Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
O cenário internacional pode dificultar o crescimentoeconômico do Brasil nos próximos meses, na avaliação do presidente da Ordem dos Economistas do Brasil, Manuel Enriquez Garcia. “Se chegarmos neste ano a 2,7%, igual crescimento do ano passado, aí temos muito a comemorar. A preocupação é que o Brasil venha a crescer menos do que no ano passado”, ressaltou Garcia, que é professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP). Nos três primeiros meses de 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,2%, como foi divulgado hoje (1º) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Segundo o professor ,“existem nuvens negras” no horizonte que podem causar turbulências na trajetória econômica do país. Um dos principais problemas à vista é uma possível piora da situação da Grécia, que terá eleições neste mês. “ Tudo pode acontecer na Grécia, desde a saída da Grécia do euro ou então a Grécia não sai do euro, mas dá o calote na dívida”, disse.
A deterioração do cenário grego poderia, na opinião do professor, se somar a outros fatores, com as dificuldades enfrentadas pelo sistema bancário espanhol. “Isso pode causar uma forte contração da economia mundial, com sérios reflexos no Brasil”, alertou.
Para Garcia, outro problema é que o consumo das famílias, aposta do governo para aquecer a economia, parece ter chegado a um “patamar máximo”, esgotando a eficácia desse tipo de política. “Em um determinado momento do tempo, as famílias responderam, compraram mais máquinas de lavar roupa, televisores, geladeiras, automóveis. O setor da construção civil também teve um bom desempenho em 2010. Só que a partir de 2011, principalmente no segundo semestre, essas medidas passaram a não dar mais certo”, disse o economista.
Apesar desses fatores negativos, Garcia acredita que a expansão do PIB nos próximos meses será maior do que a verificada no primeiro trimestre. “O próximo trimestre será melhor do que o anterior, nisto não há a menor dúvida. No entanto, não está garantido que será melhor do que o mesmo trimestre de 2011”. A partir do segundo semestre, o economista prevê um desempenho ainda mais robusto para a economia brasileira.
Entretanto, mais investimentos em infraestrutura poderiam, na opinião de Garcia, ajudar a impulsionar o crescimento do PIB. “Da tempo de fazer, através do Programa de Aceleração do Crescimento [PAC], inúmeros outros projetos que gerem aumento na capacidade produtiva do país”, disse.
O economista defende ainda a destinação de recursos para educação formal e técnica, como forma de inserir mais pessoas no mercado de trabalho. “Nem todo o brasileiro que está em idade de trabalhar, está trabalhando”, disse. “ Há um campo enorme para que as mulheres possam entrar no mercado de trabalho através de diferentes cadeias produtivas”.
Na última segunda-feira (28), um leopardo que caiu em um reservatório de água
em Sangatram, na Índia, escapou do tanque após subir por uma escada colocada
pela equipe de resgate. Abaixo, o G1 lista esse e outros animais
'superinteligentes'.
Leopardo usou escada para sair de reservatório de
água em Sangatram. (Foto: Diptendu Dutta/AFP)
Em agosto de 2009, um urso que caiu em uma pista
usada por praticantes de skate vertical, em Snowmass, no estado do Colorado
(EUA), usou uma escada para deixar o local. A escada foi colocada pelas
autoridades após o animal ter sido encontrado preso. (Foto: AP)
A cadela chamada ‘Kalula’ aprendeu a abrir a
geladeira e a pegar cerveja gelada para sua dona, a sul-africana Nicole
Jennings. (Foto: Matthew Tabaccos/Barcroft Media/Getty Images)
'Kalula' entrega a cerveja para sua dona, Nicole
Jennings, em foto de 2011. (Foto: Matthew Tabaccos/Barcroft Media/Getty
Images)
Em 2010, uma ave de rapina foi flagrada usando uma
pedra para quebrar a casca de um ovo em um zoológico em Madri, na Espanha.
(Foto: Dominique Faget/AFP)
Elefante faz cesta após aprender a jogar basquete
com seus treinadores em Koh Samui, na Tailândia. (Foto: Bronek
Kaminiski/Barcroft India/Getty Images)
Dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostram que no ano passado 207
pessoas foram condenadas definitivamente pela Justiça brasileira por
envolvimento com crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Outros 268 foram
condenados de forma definitiva por participação em atos de improbidade
administrativa.
"O número de condenações é ínfimo", afirmou o conselheiro do CNJ Gilberto
Martins Valente, responsável pela divulgação dos dados. "Temos de verificar
quais entraves o Judiciário enfrenta para julgar as ações", disse. "A estrutura
não está funcionando e temos de saber os motivos."
O CNJ fez o levantamento com base em informações encaminhadas pelos tribunais
estaduais e federais do País. De acordo com os dados disponibilizados pelos
órgãos federais, em 2011 foram recebidas 229 denúncias por corrupção e lavagem
de dinheiro. Na Justiça Estadual, as denúncias aceitas totalizaram 1.512. + Em relação às ações por improbidade administrativa, em 39% das condenações
foi determinado o ressarcimento dos valores ao erário, num total de R$ 36
milhões. A maioria das condenações envolveu prefeitos e ex-prefeitos. "Na
Justiça Federal, 23% terão de devolver até R$10.000,00 e 4% mais de R$ 500 mil,
enquanto que na Justiça Estadual, 34% devolverão até R$10.000,00 e 6% mais de R$
500 mil", informou o CNJ.
A maioria dos condenados por improbidade praticou atos contrários a
princípios da administração pública. Mas também foram registradas condenações
por enriquecimento ilícito e por prejuízos ao erário. "É uma lei inovadora, que
merece todo aplauso. Mas no que se refere à sua efetividade, é motivo de
preocupação para nós", disse Valente, durante a apresentação do levantamento num
seminário realizado em Brasília nesta semana.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que também participou do
seminário, disse que o sistema político-eleitoral brasileiro gera improbidade
administrativa. "Esse sistema vai na direção contrária aos valores da
Constituição Federal porque cria uma tal situação de promiscuidade no momento da
captação dos recursos eleitorais que ela é geradora da improbidade, seja no
momento da eleição, seja depois", afirmou o ministro.
Valente concorda. "Temos de melhorar o sistema eleitoral brasileiro, a forma
de financiamento das campanhas e a transparência. Temos também de melhorar a lei
processual civil e penal, que permitem inúmeros recursos", disse.
Conforme os dados do CNJ, o tempo médio de tramitação do processo até a
condenação por improbidade foi superior à maioria dos mandatos eletivos. Na
Justiça Federal, as ações demoraram em média 4 anos e 11 meses. Na Estadual, 6
anos e meio. "Observa-se que na Justiça Federal 21% das condenações foram
proferidas em menos de dois anos, enquanto que na Justiça Estadual foram
proferidas apenas 7% das condenações nesse período", ressaltou o CNJ.
O levantamento do conselho também abrange os processos existentes em
tribunais contra autoridades. No Brasil, graças ao foro privilegiado, as
autoridades somente podem ser investigadas e processadas perante tribunais. As
ações penais existentes contra autoridades em 2011 totalizavam 1.357 na Justiça
Federal e 26.259 na Estadual.