conjunto representa o maior número de moléculas já identificadas em um planeta fora do sistema solar;
  • O VHS 1256 b é agora considerado como o objeto planetário com a maior variabilidade já conhecida, por causa da constante movimentação e mistura da atmosfera do planeta durante seu dia de 22 horas;
  • O exoplaneta tem baixa gravidade, o que significa que suas nuvens de silicato podem aparecer e permanecer mais altas em sua atmosfera.
Relação com Star Wars?
Mark Hamill como Luke Skywalker em cena de "Os últimos Jedi" — Foto: Divulgação/Disney
Mark Hamill como Luke Skywalker em cena de "Os últimos Jedi" — Foto: Divulgação/Disney

O achado divulgado por pesquisadores da Universidade do Arizona fez muitos fãs de ficção científica se lembrarem de Tatooine, que é um planeta fictício importante na saga de filmes Star Wars.

  • Ele é o planeta natal de personagens como Luke Skywalker e Anakin Skywalker (que depois se transforma em Darth Vader).
  • Assim como o VHS 1256b, Tatooine também orbita duas estrelas, sendo um planeta com clima árido e temperaturas extremas.
  • Em Star Wars, Tatooine foi o local onde Luke Skywalker cresceu e ainda palco de eventos cruciais para o desenvolvimento da história como o primeiro encontro entre Luke e Obi-Wan Kenobi.
Na série 'Guerra nas estrelas', Tatooine serve de lar para Luke Skywalker. — Foto: Divulgação
Na série 'Guerra nas estrelas', Tatooine serve de lar para Luke Skywalker. — Foto: Divulgação


James Webb revela sua versão dos Pilares da Criação, uma das mais famosas estruturas astronômicasJames Webb revela sua versão dos Pilares da Criação, uma das mais famosas estruturas astronômicas
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