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terça-feira, 2 de outubro de 2018

Nasa completa 60 anos com planos de voltar à Lua

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Agência espacial americana foi criada em 1º de outubro de 1958. Tecnologias utilizadas hoje, como as câmeras dos celulares, são consequências das pesquisas feitas no espaço.
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Por G1 

Postado em 02 de outubro de 2018 às 21h05m 
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Logo de comemoração dos 60 anos da Nasa — Foto: NASALogo de comemoração dos 60 anos da Nasa — Foto: NASA

A agência espacial americana (Nasa) completa 60 anos nesta segunda-feira (1º). Ela foi criada após o lançamento do programa Sputnik pela União Soviética. Desde então, com a Nasa, o homem pisou na Lua, pesquisou os planetas do Sistema Solar e continua na busca por evidências de vida além-Terra.

Jim Bridenstine, da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos, gravou um vídeo com uma mensagem de aniversário.

"Nossa grande agência tem mudado o mundo para melhor. Nossa história continua a ser feita com compromentimento e liderança. O presidente Eisenhower lançou a nossa nação para uma nova era espacial e o presidente Kennedy nos deu o desafio de chegar à Lua", disse.
"Durante seis incríveis décadas, nós trouxemos para o mundo um número maravilhoso de missões ousadas na ciência, na aviação e na exploração espacial".
Assista ao pronunciamento de Jim Bridenstine, em inglês:
O início

A criação do programa Sputnik pelos russos foi um empurrão na criação – o mundo estava em meio à guerra fria e os americanos entraram na competição pelas pesquisas espaciais. Antes disso, em 1915, segundo texto publicado pela própria agência americana, ocorreu um embrião do que seria no futuro a Nasa: o Congresso dos EUA fundou o Comitê Consultivo Nacional de Aeronáutica já como um órgão governamental independente e subordinado diretamente ao presidente.

A Nasa começou oficialmente os trabalhos anos depois, em 1º de outubro de 1958. O americano T. Keith Glennan foi o primeiro administrador da agência e, Hugh Fryden, o vice. O presidente dos EUA na época era Dwight D. Eisenhower.
Agência espacial pretende mandar novamente homem à Lua — Foto: NASAAgência espacial pretende mandar novamente homem à Lua — Foto: NASA

Influência da aviação
O primeiro "A" da sigla Nasa significa "aeronáutica". As raízes da agência, do Comitê criado em 1915, estão ligadas a "supervisionar e dirigir os estudos científicos dos problemas de voo". Hoje, a indústria da aviação depende da tecnologia iniciada e implementada pela agência: a estrutura das cabines e dos motores; as torres de controle de tráfego; até a idealização dos terminais de chegada nos aeroportos.

Inovações: câmeras, maiôs, alimentos
As câmeras usadas pelos astronautas da Nasa para tirar fotos da Terra a partir do espaço têm a mesma tecnologia que hoje é usada pelos smartphones. Na década de 90, a Nasa criou um novo tipo de sensor – usou um semicondutor de metal-óxido complementar (CMOS). Ele domina a indústria, o que permite a existência dos vídeos e imagens de alta resolução disseminados pelas redes sociais.

Os purificadores de ar foram criados com base em um outro projeto da agência. A pesquisa foi idealizada para garantir que as plantas conseguissem crescer no espaço, mas passou a ser aplicada em filtros para melhorar o ar que respiramos.

A agência mantém o interesse em ter novas ideias para lidar com a pressão e o atrito em condições diferentes da Terra - tanto no ar, quanto na água. Com isso, a Nasa ajudou uma marca de maiô a reduzir o atrito de suas roupas, melhorando a velocidade dos atletas na natação.

Além disso, os cientistas buscaram maneiras de manter a segurança alimentar dos homens no espaço. A ideia era desenvolver uma forma de a comida dos astronautas poder ser comida até semanas após a produção, sem um risco à saúde. Agências de governo e empresas privadas se interessaram pelo procedimento, chamado de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, um dos programas básicos para garantir a segurança dos alimentos nos EUA.

Um olhar sobre o nosso planeta
Vista da Terra pela tripulação Apollo 17  — Foto: NASAVista da Terra pela tripulação Apollo 17 — Foto: NAS

As pesquisas além-Terra, como as descobertas sobre os planetas vizinhos no Sistema Solar, são uma marca da agência. Diversas missões conseguiram detalhes importantes sobre Marte, Júpiter, Saturno e até Plutão.

Mas o nosso planeta, o "pálido ponto azul" no universo, interessa em primeiro lugar. Os satélites da Nasa fornecem uma compreensão científica dos sistemas terrestres interconectados. Nos anos 1980, observações a longo prazo da superfície, da biosfera, da atmosfera e dos oceanos foram feitas. A agência é um dos principais órgãos de observação das mudanças do clima e dos riscos naturais.
"Nós queremos saber o que está acontecendo e por que está acontecendo deste jeito. O espaço oferece uma visão aérea do nosso planeta", disse a engenheira da Nasa Dragana Perkovic.
O primeiro satélite enviado pela agência para observar a Terra foi o Explorer-1, ainda em 1958. Atualmente, seis décadas depois, a Nasa tem 115 satélites de observação do nosso planeta.

O futuro
"Voltaremos à Lua para aprender mais sobre o que será necessário para apoiar a exploração humana em Marte e além", diz texto publicado nesta segunda-feira no site da agência, uma ideia do que está por vir.
A Nasa diz que pretende levar novamente o homem à Lua, mas sem "estar competindo com um concorrente".

"Vamos nos basear em parcerias industriais, internacionais e acadêmicas criadas para a estação espacial. As empresas comerciais terão um papel cada vez maior na indústria espacial: lançando foguetes, transportando cargas e tripulação, construindo infraestrutura na órbita da Terra".
Nasa 
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Pesquisadoras brasileiras desenvolvem pão feito com farinha de barata

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Baratas cinérias, de origem africana e criadas em laboratório, são próprias para consumo humano e ricas em proteína - têm até mais do que a carne vermelha.
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BBC
Por BBC 


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Pesquisadoras dizem que as baratas podem ser usadas para produzir outros alimentos — Foto: Divulgação/BBCPesquisadoras dizem que as baratas podem ser usadas para produzir outros alimentos — Foto: Divulgação/BBC

Preocupadas com a possível escassez de alimentos e proteína animal dentro dos próximos 30 anos por conta do aumento da população mundial, pesquisadoras da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), no Rio Grande do Sul, desenvolveram um pão elaborado com farinha de barata desidratada.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que até 2050 a população terá aumentado em 32%, alcançando cerca de 9,7 bilhões de pessoas e, por isso, passou a recomendar a introdução de insetos na alimentação humana - os bichinhos são ricos em proteínas, existem em abundância e custam pouco.

Mas antes de fazer cara de asco pensando nas baratas cascudas que circulam pelos esgotos das cidades, saiba que as baratas usadas na pesquisa são as chamadas baratas cinéria (Nauphoeta cinérea), de origem africana, produzidas em cativeiro e próprias para consumo humano, ao contrário da barata doméstica (Periplaneta americana) comum, de origem americana.
Para fazer os pães, as pesquisadoras trituraram as baratas em um moinho de bolas — Foto: Divulgação/BBCPara fazer os pães, as pesquisadoras trituraram as baratas em um moinho de bolas — Foto: Divulgação/BBC

A escolha da barata para o estudo tem duas razões especiais: além de ser uma importante fonte proteica (tem cerca de 70% de proteínas, contra 50% da carne bovina), a barata existe há milhões de anos e preservou suas características genéticas mesmo com todo processo de evolução.

"Alguma coisa muito boa elas possuem para passarem pela evolução sem precisar se adaptar aos ambientes", afirma a engenheira de alimentos Andressa Jantzen da Silva Lucas, uma das responsáveis pela pesquisa, ao lado da engenheira de alimentos Lauren Menegon de Oliveira.

O processo de fabricação
As pesquisadoras compraram as baratas desidratadas de um criador certificado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que fica em Betim (MG). O inseto pode ser comprado vivo também, mas Andressa diz que o transporte seria mais difícil. O quilo da barata desidratada custou R$ 200.

As baratas foram moídas em um moinho de bolas, um equipamento especializado para moer matérias sólidas e obter partículas pequenas. O material obtido foi peneirado para ficar homogêneo.

Por fim, na receita tradicional do pão, as pesquisadoras adicionaram 90% de farinha de trigo comum e 10% de farinha de barata desidratada.

O resultado foi surpreendente: "Com a adição de 10% da farinha de barata, o teor proteico do pão aumentou 133%", afirmou Andressa.
Para efeito de comparação, uma fatia de 100 gramas do pão caseiro feito com farinha tradicional tem 9,7 gramas de proteínas, enquanto uma fatia de 100 gramas do pão de barata tem 22,6 gramas de proteína.

"Além disso, no pão feito com a farinha de barata reduzimos em 68% a quantidade de gordura adicionada na receita, pois aproveitamos a gordura presente na farinha de barata", afirmou a pesquisadora.
As baratas cinéreas, de origem africana e produzidas em laboratório, são próprias para consumo humano — Foto: Divulgação/BBCAs baratas cinéreas, de origem africana e produzidas em laboratório, são próprias para consumo humano — Foto: Divulgação/BBC

Andressa garante que o pão de barata não tem cheiro nem gosto alterados em comparação com o pão feito com farinha tradicional. "Fizemos análise sensorial, de textura, de odor, cor e sabor. Não houve alteração significativa. Talvez a pessoa que comer perceba um leve toque com gosto de oleaginosas, de amendoim", afirmou a engenheira.

O médico nutrólogo Ênio Cardillo Vieira, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é um incentivador do consumo de insetos por humanos. De acordo ele, existem muitos insetos que podem ser industrializados para consumo humano, sendo que os principais comestíveis são grilo, vespa, formiga, borboletas, bicho da seda, gafanhoto, aranha, escorpião e algumas espécies de barata.

"O nosso problema de aceitação dos insetos é uma questão cultural, mas, muitas vezes, os insetos são transformados em pó e nem percebemos o que eram antes", diz ele, acrescentando que os insetos também são ecologicamente corretos e causam menos impactos ambientais.

"São necessários 250 metros quadrados de terra para produzirmos 1 kg de carne de boi, enquanto precisamos de apenas 30 metros quadrados para produzirmos 1 kg de insetos. O mesmo vale para a água: precisamos usar 20 mil litros de água na produção de 1 kg de carne bovina, contra mil litros para 1 kg de insetos", afirma o professor.

O futuro próximo
O uso do inseto como alimento humano é algo tão esperado para os próximos anos que a Associação Brasileira de Criadores de Insetos (Asbraci) realizará em novembro o primeiro congresso sobre o tema, em Minas Gerais.

Segundo a Abrasci, o Brasil detém a maior biodiversidade de espécies do planeta e possui pelo menos 135 tipos de insetos relatados como comestíveis (divididos em 9 ordens, 23 famílias, 47 gêneros e 95 espécies).

O clima tropical do país e a presença do sol o ano todo o torna um candidato perfeito para a criação e colheita de insetos, sendo uma alternativa sustentável e de baixo custo.
Com 70% de proteína, as baratas cinéreas são uma importante fonte proteica — Foto: Divulgação/BBCCom 70% de proteína, as baratas cinéreas são uma importante fonte proteica — Foto: Divulgação/BBC

Desde 1º de janeiro deste ano a legislação europeia cataloga os insetos como "novo alimento" que, segundo a ONU, são consumidos por mais de 2 bilhões de pessoas no mundo.

Já existem países comercializando os bichinhos industrializados. Na Espanha, por exemplo, a rede de supermercados Carrefour lançou em maio um setor de alimentos produzidos à base de insetos como alternativa de compra "sustentável e respeitosa" com o meio ambiente.

Entre os produtos estão barras de cereais, snacks e granola - todos embalados em papel reciclável e com rótulos detalhados sobre a qualidade nutricional.

Outras pesquisas
Depois do sucesso com o pão de farinha de barata, as engenheiras Andressa e Lauren continuam a pesquisa sobre os benefícios dos insetos na alimentação humana. Elas incluíram outros dois insetos na análise: o grilo preto (Gryllus assimilis) e o tenébrio comum (Tenébrio molitor), um tipo de larva do besouro.

Além dos pães, as pesquisadoras estão testando a fabricação de bolos e barras de cereais. Além disso, as duas engenheiras também criaram uma empresa para desenvolver a tecnologia e estimular que outras empresas trabalhem com insetos em escala industrial.

Mas, pelo menos por enquanto, você não vai encontrar o pão de barata na padaria mais próxima da sua casa, já que o consumo de insetos por humanos ainda não está autorizado nem regulamentado pela Anvisa - hoje eles só podem ser usados para alimentar outros animais.

Segundo a agência, "o consumo de insetos não possui histórico de uso como alimentos pela população brasileira, então as empresas interessadas em utilizar insetos na produção de alimentos devem solicitar junto à Anvisa avaliação da sua segurança".

Ainda segundo o órgão, no período em que a agência recebeu propostas de temas a serem eventualmente avaliados em sua agenda regulatória para os anos de 2017 a 2020, não houve sugestões referentes ao consumo de insetos por humanos.

Além do pão, Andressa diz que os insetos podem ser usados na fabricação de suplementos alimentares, barras de cereais, massas, bolos e até mesmo óleos e azeites.

"O mercado para isso é imenso. A proteína do inseto é isolada e, por isso pode ser adicionada a qualquer alimento. A gente não espera que as pessoas comam o inseto inteiro, mas sim a farinha com o que ele tem de bom a oferecer.
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