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terça-feira, 28 de julho de 2020

Orca que carregou filhote morto por mais de duas semanas vai dar à luz novamente, dizem biólogos

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Pesquisadores registraram o animal em dois momentos entre o final do ano passado e este mês; a gestação de uma orca pode chegar a até 18 meses.  
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Por G1  
28/07/2020 16h09 Atualizado há 7 horas
Postado em 28 de julho de 2020 às 23h15m

            .      Post.N.\9.425     .        
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Duas fotos tiradas por pesquisadores da Southall Environmental Associates (SEA) registram a mudança no corpo da orca entre setembro de 2019 (esquerda) e julho de 2020 (direita), que indicam fase final de sua gravidez — Foto: Divulgação/Southall Environmental AssociatesDuas fotos tiradas por pesquisadores da Southall Environmental Associates (SEA) registram a mudança no corpo da orca entre setembro de 2019 (esquerda) e julho de 2020 (direita), que indicam fase final de sua gravidez — Foto: Divulgação/Southall Environmental Associates

A orca Tahlequah, também conhecida como J35, está prenha mais uma vez. É o que disseram no domingo (28) os pesquisadores do Southall Environmental Associates (SEA) nos Estados Unidos. Em 2018, ela emocionou o mundo por ter carregado, durante mais de duas semanas, seu filhote morto pelo oceano.
Duas fotos tiradas por pesquisadores da instituição registraram uma mudança no corpo de Tahlequah entre setembro de 2019 e julho de 2020. Segundo os biólogos da instituição, o aumento na região abdominal indica que ela pode estar próxima de dar à luz.

As imagens fazem parte de um projeto da instituição que acompanha a migração dos animais marinhos com o uso de drones. Os pesquisadores identificaram também que há outras orcas no grupo de Tahlequah que estão prenha, em uma gestação que pode durar entre 17 e 18 meses.
Orca carrega seu filhote morto em imagem feita no dia 24 de julho. No dia 8 de agosto ela foi vista novamente, ainda carregando o filhote morto. — Foto: Michael Weiss/Center for Whale Research via APOrca carrega seu filhote morto em imagem feita no dia 24 de julho. No dia 8 de agosto ela foi vista novamente, ainda carregando o filhote morto. — Foto: Michael Weiss/Center for Whale Research via AP

Grupo corre perigo de extinção

As orcas que vivem na costa norte-americana correm risco de extinção. Para alimentação, elas dependem do salmão-rei, espécie que está em declínio. A comunidade da futura mamãe tem cerca de 73 indivíduos e é frequentemente encontrada perto da ilha de Vancouver, no Canadá.

Pesquisas indicam que só cerca de um terço das orcas nascidas nos últimos 20 anos sobrevivem. Segundo o centro, nenhuma gravidez nos últimos três anos produziu um filhote que tenha sobrevivido. A maior parte das mortes se dá por conta da falta de alimentação.

Ken Balcomb, diretor do Center for Whale Research disse que espera que a situação estimule uma mudança fundamental. Ele defende a derrubada de represas no rio Lower Snake, nos EUA, para aumentar as migração do salmão, alimento natural das orcas.
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Esqueleto bem preservado de mamute é encontrado em lago no Ártico russo

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As mudanças climáticas aquecem o Ártico a um ritmo mais rápido do que o restante do mundo. Com o derretimento de áreas há muito tempo bloqueadas pelo permafrost, descobertas como essa se tornam mais frequentes. 
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Por Reuters  
28/07/2020 13h45 Atualizado há 9 horas
Postado em 28 de julho de 2020 às 22h45m

            .      Post.N.\9.424     .        
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Cientistas com ossos de mamute no lago Pechevalavato, na Rússia — Foto: Divulgação/Governo de Yamalo-NenetsCientistas com ossos de mamute no lago Pechevalavato, na Rússia — Foto: Divulgação/Governo de Yamalo-Nenets

Cientistas da Rússia estão debruçados sobre os ossos espantosamente bem preservados de um mamute adulto que percorria a Terra há pelo menos 10 mil anos, depois que habitantes locais descobriram seus restos mortais nas águas rasas de um lago na Sibéria.

Parte do crânio, várias costelas e ossos da parte dianteira, alguns com tecidos moles ainda presos a eles, foram recuperados da remota península russa de Yamal, acima do círculo Ártico, em 23 de julho. Os cientistas ainda estão procurando outros ossos no local.
Achados semelhantes na vasta região da Sibéria, região da Rússia, acontecem com regularidade cada vez maior, pois as mudanças climáticas aquecem o Ártico a um ritmo mais rápido do que o restante do mundo derrete o solo em algumas áreas há muito tempo bloqueadas pelo permafrost.

Esqueleto de um mamute é encontrado por um fazendeiro em Michigan, nos Estados Unidos
Esqueleto de um mamute é encontrado por um fazendeiro em Michigan, nos Estados Unidos

Cientistas divulgaram imagens em dezembro de um filhote de cachorro pré-histórico, que teria 18.000 anos, encontrado na região do permafrost do Extremo Oriente da Rússia em 2018.

Os restos de mamute têm pelo menos 10 mil anos, embora os pesquisadores ainda não saibam exatamente quando andou na Terra ou quantos anos tinha quando morreu, disse Dmitry Frolov, diretor do Centro Científico para Estudos do Ártico.

Pesquisadores descobriram fósseis de mamutes datados de até 30 mil anos atrás na Rússia, afirmou ele.

Yevgeniya Khozyainova, cientista de um museu local, disse que é incomum encontrar tantos ossos pertencentes a uma única espécie e saber de onde eles vieram.

"É claro que gostaríamos de encontrar as partes restantes, para entender o quão completo é esse achado. Sempre que resta tecido mole, é um material valioso para estudar", declarou ela.

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Relatório de ONG internacional aponta 24 assassinatos de ativistas no Brasil em 2019; 10 deles eram indígenas

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Global Witness registrou o maior número de mortes desses ativistas no mundo no ano passado: 212. Brasil está em terceiro lugar, depois de Colômbia e Filipinas.  
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Por Carolina Dantas, G1  
28/07/2020 21h00 Atualizado há 1 horas
Postado em 28 de julho de 2020 às 22h00m

            .      Post.N.\9.423     .        
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Entre os 10 indígenas assassinados, oito estavam na Amazônia — Foto: AFPEntre os 10 indígenas assassinados, oito estavam na Amazônia — Foto: AFP 

A ONG internacional Global Witness publicou nesta terça-feira (28) um relatório que contabiliza o número de assassinatos de ativistas ambientais e defensores dos direitos humanos em 2019. No Brasil, foram 24 mortos, sendo que 10 eram indígenas. No mundo, os crimes bateram recorde no ano passado: 212 pessoas executadas.

Veja destaques do relatório:

  • O Brasil é o terceiro país do mundo com o maior número de assassinatos de ativistas;
  • Em 2018, o mesmo relatório apontava 20 mortes no país - ou seja, morreram 4 pessoas a mais no ano passado;
  • Colômbia e Filipinas são os países com o maior número de assassinatos: 64 e 43, respectivamente

Dos 24 defensores mortos no Brasil, 10 eram indígenas, nove campesinos, dois de familiares ligados a ativistas, um servidor público e dois classificados como outros. Os estados que mais registraram mortes foram Pará (7), Amazonas (5), Maranhão (4) e Mato Grosso (2). Amapá, Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco e Rondônia registraram, cada estado, um assassinato.

Entre os 10 indígenas assassinados, oito eram da Amazônia: Amazonas (4), Maranhão (3) e Amapá (1). Os outros dois, um do Mato Grosso do Sul e um do Paraná.

"Há um aumento comparado com as 20 mortes que documentamos no ano anterior. No entanto, é importante dizer que os assassinatos representam apenas o ponto mais nítido dos riscos que os ambientalistas enfrentam. Então, no Brasil, ameaças, fustigamento, criminalização, e também ataques contra os parentes dos defensores e defensoras são comuns", disse Ben Leather, ativista sênior da Global Witness.
"No ano passado, os indígenas tiveram 100 vezes mais chance de serem assassinados do que qualquer outro defensor ou defensora da terra. Eles representaram 42% dos assassinados que nós documentamos no Brasil, mas apenas 0,4% da população", completou.

O relatório contabiliza as mortes de ativistas ambientais e dos direitos humanos desde 2012. São pessoas que atuam no combate à degradação do clima, uso indevido da terra e defesa dos direitos humanos, com frequente oposição a indústrias com utilização intensa de carbono e sem políticas sustentáveis. De acordo com a ONG, quatro defensores são mortos por semana desde o Acordo do Clima em Paris, em 2015.

Veja o número de assassinatos por país:
  1. Colômbia: 64
  2. Filipinas: 43
  3. Brasil: 24
  4. México: 18
  5. Honduras: 14
  6. Guatemala: 12
  7. Venezuela: 8
  8. Índia: 6
  9. Nicarágua: 5
  10. Indonésia: 3
  11. República Democrática do Congo: 2
  12. Burkina Faso: 2
  13. Romênia: 2
  14. Cazaquistão: 2
  15. Uganda: 1
  16. Peru: 1
  17. Camboja: 1
  18. Bolívia: 1
  19. Gana: 1
  20. Quênia: 1
  21. Costa Rica: 1

Quase metade de todas as mortes ocorreram nos dois primeiros países: Colômbia e Filipinas. A mineração foi o setor que mais teve relação com os assassinatos no mundo, com 50 defensores mortos em 2019. Mais da metade desses assassinados pertenciam a comunidades afetadas na América Latina. As Filipinas foram o país com maior número absoluto, com 16 pessoas assassinadas e relacionadas ao setor.
Donald Trump critica ativistas ambientais em discurso no Fórum Econômico Mundial
Donald Trump critica ativistas ambientais em discurso no Fórum Econômico Mundial

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Brasil fecha 1,19 milhão de vagas de trabalho no primeiro semestre de 2020, diz governo

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Saldo representa a diferença entre o número de demissões e o de contratações. Considerando exclusivamente o mês de junho, 10 mil vagas foram fechadas; em maio, haviam sido 350 mil. 
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Por Pedro Henrique Gomes, G1 — Brasília  
28/07/2020 10h36  Atualizado há 2 minutos
Postado em 28 de julho de 2020 às 10h50m

            .      Post.N.\9.422     .        
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A economia brasileira fechou 1,19 milhão de vagas de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre de 2020, informou nesta terça-feira (28) o Ministério da Economia. Os números fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O saldo é a diferença entre as contratações e a demissões. No semestre foram registrados 7,9 milhões de desligamentos e 6,7 milhões de novas admissões.

No mesmo período de 2019, o saldo havia sido positivo. Na época, foram criadas 408 mil vagas, o melhor resultado desde 2014.

Considerando exclusivamente o mês de junho, foram fechadas 10,9 mil vagas de emprego formal. Em maio, haviam sido 350 mil.

O mercado de trabalho, assim como toda a economia, sofreu diretamente o impacto da pandemia do novo coronavírus. O alto risco de contágio em locais cheios ou fechados, assim como as medidas de isolamento social, tomadas de acordo com orientações de autoridades de saúde, diminuíram a circulação de pessoas e o consumo de diversos bens e serviços. Em grande parte dos estados, as medidas foram flexibilizadas nas últimas semanas.

Para o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, os números de junho indicam uma retomada da economia no país.

"Eu posso trazer indícios claros que nós já iniciamos a retomada, que no mercado de trabalho ela é muito forte, e podemos surpreender o mundo, como o nosso ministro [Paulo Guedes] tem dito", afirmou o secretário.

Ele destacou que o número de vagas fechadas vem diminuindo expressivamente desde abril.
"Estamos comparando três meses na minha fala. Abril, menos 900 mil [vagas]. Maio, menos 350 mil. Junho, menos 10 mil. Isso aproximadamente. Uma melhora muito significativa", completou.

Por setor

O setor de serviços foi o que mais fechou vagas no primeiro semestre de 2020: 507.708 no total. Logo depois vem o setor de comércio, com 474.511 vagas a menos. A construção teve 32.092 vagas fechadas.

O setor da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura foi o único com abertura de novos empregos formais. Foram 62.633 vagas criadas nos primeiro semestre.
Considerando apenas junho, o setor de serviços fechou 44,8 mil vagas. O comércio fechou 16,6 mil.

Em junho, a agropecuária abriu 36,8 mil novas vagas. A construção civil registrou saldo positivo de 17,2 mil novos postos de trabalho.

Por regiões

Veja o saldo de empregos formais no semestre por regiões:
  • Centro-Oeste: - 27,3 mil
  • Norte: - 27 mil
  • Sul: - 195,1 mil
  • Nordeste: - 258,8 mil
  • Sudeste: - 690,7 mil

Veja o saldo de empregos formais em junho por regiões:
  • Centro-Oeste: + 10 mil
  • Norte: + 6,5 mil
  • Sul: + 1,6 mil
  • Nordeste: - 1,3 mil
  • Sudeste: - 28,5 mil
  • Estados

Entre os estados, São Paulo teve o pior saldo do semestre, com 364.470 vagas fechadas. A segunda maior queda foi do Rio de Janeiro, com saldo negativo de 184.928 vagas.

Mato Grosso e Acre tiveram os melhores resultados no semestre, com 3.565 e 1.270 vagas criadas, respectivamente.
IBGE: ‘Número de desocupados cai, mas é porque muitos desistiram de procurar emprego’
IBGE: ‘Número de desocupados cai, mas é porque muitos desistiram de procurar emprego’

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