Total de visualizações de página

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

Pesquisadores encontram árvore mais alta da Amazônia e dizem que 'até o momento' está salva das queimadas

=.=.=.= =---____---------   ---------____------------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------------______---------   -----------____---.=.=.=.= =


Com 88 metros de altura, árvore mais alta da Amazônia foi identificada por sensor remoto no Pará e, em agosto, expedição por solo encontrou exemplar da espécie Dinizia excelsa, também conhecida como Angelim Vermelho.
=.=.=.= =---____---------   ---------____------------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------------______---------   -----------____---.=.=.=.= =

 Por Fernanda Odilla, BBC  

 Postado em 02 de setembro de 2019 às 14h00m  
GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
A mais alta das árvores gigantes da Amazônia está dentro de uma unidade de conservação estadual de uso sustentável, a Floresta Estadual do Parú (PA) — Foto: Divulgação/Jhonathan dos SantosA mais alta das árvores gigantes da Amazônia está dentro de uma unidade de conservação estadual de uso sustentável, a Floresta Estadual do Parú (PA) — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos

Enquanto diferentes partes da Amazônia pegavam fogo, uma equipe de 30 pessoas fazia uma perigosa viagem, primeiro de barco e depois a pé, em busca de uma árvore em especial na floresta que atraiu a atenção do mundo por causa das chamas.

Pesquisadores de diferentes países, moradores locais, bombeiros e um escalador estavam à procura da árvore mais alta da Amazônia brasileira já registrada.

Percorreram 220 quilômetros de barco e caminharam 10 quilômetros mata adentro até encontrarem um exemplar espécie Dinizia excelsa, também conhecida como Angelim Vermelho, dentro de uma unidade de conservação estadual de uso sustentável, a Floresta Estadual do Parú, no Pará.

A árvore tem 88 metros de altura – algo equivalente a um prédio de 24 andares. Sua altura é um recorde para a Amazônia brasileira, que ainda não tinha registrado nenhuma árvore com mais de 70 metros de altura.

A descoberta da equipe coordenada pelo professor Eric Bastos Gorgens, da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), virou artigo na publicação acadêmica Frontiers in Ecology and the Environment, uma das mais conceituadas revistas de ecologia do mundo.
Professor Eric Gorgens, coordenador da pesquisa: 'Devido ao difícil acesso, a região (onde está a árvore mais alta) não é visada por madeireiros, agropecuaristas, nem garimpeiros. Até o momento' — Foto:  Divulgação/Jhonathan dos SantosProfessor Eric Gorgens, coordenador da pesquisa: 'Devido ao difícil acesso, a região (onde está a árvore mais alta) não é visada por madeireiros, agropecuaristas, nem garimpeiros. Até o momento' — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos

Risco de queimada
A "gigante" da Amazônia estava intacta, bem longe dos focos de incêndios que alastraram por outras partes da floresta.

"O risco (de queimada) é praticamente zero. A região é muito remota, distante de qualquer concentração humana, a mais próxima está a 220 quilômetros", explica o professor da UFVJM. Ele coordenou a expedição, que contou também com pesquisadores das universidades de Oxford, Cambridge, Federal de Alagoas, Instituto Federal do Amapá, e Estadual do Amapá.

"Além disso, a árvore está numa região cercada por dois grandes afluentes do Amazonas, os rios Parú e Jari. Devido ao difícil acesso, a região não é visada por madeireiros, agropecuaristas, nem garimpeiros". "Até o momento", pondera o professor.

O exemplar da espécie Dinizia excelsa localizado pela equipe de Gorgens não é a única árvore gigante, apesar de ser a mais alta já registrada na Amazônia brasileira.

Sete áreas de 'árvores gigantes'
Antes de encarar a viagem pelo rio Jari, pesquisadores de universidades do Brasil, Finlândia e Reino Unido já tinham analisado dados de 594 coleções de árvores espalhadas por toda a Amazônia brasileira.

Usando uma espécie de "radar laser" que faz sensoriamento remoto, os pesquisadores identificaram sete regiões com árvores gigantes, todas com altura superior a 80 metros.
Para validar as informações obtidas pelo sensor remoto, a expedição Jari-Paru foi realizada entre os dias 14 e 24 de agosto — Foto: Divulgação/Jhonathan dos SantosPara validar as informações obtidas pelo sensor remoto, a expedição Jari-Paru foi realizada entre os dias 14 e 24 de agosto — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos

"O que é extraordinário para a Amazônia brasileira, visto que não havia registros de árvores acima de 70 metros", diz o coordenador do projeto.

Seis dessas coleções estavam região do Rio Jari, entre os estados do Amapá e Pará, incluindo a gingante mor.

Para validar as informações obtidas pelo sensor remoto, a expedição Jari-Paru partiu da cidade de Laranjal do Jari, no Amapá.
Entre os dias 14 e 24 de agosto, as 30 pessoas da equipe se dividiram em quatro barcos para subir e descer o rio, enfrentando corredeiras e cachoeiras.

"A região do Jari é uma das regiões mais isoladas da Amazônia e o único contato da expedição com a civilização se dava por equipamentos SPOTs, um rastreador e comunicador por satélite para situações de emergência", conta o professor.

Localizaram outros exemplares de Argelim Vermelho, com diâmetros que variam de dois a três metros, espécie valorizada no mercado de madeira. A equipe escalou árvores para coletar material botânico e validar a altura. "Foram utilizadas técnicas que não machucam a árvore", explica o professor da UFVJM.

Por que a descoberta é importante?
Para o professor Eric Gorgens, a descoberta da árvore mais alta da Amazônia brasileira é uma prova de como ainda se conhece pouco sobre a floresta e mostra a importância da preservação.

"Toda vez que a ciência encontra algo nunca antes imaginado, acende um alerta voltado para a preservação. Imagina a quantidade de plantas, animais, insetos entre outras coisas que ainda estão para ser descobertos", afirma.
As árvores gigantes localizadas na Amazônia são conhecidas conhecidas como Angelim Vermelho e têm diâmetros que variaram de 2 a 3 metros — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos 
As árvores gigantes localizadas na Amazônia são conhecidas conhecidas como Angelim Vermelho e têm diâmetros que variaram de 2 a 3 metros — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos

"As nossas florestas possuem uma riqueza já conhecida que ninguém discute, mas ainda reservam segredos que levam tempo e dedicação para sua descoberta. A exploração não planejada, sem a adoção de práticas sustentáveis, voltado somente para a produção, compromete a manutenção dos nossos recursos naturais", avalia.

Gorgens classifica a existência de uma árvore de 88 metros de altura como "extraordinária" para a Amazônia brasileira. O professor diz ainda que crescer em altura é um desafio para as árvores.

"As árvores altas são mais propensas à quebra e à queda, seja por vento, ou seja por não aguentar o próprio peso. As rajadas causam um torque na base da árvore, levando o fuste à um alto estresse. Outro fator que limita o crescimento em altura é o suprimento de água para copa. À medida que as árvores se tornam mais altas, o aumento da resistência hidráulica e o peso da coluna de água aumenta o estresse hídrico".
'Crescer em altura é um desafio para as árvores', diz o professor que coordenou expedição para encontrar árvore mais alta da Amazônia — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos'Crescer em altura é um desafio para as árvores', diz o professor que coordenou expedição para encontrar árvore mais alta da Amazônia — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos

Por isso, diz ele, árvores gigantes são consideradas um evento raro.
O engenheiro florestal Matheus Nunes, da Universidade de Helsinque, na Finlândia, destaca a importância da descoberta e da existência das árvores gigantes para o ecossistema.

Além de afirmar que esses raros exemplares da flora são um laboratório natural para conhecer como elas chegaram a tais alturas, elas têm um papel fundamental no ciclo do carbono. "Pois elas têm maior biomassa e, portanto, são capazes de sequestrar mais carbono", explica.
A árvore mais alta da Amazônia foi localizada a 10 km floresta adento, a partir da margem do rio Jari — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos A árvore mais alta da Amazônia foi localizada a 10 km floresta adento, a partir da margem do rio Jari — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos

Nunes identificou a árvore tropical mais alta do mundo na Malásia em 2015, quando encontrou dois exemplares do gênero Shorea, uma com 90,6 metros e a outra 89,5 metros.

Ambas superaram o recorde mundial de 2007, quando norte-americanos encontraram, numa outra região da Malásia, uma árvore de pouco mais de 88 metros - que, até a descoberta do pesquisador brasileiro, em agosto de 2015, era considerada a árvore mais alta dos trópicos.

"A derrubada de tais árvores iria na contramão de várias discussões sobre sequestro de carbono para desacelerar as mudanças climáticas e devem ser definitivamente levadas como estratégias para conservação das florestas na região", completa Nunes, que não participou da expedição, mas ajudou a rastrear a Amazônia brasileira em busca de gigantes.
Partindo da cidade de Laranjal do Jari, uma equipe de 30 pessoas percorreu um trajeto de aproximadamente 220 km por rio e 10 km por terra até localizar a árvore mais alta da Amazônia — Foto: Divulgação/Jhonathan dos SantosPartindo da cidade de Laranjal do Jari, uma equipe de 30 pessoas percorreu um trajeto de aproximadamente 220 km por rio e 10 km por terra até localizar a árvore mais alta da Amazônia — Foto: Divulgação/Jhonathan dos Santos

O próximo para grupo é entender o que levou essas árvores a atingirem alturas tão elevadas na Amazônia, tanto do ponto de vista ambiental, quanto do ponto de vista fisiológico.

Eric Gorgens diz que estudos como esse levam muito tempo. "Por isso, é essencial valorizar as unidades de conservação e estabelecer políticas públicas de longo prazo de incentivo à pesquisa e monitoramento de nossa flora", avalia.
      Post.N.\8.966  
                      <.-.-.-  Atendimento Personalizado com recepção Vip!  -.-.-.>
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches. Logística & Solutions with Intelligence for 2.019

 Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98215 - 9520
.__-__________________________ ______________ __ _________________________ ___________________-_

Mercado eleva para 0,87% a previsão do crescimento do PIB em 2019

=.=.=.= =---____---------   ---------____------------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------------______---------   -----------____---.=.=.=.= =


Estimativa foi divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central no relatório Focus. Mercado também reduziu previsão da inflação para este ano, de 3,65% para 3,59%.
=.=.=.= =---____---------   ---------____------------------____::_____   _____= =..= = =..= =..= = =____   _____::____-------------------______---------   -----------____---.=.=.=.= =
 Por Laís Lis, G1 — Brasília  

 Postado em 02 de setembro de 2019 às 12h45m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Os analistas do mercado financeiro voltaram a elevar a previsão de crescimento da economia em 2019, segundo dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta segunda-feira (2). Já a previsão para inflação caiu pela quarta semana consecutiva.

Segundo dados do relatório, conhecido como Relatório Focus, a previsão de crescimento do PIB em 2019 passou de 0,80% para 0,87% e a de inflação passou de 3,65% para 3,59%.

As projeções constam no boletim de mercado conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.

Para 2020, o relatório divulgado pelo BC manteve a previsão de crescimento da economia em 2,1%. A previsão para 2020 é similar à que o governo divulgou na proposta de orçamento de 2020.

Na proposta de orçamento para o ano que vem, divulgada na última sexta (30) pelo Ministério da Economia, a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) é 2,17%.

Já a previsão de inflação para 2020 ficou mantida em 3,85%. Para 2021, a previsão de alta do PIB foi mantida em 2,50% e a previsão da inflação, em 3,75%.

Taxa de juros
Na última semana, os analistas do mercado financeiro mantiveram a previsão da Selic para o final de 2019 em 5% ao ano. Com isso, o mercado indica esperar mais cortes na taxa básica de juros em 2019. Atualmente a Selic está em 6% ao ano, mínima histórica.
Para o fim de 2020, a estimativa do mercado financeiro para a Selic é de 5,25% ao ano.

Câmbio, balança e investimentos
Os analistas ouvidos pelo relatório Focus voltaram a elevar a projeção da taxa de câmbio para 2019, 2020 e 2021. Para o fim de 2019, a projeção passou de R$ 3,80 por dólar para R$ 3,85.

A previsão do dólar para o fechamento de 2020 subiu de R$ 3,81 por dólar para R$ 3,82. Já a previsão para 2021 subiu de R$ 3,85 para R$ 3,88.

Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações), em 2019, os analistas reduziram a previsão de superávit de US$ 52,85 bilhões para US$ 52,35 bilhões.

Para o ano que vem, a estimativa dos especialistas do mercado passou de US$ 49 bilhões para US$ 48,73 bilhões.

A previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil, em 2019, ficou estável em US$ 85 bilhões. Para 2020, a estimativa dos analistas subiu de US$ 84,36 bilhões para US$ 84,68 bilhões.
      Post.N.\8.965  
                      <.-.-.-  Atendimento Personalizado com recepção Vip!  -.-.-.>
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches. Logística & Solutions with Intelligence for 2.019

 Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98215 - 9520
.__-__________________________ ______________ __ _________________________ ___________________-_