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segunda-feira, 5 de agosto de 2024

Dólar sobe e encosta em R$ 5,75, com temores de recessão nos EUA; Ibovespa cai, de olho no exterior

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Na última sexta-feira, a moeda norte-americana recuou 0,45%, cotada a R$ 5,7091. Já o principal índice de ações da bolsa brasileira encerrou em queda de 1,21%, aos 125.854 pontos, no menor valor em quase um mês.
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Por g1

Postado em 05 de agosto de 2024 às 10h05m

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Cédulas de dólar — Foto: Pexels
Cédulas de dólar — Foto: Pexels

Depois de encostar em R$ 5,86 nas primeiras horas do pregão, o dólar diminuiu parte de sua valorização, mas ainda opera em alta nesta segunda-feira (5), enquanto cresce o receio de que uma recessão econômica nos Estados Unidos possa estar próxima. Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, cai

O clima de tensão por aqui acompanha o mesmo movimento observado em mercados em todo o mundo. Na Ásia, as bolsas despescaram, com destaque para o principal índice do Japão, que caiu 12,40%, na maior queda percentual desde 1987. Na Europa, as bolsas também operam em queda.

O dia amargo para os mercados segue a última divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos, que vieram abaixo do esperado e mostrando uma desaceleração.

Isso, junto a uma taxa de juros que continua elevada no país, reacende as dúvidas sobre a força da economia americana para os próximos meses.

Às 15h03, o dólar subia 0,42%, cotado a R$ 5,7332. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,8641. Veja mais cotações.

Na última sexta-feira, a moeda norte-americana teve queda de 0,45%, cotada em R$ 5,7091.

Com o resultado, acumulou:

  • alta de 0,91% na semana;
  • ganho de 0,97% no mês;
  • alta de 17,65% no ano.
Ibovespa

No mesmo horário, o Ibovespa caía 0,64%, aos 125.049 pontos.

Na véspera, o índice fechou em queda de 1,21%, aos 125.854 pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumulou:

  • queda de 1,32% na semana;
  • recuo de 1,44% no mês;
  • perdas de 6,24% no ano.

Entenda o que faz o preço do dólar subir ou cair

O que está mexendo com os mercados?

O mercado continua repercutindo informações da semana passada, enquanto aguarda a divulgação de novos indicadores econômicos dos Estados Unidos.

Na sexta, o payroll, um dos principais relatórios de emprego dos Estados Unidos, reportou 114 mil vagas não agrícolas criadas em julho, bem abaixo das 175 mil vagas que eram esperadas pelo mercado financeiro.

Os números fizeram coro a outro dado de emprego divulgado na quinta-feira: os Estados Unidos tiveram um aumento de 14 mil pedidos iniciais de seguro desemprego na semana passada, totalizando 249 mil, contra 236 mil das projeções de mercado.

"Esses números sugerem enfraquecimento no mercado de trabalho americano, embora os pedidos de auxílio-desemprego tendam a ser voláteis nesta época do ano. Os sinais recentes de desaceleração da atividade reforçam nosso cenário de que o Fed iniciará seu ciclo de flexibilização monetária em setembro", diz a XP Investimentos.

Além disso, a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de ainda não cortar os juros - hoje entre 5,25% e 5,50% ao ano - também contribui para a percepção de que uma desaceleração mais expressiva pode atingir o país.

Isso porque juros altos encarecem processos de tomada de crédito e financiamento para pessoas e empresas, o que tende a diminuir o consumo da população e frear os investimentos das companhias em seu próprio crescimento - podendo afetar, ainda mais, o mercado de trabalho.

Há expectativa, porém, de corte de juros em setembro por praticamente 100% dos participantes do mercado financeiro, segundo a ferramenta de análise FedWatch do CME.

Alimentando ainda mais essa cautela, uma série de balanços corporativos também pesam sobre a percepção do mercado, com destaque para resultados abaixo do esperado por gigantes da tecnologia, como Amazon e Intel.

Seguindo os temores com a economia americana, bolsas de valores do mundo inteiro vivem um dia de forte desvalorização.

Nos Estados Unidos, às 11h20, todos os principais índices acionários americanos caíam, com a maior parte das empresas listadas nas bolsas do país também em baixa.

Veja os números:

  • Dow Jones caía 2,30%, com as 30 empresas listas em baixa
  • S&P 500 caía 3,00%, com 492 empresas em baixa e 9 em alta
  • Nasdaq 100 caía 3,15%, com 99 empresas em baixa e 2 em alta
  • Nasdaq caía 3,60%, com 2.919 empresas em baixa e 152 em alta

Na Ásia, os mercados já fecharam e todos os principais índices acionários caíram, com destaque ara o Japão:

  • O índice Nikkei 225, da bolsa de Tóquio, despencou 12,40%, na maior queda desde 1987;
  • No Taiwan, o índice Taiex teve queda forte de 5,7%;
  • Em Hong Kong, o Hang Seng perdeu 2,1%;
  • Na Austrália, o S&P/ASX200 recuou 1.3%;
  • Na Coreia do Sul, o Kospi caiu 3,4%.

No Japão, que teve a maior queda entre todas as bolsas, não é apenas o temor com os Estados Unidos que pesa sobre os negócios. Lá, no sentido contrário ao que acontece no Brasil, a moeda nacional, o iene, vive um período de valorização: em julho, a taxa de câmbio era de 162 ienes para cada dólar, passando agora para 141,73.

A valorização foi puxada pelas mais recentes decisões de política monetária do Banco do Japão, que, na última semana, levou suas taxas de juros somente pela segunda vez em 17 anos - além de indicar que pode promover novos aumentos.

Isso, num momento em que o Fed indica que pode iniciar seu ciclo de cortes nos juros, dá força para o iene. Porém, a valorização da moeda é ruim para os exportadores japoneses, porque torna os produtos do país mais caros para os compradores estrangeiros, diminuindo a atratividade.

Já na Europa, as bolsas também operam com quedas expressivas. O índice STXX Europe 600, que reúne 600 empresas distribuídas entre 17 países do continente, recuava mais de 3%.

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Tarifas bancárias: veja como trocar para conta gratuita e quando é possível pedir estorno

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Bancos devem oferecer serviços essenciais de forma gratuita, uma garantia da resolução nº 3.919 do Banco Central, publicada em 2010.
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Por Isabela Bolzani, g1

Postado em 05 de agosto de 2024 às 06h10m

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Calculadora — Foto: Freepik
Calculadora — Foto: Freepik

Os bancos brasileiros são obrigados a oferecer uma conta corrente gratuita para seus clientes pessoa física. A oferta é garantida pela resolução nº 3.919 do Banco Central do Brasil (BC), publicada em 2010.

De acordo com a instituição, os consumidores que atualmente pagam tarifas por um pacote de serviços bancários podem pedir a alteração às suas instituições financeiras, solicitando um pacote mais barato ou mudando para os serviços essenciais gratuitos.

Se o cliente optar por um pacote de serviços, sua contratação deve ser feita por meio de instrumento específico e seu cancelamento pode ocorrer a qualquer momento, afirma o BC em seu site oficial.

Além disso, segundo especialistas, os consumidores que nunca foram informados sobre a possibilidade de uma conta gratuita por suas instituições financeiras podem tentar pedir o reembolso de parte das tarifas pagas até o momento junto ao BC.

Entenda abaixo quais são os serviços essenciais e como pedir a alteração do regime ao seu banco.

Golpe do 'PIX errado': saiba como os criminosos agem e como não ser enganado

Os serviços essenciais são aqueles vinculados a uma conta corrente ou poupança. Entre os serviços com gratuidade obrigatória, estão:

▶️ Conta corrente:

  • Um cartão com função débito;
  • Segunda via do cartão — exceto em situações que não podem ser atribuídos à instituição financeira, como em situações de perda, roubo, furto ou danificação, por exemplo;
  • Até quatro saques por mês;
  • Até duas transferências de recursos por mês entre contas na própria instituição;
  • Até dois extratos por mês, contendo a movimentação dos últimos 30 dias;
  • Realização de consultas mediante uso da internet;
  • Um extrato consolidado anualmente, contendo as movimentações dos últimos 12 meses;
  • Compensação de cheques;
  • Fornecimento de até 10 folhas de cheque por mês, desde que o correntista reúna os requisitos necessários à utilização de cheques; e
  • Prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos em contas cujos contratos prevejam utilização exclusiva de meios eletônicos.

▶️ Conta poupança:

  • Um cartão com função de movimentação;
  • Segunda via do cartão — exceto em situações que não podem ser atribuídos à instituição financeira, como em situações de perda, roubo, furto ou danificação, por exemplo;
  • Até dois saques por mês;
  • Até duas transferências por mês para contas de depósitos de mesma titularidade;
  • Até dois extratos por mês, contendo a movimentação dos últimos 30 dias;
  • Realização de consultas mediante uso da internet;
  • Um extrato consolidado anualmente, contendo as movimentações dos últimos 12 meses; e
  • Prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos em contas cujos contratos prevejam utilização exclusiva de meios eletrônicos.

Caso o cliente utilize serviços que estão fora dessa lista ou em maior quantidade do que a estipulada pela resolução do BC, o banco poderá cobrar uma tarifa a parte.

Outros serviços que têm gratuidade nas instituições financeiras são os de liquidação antecipada (quitação parcial ou total de uma dívida antes do vencimento) em operações de crédito e de arrendamento mercantil e os de fornecimento de atestados, certificados e declarações obrigatórias.

Além disso, as instituições financeiras também não podem cobrar tarifas pelos chamados serviços prioritários (entenda abaixo) e não podem usar o mesmo contrato para abertura de conta e aquisição de pacote de serviços. Segundo o BC, esse último deve ter um contrato próprio.

Serviços prioritários são aqueles referentes a cadastro, conta corrente, conta poupança, operações de crédito, cartão de crédito básico e operação de câmbio relacionada a viagens internacionais.

Como escolher o melhor pacote de serviços?

Segundo especialistas consultados pelo g1, é preciso primeiro fazer uma análise sobre todos os serviços utilizados mensalmente para entender quais seriam os melhores pacotes para cada consumidor.

Caso o cliente use determinados serviços em quantidade maior do que as opções gratuitas, é possível avaliar se é preciso contratar um pacote padronizado, com serviços adicionais, afirmou a educadora financeira da Dsop Cintia Senna.
Existem quatro pacotes padronizados de serviços determinados pelo Banco Central.

Veja abaixo:

Os especialistas ainda destacam que, para aqueles que estejam dispostos a pagar por um pacote de serviços, a dica é fazer uma comparação entre os bancos. Nesse caso, a ideia é entender quais deles oferecem melhores serviços e até eventuais benefícios, a depender do tipo de conta.

Para muita gente as contas essenciais já são suficientes e, se a pessoa se organiza para usar o pacote básico, ela vai conseguir se beneficiar disso. Agora, se as pessoas já começam a ter uma demanda financeira maior, vale olhar o que o banco oferece de atrativo, aconselhou o planejador financeiro certificado pela Planejar Carlos Castro. 
Quando é possível solicitar o estorno das tarifas pagas?

Segundo o Banco Central, é sempre possível pedir a devolução de tarifas cobradas indevidamente ou sem a correspondente prestação do serviço.

Ainda de acordo com a instituição, a contratação de pacotes de serviços é opcional e deve ser realizada por meio de um contrato específico, que determine todos os serviços a serem prestados.

Além disso, o valor cobrado mensalmente pelo pacote de serviços não pode ser maior que a soma do valor das tarifas dos serviços que o compõe. A instituição financeira é responsável por esclarecer que esse pacote é opcional e deve oferecer o pacote de serviços essenciais gratuitos.

De acordo com Cintia Senna, da Dsop, casos comprovados em que o cliente não foi informado de que existia um pacote de serviço gratuito ao abrir a conta em uma instituição financeira também podem ser passíveis de estorno.

O primeiro ponto é que o cliente precisa ter ciência do que está sendo contratado. Assim, se ele não foi informado que existia um pacote gratuito, ou se houve uma migração para um pacote de serviço padronizado sem autorização desse cliente, ele não só pode como deve exigir o estorno, afirmou.

A especialista ainda destacou que, apesar de ser mais difícil conseguir um estorno retroativo junto às instituições financeiras, ainda é possível entrar com o pedido.

Não é 100% certo de que o cliente vai conseguir esse estorno retroativo. Pode depender da instituição financeira e se ele [o cliente] consegue comprovar que não foi ele quem escolheu o pacote, ou que ele foi obrigado a assinar por algum motivo, completou. 
Como é possível solicitar a mudança de pacote?

A troca de pacote de serviços pode ser feita por meio dos canais de atendimento do banco, tanto pelos canais físicos como digitais.

A contratação e quaisquer alterações são realizadas mediante aceite e conhecimento do cliente e podem ser realizadas nas agências e no App BB, informou o Banco do Brasil em nota, destacando que disponibiliza informações sobre os pacotes de serviços em seus canais de atendimento.

Já o Bradesco afirmou que os serviços essenciais estão disponíveis para todos os clientes, que podem optar por eles em qualquer momento nos diversos canais de atendimento do banco.

As opções de cestas de serviços podem ser contratadas ou alteradas pelo internet banking, App Bradesco, Fone Fácil, autoatendimento ou nas agências. Vale ressaltar que, caso o cliente ultrapasse a quantidade de serviços disponibilizados, será tarifado individualmente por cada transação avulsa excedida, afirmou o banco em nota oficial.

O BTG, por sua vez, não tem pacote de serviços – possui apenas as taxas individuais das transações, que devem ser pagas quando o cliente ultrapassar a quantidade de serviços oferecidos de forma gratuita pelo banco.

O BTG Pactual isenta todas as tarifas e taxas de abertura e manutenção de contas, informou o banco, reiterando que oferece, além das obrigatoriedades já previstas pelo BC, isenção de tarifas em transferências entre contas BTG sem limite de transações, isenção em depósitos via boleto e oito saques gratuitos por mês.

O Nubank, por fim, afirmou que não cobra tarifas para manutenção de contas e outros serviços bancários, com exceção do saque feito por meio da função débito do cartão. Nesse caso, o banco cobra uma taxa de R$ 6,50 por transação.

Procurados, a Caixa Econômica Federal, o Itaú Unibanco e o Santander não responderam até a última atualização desta reportagem.

Como pedir estorno de tarifas bancárias já pagas?

Segundo os especialistas, o cliente pode solicitar o estorno de tarifas entrando diretamente em contato com o banco, por meio de seus canais de atendimento.

O primeiro ponto é fazer contato com a instituição financeira, seja via gerente de conta ou SAC. Se até essa fase o problema não foi solucionado, existe uma central nos bancos chamada de ouvidoria, que também tem prazo de resolução e acompanhamento, explicou Cintia Senna, da Dsop.

Agora, se não resolver nem via ouvidoria, o cliente pode elencar a situação e subir para o Banco Central. É importante seguir esse passo a passo para que o cliente tenha mais argumento no protocolo, completou a especialista, destacando que sites como o Reclame Aqui, o Procon e o Portal do Consumidor também podem ajudar o cliente nessas situações.

Os clientes só podem fazer reclamações junto ao Banco Central contra instituições que são fiscalizadas pela autarquia.

Para fazer a reclamação junto ao Banco Central, o cliente deve:

  1. Acessar a página específica de reclamações contra bancos e outras instituições financeiras do BC;
  2. Clicar na aba Registre reclamação;
  3. Fazer login usando os dados de acesso do Gov.br;
  4. Concordar com os termos de uso e aviso de privacidade e autorizar o uso de dados pessoais pelo serviço RDR;
  5. Selecionar a demanda Reclamação contra Instituição Financeira e clicar se a reclamação será feita em nome de pessoa física ou jurídica;
  6. Preencher as informações solicitadas nas próximas páginas e clicar em Finalizar.
Veja abaixo como funciona o fluxo de reclamação no Banco Central.

Fluxo de reclamação no Banco Central — Foto: Arte/ g1
Fluxo de reclamação no Banco Central — Foto: Arte/ g1

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