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quarta-feira, 24 de julho de 2024

Elon Musk perde US$ 17 bilhões em um dia após Tesla registrar pior margem de lucro em 5 anos

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A fortuna do bilionário, que continua sendo a pessoa mais rica do mundo, agora é estimada em US$ 231,6 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão).
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 24 de julho de 2024 às 18h50m

#.* Post. - Nº.\  11.275 *.#

O bilionário Elon Musk atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ameaçou descumprir ordens da Justiça brasileira — Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters
O bilionário Elon Musk atacou o ministro Alexandre de Moraes, do STF, e ameaçou descumprir ordens da Justiça brasileira — Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters

O homem mais rico do mundo, Elon Musk, perdeu US$ 17,1 bilhões nesta quarta-feira (24) — cerca de R$ 97 bilhões, na atual cotação do dólar , acompanhando as ações da Tesla, que despencaram 12,33% neste pregão.

A forte desvalorização dos papéis é um reflexo dos resultados corporativos apresentados pela montadora de carros elétricos de Musk. A companhia registrou, no segundo semestre deste ano, a pior margem de lucro em cinco anos.

A receita da Tesla — ou seja, o montante que foi faturado — foi de US$ 25,5 bilhões entre abril e junho. O resultado veio 2% acima do que foi reportado um ano antes. Porém, o lucro da empresa frustrou todas as expectativas de mercado.

No período, a montadora lucrou US$ 1,48 bilhão, valor 45% menor do que no segundo trimestre do ano passado, quando teve lucro líquido de R$ 2,7 bilhões.

Com isso, a fortuna do bilionário agora é estimada em US$ 231,6 bilhões (mais de R$ 1,3 trilhão).

Apesar da queda no patrimônio, Musk continua liderando o ranking dos mais ricos do mundo da Forbes com larga vantagem: o segundo lugar fica com Jeff Bezos, fundador da Amazon, com US$ 198,6 bilhões (R$ 1,1 trilhão).

Veja a lista dos cinco mais ricos do mundo:

  1. Elon Musk: US$ 231,6 bilhões
  2. Jeff Bezos: US$ 198,6 bilhões
  3. Bernard Arnault: US$ 181,8 bilhões
  4. Larry Ellison: US$ 171,2 bilhões
  5. Mark Zuckerberg: US$ 161,9 bilhões

g1 testou: a primeira Tesla Cybertruck que veio para o Brasil

Resultado ruim é consequência de corte de preços e gastos com IA

Segundo o balanço da Tesla, a queda expressiva no lucro no segundo trimestre é consequência da combinação de dois fatores:

  1. o corte nos preços dos carros elétricos da montadora numa tentativa de reaquecer a demanda pelos veículos;
  2. o aumento nos gastos da empresa com novos projetos de inteligência artificial.

A empresa também informou que caminha para produzir novos veículos, inclusive modelos mais acessíveis, no primeiro semestre de 2025, embora eles resultem em uma redução de custos menor do que o esperado.

"Provavelmente mais do que nunca na história recente da empresa os investidores da Tesla precisam de resultados; estes terão que chegar rápido -- tanto para o robô humanoide quanto para o rôbo-táxi", afirmouThomas Monteiro, analista sênior da Investing.com, em entrevista à agência de notícias Reuters.

O segundo trimestre foi turbulento, com o CEO Elon Musk adiando o desenvolvimento de um carro totalmente novo e mais barato em favor de modelos menos ambiciosos e de baixo custo, trabalhando ainda na criação de táxis autônomos, o que ajudou a impulsionar as ações.

A empresa também demitiu mais de 10% de seus funcionários para cortar custos. A Tesla disse ainda que o lucro foi pressionado por um aumento nas despesas operacionais, impulsionado em grande parte por projetos de IA e encargos de reestruturação.

* Com informações da agência de notícias Reuters

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ONU: fome recua quase pela metade, mas ainda afeta 14,3 milhões de brasileiros

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Relatório traz dados do triênio 2021-2023, já com o início do governo Lula. Dados apontam ainda 8,4 milhões de subnutridos e estagnação na desnutrição aguda de crianças de até 5 anos.
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Por Mateus Rodrigues, g1 — Brasília

Postado em 24 de julho de 2024 às 11h30m

#.* Post. - Nº.\  11.274 *.#


Insegurança alimentar atinge quase 30% da população mundial

Relatório divulgado nesta quarta-feira (24) pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta que a população em situação de insegurança alimentar no Brasil caiu de 32,8%, no período entre 2020 e 2022, para 18,4% entre 2021 e 2023.

Na prática, a redução quase pela metade (-43,9%) significa que:

  • entre 2020 e 2022, 70,3 milhões de brasileiros estavam em insegurança alimentar moderada ou grave;
  • já entre 2021 e 2023, 39,7 milhões de brasileiros ainda estavam nessa condição – e outros 30,6 milhões tinham deixado o quadro de insegurança alimentar.

🥘 A insegurança alimentar moderada é quando as pessoas enfrentam incertezas sobre sua capacidade de obter alimentos e são forçadas a reduzir a qualidade e/ou a quantidade de alimentos que consomem devido à falta de dinheiro ou outros recursos.

🥘 A insegurança alimentar grave ocorre quando, em algum momento, as pessoas ficam sem comida, passam fome e, no caso mais extremo, ficam sem comida por um dia ou mais.

Considerada apenas a insegurança alimentar grave – em que as pessoas passam fome de fato –, os dados são:

  • de 2020 a 2022, eram 9,9% dos brasileiros (21,1 milhões)
  • de 2021 a 2023, eram 6,6% dos brasileiros (14,3 milhões)

🍽️ Na prática, isso significa que o Brasil continua no chamado "Mapa da Fome" – de onde tinha saído em 2014, e para onde voltou em 2019.

O Mapa da Fome inclui todos os países em que o índice é superior a 2,5%.

Os dados são do relatório sobre o Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo (SOFI), publicado em conjunto por cinco agências especializadas das Nações Unidas:

  • Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO),
  • Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA),
  • Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF),
  • Organização Mundial da Saúde (OMS)
  • Programa Mundial de Alimentos (WFP).

733 milhões de pessoas sofrem de insegurança alimentar

Desnutrição estagnada entre crianças

Ainda segundo o relatório, a subnutrição entre os brasileiros recuou de 4,7% da população, no período 2020-2022, para 3,9% no período 2021-2023.

Na prática, significa que número de brasileiros afetados pela subnutrição passou de 10,1 milhões para 8,4 milhões, de um estudo para o outro.

A desnutrição aguda entre crianças de até 5 anos, no entanto, ficou estagnada: atingia cerca de 500 mil crianças nos dois períodos analisados.

O g1 questionou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome sobre o dado e aguarda retorno.

Como a fome afeta o desenvolvimento infantil

Dados mundiais pioraram

O relatório da ONU também aponta que o mundo segue distante de cumprir a meta, definida pelas Nações Unidas, de zerar a fome no planeta até 2030.

Segundo o estudo, o planeta retrocedeu 15 anos no combate à fome e à desnutrição – ou seja, voltou em 2023 ao patamar de 2008 nos indicadores.

O Brasil é exceção na redução da insegurança alimentar.

Em todo o planeta, 733,4 milhões passaram fome em 2023 por pelo menos um dia. O número corresponde a 1 em cada 11 habitantes mundo afora.

No continente africano, a proporção mais que dobra: 1 em cada 5 cidadãos passou fome em 2023.

Considerando também a insegurança alimentar moderada – ou seja, a dificuldade em conseguir alimentos em quantidade e qualidade adequadas –, 2,33 bilhões de pessoas foram afetadas em todo o mundo.

Os bons dados do Brasil e de países vizinhos fizeram com que a América Latina e o Caribe fossem a única região a registrar queda nos índices de fome no levantamento mais recente.

Na comparação com o triênio 2020-2022, os novos dados (2021-2023) mostram um recuo da fome, de 11% para 8,7%.

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