As cidades do Brasil entre as mais perigosas de 24 países

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Do MSN Notícias

21/05/2015 05h10 - Atualizado em 21/05/2015 05h10

Postado às 23h30m

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São Paulo – A cada hora, seis pessoas foram assassinadas no Brasil em 2012, segundo os dados do Mapa da Violência. Localmente, os dados são mais alarmantes. Na região metropolitana de Belém, a cidade de Ananindeua (PA) registrou 608 assassinatos a cada 100 mil habitantes.

Quando se compara estes números com os apresentados por outros 24 países, o município brasileiro de quase meio milhão de habitantes só tem uma taxa de violência menor do que outras cinco cidades de grande porte, segundo um ranking do Instituto Iguarapé. Algumas delas estão inclusive em zonas de guerra, como Aleppo, na Síria.

Mas Ananindeua não é a única no Brasil a apresentar índices de homicídio tão gritantes. As cidades que você vê nas fotos a seguir são brasileiras, têm mais de 250 mil habitantes e registraram ao menos 56 assassinados para cada 100 mil moradores em 2012, segundo dados do Mapa da Violência compilados pelo Instituto Iguarapé.

Para comparar o quadro de violência do Brasil com outras nações do mundo, o instituto fez um levantamento dos números de assassinatos de cidades com mais de 250 mil habitantes em outros 24 países. Ao todo foram analisados 209 municípios – destes, 103 são brasileiros. 

O resultado foi apresentado na ferramenta Observatório de Homicídios, lançada no início do mês pela organização. De acordo com os dados do instituto, o Brasil é o 16º país mais violento do mundo com uma taxa de 29 mortes a cada 100 mil habitantes.

Veja, nas fotos, a posição das cidades brasileiras no ranking proposto pelo instituto e as taxas de violência em 2012.

Ananindeua (PA) - 125,6 mortes a cada 100 mil habitantes
Posição no ranking de cidades: 6
Taxa de homicídios: 125,67
Número de homicídios: 608
Ananindeua está atrás de Caracas, na Venezuela, mas é mais violenta que Acapulco de Juárez, no México.

Maceió (AL) - 89,9 mortes a cada 100 mil habitantes
Posição no ranking de cidades: 14
Taxa de homicídios: 89,99
Número de homicídios: 858
Maceió está atrás da cidade de Palmira, na Colômbia, mas tem taxas piores que Santiago de Cali, na Colômbia.

Serra (ES) - 89,45 mortes a cada 100 mil habitantes
Posição no ranking de cidades: 15
Taxa de homicídios: 89,45
Número de homicídios: 378
Serra está atrás da cidade de Palmira, na Colômbia, mas tem taxas piores que Santiago de Cali, na Colômbia.

Camaçari (BA) - 81,8 mortes a cada 100 mil habitantes
Posição no ranking de cidades: 18
Taxa de homicídios: 81,88
Número de homicídios: 209
Camaçari está atrás de Santiago de Cali, na Colômbia, mas é mais violenta que Distrito Central, em Honduras.

Fortaleza (CE) - 76,79 mortes a cada 100 mil habitantes
Posição no ranking de cidades: 21
Taxa de homicídios: 76,79
Número de homicídios: 1920
Fortaleza está atrás da cidade de Torreón, no México, mas é mais violenta que Culiacán, no mesmo país.

João Pessoa (PB) - 76,5 mortes a cada 100 mil habitantes
Posição no ranking de cidades: 22
Taxa de homicídios: 76,50
Número de homicídios: 568

Cariacica (ES) - 72,64 mortes para cada 100 mil habitantes
Posição no ranking de cidades: 25
Taxa de homicídios: 72,64
Número de homicídios: 256
Cariacica está atrás Nuevo Laredo, no Méximo, mas é mais violenta que a cidade de Itagui, na Colômbia.

Vitória da Conquista (BA)
Posição no ranking de cidades 28
Taxa de homicídios 69,33
Número de homicídios 219
Vitória da Conquista está atrás da cidade de Santa Ana, em El Salvador, mas é mais violenta que San Salvador, do mesmo país.

Foz do Iguaçu (PR)
Posição no ranking de cidades: 30
Taxa de homicídios: 67,26
Número de homicídios: 172
Foz do Iguaçu está atrás da cidade de San Salvador, em El Salvador, mas é mais violenta que Barquisimetro, na Venezuela.

Imperatriz (MA)
Posição no ranking de cidades: 31
Taxa de homicídios: 66,38
Número de homicídios: 166
Imperatriz está atrás da cidade de San Salvador, em El Salvador, mas é mais violenta que Barquisimetro, na Venezuela.

Aparecida de Goiânia (GO)
Posição no ranking de cidades: 34
Taxa de homicídios: 62,84
Número de homicídios: 298
Aparecida de Goiânia está atrás da cidade de Gómez Palacio, no México, mas é mais violenta que Maseru, no país africano Lesoto.

São Luís (MA)
Posição no ranking de cidades: 35
Taxa de homicídios: 62,62
Número de homicídios: 651
São Luís está atrás da cidade de Gómez Palacio, no México, mas é mais violenta que Maseru, no país africano Lesoto.

Várzea Grande (MT)
Posição no ranking de cidades: 38
Taxa de homicídios: 61,58
Número de homicídios: 159
Várzea Grande está atrás da cidade de Medellín, na Colômbia, mas é mais violenta que Mazatlán, no México. 

Feira de Santana (BA)
Posição no ranking de cidades 39
Taxa de homicídios 61,43
Número de homicídios 349
Feira de Santana está atrás da cidade de Medellín, na Colômbia, mas é mais violenta que Mazatlán, no México.

Salvador (BA)
Posição no ranking de cidades: 41
Taxa de homicídios: 60,64
Número de homicídios: 1644Salvador está atrás da cidade de Mazatlán, no México, mas é mais violenta que Durango, no mesmo país. 

Cascavel (PR)
Posição no ranking de cidades: 43
Taxa de homicídios: 60,20
Número de homicídios: 176
Cascavel está atrás de Durango, no México, mas é mais violenta que Tepic, no mesmo país.

Mossoró (RN)
Posição no ranking de cidades: 44
Taxa de homicídios: 59,98
Número de homicídios: 160
Mossoró está atrás de Durango, no México, mas é mais violenta que Tepic, no mesmo país.

Aracaju
Posição no ranking de cidades: 45
Taxa de homicídios: 59,72
Número de homicídios: 351
Aracaju está atrás de Durango, no México, mas é mais violenta que Tepic, no mesmo país. 

Governador Valadares (MG)
Posição no ranking de cidades: 46
Taxa de homicídios: 58,98
Número de homicídios: 157
Governador Valadares está atrás de Durango, no México, mas é mais violenta que Tepic, no mesmo país. 

Campina Grande (PB)
Posição no ranking de cidades: 48
Taxa de homicídios: 57,44
Número de homicídios: 224
Campina Grande está atrás de Tepic, no México, mas é mais violenta Kingston, na Jamaica.

Vitória (ES)
Posição no ranking de cidades: 49
Taxa de homicídios: 57,33
Número de homicídios: 191
Vitória está atrás de Tepic, no México, mas é mais violenta Kingston, na Jamaica.

Manaus (AM)

Posição no ranking de cidades: 50

Taxa de homicídios: 56,50

Número de homicídios: 1052

Manaus está atrás de Tepic, no México, mas é mais violenta Kingston, na Jamaica.

Torre medieval de 900 anos tem suíte de luxo para turistas na Itália; vídeo

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Torre Prendiparte tem 12 andares e terraço panorâmico; diária é R$ 1,6 mil.

Local já serviu de prisão e tem desenhos feitos por detentos.

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Do G1, em São Paulo

21/05/2015 05h10 - Atualizado em 21/05/2015 05h10

Postado às 16h40m

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Uma torre de 900 anos de idade, que já serviu como edifício de defesa, escola para monges e prisão, agora pode ser usado como acomodação por turistas em Bolonha, na Itália.

Apelidada de “coronata” por sua característica forma de coroa, a Torre Prendiparte foi criada no século 11 e é uma das estruturas mais antigas que ainda restam na cidade. Um de seus atrativos é a vista do terraço panorâmico (veja vídeo acima).

A Torre Prendiparte tem 12 andares e foi construída no século 11 (Foto: www.marcoravenna.it/Divulgação)

Com doze andares, a torre foi restaurada e ganhou suítes de luxo e restaurante. Dentro, há uma escada em espiral, lareiras antigas e móveis e decoração no estilo do século 19.
Os hóspedes são levados pelo dono do monumento por um tour pela torre, com direito a parada no topo para tomar drinques e aproveitar a vista.

Mas o preço do lugar é à altura da experiência: a diária custa 500 euros (cerca de R$ 1.600) por noite. O jantar, feito por um chef, custa a partir de 100 euros (R$ 330) por pessoa (no jantar de gala o preço chega a 200, ou R$ 670). Por um valor extra, é possível contratar música ao vivo para tocar durante a comida.

Arranhões de prisioneiros

•  

A Torre Prendiparte tem um terraço panorâmico com vista para a cidade (Foto: www.marcoravenna.it/Divulgação)

A torre tem esse nome por causa da família Prendiparte, que a construiu na segunda metade do século 11. O objetivo era proteger seus membros e demonstrar poder na cidade.

Em 1588, a torre foi vendida para ser usado pela Igreja como um seminário, lugar de estudo para monges. Em 1751, a torre virou uma prisão para pessoas que cometiam crimes contra a religião. Ainda é possível ver arranhões e desenhos nas paredes feitos pelos prisioneiros naquela época.

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Desemprego sobe para 6,4% em abril, o maior desde março de 2011

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Número ficou acima do registrado em março, 6,2%, segundo IBGE.

Índice é o maior para meses de abril desde 2010, quando ficou em 7,3%.

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Anay Cury e Cristiane Caoli Do G1, em São Paulo e no Rio

21/05/2015 09h00 - Atualizado em 21/05/2015 09h57

Postado às 10h00m

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Em abril, o mercado de trabalho brasileiro seguiu os mesmos passos do mês anterior. Mais uma vez, a taxa de desemprego subiu, chegando a 6,4%, e os salários sofreram redução, conforme apontam os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (21).

COMPARAÇÃO MENSAL

em %

Fonte: IBGE

O índice é o maior para meses de abril desde 2010, quando ficou em 7,3%. Em abril de 2011, o indicador também havia alcançado esse valor. No mês anterior, a desocupação havia atingido 6,2%.

De acordo com o IBGE, considerando todos os meses, o desemprego também é o mais alto desde março de 2011, quando atingiu 6,5%.
“Significa uma taxa estável em relação a março. No entanto, 6,4%, estatisticamente, representa crescimento da taxa de desocupação em relação abril do ano passado, que foi 4,9%.

(…) Nesse mês de abril, na comparação com 2014, o aumento veio do crescimento daqueles que procuram [por trabalho]”, explicou Adriana Araújo Beringuy, técnica de trabalho e rendimento do IBGE.

A pesquisa é feita nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.
A população desocupada chegou a 1,6 milhão de pessoas em abril, praticamente o mesmo valor do mês anterior. Já na comparação com abril de 2014, esse número cresceu 32,7%. Segundo o IBGE, esse é o maior crescimento anual da população desocupada desde março de 2002.

“A gente percebe que em relação ao ano passado, a gente está com movimento de crescimento e patamares mais altos. O que ocorre de diferente agora é que a gente vem observando desde janeiro para cá um aumento importante e seguido da desocupação, ou seja, aumento da pressão sobre o mercado de trabalho.”

Na outra ponta, o IBGE estima que a população ocupada somou 22,8 milhões - "refletindo estabilidade nas análises mensal e anual."
“O que está acontecendo simultaneamente a essa expansão [de pessoas procurando por trabalho] é uma tendência de redução da população ocupada. E além disso, um menor crescimento da chamada população não economicamente ativa.”

O número de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado bateu 11,5 milhões - valor 1,9% abaixo do resultado de abril do ano passado. Em relação ao mês anterior, não houve variação, de acordo com a pesquisa.

COMPARAÇÃO ANUAL

em %

Fonte: IBGE

Homens e jovens
“Quem está pressionando [o mercado de trabalho] são pessoas mais jovens e do sexo masculino. Não que não esteja havendo pressão também das mulheres, mas o crescimento da taxa dos homens foi muito mais significativo na comparação anual. Sai de 5,3% [taxa de desocupação] para 5,7% enquanto das mulheres segue em 7,2%.”

O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado em 52,2%, ficando 0,8 ponto percentual abaixo de abril de 2014.

Na análise regional, o desemprego não mostrou variação em relação a março, mas em relação ao mesmo mês de 2014, as taxas ficaram diferentes. Em Salvador, o índice passou de 9,1% para 11,3%; em Belo Horizonte, de 3,6% para 5,5%; em Porto Alegre, de 3,2% para 5,0%; no Rio de Janeiro, de 3,5% para 5,2%; no Recife, de 6,3% para 7,8%, e em São Paulo, de 5,2% para 6,3%.

Salário
O rendimento médio real dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.138,50, caindo 0,5% em relação a março e 2,9% frente ao mesmo mês de 2014.

"A medida que essa população cresce menos [não economicamente ativa], existe tendência de redução do rendimento. Ou seja, do rendimento já descontado inflação ou correção do índice de preço. Essa retração do rendimento na comparação mensal se deu-se por conta do aumento dos preços”, afirmou a técnica.

O tipo de atividade que vivenciou a maior queda no rendimento foi a construção. Na comparação mensal, o recuo foi de 4% e na anual, de 7,5%.

Quando são analisadas as categorias de posição na ocupação, como se refere o IBGE, quem mais sofreu queda nos salário foram os empregados sem carteira no setor privado (-4,2%). No caso de militares e funcionários públicos, ao contrário das demais, o rendimento subiu 0,4% entre março e abril deste ano.

Na comparação com o ano passado, as quedas partiram de empregados sem carteira no setor privado (-3,0%), pessoas que trabalham por conta própria (-2,8) e empregados com carteira no setor privado (-2,6%).

Na análise regional, o rendimento caiu em Recife (-4,9%); Rio de Janeiro (-1,4%); Salvador (-1,0%) e Belo Horizonte (-0,5%). Ficou estável em Porto Alegre e subiu 0,6% em São Paulo.

Na comparação anual, os recuos partiram de Salvador (-5,5%); Belo Horizonte (-4,1%); Recife e Rio de Janeiro (-2,7% em ambas); São Paulo (-2,6%) e Porto Alegre (-1,9%).

Post.N.\6.219

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