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segunda-feira, 20 de outubro de 2025

O plano da China que pode mudar a economia global

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Reunião do Comitê Central do Partido Comunista chinês nesta semana definirá bases do plano quinquenal, que orientará a segunda maior economia do mundo entre 2026 e 2030; saiba como planos anteriores tiveram impacto global.
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TOPO
Por Nick Marsh

Postado em 20 de Outubro de 2.025 às 18h00m
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Os principais líderes da China se reúnem nesta semana em Pequim para traçar as metas do país e as prioridades para o restante desta década.

As decisões tomadas na Plenária do Comitê Central do Partido Comunista Chinês servirão de base para o próximo plano quinquenal, que vai orientar a segunda maior economia do mundo entre 2026 e 2030.

O plano completo será divulgado apenas no ano que vem, mas autoridades devem antecipar algumas diretrizes na quarta-feira (22/10). Especialistas afirmam que o modelo chinês, guiado por ciclos de planejamento em vez de eleições, costuma produzir decisões com impacto global.

"Os planos quinquenais (cinco anos) definem o que a China quer alcançar, indicam a direção que a liderança pretende seguir e mobilizam os recursos do Estado para atingir esses objetivos predefinidos", diz Neil Thomas, pesquisador de política chinesa no Instituto de Políticas da Sociedade Asiática.

À primeira vista, a imagem de centenas de burocratas de terno apertando as mãos e elaborando planos pode parecer monótona. A história, porém, mostra que suas decisões costumam ter repercussões profundas.

Aqui estão três momentos em que o plano quinquenal da China remodelou a economia global.

1981-84: 'Reforma e Abertura'

É difícil precisar quando a China começou sua trajetória para se tornar uma potência econômica, mas muitos integrantes do Partido Comunista Chinês vão afirmar que foi em 18 de dezembro de 1978.

Por quase três décadas, a economia chinesa foi controlada de maneira rígida pelo Estado. O planejamento central ao estilo soviético falhou em aumentar a prosperidade, e grande parte da população ainda vivia na pobreza.

O país se recuperava do devastador governo de Mao Tsé-Tung. O Grande Salto para Frente (1958-1962) e a Revolução Cultural (1966-1976), campanhas lideradas pelo fundador da China comunista para remodelar a economia e sociedade, resultaram na morte de milhões de pessoas.

Ao discursar na Terceira Plenária do 11º Comitê, em Pequim, o então novo líder chinês, Deng Xiaoping, declarou que era hora de adotar alguns elementos da economia de mercado. Sua política de "reforma e abertura" tornou-se eixo central do plano quinquenal seguinte, iniciado em 1981.

A criação de zonas econômicas especiais de livre comércio, e os investimentos estrangeiros que elas atraíram, transformaram a vida dos chineses.

A abertura econômica de Deng Xiaoping incluiu um acordo histórico com o então presidente americano, Jimmy Carter, em 1979 — Foto: Getty Images via BBC
A abertura econômica de Deng Xiaoping incluiu um acordo histórico com o então presidente americano, Jimmy Carter, em 1979 — Foto: Getty Images via BBC

Segundo Thomas, do Instituto de Políticas da Sociedade Asiática, os objetivos daquele plano quinquenal não poderiam ter sido atingidos de maneira mais enfática.

"A China de hoje vai além dos sonhos mais ousados das pessoas dos anos 1970, em termos de restauração do orgulho nacional e de consolidação de seu lugar entre as grandes potências mundiais", afirma.

O processo também remodelou a economia global. No século 21, milhões de empregos industriais do Ocidente foram transferidos para novas fábricas nas regiões costeiras da China.

Economistas chamaram esse fenômeno de "choque da China", que acabou fomentando a ascensão de partidos populistas em antiga áreas industriais da Europa e dos Estados Unidos e levou a medidas como a imposição de tarifas e retaliações promovidas pelo presidente americano, Donald Trump — que diz tentar, assim, recuperar os empregos industriais perdidos para a China nas décadas anteriores.

2011–15: 'Indústrias estratégicas emergentes'

O status da China como "fábrica do mundo" se consolidou com sua entrada na organização internacional global que trata das regras do comércio entre as nações, a Organização Mundial do Comércio (OMC), em 2001. Mas, na virada do século, o Partido Comunista Chinês já planejava o próximo passo.

Havia o temor de que o país caísse na chamada "armadilha da renda média", quando uma nação em ascensão deixa de oferecer mão de obra barata, mas ainda não tem capacidade de inovação para produzir bens e serviços de alto valor agregado.

Para evitar isso, a China começou a investir nas chamadas "indústrias estratégicas emergentes", termo usado oficialmente pela primeira vez em 2010. O foco incluía tecnologias verdes, como veículos elétricos e painéis solares.

À medida que a mudança climática ganhava destaque na política ocidental, a China mobilizava recursos inéditos para impulsionar esses novos setores.

Hoje, a China é líder global em energias renováveis e veículos elétricos, além de controlar quase todo o fornecimento de terras raras necessárias para a fabricação de chips e o desenvolvimento de inteligência artificial (IA).

A dependência mundial desses recursos dá à China uma posição de poder. A recente decisão de restringir exportações de terras raras levou Trump a acusar a China de tentar "manter o mundo como refém".

Embora as "forças estratégicas emergentes" tenham sido incorporadas ao plano quinquenal de 2011, a tecnologia verde já havia sido identificada como potencial motor de crescimento e poder geopolítico pelo então líder chinês Hu Jintao, no início dos anos 2000.

"O desejo de tornar a China mais autossuficiente em economia, tecnologia e liberdade de ação vem de longa data, faz parte da própria essência da ideologia do Partido Comunista Chinês", explica Thomas do Instituto de Políticas da Sociedade Asiática.

2021-2025: 'Desenvolvimento de alta qualidade'

Isso pode explicar porque nos planos quinquenais recentes, a China passou a priorizar o chamado "desenvolvimento de alta qualidade", conceito introduzido formalmente por Xi Jinping em 2017.

A meta é desafiar o domínio tecnológico dos EUA e colocar a China na linha de frente do setor.

Casos de sucesso doméstico, como o aplicativo de vídeos TikTok, a gigante de telecomunicações Huawei e o modelo de inteligência artificial DeepSeek ilustram o avanço chinês.

O progresso da China, no entanto, é visto com desconfiança por países ocidentais, que a consideram uma ameaça à segurança nacional. As proibições e restrições a tecnologias chinesas afetaram milhões de usuários e provocaram disputas diplomáticas.

Sob Xi Jinping, os planos quinquenais da China têm como foco o "desenvolvimento de alta qualidade" — Foto: Grigory Sysoev/RIA Novosti/Pool/Anadolu via Getty Images/BBC
Sob Xi Jinping, os planos quinquenais da China têm como foco o "desenvolvimento de alta qualidade" — Foto: Grigory Sysoev/RIA Novosti/Pool/Anadolu via Getty Images/BBC

Até agora, o avanço tecnológico chinês dependeu de inovações americanas, como os semicondutores avançados da Nvidia.

Com a proibição de venda desses componentes para o país imposta pelo governo Trump, é provável que o conceito de "desenvolvimento de alta qualidade" evolua para o de "novas forças produtivas de qualidade", novo lema introduzido por Xi em 2023, que desloca o foco para o orgulho nacional e a segurança do país.

Isso significa colocar a China na linha de frente da produção de chips, da computação e da inteligência artificial, sem ser dependente da tecnologia ocidental, além de ser imune a embargos.

A autossuficiência em todos os setores, especialmente nos níveis mais altos da inovação, deve ser um dos pilares centrais do próximo plano quinquenal.

"A segurança nacional e a independência tecnológica são hoje a missão definidora da política econômica da China", explica Thomas, do Instituto de Políticas da Sociedade Asiática.

"Mais uma vez, isso remete ao projeto nacionalista que sustenta o comunismo chinês, garantindo que o país nunca mais seja dominado por potências estrangeiras."

Uma criança segura a bandeira da China na Praça da Paz Celestial, em Pequim, no Dia Nacional da China — Foto: Getty Images via BBC
Uma criança segura a bandeira da China na Praça da Paz Celestial, em Pequim, no Dia Nacional da China — Foto: Getty Images via BBC

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Embraer anuncia investimento de R$ 376 milhões para construir hangar de manutenção nos Estados Unidos

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Local deve ser construído no Texas e gerar 250 novos empregos. Expectativa é que o espaço seja inaugurado em 2027.
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Por g1 Vale do Paraíba e Região

Postado em 20 de Outubro de 2.025 às 16h55m
Interface gráfica do usuário, Texto, Aplicativo

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Aeroporto Perot Field Alliance, em Fort Worth, Texas (EUA), onde a Embraer vai inaugurar um novo centro próprio de serviços. — Foto: Divulgação/Aeroporto Perot Field Alliance
Aeroporto Perot Field Alliance, em Fort Worth, Texas (EUA), onde a Embraer vai inaugurar um novo centro próprio de serviços. — Foto: Divulgação/Aeroporto Perot Field Alliance

A Embraer, empresa brasileira fabricante de aviões, anunciou nesta segunda-feira (20) um investimento de US$ 70 milhões de dólares - o que corresponde a cerca de R$ 376 milhões na cotação atual - para construir um novo hangar de manutenção no Texas, nos Estados Unidos.

Segundo a Embraer, com o valor será construído uma nova unidade de Manutenção, Reparo e Revisão (MRO) para jatos comerciais no Aeroporto Perot Field Alliance, em Fort Worth, no Texas, Estados Unidos.

O local deve gerar 250 empregos no setor de aviação do Texas. A expectativa é que o espaço seja inaugurado em 2027.

Ainda segundo a Embraer, com o novo hangar de manutenção, a capacidade da empresa para atender os clientes que possuem aviões da família E-Jets nos Estados Unidos crescerá 53%.

Uma cerimônia foi realizada nesta segunda-feira no local onde a unidade será construída, reunindo autoridades locais do Texas e funcionários da Embraer.

Com a nova unidade em construção, temporariamente a Embraer está realizando as operações no Aeroporto Alliance em um hangar já existente. Os trabalhos no local tiveram início em junho deste ano.

Em nota, a Embraer afirmou que "o investimento simboliza o compromisso de longo prazo da empresa com o mercado norte-americano".

Ao todo, a Embraer tem mais de 80 centros de serviço autorizados e 13 centros de serviço próprios em todo o mundo, para realizar manutenções e prestar outros serviços necessários na aviação.

Na última sexta-feira (17), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou que vai financiar R$ 1,7 bilhão para viabilizar a exportação de 13 jatos da Embraer a uma companhia aérea dos Estados Unidos.

De acordo com o BNDES, a fabricante de aeronaves vai entregar os jatos do modelo E-175 à SkyWest Airlines, uma das principais clientes da empresa brasileira nos últimos anos - saiba mais clicando aqui.

BNDES aprova financiamento para venda de aviões da Embraer
BNDES aprova financiamento para venda de aviões da Embraer

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