Total de visualizações de página

quinta-feira, 25 de abril de 2024

Insegurança alimentar: fome atingiu 3,2 milhões de lares brasileiros em 2023, diz IBGE

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>


Regiões Norte e Nordeste registraram situação mais crítica que as demais regiões do país
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Bruno Laforéda CNN -- Em São Paulo
25/04/2024 às 10:01
Postado em 25 de abril de 2024 às 10h35m

#.*Post. - N.\ 11.181*.#

Insegurança alimentar grave atingiu mais de 3 milhões de lares brasileiros em 2023, segundo o IBGE
Insegurança alimentar grave atingiu mais de 3 milhões de lares brasileiros em 2023, segundo o IBGE Antonio Cruz/Agência Brasil

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) e divulgada nesta quinta-feira (25) aponta que a fome esteve presente em 3,2 milhões de residências brasileiras no ano passado. O dado integra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua: Segurança Alimentar 2023.

Esse número de domicílios passou por privação de alimentos, algumas vezes, durante o período analisado no estudo, entre os meses de outubro a dezembro.

Nesses casos, a escassez afetou não só os adultos, mas as crianças e adolescentes residentes nos lares atingidos pela fome. Essa situação é definida como insegurança alimentar grave.

Em 2023, 72,4% dos mais de 78 milhões de domicílios brasileiros mapeados pelo IBGE encontravam-se em situação de segurança alimentar e 27,6% possuíam algum grau de insegurança. Já a insegurança alimentar grave foi notada em 4,1% do total de lares. Porcentagem inferior a observada cinco anos antes, mas ainda maior que a obtida no estudo de 2013.

2023

  • 72,4% dos domicílios possuíam segurança alimentar
  • 27,6% dos domicílios possuíam algum grau de insegurança alimentar
  • 4,1% dos domicílios possuíam insegurança alimentar grave
  • 2018
  • 63,3% dos domicílios possuíam segurança alimentar
  • 36,7% dos domicílios possuíam algum grau de insegurança alimentar
  • 4,6% dos domicílios possuíam insegurança alimentar grave
  • 2013
  • 77,4% dos domicílios possuíam segurança alimentar
  • 22,6% dos domicílios possuíam algum grau de insegurança alimentar
  • 3,2% dos domicílios possuíam insegurança alimentar grave

Esta é a quinta vez que a pesquisa sobre insegurança alimentar é realizada com a mesma metodologia pelo IBGE, mas pela primeira vez foi incluída na PNAD.

O tema já foi investigado pelo Instituto anteriormente, nas edições de 2004, 2009 e 2013 da antiga PNAD e na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018, sempre utilizando a escala EBIA. Assim, embora não sejam diretamente comparáveis, por se tratarem de pesquisas diferentes, o IBGE vem mantendo um padrão quinquenal para essa investigação, permitindo traçar a trajetória de enfrentamento da fome no país, explicou o instituto em comunicado.

Norte e Nordeste são as regiões mais afetadas

No último trimestre de 2023, aproximadamente um quarto dos domicílios das regiões Norte e Nordeste do Brasil estavam em situação de insegurança alimentar leve. Nestes casos, os moradores vivem sob a preocupação ou incerteza quanto ao acesso a alimentos e acabam adotando estratégias que acabam comprometendo a qualidade da dieta e a chamada sustentabilidade alimentar da família.

As proporções de insegurança alimentar grave observadas nessas áreas ficaram acima do registrado no restante do país no mesmo período.

Proporção de domicílios com insegurança alimentar grave em 2023 por região:

  • Norte: 7,7% dos domicílios possuíam insegurança alimentar grave
  • Nordeste: 6,2% dos domicílios possuíam insegurança alimentar grave
  • Centro-Oeste: 3,6% dos domicílios possuíam insegurança alimentar grave
  • Sudeste: 2,9% dos domicílios possuíam insegurança alimentar grave
  • Sul: 2% dos domicílios possuíam insegurança alimentar grave
  • Características dos domicílios com insegurança alimentar grave em 2023:

O levantamento do IBGE mostra que características da pessoa responsável pelo domicílio podem contribuir para os dados de segurança alimentar. No período analisado, 51,7% dos lares era chefiado por mulheres e 48,3% por homens.

Em contrapartida, situações de insegurança alimentar, independentemente do grau, foram observadas em 59,4% dos domicílios liderados por mulheres, valor 18,8 pontos percentuais maior em comparação com residências comandadas por homens, com proporção de 40,6%.

O recorte por cor ou raça também traz variações. No Brasil, em 2023, 42% dos responsáveis pelos domicílios eram brancos, 12% pretos e 44,7% pardos.

Entretanto, dos lares em situação de insegurança alimentar, 29% eram liderados por pessoas pretas, 15,2% brancas e 54,4% pardas.

Nos casos de insegurança alimentar grave a proporção de residências com responsável de cor ou raça parda atinge 58,1%, mais que o dobro do que era observado nas casas lideradas por pessoas brancas, de 23,4%.

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Fome bate recorde e atinge mais de 280 milhões no mundo, diz relatório da ONU

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>


Estudo revela que mais de uma em cada cinco pessoas em 59 países enfrentaram insegurança alimentar aguda em 2023; Gaza e Sudão estão entre as situações mais alarmantes
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Priscila Yazbek
Correspondente em Paris, Priscila é apaixonada por coberturas internacionais e econômicas — e por conectar ambas. Ganhou 11 prêmios de jornalismo
24/04/2024 às 10:15
Postado em 24 de abril de 2024 às 10h40m

#.*Post. - N.\ 11.180*.#

Fome bate recorde e atinge mais de 280 milhões no mundo, diz relatório da ONU
Fome bate recorde e atinge mais de 280 milhões no mundo, diz relatório da ONU

Mais de uma em cada cinco pessoas em 59 países enfrentaram insegurança alimentar aguda em 2023. O número de pessoas ameaçadas pela fome chegou a 281 milhões no ano passado, um recorde.

Os dados foram divulgados em um relatório global sobre crises alimentares publicado nesta quarta-feira (24) pela FAO, braço da ONU para alimentação, pelo UNICEF, fundo da ONU para infância, e o Programa Mundial de Alimentos (PMA), em parceria com organizações internacionais, como a União Europeia, e a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional.

O documento faz um raio-x detalhado da fome no mundo e destaca que a situação se agravou significativamente desde 2016, quando cerca de uma em cada 10 pessoas em 48 países passavam fome.

O relatório revela que a insegurança alimentar subiu pelo quinto ano consecutivo e piorou sobre 2022, quando 257 milhões de pessoas passaram fome.

Quando falamos de insegurança alimentar aguda, estamos falando de uma fome tão grave que representa uma ameaça imediata aos meios de subsistência e à vida das pessoas. Essa é a fome que ameaça se transformar em inanição e causar mortes generalizadas, disse Dominique Burgeon, diretor da FAO em Genebra.

Em temos percentuais, a parcela da população global que enfrenta elevados níveis de insegurança alimentar aguda aumentou acentuadamente e passou de 14% em 2018 para mais de 20% em todos os anos desde 2020, atingindo o nível máximo em 2022, com 23%.

Em 2023, o percentual caiu para 21,5%, o que poderia indicar uma ligeira melhora, mas os autores explicam que como a área de abrangência do estudo ficou maior, houve um aumento absoluto de pessoas afetadas pela insegurança alimentar aguda.

Gaza e Sudão

Os autores do relatório citam Gaza e Sudão como algumas das regiões de maior preocupação.


Comboio de ajuda humanitária entra em Gaza pela passagem de Rafah / 09/04/2024 REUTERS TV/via REUTERS

Segundo Gian Carlo Cirri, diretor do PMA em Genebra, as pessoas estão claramente morrendo fomenas duas regiões.

Cirri afirma que depois de quase sete meses de ofensiva israelense em Gaza, as pessoas não conseguem satisfazer as necessidades alimentares mais básicas e já esgotaram todas as estratégias de sobrevivência, como comer ração animal, mendigar e vender pertences para comprar comida.

Ele acrescenta que a única forma de enfrentar a fome é garantir entregas diárias de alimentos em um espaço de tempo muito curto e diz que para isso é fundamental a entrada de ajuda humanitária de maneira consistente.

Em linha com relatórios anteriores, o diretor do PMA também afirma que 30% por cento das crianças com menos de dois anos estão agora gravemente desnutridas em Gaza e 70% da população no norte do enclave enfrenta uma situação de fome catastrófica.

Há evidências razoáveis ​​de que todos os três limiares da fome – insegurança alimentar, desnutrição, mortalidade – serão ultrapassados ​​nas próximas seis semanas, afirma Cirri.

Sobre o Sudão, o relatório da ONU revela que 42% da população ou 20,3 milhões de pessoas lutaram para encontrar o suficiente para comer no ano passado.


Refugiados sudaneses fazem fila para receber alimentos do Programa Mundial de Alimentos da ONU na região de fronteira entre Sudão e Chade / REUTERS/Zohra Bensemra

É o maior número de pessoas no mundo que enfrentam níveis emergenciais de insegurança alimentar aguda. Dentro da escala do IPC (acrônimo em inglês para Classificação Integrada da Fase de Segurança Alimentar), esses milhões de sudaneses estão no nível IPC4, apenas um abaixo do IPC5, a faixa mais elevada de perigo.

Em 2019, o Sudão passou pela maior onda de protesto da história, que levou à deposição de Omar al-Bashir, o líder autoritário que governava o país há 30 anos.

Generais assumiram o poder e iniciou-se uma série de disputas que culminaram um conflito entre forças rivais em abril de 2023.

Conflitos armados, crises econômicas e mudanças climáticas

As crises em Gaza e no Sudão provam que os conflitos armados são a principal causa da fome hoje, segundo os autores.

E acrescentam que são o principal fator para fome também em países como a República Democrática do Congo, o Iêmen, a Síria e em países que acolhem refugiados sírios, como Egito, Jordânia, Iraque e Turquia.

Mas as crises econômicas e as mudanças climáticas também são fatores que provocam a fome.

O relatório cita o impacto das crises econômicas em países asiáticos, por exemplo, e afirma que a inflação global foi persistentemente elevada no Paquistão, em Mianmar e Bangladesh ao longo de 2023, além de ressaltar que no Afeganistão, os choques causados pela estagnação dos salários e pelo desemprego generalizado foram os principais fatores de insegurança alimentar aguda.

O relatório lembra ainda que eventos climáticos extremos foram um fator mais proeminente para a fome em 2023 do que em 2022 por causa do fenômeno do El Niño, que provocou chuvas irregulares e reduzidas, temperaturas acima do normal e redução do rendimento das colheitas em países da América Latina, como Guatemala, Honduras e no Corredor Seco de El Salvador e Nicarágua.

terça-feira, 23 de abril de 2024

A planta usada como alternativa ao papel higiênico na África e nos EUA

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>


Na África e nos EUA, por questões de custos ou sustentabilidade, a folha de boldo é vista por alguns como alternativa ao papel higiênico.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
TOPO
Por BBC

Postado em 23 de abril de 2024 às 10h55m

#.*Post. - N.\ 11.179*.#

BBC - A planta usada como alternativa ao papel higiênico na África e nos EUA — Foto: BBC
BBC - A planta usada como alternativa ao papel higiênico na África e nos EUA — Foto: BBC

Será que o Plectranthus barbatus, popularmente conhecido como boldo, é uma alternativa sustentável aos caros papéis higiênicos no continente africano?

Martin Odhiambo, fitoterapeuta do Museu Nacional do Quênia, diz que sim. "Pode ser o futuro papel higiênico."

Assim como ocorreu com muitos outros produtos, o preço do papel higiênico aumentou em toda a África. Embora ele seja fabricado no continente, a pasta de papel utilizada na sua produção é, muitas vezes, importada.

Martin, especializado em plantas tradicionais, acredita que a resposta ao aumento dos custos já pode existir no continente.

"A Plectranthus barbatus é o papel higiênico africano. Muitos jovens hoje em dia desconhecem essa planta, mas ela tem potencial para ser uma alternativa, amiga do ambiente, ao papel higiênico", diz ele.

As folhas dela são macias, diz Martin, e têm cheiro de menta.

Benjamin, que utiliza o boldo há mais de 25 anos, cultiva a planta no quintal dele — Foto: BBC
Benjamin, que utiliza o boldo há mais de 25 anos, cultiva a planta no quintal dele — Foto: BBC

A planta é cultivada amplamente em toda a África e ainda é usada em áreas rurais, o que a torna facilmente acessível.

As folhas têm tamanho semelhante a um quadrado de papel higiênico industrial, e podem ser usadas em vasos sanitários modernos com descarga.

Benjamin, que utiliza Plectranthus barbatus há mais de 25 anos, cultiva a planta no quintal dele, perto de sua casa em Meru, no Quênia.

Ele diz: "Aprendi sobre a planta com meu avô, em 1985, e a uso desde então. É macia e tem um cheiro agradável."

Mas ela poderia ser usada por mais pessoas?

A produção em larga escala ainda é algo distante. No entanto, o seu potencial está sendo explorado em outros países.

Robin Greenfield, um ativista ambiental nos Estados Unidos, diz que usa folhas de boldo há cinco anos.

Robin cultiva mais de cem pés de boldo em seu viveiro na Flórida. Ele compartilha mudas por meio de uma iniciativa que incentiva as pessoas a cultivarem seu próprio papel higiênico.

Robin cultiva mais de cem pés de boldo em seu viveiro na Flórida para usar como papel higiênico — Foto: BBC
Robin cultiva mais de cem pés de boldo em seu viveiro na Flórida para usar como papel higiênico — Foto: BBC

"Há muitas pessoas que associam o uso da planta como papel higiênico à pobreza, mas devo lembrá-los que, quando usam papel higiênico industrial, continuam usando plantas. A diferença é que elas apenas têm uma indústria com elas", diz ele.

Robin diz que recebeu comentários positivos de pessoas que usaram a planta. Ele diz que são pessoas que valorizam a sustentabilidade do cultivo do seu próprio papel higiênico.

"Para quem hesita em experimentar o boldo como papel higiênico, eu diria para abandonar as preocupações sobre o que as pessoas pensam de você. E simplesmente dizer: vou ser eu mesmo. E isso pode significar me limpar com algumas folhas bem macias que eu mesmo planto."

Este conteúdo foi criado com financiamento da Fundação Bill e Melinda Gates.

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

segunda-feira, 22 de abril de 2024

Cientistas sugerem que planeta já vive uma nova extinção em massa

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>


O mundo prestes a um novo apocalípse!...
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
www.msn.com
História de Zeleb.es • 6 h
Postado em 22 de abril de 2024 às 07h45m

#.*Post. - N.\ 11.178*.#


©Fornecido por The Daily Digest

Vida ameaçada
A vida no planeta Terra está ameaçada pela crise climática e isso é um fato que os cientistas vêm alertando há anos. Já vivemos uma extinção em massa há 65 milhões de anos e, agora, podemos estar em outra.

©Fornecido por The Daily Digest

Estágios iniciais
Uma equipe liderada pelo professor Robert Cowie, da Universidade do Havaí, argumenta em um estudo publicado pela Biological Reviews que parece cada vez mais provável que estejamos nos estágios iniciais de uma nova extinção em massa.

©Fornecido por The Daily Digest

Não há espaço para ceticismo
Há uma montanha de dados se acumulando rapidamente, e não há mais espaço para ceticismo ou pergunta-se se isso realmente está acontecendo, argumenta o estudo, citado pelo site de notícias Vice.

©Fornecido por The Daily Digest

O que é uma extinção em massa?

Uma extinção em massa ocorre quando cerca de 70% da vida animal e vegetal deixa de existir. Em outras palavras, é uma catástrofe mundial envolvendo a biodiversidade e o ecossistema.

©Fornecido por The Daily Digest

Moluscos
O estudo se concentra em animais invertebrados, especificamente moluscos. Considera que a União Internacional para a Conservação da Natureza dá atenção desproporcional aos vertebrados, como aves e mamíferos.


©Fornecido por The Daily Digest

Diversidade animal
A União Internacional para a Conservação da Natureza não avaliou nada além de uma minúscula fração de invertebrados, como insetos, caracóis, aranhas e crustáceos, que constituem 95% da diversidade animal, disse Cowie à Vice.
Imagem: Ed van Duijin / Unsplash

©Fornecido por The Daily Digest

Desde 1500
O estudo indica que entre 7,5% a 13% das espécies desapareceram desde 1500, o que sugere que estamos caminhando para a extinção em massa.
Na foto: Uma réplica de um tigre da Tasmânia (Thylacine), que foi declarado extinto em 1936, é exibido no Museu Australiano em Sydney.


©Fornecido por The Daily Digest

A culpa é nossa
Se realmente caminhamos para a sexta extinção em massa, seria a primeira (que conhecemos) causada pela intervenção de uma espécie. Neste caso, humanos.


©Fornecido por The Daily Digest

O Antropoceno
De fato, o efeito humano no meio ambiente é tão intenso que muitos cientistas acreditam que vivemos em uma nova época geológica: o Antropoceno.


©Fornecido por The Daily Digest

Agricultura
Embora, até agora, permaneça hipotético, o Antropoceno teria começado com os primeiros impactos do ser humano na geologia e nos ecossistemas da Terra. E isto data de quando desenvolvemos a agricultura, 12.000-15.000 anos atrás.


©Fornecido por The Daily Digest

A grande aceleração
Outros especialistas relacionam o Antropoceno com a Grande Aceleração, ao espantoso aumento da taxa de crescimento humano e de consumo de recursos, após a Segunda Guerra Mundial.


©Fornecido por The Daily Digest

Admirável mundo novo
Em outras palavras, o mundo em que nossos avós nasceram é completamente diferente do mundo em que vivemos agora.


©Fornecido por The Daily Digest

Abelhas e borboletas
Um bom exemplo de que a sexta extinção em massa se aproxima é o desaparecimento de abelhas e borboletas em todo o mundo.
Imagem: Dmitry Grigoriev / Unsplash

©Fornecido por The Daily Digest

Dentro de uma única geração
De acordo com o The Guardian, a população de abelhas na Europa e na América do Norte diminuiu mais de 30% no período de uma única geração.
Imagem: Annie Spratt / Unsplash

©Fornecido por The Daily Digest

Mais que mel
O colapso da população de abelhas também afeta os seres humanos. Elas não são apenas responsáveis pelo mel, também polinizam plantações. Sem estes animais, menos alimentos são produzidos.


©Fornecido por The Daily Digest

O efeito borboleta
Ao mesmo tempo, a National Geographic relata que mais de 450 espécies de borboletas no sudoeste dos Estados Unidos também estão desaparecendo.
Imagem: Ed van Dujin / Unsplash

©Fornecido por The Daily Digest

O papel das borboletas
As borboletas também são cruciais para polinizar muitas plantas e flores, afetando a cadeia alimentar e todo o ecossistema.


©Fornecido por The Daily Digest

Um habitat inóspito
O principal culpado pelo declínio das abelhas e borboletas são os ambientes mais quentes, causados pelas mudanças climáticas. As temperaturas crescentes transformam o antigo lar dessas espécies em algo inóspito.


©Fornecido por The Daily Digest

Terra e matérias-primas
Isso sem levar em conta o uso desordenado da terra e das matérias-primas, que afetam ou destruem ecossistemas inteiros.
Na foto, o desmatamento na selva amazônica.


©Fornecido por The Daily Digest

Danos irreversíveis
Os danos que os humanos causaram ao planeta provaram ser irreversíveis. O mais preocupante é que, apesar das inúmeras iniciativas e melhores intenções, continua até hoje.


©Fornecido por The Daily Digest

Providências urgentes
Seremos capazes de devolver o equilíbrio que nos permitiu viver todo este tempo? O tempo se esgota e as providências para isso têm que ser tomadas já!

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----

domingo, 21 de abril de 2024

Israel aumentou em 5% a compra de armas desde 2019; Irã fez maior compra de caças em 20 anos

<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>


A tensão entre os dois países cresceu após um ataque israelense na Síria matar o comandante da Guarda Revolucionária Iraniana.
<<<===+===.=.=.= =---____--------   ----------____---------____::____   ____= =..= = =..= =..= = =____   ____::____-----------_  ___----------   ----------____---.=.=.=.= +====>>>
Por Matheus Moreira, g1 — São Paulo

Postado em 21 de abril de 2024 às 08h40m

#.*Post. - N.\ 11.177*.#

Fumaça perto de edifícios diplomáticos do Irã em Damasco, na Síria, em 1º de abril de 2024 — Foto: Firas Makdesi/Reuters
Fumaça perto de edifícios diplomáticos do Irã em Damasco, na Síria, em 1º de abril de 2024 — Foto: Firas Makdesi/Reuters

Israel e o Irã têm se armado nos últimos cinco anos. Israel aumentou sua importação de armas em 5% no quadriênio de 2019 a 2023 em relação ao quadriênio anterior, 2014 a 2018. O Irã, em 2023, fez sua maior compra dos últimos 20 anos: importou 24 jatos de combate da Rússia.

Os dados são do Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo (Sipri, na sigla em inglês) e foram divulgados em março de 2024.

Israel

O levantamento indica que, na lista de países que mais importaram armas no mundo entre 2019 e 2023, Israel aparece em 15º lugar. Os EUA são responsáveis pela venda de quase 70% das armas importadas pelo governo israelense.

Israel e os EUA tem uma parceria que data da própria fundação do país, em maio de 1948. Contudo, o alto número de mortes na Faixa de Gaza causado pela guerra em curso de Israel contra o Hamas tensionou a relação, levando os EUA a cobrar publicamente seu aliado.

Para se ter uma ideia, em 2023, Israel comprou mais de mil bombas inteligentes, que são munições de alto grau de precisão, 300 misseis Tamir, que são usados pelo Domo de Ferro para defender o território, e 2 mil mísseis antitanque.

A Alemanha é o segundo maior fornecedor de armas para Israel, sendo responsável por 30% de todo o armamento importado pelos israelenses no último quadriênio.

A Alemanha é o 5º país que mais exportou armas no mundo entre 2019 e 2023. Entre os três principais compradores estão países em guerra: Ucrânia, em segundo lugar, e Israel, em terceiro. O maior comprador dos alemães é o Egito.

Nesta sexta (12), advogados entraram com mais uma ação contra o governo alemão após o país aprovar a exportação de 3 mil armas para Israel. É o segundo caso judicial desse tipo aberto neste mês no país.

Entre 2003 e 2023, o Irã fez 18 encomendas que, juntas, somam 1.796 tipos de armas.

Dentre essas encomendas, 13 foram da Rússia e 3 da China. Além disso, houve uma encomenda, em 2010, de Belarus, além de uma outra de um vendedor que o instituto não conseguiu identificar, em 2020.

Apenas da Rússia, o Irã importou 24 caças e cerca de 900 mísseis capazes de derrubar aeronaves.

O Irã também é um país com uma indústria bélica relevante no cenário global. Os principais compradores do Irã — que é o 25º maior exportador do mundo — são Rússia, com 75% do todo, Venezuela, com 16%, e o grupo armado Houthi, com 7,4%.

O levantamento do IISS considera como forças da Cisjordânia aquelas sob comando da Autoridade Palestina, enquanto na Faixa de Gaza é contabilizado o efeitivo sob comando do Hamas. O g1 adotou a lista de países do Oriente Médio usada pela Agência de Inteligência dos EUA (CIA), incluindo o Egito por causa da influência na guerra entre Israel e o Hamas. — Foto: Kayan Albertin/g1
O levantamento do IISS considera como forças da Cisjordânia aquelas sob comando da Autoridade Palestina, enquanto na Faixa de Gaza é contabilizado o efeitivo sob comando do Hamas. O g1 adotou a lista de países do Oriente Médio usada pela Agência de Inteligência dos EUA (CIA), incluindo o Egito por causa da influência na guerra entre Israel e o Hamas. — Foto: Kayan Albertin/g1

------++-====-----------------------------------------------------------------------=======;;==========--------------------------------------------------------------------------------====-++----