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terça-feira, 28 de julho de 2020

Esqueleto bem preservado de mamute é encontrado em lago no Ártico russo

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As mudanças climáticas aquecem o Ártico a um ritmo mais rápido do que o restante do mundo. Com o derretimento de áreas há muito tempo bloqueadas pelo permafrost, descobertas como essa se tornam mais frequentes. 
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Por Reuters  
28/07/2020 13h45 Atualizado há 9 horas
Postado em 28 de julho de 2020 às 22h45m

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Cientistas com ossos de mamute no lago Pechevalavato, na Rússia — Foto: Divulgação/Governo de Yamalo-NenetsCientistas com ossos de mamute no lago Pechevalavato, na Rússia — Foto: Divulgação/Governo de Yamalo-Nenets

Cientistas da Rússia estão debruçados sobre os ossos espantosamente bem preservados de um mamute adulto que percorria a Terra há pelo menos 10 mil anos, depois que habitantes locais descobriram seus restos mortais nas águas rasas de um lago na Sibéria.

Parte do crânio, várias costelas e ossos da parte dianteira, alguns com tecidos moles ainda presos a eles, foram recuperados da remota península russa de Yamal, acima do círculo Ártico, em 23 de julho. Os cientistas ainda estão procurando outros ossos no local.
Achados semelhantes na vasta região da Sibéria, região da Rússia, acontecem com regularidade cada vez maior, pois as mudanças climáticas aquecem o Ártico a um ritmo mais rápido do que o restante do mundo derrete o solo em algumas áreas há muito tempo bloqueadas pelo permafrost.

Esqueleto de um mamute é encontrado por um fazendeiro em Michigan, nos Estados Unidos
Esqueleto de um mamute é encontrado por um fazendeiro em Michigan, nos Estados Unidos

Cientistas divulgaram imagens em dezembro de um filhote de cachorro pré-histórico, que teria 18.000 anos, encontrado na região do permafrost do Extremo Oriente da Rússia em 2018.

Os restos de mamute têm pelo menos 10 mil anos, embora os pesquisadores ainda não saibam exatamente quando andou na Terra ou quantos anos tinha quando morreu, disse Dmitry Frolov, diretor do Centro Científico para Estudos do Ártico.

Pesquisadores descobriram fósseis de mamutes datados de até 30 mil anos atrás na Rússia, afirmou ele.

Yevgeniya Khozyainova, cientista de um museu local, disse que é incomum encontrar tantos ossos pertencentes a uma única espécie e saber de onde eles vieram.

"É claro que gostaríamos de encontrar as partes restantes, para entender o quão completo é esse achado. Sempre que resta tecido mole, é um material valioso para estudar", declarou ela.

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