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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

Cometa verde poderá ser visto a olho nu no Hemisfério Sul nesta semana; no Brasil, melhor fase será a partir de sábado

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O cometa C/2022 E3 (ZTF) atingirá melhor visibilidade a partir do dia 4 de fevereiro.
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Por Júlia Putini, g1

Postado em 31 de janeiro de 2023 às 19h55m

 #.*Post. - N.\ 10.662*.#

Cometa C/2022 E3 (ZTF) — Foto: Reprodução/NASA/Dan Bartlett
Cometa C/2022 E3 (ZTF) — Foto: Reprodução/NASA/Dan Bartlett

Um cometa recentemente descoberto pela Nasa passará novamente pela órbita terrestre depois de 50 mil anos. Segundo a agência espacial norte-americana, ele será visível no Hemisfério Sul a partir do dia 1° de fevereiro.

O cometa C/2022 E3 (ZTF) estará em seu ponto mais próximo da Terra, a 42,5 milhões de quilômetros. Ele se aproximará de nosso planeta depois de ter percorrido as constelações da Ursa Menor e Ursa Maior.

De acordo com o Observatório Nacional, a visualização ficará melhor a partir do dia 4 de fevereiro. Com o passar dos dias, o cometa será visto mais alto no céu e com mais tempo de visibilidade.

Com um brilho esverdeado, ele terá a forma de uma mancha leitosa percorrendo o céu e poderá ser visto em qualquer local do país desde que a noite esteja escura, sem Lua, e que a poluição luminosa seja pouca.

No dia 11 de fevereiro, a partir das 19h no YouTube, o Observatório Nacional realizará uma nova edição do evento virtual de observação do céu: Ceu em sua casa: observação remota.

Na transmissão ao vivo, astrônomos amadores e profissionais parceiros do projeto exibirão imagens do cometa C/2022 E3.

O cometa carrega material volátil que incendeia ao se aproximar do sol, o que gera o brilho intenso. — Foto: Reprodução/Instagram/c.2022e3ztf/David Cruz
O cometa carrega material volátil que incendeia ao se aproximar do sol, o que gera o brilho intenso. — Foto: Reprodução/Instagram/c.2022e3ztf/David Cruz

Ancestrais neandertais

Em sua última passagem, os neandertais (ancestrais da espécie humana) ainda habitavam a Terra, que enfrentava uma era glacial.

Descoberto por astrônomos em março de 2022, ele foi capturado pela câmera acoplada ao Telescópio Samuel Oschin, no Observatório Palomar, na Califórnia (EUA). Na época, ele estava dentro da órbita de Júpiter.

"Os cometas são notoriamente imprevisíveis. Mas, se este continuar com sua tendência atual de brilho, será fácil detectá-lo com binóculos, e é possível que se torne visível a olho nu sob o céu escuro", afirmou a Nasa.
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Homem que mais enriqueceu em 2022 perde US$ 8,2 bilhões em um dia e sai do grupo dos 10 mais ricos do mundo

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O indiano Gautam Adani teve um aumento de US$ 33,8 bilhões em sua fortuna no último ano, desbancando Bill Gates e entrando no top 3 homens mais ricos do mundo. No entanto, problemas com seu grupo empresarial o fizeram perder bilhões de dólares.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 31 de janeiro de 2023 às 07h55m

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Gautam Adani, homem mais rico da Ásia em 2022 — Foto: Reprodução Twitter
Gautam Adani, homem mais rico da Ásia em 2022 — Foto: Reprodução Twitter

Gautam Adani, homem mais rico da Ásia e quem mais enriqueceu em 2022, perdeu o acesso a um grupo bastante seleto: o das 10 pessoas mais ricas do mundo. Com base no fechamento dos pregões das bolsas de valores globais nesta segunda-feira (30), o indiano perdeu US$ 8,21 bilhões - cerca de R$ 42 bilhões - em um único dia e caiu para a 11ª posição do ranking de bilionários da Bloomberg.

Atualmente, a fortuna do fundador do Adani Group (conglomerado de sete empresas que vão de operações portuárias na Índia a minas de carvão na Austrália) é estimada em US$ 84,4 bilhões. Apesar do alto valor, há poucos meses, em setembro de 2022, essa fortuna era de US$ 150 bilhões.

A queda mais acentuada da fortuna do bilionário, entretanto, é recente. De acordo com o ranking da Bloomberg, há uma semana, em 23 de janeiro, Adani ainda possuía cerca de US$ 120 bilhões - uma queda de US$ 35,6 bilhões em sete dias.

A forte baixa do patrimônio do magnata indiano é decorrente do derretimento das ações de seu grupo empresarial nas bolsas de valores.

Na semana passada, a empresa de investimentos Hindenburg Research afirmou que o grupo desenvolveu um "sistema de fraude na contabilidade durante décadas", manipulando os lucros "para manter a aparência de boa saúde financeira e de solvência" de todas as suas filiais de capital aberto listadas em bolsa.

Uma das principais subsidiárias do grupo, a Adani Enterprises, despencou cerca de 15% na bolsa de Nova York desde então.

Depois do relatório da Hindenburg apontando supostas fraudes nas empresas de Adani, o grupo rebateu as acusações e disse que elas foram "mal-intencionadas" - o que ainda não foi suficiente para reverter a queda no preço dos papéis das subsidiárias da empresa ou amenizar a baixa na fortuna do bilionário indiano.

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segunda-feira, 30 de janeiro de 2023

Realidade aumentada revela 'navio fantasma' encalhado há mais de 100 anos no litoral de SP

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Experiência é possível por meio de uma placa instalada no pontilhão da faixa de areia do canal 5, próximo aos restos da embarcação.
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Por g1 Santos

Postado em 30 de janeiro de 2023 às 08h25m

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Veleiro encalhado há mais de 100 anos em Santos pode ser visto em realidade aumentada — Foto: Francisco Arrais
Veleiro encalhado há mais de 100 anos em Santos pode ser visto em realidade aumentada — Foto: Francisco Arrais

O veleiro inglês Kestrel, encalhado na orla santista há mais de 100 anos, passou a poder ser visto em realidade aumentada em Santos, no litoral de São Paulo. A experiência é possível por meio de uma placa instalada no pontilhão da faixa de areia do canal 5, próximo aos restos da embarcação.

A atração foi inaugurada dentro das comemorações pelo aniversário de 477 anos de Santos. No local, a pessoa deve escanear o QR Code que está na placa e apontar para a direção dos destroços. É possível ver o navio em 3D, sobre a água. O 'Kestrel' é uma espécie de atração turística da cidade.

Além do código de acesso à imagem, a placa conta com instruções para viver a experiência, resume a história do navio em português e inglês e mostra a pintura de Benedito Calixto, na qual a imagem do veleiro foi inspirada.

As pessoas falavam em retirar aqueles destroços e colocar em um local público, como um museu, mas por meio de estudos foi definido pelo próprio Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) que retirar os destroços os levaria a se deteriorar, explicou o secretário municipal de Serviços Públicos (Seserp), Wagner Ramos.

Veleiro encalhado há mais de 100 anos em Santos pode ser visto em realidade aumentada — Foto: Francisco Arrais
Veleiro encalhado há mais de 100 anos em Santos pode ser visto em realidade aumentada — Foto: Francisco Arrais

O Iphan transformou o local em sítio arqueológico. O Ministério Público indicou que a Prefeitura de Santos deveria sinalizar o lugar para evitar acidentes, e instalar uma placa indicando o fato histórico.

Segundo Wagner, a ideia da nova experiência em realidade aumentada é também contar a história do local, levando a população e os visitantes a entenderem o que significa a sinalização, visto que até mesmo os moradores desconhecem a história do veleiro.

Banhistas caminham próximos à destroços de navio encalhado na orla de Santos, SP — Foto: Carlos Nogueira/A Tribuna Jornal
Banhistas caminham próximos à destroços de navio encalhado na orla de Santos, SP — Foto: Carlos Nogueira/A Tribuna Jornal


Descoberta

Funcionários da limpeza urbana do município se depararam com a estrutura parcialmente enterrada na areia durante a limpeza das praias, em agosto de 2017. Equipes da prefeitura foram deslocadas ao local e constataram aquilo que parecia ser parte do casco de uma embarcação de madeira. Na ocasião, a área foi isolada, por segurança.

Quadro pintado em Londres revela o veleiro Kestrel, que encalhou em Santos — Foto: Reprodução
Quadro pintado em Londres revela o veleiro Kestrel, que encalhou em Santos — Foto: Reprodução

"Esse navio estava enterrado ali há muito tempo e, com o rebaixamento da areia, acabou 'aflorando'. Pela mureta do canal, por onde passa parte da estrutura desse barco, dá para ver que mais de 1,5 metro de areia foi rebaixada nessa área", explicou a então subprefeita da região da orla, Fabiana Ramos Garcia Pires.

Na época, o então prático em atividade mais antigo do Brasil, Fabio Mello Fontes, explicou se tratar de uma embarcação construída antes de 1930. "Ferro e madeira não foram mais usados depois desse período, por isso, deve ter mais de 100 anos. Certamente é uma embarcação muito antiga, que ainda requer investigação minuciosa", disse.Ficas de mental nos destroços de navio são encontrados na praia do Embaré, em Santos, SP — Foto: José Claudio Pimentel/G1Ficas de mental nos destroços de navio são encontrados na praia do Embaré, em Santos, SP — Foto: José Claudio Pimentel/G1


Destroços do navio ‘misterioso’ encalhado em Santos — Foto: G1 Santos
Destroços do navio ‘misterioso’ encalhado em Santos — Foto: G1 Santos

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domingo, 29 de janeiro de 2023

Boeing vai aposentar jumbo 747; modelo famoso transformou viagens aéreas nas últimas décadas

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Produção comercial termina depois de 50 anos. 'Jumbo jet' revolucionou as viagens, mas perdeu espaço para aviões mais eficientes.
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TOPO
Por Reuters

Postado em 29 de janeiro de 2023 às 14h35m

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Boeing 474-400 no Aeroporto de Newquay, no Reino Unido.  — Foto: Reuters/ Henry Nicholls
Boeing 474-400 no Aeroporto de Newquay, no Reino Unido. — Foto: Reuters/ Henry Nicholls

O revolucionário jumbo 747 vai se aposentar.

O último jumbo Boeing comercial na versão cargueiro será entregue à Atlas Air na próxima terça-feira (31).

Há 53 anos, o jato de passageiros chamou a atenção do mundo com uma silhueta "corcunda", pela companhia aérea Pan Am.

"No chão é imponente, é imponente. "E no ar é surpreendentemente ágil", disse Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, que pilotou um 747 especialmente apelidado de "Ed Force One" em 2016, durante a turnê da banda britânica de heavy metal.

"Ed Force One" - Boeing 747 da banda Iron Maiden no Aeroporto Internacional de Santiago, no Chile, em 2016. — Foto: REUTERS/Ivan Alvarado
"Ed Force One" - Boeing 747 da banda Iron Maiden no Aeroporto Internacional de Santiago, no Chile, em 2016. — Foto: REUTERS/Ivan Alvarado

Projetado no final da década de 1960 para atender à demanda por viagens em massa, o modelo foi o primeiro jato de corredor duplo do mundo, um "luxo" nas nuvens.

Mas foi entre a classe média que a então novidade transformou as viagens.

“Este foi o avião que introduziu o voo para a classe média nos EUA”, disse o CEO da Air France-KLM, Ben Smith.

"Antes do 747, uma família de classe média não podia voar dos Estados Unidos para a Europa de forma acessível", disse Smith à Reuters.

O jumbo também deixou sua marca nos assuntos globais, simbolizando a guerra e a paz. Esteve presente em momentos que vão desde o posto de comando nuclear do "Avião do Juízo Final" americano até visitas papais, em fretados apelidados de Shepherd One.

Agora, dois 747 entregues anteriormente estão sendo adaptados para substituir os jatos presidenciais dos Estados Unidos, conhecidos globalmente como Força Aérea Um.

Como comissária de bordo da Pan Am, Linda Freier atendeu passageiros que iam desde Michael Jackson até Madre Teresa.

"Era uma diversidade incrível de passageiros. Pessoas "bem vestidas", e outras que tinham muito pouco e gastaram tudo naquela passagem", disse Freier.

Modelo fez quantidade de passageiros dobrar

O primeiro 747 decolou de Nova York em 22 de janeiro de 1970, após um atraso devido a uma falha no motor. Com ele, mais do que dobrou a capacidade do avião, que passou para 350-400 assentos.

"Era a aeronave para o povo, aquela que realmente oferecia a capacidade de ser um mercado de massa", disse o historiador da aviação Max Kingsley-Jones.

"Foi transformador em todos os aspectos da indústria", acrescentou o consultor sênior da Ascend by Cirium.

A história da aeronave tem suas curiosidades. O fundador da Pan Am, Juan Trippe, queria cortar custos - e, para isso, aumentar o número de assentos das aeronaves. Em uma viagem de pesca, ele desafiou o presidente da Boeing, William Allen, a fazer algo que superasse o 707.

Allen colocou o lendário engenheiro Joe Sutter no comando. Levou apenas 28 meses para a equipe de Sutter, conhecida como "os Incríveis", desenvolver o 747 antes do primeiro voo, em 9 de fevereiro de 1969.

Mas o começo não teve tanto glamour. Os primeiros anos do 747 foram repletos de problemas e os custos de desenvolvimento de US$ 1 bilhão quase levaram a Boeing à falência. Na época, acreditava-se que o futuro das viagens aéreas estava nos jatos supersônicos.

Depois de uma queda durante a crise do petróleo da década de 1970, o auge do avião chegou em 1989, quando a Boeing lançou o 747-400 com novos motores e materiais mais leves, tornando-o perfeito para atender à crescente demanda por voos mais longos.

"O 747 é o avião mais bonito e fácil de pousar... é como pousar em uma poltrona", disse Dickinson, que também preside a empresa de manutenção de aviação Caerdav.

Trabalhadores carregam Boeing 747 Cargolux no aeroporto Payerne, na Suíça. — Foto: REUTERS/Pascal Lauener
Trabalhadores carregam Boeing 747 Cargolux no aeroporto Payerne, na Suíça. — Foto: REUTERS/Pascal Lauener

Modelos mais eficientes

A mesma onda de inovação que fez o 747 decolar significou o seu fim. Os avanços permitiram que os jatos bimotores replicassem o alcance e a capacidade, com um custo menor.

No entanto, o 777X, definido para ocupar o lugar do 747 no topo do mercado de jatos, não estará pronto até pelo menos 2025, após atrasos.

"Em termos de tecnologia impressionante, grande capacidade, grande economia... (o 777X) infelizmente faz o 747 parecer obsoleto", disse o diretor administrativo da AeroDynamic Advisory, Richard Aboulafia.

No entanto, a versão mais recente do 747-8 está definida para enfeitar os céus por anos, principalmente como um cargueiro, tendo superado a produção do jato de passageiros A380 de dois andares da Airbus europeia.

A entrega final do 747 desta semana deixa dúvidas sobre o futuro da Boeing, que lida com os efeitos da pandemia de covid-19 e com uma crise de segurança do 737 Max.

O presidente-executivo Dave Calhoun disse que a Boeing pode não projetar um novo avião por pelo menos uma década.

"Foi uma das maravilhas da era industrial moderna", disse Aboulafia, "mas esta não é uma era de maravilhas, é uma era de economia."

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sábado, 28 de janeiro de 2023

Cientistas criam robô capaz de mudar de forma, escapar de gaiola e mover objeto em órgão artificial

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Minirrobôs alternam entre estado líquido e sólido para trabalhar no conserto de eletrônicos ou até dentro do corpo humano.
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Por Marina Pagno, g1

Postado em 28 de janeiro de 2023 às 07h30

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Robô de Lego derrete, “escapa” de gaiola e volta à forma original com ajuda de molde — Foto: Reprodução/Matter

Cientistas afirmam ter desenvolvido um robô de metal que consegue mudar de forma, alternando entre o estado "líquido" e sólido. Ao se esticar, mover ou derreter, ele se torna macio e maleável para trabalhar em espaços pequenos e estreitos. Além disso, se torna forte o suficiente para mover objetos mais pesados que ele mesmo.

🤖 Como o robô foi criado? A descoberta foi divulgada em um estudo científico coordenado por pesquisadores dos Estados Unidos, da China e de Hong Kong.

  • Eles criaram um robô de tamanho milimétrico a partir de uma mistura de gálio de metal líquido e pedaços microscópicos de um material magnético feito de neodímio, ferro e boro.
  • No estado sólido, o material era forte o suficiente para suportar um objeto com 30 vezes sua própria massa.
  • Para amolecer, esticar, mover ou derreter, os pesquisadores o colocaram perto de ímãs.
  • Os campos magnéticos personalizados dos ímãs exerceram forças nas minúsculas peças magnéticas do robô, movendo-as e deformando o metal circundante em diferentes direções.

🔎 Experimentos: Nos testes, os cientistas fizeram um robô minifigura de Lego.

  • Neste experimento, o robô conseguiu "escapar" de uma gaiola ao derreter e fluir entre as barras.
  • Fora da jaula, o material líquido que formou o robô caiu em um molde e, assim, ele 'reviveu', voltando à sua forma sólida original.
  • Confira o experimento na imagem que está no início da reportagem.

👀 Teste em estômago artificial: Os pesquisadores aplicaram outro conjunto de campos magnéticos para fazer o robô se aproximar de um objeto no órgão artificial.

  • O robô derreteu sobre o objeto "intruso" e conseguiu retirá-lo do órgão falso.
  • Confira como foi o teste na imagem abaixo.

Dentro de um estômago artificial, robô se aproxima de um objeto, derrete sobre ele e consegue arrastá-lo para fora — Foto: Reprodução/Matter

💡 Teste com lâmpada: A equipe também fez dois robôs carregarem e soldarem uma pequena lâmpada em uma placa de circuito.

  • Ao derreterem nas bordas, a eletricidade percorreu os corpos de metal líquido
  • Em seguida, a lâmpada acendeu.
  • Veja o experimento abaixo.

Dois robôs soldam pequena lâmpada em placa de circuito; quando derretem, a lâmpada acende — Foto: Reprodução/Matter 

🤖 Como o robô pode ser útil? De acordo com os cientistas, a invenção pode ser usada de diversas formas, entre elas:

  • Consertar eletrônicos;
  • Remover objetos do corpo humano;
  • Fazer tarefas em locais de difícil acesso;
  • Reparos de emergência em situações que as mãos humanas ou robóticas não alcançam.

👩 Uso em humanos: Usar os minirrobôs em estômagos de verdade ainda não é uma realidade.

  • Segundo os cientistas, é preciso desenvolver métodos para rastrear o robô com precisão.
  • Esses métodos tornariam precisos a posição do robô em cada etapa do procedimento.
  • Isso garantiria a segurança do paciente, de acordo com os pesquisadores.

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