Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Utilizando a força de eletromagnética para ficar suspenso, evitando contato entre a carroceria e os trilhos, trem ainda está em fase de testes, mas já é considerado um dos mais rápidos. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por G1 Postado em 21 de julho de 2021 às 16h05m |||==---____ ____-------___ ___ _____ ___-- ________ ____::__||| .| .Post.- N.\ 9.893. |. |||.__-_____ _____ ____ ______ ____- _||
VÍDEO: Trem que funciona por 'levitação magnética' é revelado na China
A China
revelou um novo trem de levitação magnética capaz de atingir velocidade
máxima de 600 km/h, de acordo com informações da mídia estatal do país.
O veículo é do tipo "maglev" que utiliza a força de imãs para ficar
suspenso, evitando contato entre a carroceria e os trilhos.
De acordo com a agência Reuters, a velocidade máxima do trem bala tornaria este o veículo de solo mais rápido do mundo.
Por enquanto, o trem "maglev" chinês está em fase de testes na cidade de Qingdao.
Uma viagem entre Xangai e Pequim com este trem levaria apenas 2,5 horas para rodar os 1.000 quilômetros de distância.
A China tem usado a tecnologia por quase duas décadas em uma escala
muito limitada. Xangai tem uma pequena linha "maglev" que vai de um de
seus aeroportos à cidade.
Países como Japão e Alemanha também estão procurando construir redes
"maglev", embora os altos custos e a incompatibilidade com a
infraestrutura de vias atual continuem sendo obstáculos para o rápido
desenvolvimento.
Homem voa em 'skate' nos EUA; assista
VÍDEO: 'Skate voador' roda pelas ruas de Los Angeles
Mark Zuckerberg surfa em prancha 'diferentona'
Mark Zuckerberg posta vídeo "surfando" com uma prancha em pequenas ondas
Peso da indústria vem encolhendo continuamente nos últimos anos e fatia do setor manufatureiro no PIB atingiu 11,3% no 1º trimestre – menor percentual desde 1947. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por Darlan Alvarenga, G1 21/07/2021 07h00 Atualizado há 3 horas Postado em 21 de julho de 2021 às 10h00m |||==---____ ____-------___ ___ _____ ___-- ________ ____::__||| .| .Post.- N.\ 9.892. |. |||.__-_____ _____ ____ ______ ____- _||
Fábrica da Audaces em Palhoça (SC), que produz máquinas inteligentes de
corte e softwares para o segmento têxtil. Empresa é exemplo raro de
indústria brasileira 4.0 que tem conseguido crescer mesmo durante a
pandemia — Foto: Audaces/Divulgação
O processo de desindustrialização da economia brasileira se acentuou
com a pandemia do novo coronavírus. Levantamento do Instituto Brasileiro
de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV)
mostra que a participação do setor manufatureiro no PIB (Produto
Interno Bruto) atingiu novas mínimas históricas e que a indústria
continua perdendo protagonismo na economia brasileira.
O peso da indústria de transformação (que reúne todo o setor manufatureiro) caiu de 11,79% do PIB em 2019 para 11,30% em 2020,
se mantendo nesse patamar no 1º trimestre de 2021. Trata-se do menor
percentual desde 1947, ano em que se inicia a série histórica das contas
nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
A série
mostra que a indústria vem sofrendo um retrocesso quase contínuo desde o
início dos anos 2000, evidenciando tanto as dificuldades de
competitividade como também de recuperaçãodas perdas
provocadas pela crise da Covid-19. No melhor momento, em 1985, o peso do
setor manufatureiro chegou a 24,5% do PIB. Ou seja, de lá para cá a
participação encolheu para menos da metade de sua máxima histórica. Veja no gráfico abaixo:
Indústria de transformação perde participação no PIB — Foto: Economia G1
Já a
participação da indústria geral (que inclui também extrativa,
construção civil e atividades de energia e saneamento) no PIB caiu de
21,4% em 2019 para 20,4% em 2020 e nos 3 primeiros meses deste ano – também nova mínima.
O levantamento, elaborada pela economista Silvia Matos, mostra a
evolução da participação dos diferentes setores no PIB brasileiro,
excluídos os impostos, utilizando a metodologia de preços correntes
corrigidos.
Agro ganha protagonismo com crise da Covid-19
A perda de relevância da indústria no PIB é um fenômeno mundial e estrutural.
Nas últimas décadas, em diversos países do mundo, a diminuição do peso
do setor manufatureiro tem sido acompanhada por um avanço de setores de
serviços destinados a atender uma demanda cada vez maior por atividades
como serviços de tecnologia e informação, serviços pessoais, de saúde e
educação.
No Brasil, no entanto, o processo de desindustrialização tem sido há
tempos classificado como "prematuro", por se dar numa velocidade mais
rápida do que a verificada em outras economias e por ocorrer antes de o
país ter atingido um maior nível de desenvolvimento e de renda per
capita. Os economistas destacam também que os serviços que mais crescem no país costumam empregar profissionais com pouca especialização e baixos salários.
"O
que tem de novidade na pandemia é que o agronegócio vem ganhando
protagonismo como a gente nunca viu. Tudo caiu, só o agro se beneficiou,
ficando praticamente imune à crise na maioria dos países. O mundo
continuou demandando muito alimentos, teve um boom de commodities e é um
setor que continua inovando muito, com adoção de tecnologias", afirma a
pesquisadora do Ibre/FGV.
O levantamento mostra que o setor de serviços – o mais afetado
pelas medidas de restrição para conter a propagação do coronavírus –
viu seu peso no PIB cair de 73,5% em 2019 para 71,7% no 1º trimestre de
2021. Já a participação do agronegócio saltou no mesmo período de 5,1% para 7,9% – maior percentual trimestral desde 1996. Veja no gráfico abaixo:
Agropecuária e serviços ganham participação — Foto: Economia G1
Na avaliação da pesquisadora do Ibre, o agronegócio tende a continuar
sendo favorecido pela forte e crescente demanda mundial por alimentos
como soja, milho e carnes. Mas, com o avanço da vacinação e o gradual
fim das medidas de restrição, a tendência é que o setor de serviços
volte a recuperar rapidamente uma boa parte da fatia perdida no PIB.
"O
setor de serviços foi o que mais sofreu. O país parou de consumir
serviços. Então, acabando a pandemia, o natural é que o setor volte a
crescer", afirma Matos.
Já para a indústria os desafios são maiores, uma vez que não dependem
apenas da reabertura total da economia e da recuperação da demanda
interna, mas também do enfrentamento de questões estruturais que se
arrastam há anos e de problemas novos como falta de insumos, inflação
elevada e aumento do custo do crédito em meio à elevação da taxa básica
de juros.
Após 3 quedas seguidas, produção industrial cresce 1,4% em maio, mas não elimina perdas dos meses anteriores.
Desafios da indústria para recuperar perdas da pandemia
Matos lembra que a continuidade do processo de desindustrialização
durante a pandemia se deu mesmo diante de alguns fatores que
beneficiaram segmentos manufatureiros. A forte desvalorização do dólar
no ano passado favoreceu as exportações e as mudanças na cesta de
consumo dos brasileiros durante a quarentena, por exemplo, impulsionaram
as vendas de produtos como material de construção, eletrodomésticos e
móveis.
"O resultado da indústria poderia ser até pior", afirma a pesquisadora,
acrescentando que segmentos relacionados ao agronegócio como indústrias
de alimentos processados e de máquinas também se deram bem, na
contramão da economia e da média do setor.
"Desde
o início do século XXI, o grau de industrialização brasileiro tem sido
menor que da economia mundial e essa diferença vem aumentando. Em
síntese, é um retrocesso de longo prazo que reforça a tese de que se
trata de um problema estrutural com vários componentes – entre eles o
Custo Brasil – e não circunscrito a apenas um governo", destacou o Iedi.
A recuperação de um maior protagonismo da indústria na economia é
apontada como essencial para o país alcançar maiores taxas de
crescimento do PIB e níveis mais elevados de desenvolvimento, uma vez
que produtos industriais são os que mais possuem ramificações e conexões
com múltiplos setores e pela capacidade de reduzir custos e agregar
valor a produtos básicos e por seu papel ofertante e demandante de
tecnologias e inovação.
Para Matos, no entanto, mais importante do que elevar o percentual de
participação da indústria no PIB, é buscar ganhos de produtividade e uma
maior eficiência e competitividade da economia brasileira como um todo.
"O
importante é ser eficiente, não importa em qual setor. Mas a
produtividade do Brasil é inferior a de lá de fora em todos os setores, e
a indústria sofre mais porque é um segmento intensivo em capital e cada
vez mais também em tecnologia e mão de obra qualificada, e isso é uma
carência do Brasil", afirma a economista.
Indústria de SC cresce ao oferecer soluções para indústrias virarem 4.0
Na contramão do setor manufatureiro, a Audaces é exemplo raro de
indústria brasileira que tem conseguido crescer mesmo durante a
pandemia.
A empresa de Santa Catarina desenvolve softwares e produz maquinários
para outras indústrias, sobretudo para o segmento têxtil, e registrou um
crescimento de 20% no faturamento em 2020. Com o aumento do número de
clientes, o número de funcionários que era de 170 antes do início da
pandemia aumentou para 200.
A estratégia é focada na inovação e no desenvolvimento de produtos e
soluções que ajudam outras empresas a reduzir custos, automatizar
processos e melhorar a eficiência na indústria de moda.
Audaces, de Santa Catarina, fabrica máquinas de corte de tecidos
automatizadas, que reduzem custos e o desperdício dos materiais
utilizados. — Foto: Divulgação/Audaces
A empresa nasceu em 1992 atuando apenas no desenvolvimento de softwares
e, desde 2000, se transformou também em indústria. Atualmente, possui
mais de 15 mil clientes em mais de 70 países.
A companhia fabrica máquinas digitais e automáticas para confecções
têxteis, e desenvolveu também uma plataforma de gestão com tecnologias
que integram desde a etapa de criação de peças e moldes até o controle
da ordem de produção, permitindo que dados sejam enviados remotamente,
até mesmo de fora da fábrica, para os equipamentos de corte
automatizados.
"Não
é só uma máquina que corta sozinha. Temos clientes que conseguiram
reduzir em mais de 30% o seu tempo de criação de coleção e uma redução
de mais de 20% do consumo de tecidos", afirma o diretor executivo
Matheus Fagundes. "Quando tem uma crise, as empresas acabam olhando para
dentro, como podem se tornar mais eficiente. Então, neste momento, a
gente acaba ganhando espaço e as nossas soluções têm ajudado também a
indústria a se tornar mais 4.0".
"Não importa quanto a indústria vai ter de participação no PIB. A
indústria vai ganhar mais protagonismo se for mais eficiente, não com
protecionismo ou subsídio. Por isso, a agenda precisa ser
pró-produtividade, de melhora do ambiente de negócios, de reforma
tributária, de melhoria da educação e de adoção de tecnologias", resume
Matos.