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segunda-feira, 7 de abril de 2025

Reação ao tarifaço mostra que a China está ‘pronta’ para a guerra comercial; entenda

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Para o diretor-executivo do Brasil no FMI, medidas abrem uma possibilidade comercial imensa para a China. A revista britânica “The Economist” defende ainda que medidas criam oportunidades para redesenhar o mapa geopolítico da Ásia.
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Por Yoanna Stavracas, GloboNews

Postado em 07 de Abril de 2.025 às 19h30m

#.* Post. - Nº.\  11.581*.#

EUA x China: quem pode se sair melhor? — Foto: GloboNews
EUA x China: quem pode se sair melhor? — Foto: GloboNews

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez questão de desencadear insegurança nos mercados globais após uma enxurrada de tarifas comerciais impostas a mais de 180 países.

Enquanto os líderes mundiais analisam respostas ao republicano e as bolsas mundiais derretem, a China tenta mostrar ao mundo a confiança no crescimento do país, projetando a imagem de um país estável e pacífico.

Pequim reagiu com força às novas tarifas comerciais impostas pelo republicano, e alertou os EUA que está pronta para lutar em "qualquer tipo" de guerra. Analistas observam que o momento pode ser propício para beneficiar os chineses, se conseguirem se aproveitar da lacuna deixada por Washington.

Para o diretor-executivo do Brasil no FMI, André Roncaglia, as medidas recentes de Trump abrem uma grande oportunidade para a China avançar no comércio exterior, e consolidar seu poder comercial, econômico e financeiro na Ásia.

Alguns países podem sofrer tremendamente até que consigam entrar no processo de negociação. [...] É como se você estivesse na entrada de um shopping e, agora, os EUA colocaram uma catraca. Então você tem que pagar para entrar para poder se beneficiar daquele comércio, defende.

Segundo Roncaglia, é possível que existam agora duas regiões polares que convidem o resto do mundo a negociar com elas, e algumas áreas devem receber mais atenção de Pequim.

Onde acho que a China tem muito poder de avançar é na área tecnológica. A direção que aponta a gestão Trump é de uma deterioração nas condições da produção de conhecimento científico no país, afirmou.

Roncaglia, no entanto, vê limites para o alcance da China.Acho mais difícil que ela avance aqui no hemisfério Ocidental, porque o desenho que a administração Trump vem fazendo cria um polo com forte poder de atração, para que os países da região orbitem em torno dele, afirmou.

EUA e China iniciam cabo de guerra após retaliação tarifária

A revista britânicaThe Economist também traz uma perspectiva positiva para a China. A capa da publicação desta semana traz o famoso boné MAGA, marca da política de Trump, com a inscrição Make China great again (Faça a China grande de novo, em tradução para o português).

No editorial, a revista descreve como os americanos poderiam acabar fazendo a China grande de novo e chama o momento de uma bela grande oportunidade.

O MAGA está pressionando os líderes da China para corrigir seus piores erros econômicos. Também está criando oportunidades para redesenhar o mapa geopolítico da Ásia em favor da China, escreve.

O texto lembra que as exportações ainda representam cerca de 20% do PIB da China, como em 2017, o que prejudicará a economia do país — situação agravada pela tática de Pequim de redirecionar as cadeias de fabricação de empresas para países como o Vietnã, fortemente taxado por Trump.

Mas, apesar da deflação, crise imobiliária e consumo fraco, o editorial defende que a China entra na nova era MAGA mais forte do que no primeiro mandato de Trump.

Xi [Jinping] vem se preparando para o mundo caótico de hoje desde que se tornou líder da China, em 2012. Ele pediu autossuficiência econômica e tecnológica. A China reduziu sua vulnerabilidade aos estrangulamentos americanos, como sanções e controles de exportação.

Um exemplo é o DeepSeek, app de inteligência artificial que supera a performance dos modelos criados pelas gigantes de tecnologia do Vale do Silício, nos EUA. O assistente de IA, desenvolvido por uma startup chinesa, demonstrou a capacidade do país de inovar mesmo diante dos embargos de semicondutores dos EUA.

Xi não tem intenção de preencher o vazio deixado pelo Tio Sam, mas ele tem a chance de expandir a influência da China, especialmente no sul global, afirma o texto.

Capa da revista "The Economist" — Foto: Reprodução
Capa da revista "The Economist" — Foto: Reprodução

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Desextinção do lobo-terrível: empresa diz ter dado vida a espécie extinta há 10 mil anos

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A espécie, natural da América do Norte, seria a primeira a retornar da extinção. Empresa diz ter utilizado DNA extraído de fósseis antigos.
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Por Redação g1

Postado em 07 de Abril de 2.025 às 17h25m

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Rômulo e Remo, da espécie lobo-terrível, que foi desextinta, de acordo com a Colossal Biosciences. — Foto: Colossal Biosciences
Rômulo e Remo, da espécie lobo-terrível, que foi desextinta, de acordo com a Colossal Biosciences. — Foto: Colossal Biosciences

A Colossal Biosciences, empresa que busca trazer de volta animais extintos há milhares de anos, anunciou, nesta segunda (7), a primeira desextinção de uma espécie: o lobo-terrível (dire wolf, em inglês).

Segundo a empresa, a espécie, extinta há mail de 10 mil anos, teria retornado com o nascimento de três filhotes "trazidos de volta à vida usado DNA antigo extraído de resto fossilizado".

Batizados de Rômulo e Remo, a primeira dupla nasceu em 1 de outubro de 2024. Já Khaleesi, o terceiro filhote, nasceu em 31 de janeiro de 2025.

➡️Os lobos-terríveis eram visualmente semelhantes aos lobos cinzentos e aos chacais, apesar de terem uma linha genética distinta. Natural da América do Norte, o registro mais antigo da espécie data de 250 mil anos atrás.

"Este momento marca não apenas um marco para nós como empresa, mas também um salto à para a ciência, a conservação e a humanidade", afirma a empresa em uma postagem no X.
Como foi feita a desextinção

Para trazer a espécie de volta, a Colossal afirma ter utilizado edições genéticas derivadas de um genoma completo de lobo-terrível.

A empresa teria reconstruído o genoma a partir de um DNA antigo encontrado em fósseis que datam de 11,5 mil e 72 mil anos.

Após os nascimentos de sucesso, a empresa acompanhou o desenvolvimento dos primeiros novos integrantes da espécie. Atualmente, os mais velhos estão com cinco meses (Rômulo e Remo) e vivem em um centro de preservação da vida selvagem nos Estados Unidos.

A companhia tem como objetivo se tornar a primeira empresa a utilizar a tecnologia Crispr para trazer de volta à vida espécies já extintas.

➡️O Crispr é uma espécie de "tesoura genética", que permite à ciência mudar parte do código genético de uma célula. Com essa "tesoura", é possível, por exemplo, "cortar" uma parte específica do DNA, fazendo com que a célula produza ou não determinadas proteínas.

Lobo-terrível atualmente, já com cinco meses. — Foto: Colossal Biosciences
Lobo-terrível atualmente, já com cinco meses. — Foto: Colossal Biosciences

Em março deste ano, a Colossal já havia anunciado um avanço em suas pesquisas com a criação de camundongos geneticamente modificados com pelos semelhantes aos dos mamutes-lanosos, espécie extinta há quatro mil anos.

Mas essa seria a primeira vez em que uma espécie teria sido desextinta com todas as suas características originais.

A empresa foi criada em 2021 com o objetivo de "ressuscitar" animais extintos em versões modificadas para buscar o equilíbrio ambiental.

Segundo os pesquisadores da Colossal, o aquecimento global tem aumentado as temperaturas na tundra da Sibéria e da América do Norte, acelerando a liberação de grandes volumes de dióxido de carbono na atmosfera.

Atualmente, a tundra é ocupada principalmente por musgo, mas, na época dos mamutes, havia pastagens. Biólogos acreditam que o mamute desempenhava um papel fundamental nesse ecossistema, ajudando a manter o pasto ao remover musgo, derrubar árvores e fertilizar o solo com seus excrementos.

A ideia é que, com a volta desses animais, esse equilíbrio possa ser restaurado, ajudando a conter as emissões de dióxido de carbono.

Com essa proposta, a empresa vem arrecadando bilhões de dólares desde sua criação. Hoje, as avaliações de mercado indicam que a Colossal vale aproximadamente US$ 10 bilhões (cerca de R$ 58 bilhões na cotação atual).

Desextinção de espécies: ficção ou realidade?

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EUA intensificam ataques contra Houthis, mas grupo parece inabalável

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A história mostra que os Houthis têm uma tolerância extraordinariamente alta à dor e a determinação do governo Trump de erradicar a ameaça que eles representam pode, em última análise, exigir uma ofensiva terrestre  
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Nadeen EbrahimTim Listerda CNN
06/04/2025 às 19:10
Postado em 07 de Abril de 2.025 às 07h00m

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Rebeldes armados da milícia Houthi. apoiada pelo Irã. participam de uma manifestação contra os EUA e Israel
Rebeldes armados da milícia Houthi. apoiada pelo Irã. participam de uma manifestação contra os EUA e Israel • Osamah Yahya/picture alliance via Getty Images

Há semanas, os ataques aéreos dos EUA têm atingido alvos Houthis no Iêmen, como refinarias de petróleo, aeroportos e locais de mísseis, com o presidente americano Donald Trump prometendo usar “força esmagadora” até que governo atinja seu objetivo de impedir o grupo de atacar navios no Mar Vermelho.

Os Houthis começaram uma série de ataques a navios comerciais em solidariedade com os palestinos quando Israel entrou em guerra na Faixa de Gaza em outubro de 2023. O grupo realizou mais de 100 ataques e afundou duas embarcações. O resultado: 70% dos navios mercantes que antes transitavam pelo Mar Vermelho agora fazem a rota longa ao redor do sul da África.

Os EUA dizem que a operação americana está funcionando. O conselheiro de segurança nacional, Mike Waltz, disse que vários líderes Houthis foram mortos.

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Mas cada rodada de ataques provoca mais desafio.

Os Houthis são o que um veterano observador do Iêmen chama de texugos da resistência, referindo-se ao mamífero beligerante conhecido por sua atitude destemida em relação aos predadores. Mordido por uma cobra, eles se levantam minutos depois e atacam a cobra.

Embora 80 oficiais militares Houthis possam ter sido mortos, de acordo com analistas, a hierarquia da sua liderança militar e política parece intacta. Assim são pelo menos alguns dos seus locais de lançamento de mísseis. Desde meados de março, os Houthis lançaram uma dúzia de mísseis balísticos contra Israel, além drones e mísseis em navios da marinha dos EUA. Embora nenhum tenha causado grandes danos, a ameaça permanece.

A CNN informou na sexta-feira que o custo total da operação militar dos EUA contra os militantes Houthis apoiados pelo Irã no Iêmen está se aproximando de 1 bilhão de dólares em pouco menos de três semanas, de acordo com três pessoas informadas sobre a operação, mas os ataques tiveram até agora um impacto limitado na destruição das capacidades do grupo.

“Estamos queimando a prontidão – munições, combustível, tempo de implantação”, disse um oficial.

Longe de serem intimidados, os Houthis ameaçaram estender sua gama de alvos para os EAU, que apoiam o governo rival ao grupo na Guerra Civil do Iêmen. Da mesma forma, autoridades sauditas dizem que as defesas aéreas do país estão em alerta máximo.

“As dezenas de ataques aéreos contra o Iêmen não impedirão as Forças Armadas do Iêmen de cumprir seus deveres religiosos, morais e humanitários”, disse um porta-voz Houthi no início desta semana.

Não há dúvida de que a operação dos EUA degradou as capacidades do grupo. Michael Knights, um colega sênior do Instituto de Washington, diz que suspeita que os Houthis “perderam muita capacidade de fabricação de drones, e parece haver uma interdição mais eficaz dos embarques de reabastecimento vindo pelo mar e via Omã. Assim, os militantes não estão confortáveis.”

Mas a história mostra que os Houthis têm uma tolerância extraordinariamente alta à dor. E a determinação do governo Trump de erradicar a ameaça que eles representam pode, em última análise, exigir uma ofensiva terrestre.

“Os Houthis estão acostumados a estar em guerra com um exército do primeiro mundo,” diz Knights. “Eles são ideológicos, mas também são guerreiros tribais muito duros do norte do Iêmen.”

A capacidade dos Houthis de sobreviver é ajudada por uma elaborada rede de contrabando que traz peças de mísseis e outros equipamentos. No ano passado, escondidos entre a carga de um navio interceptado, foram descobertos estruturas aéreas e aletas para foguetes de artilharia, pequenos motores turbojatos e células de combustível de hidrogênio, segundo uma investigação da Conflict Armament Research (CAR).

Esse equipamento poderia permitir que os UAVs houthis carregassem cargas úteis maiores e viajassem por períodos muito mais longos. Isso “ampliaria muito a ameaça potencial colocada pelos houthis”, informou o CAR.

Os Houthis sobreviveram a várias ofensivas durante a longa presidência de Ali Abdullah Saleh no Iêmen, uma ofensiva saudita há dez anos, seguida por ataques aéreos israelenses, britânicos e americanos mais recentes.

Ahmed Nagi, um analista sênior sobre o Iêmen no Grupo de Crise Internacional, diz que Israel e as potências ocidentais não têm uma compreensão profunda dos Houthis. “Sua liderança opaca e estrutura interna criaram lacunas persistentes na inteligência.”

Outra especialista do Iêmen, Elisabeth Kendall, questiona o fim da operação dos EUA. “Os houthis foram bombardeados dezenas de milhares de vezes ao longo da última década e permanecem firmes. Assim, fica-se pensando que o bombardeio é em grande parte performativo: vamos mostrar ao mundo – vamos fazê-lo porque podemos.”

Coagir os Houthis, disse Knights à CNN, é “muito, muito difícil.”

“Eles são um movimento extremamente agressivo. A melhor maneira de acabar com eles permanentemente é derrubá-los, removê-los da capital, removê-los da costa do Mar Vermelho.”

Fontes diplomáticas regionais, bem como analistas, dizem que, em última análise, apenas uma ofensiva terrestre pode desalojar os Houthis, que atualmente controlam a capital iemenita, Sanaa, seu principal porto, Hodeidah, e grande parte do norte do Iêmen.

Ahmed Nagi, analista sênior sobre o Iêmen no Grupo de Crise Internacional, diz que os EUA estão errados ao acreditar que ataques aéreos podem compelir os Houthis a recuar. “Esta abordagem falhou sob a administração de Biden e é improvável que tenha sucesso sob a administração de Trump.”

“Sua lógica é moldada por anos de guerra; eles veem a resiliência como uma forma de força e são levados a provar que não são facilmente dissuadidos.”

“As únicas vezes que vi os Houthis irem à mesa de negociações ou se comprometerem foi quando foram ameaçados com a perspectiva realista da derrota no terreno: perda territorial, perda de controle das populações e perda de acesso ao litoral do Mar Vermelho”, disse Knights.

Isso aconteceu brevemente em 2017, quando forças apoiadas pelos Emirados Árabes Unidos ameaçaram o acesso dos Houthis ao Mar Vermelho, crítico para as receitas e os suprimentos militares.

O grupo pode realmente estar desfrutando de ataques dos EUA. Eles são uma “resposta direta às preces dos Houthis de ter uma guerra com os EUA”, disse Farea Al-Muslimi, pesquisadora iemenita da Chatham House. O grupo “quer arrastar os EUA para uma escalada regional maior.”

Uma ofensiva terrestre

Os Houthis estão lutando pelo controle do Iêmen contra o governo internacionalmente reconhecido que controla parte do sul e é apoiado principalmente pelos EAU. A questão não respondida é se as forças leais a esse governo podem levar a luta para os Houthis. “Eles já estão treinados e equipados,” diz Knights. Mas há dúvidas sobre sua unidade.

Os analistas não esperam que os EUA coloquem quaisquer tropas no terreno, além de um punhado de forças especiais para ajudar ataques aéreos diretos. Os EUA talvez forneçam [forças iemenitas] “um pouco de logística e certas munições-chave”, diz Knights.

Os Emirados Árabes Unidos seriam “silenciosamente solidários” como há muito tempo forneceram ao governo baseado em Aden, acrescenta.

A perspectiva saudita é menos clara. Os cavaleiros acreditam que Riade está apreensivo sobre o Houthis retaliar com drones de longo alcance e mísseis contra sua infraestrutura. Mas os EUA aceleraram as entregas de defesas antimísseis à Arábia Saudita nos últimos meses.

Os EUA terão de dizer a Riade: “Nós vamos protegê-lo da mesma forma que protegemos Israel em 2024 das duas rodadas de ataques iranianos”, diz Knights.

Fontes diplomáticas regionais dizem que estão em andamento os preparativos para uma operação terrestre que seria lançada a partir do sul e leste, bem como ao longo da costa. Uma ofensiva coordenada também poderia envolver o apoio naval saudita e dos EUA em uma tentativa de retomar o porto de Hodeidah.

“Ainda não está claro se tal operação é viável, já que a década passada mostrou resultados mistos, sucessos em algumas áreas e fracassos em outras”, disse Nagi à CNN.

A ligação com o Irã

Desde o primeiro dia, o presidente Donald Trump e outros funcionários dos EUA associaram a campanha contra os Houthis ao Irã. Trump disse que responsabilizaria o Irã por “todos os tiros” disparados pelos rebeldes e que enfrentaria consequências “terríveis” para qualquer ataque dos militantes iemenitas.

Até agora não está claro se Teerã pode simplesmente ordenar que os Houthis parem de atirar. Embora parte do eixo de resistência do Irã, os Houthis mantêm uma autonomia considerável.

Trump continua alertando o Irã que enfrentará uma operação massiva de bombardeio se ele não fizer um acordo para limitar seus programas nucleares e de mísseis balísticos. Para a administração americana, a campanha dos houthis e a campanha da “pressão máxima” em Teerã são dois lados da mesma moeda.

Os iranianos estão pisando com cuidado, oferecendo apoio moral ao seu aliado no Iêmen. O ex-comandante dos Guardas da Revolução Iraniana, Mohsen Rezaee, saudou “as forças de resistência do Iêmen descalços, que trarão os navios de guerra avançados americanos aos seus joelhos.”

Mas a liderança iraniana não quer ser vista fornecendo mais apoio militar para os Houthis.

Os EUA parecem prontos para expandir sua campanha. Bombardeiros B-2 e aviões de reabastecimento KC-135 chegaram à ilha de Diego Garcia, no Oceano Índico. Isso pode gerar ataques contra alvos no Iêmen, mas também pode ser um sinal para o Irã.

As próximas semanas podem ser um teste crucial da resiliência dos texugos.