Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Agência espacial americana anunciou iniciativa nesta quinta-feira (9). Missão irá se concentrar na análise de dados já disponíveis e em como estudar esses 'fenômenos aéreos não identificados' no futuro. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por g1 Postado em 12 de junho de 2022 às 14h00m #.*Post. - N.\ 10.361*.#
Frame de vídeo divulgado pelo Pentágono mostra objeto voador não
identificado (OVNI) nos céus dos EUA. — Foto: US Department of
Defense/ASSOCIATED PRESS
A Nasa, a agência espacial norte-americana, anunciou nesta quinta-feira (9) que planeja investigar as origens de "fenômenos aéreos não identificados" (UAPs, na sigla em inglês) em um novo esforço investigativo a partir do próximo semestre.
Segundo a agência espacial, a missão irá se concentrar na análise de dados já disponíveis, na avaliação de uma melhor forma de coletar dados futuros e em um cálculo de como a NASA poderá usar essas informações para avançar a compreensão da comunidade científica sobre o tema.
"Temos acesso a uma ampla gama de observações da Terra a partir do
espaço – e essa é a força vital da investigação científica. Temos as
ferramentas e uma equipe que pode nos ajudar a melhorar nossa
compreensão do desconhecido. Essa é a própria definição do que é
ciência. Isso é o que fazemos", disse o diretor de missões científicas
da Nasa, Thomas Zurbuchen.
Ainda
de acordo com a agência, atualmente, não temos evidências
comprobatórias de que esses fenômenos sejam de origem extraterrestre.
Apesar disso, a Nasa considera que esses Óvnis (Objetos Voadores Não
Identificados, nome mais popular do fenômeno) são tanto de interesse de
segurança nacional dos Estados Unidos quanto para a segurança aérea do
país, pois um dos temores do governo americano é que esses objetos sejam
na verdade de algum rival militar dos EUA, como China e Rússia.
A equipe de estudo da Nasa, porém, será independente e não terá ligação
com o trabalho do Pentágono. A agência afirmou que o esforço de
pesquisa será liderado pelo astrofísico David Spergel, que foi
presidente do departamento de astrofísica da Universidade de Princeton.
Nasa investigará "fenômenos aéreos não identificados". Projeto não está ligado ao esforço do Pentágono — Foto: NASA/Divulgação
“Dada
a escassez de observações, nossa primeira tarefa é simplesmente reunir o
conjunto mais robusto de dados que pudermos”, disse Spergel. “Estaremos
identificando quais dados – de civis, governo, organizações sem fins
lucrativos, empresas – existem, o que mais devemos tentar coletar e como
melhor analisá-los".
A Nasa espera que o estudo leve cerca de nove meses para ser concluído.
Ainda segundo a agência, todos os dados deverão ser publicados e
ficarão disponíveis ao público
"Levamos essa obrigação a sério, e os tornaremos facilmente acessíveis
para qualquer pessoa ver ou estudar", disse Daniel Evans, encarregado da
Nasa para coordenar o estudo.
Ação do Piauí no STF reivindica 2,8 mil quilômetros de terras ocupadas por cidades cearenses. Empresários temem que divisa fiscal entre as cidades inviabilize negócios na região de litígio. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por André Teixeira, g1 CE 12/06/2022 06h00 Atualizado há 4 horas Postado em 12 de junho de 2022 às 10h00m #.*Post. - N.\ 10.360*.#
Divisa entre e Piauí: área de litígio entre os estados inclui território de 13 cidades cearenses — Foto: Sistema Verdes Mares
As terras do Cearáreivindicadas na Justiça pelo Piauítêm potencial para geração de energia limpa, abrigam parques ecológicos que recebem milhares de turistas e possuem forte produção no agronegócio, além de equipamentos municipais e estaduais, como hospitais, estradas e um aeroporto. O conflito pelas terras já afasta investidores e pode criar uma barreira fiscal para o comércio local, segundo empresários e políticos cearenses ouvidos pelo g1.
O Piauí pede no Supremo Tribunal Federal (STF) 2,8 mil km ² de terras que o Ceará supostamente invadiu no estado vizinho. Um estudo prévio do Exército solicitado pelo STF
e pago pelo Piauí define a divisa entre os estados ainda mais ao oeste,
ou seja, o Ceará deverá devolver mais terra que o reivindicado pelos
piauienses caso perca a ação.
O procurador do Piauí, Luiz Filipe Ribeiro, diz não haver interesse
econômico na ação que reivindica as terras, mas o reconhecimento
jurídico de um decreto de 1880 que determina a região como piauiense.
O Governo do Estado do Ceará disse ao g1
que atua para manter a integralidade do território. "Para tanto,
apresentou todas as evidências técnicas(estudos do IPECE [Instituto de
Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará] e PGE [Procuradoria Geral do
Estado]) da posse das áreas dos municípios, bem como os aspectos
culturais, tradicionais e de identificação da população cearense ali
instalada."
A governadora do Ceará, Izolda Cela, em encontro com a ministra Cármen Lúcia,defendeu a manutenção das terras no estado.
"Minha defesa é permanente e nós temos o nosso bom direito e nós temos o
direito das pessoas, com o seu pertencimento, o seu direito de ser e
continuar cearense", disse a governadora após a reunião.
Impacto no comércio local
O presidente da Agência de Desenvolvimento da Ibiapaba, Paulo Wagner,
afirmou que a saída das cidades da Ibiapaba do Ceará para o Piauí vai
prejudicar a economia da região, pois as relações de compra e venda que
hoje são locais teriam de enfrentar barreira fiscal interestadual. Seria uma "catástrofe", na avaliação de Wagner.
O presidnete da Agência de Desenvolvimento da Ibiapaba, Paulo Wagner,
chama atenção para a eventual transformação de transações locais em
interestaduais, com criação de barreira fiscal — Foto: Arquivo pessoal
Conforme Wagner, empresários da Ibiapaba mantêm negócios principalmente
com as cidades vizinhas, livre de impostos estaduais, pois não precisam
cruzar divisas. A Agência de Desenvolvimento da Ibiapaba reúne
empresários e industriais da região.
"O
principal impacto econômico está na possibilidade de criação de novas
barreiras fiscais entre os municípios da região. Isso impactaria
diretamente nos negócios, na indústria e principalmente no agronegócio,
base da nossa economia. Isso iria inviabilizar muitos negócios e,
consequentemente, teria desemprego."
O que está em jogo
Bica do Ipu é um dos cartões postais da região que passariam para o
Piauí se demarcação de divisa se guiar pelo estudo do Exército — Foto:
TV Verdes Mares/Reprodução
Atualmente, a Serra da Ibiapaba tem parques eólicos que somam 598
aerogeradores e empresas do setor também já adquiriram terras para
implantar novas torres de geração de energia a partir do vento.
A região também tem forte produção no agronegócio, polos turísticos e
segurança hídrica — uma vantagem no Nordeste brasileiro, historicamente
afetado pela estiagem. A região tem também equipamentos instalados pelo
Governo do Ceará ao longo de décadas, como delegacias, escolas e o
Aeroporto de São Benedito, sob gestão estadual.
Um dos 10 aeroportos regionais do Ceará, o Walfrido Salmito de Almeida,
na cidade de São Benedito — Foto: Governo do Estado/Divulgação
O Parque Nacional de Ubajara,
com trilhas, mirantes, grutas e cachoeiras que atraem milhares de
turistas todos os anos, passaria a pertencer ao território piauiense
pelo estudo do Exército. O parque ganhou recentemente um teleférico.
Se o STF
decidir a favor do Piauí, o parque, que é um dos principais pontos
turísticos do Ceará, passa a pertencer ao estado vizinho. Moradores da
região afirmam que o Piauí tem interesse no potencial econômico da
região; Luiz Filipe, procurador do Piauí, nega.
"A ação é pautada no interesse jurídico, a indefinição gera uma
insegurança jurídica. Se houver repercussão econômica, não é objeto
dessa ação. Existem dados geográficos que fundamentam a ação. É uma ação
bem embasada com fatos históricos e jurídicos, não é nenhuma ação
aventureira", diz.
Divisa do Ceará com Piauí, conforme definida pelo Exército, define como
piauiense território onde há aeroporto, escolas e unidades de saúde de
municípios e do estado do Ceará — Foto: Arte g1
Valor afetivo
Para o comerciante Paulo Otávio, de Tianguá, o litígio também inclui um valor afetivo: o sentimento de pertencimento ao estado e à cultura cearense.
"É
algo abstrato, que o dinheiro não pode medir, mas a nossa
'cearensidade' tem que ser considerada. As pessoas aqui se sentem
cearenses, filhas de cearenses", diz.
"Não há motivo para pânico, medo ou qualquer temor da população envolvida", diz o procurador do Piauí.
"A gente não quer mudar RG ou a identidade cultural das pessoas. As
pessoas nascidas nessas terras vão continuar cearenses. As que nascerem
futuramente, caso a ação seja julgada procedente, é que serão naturais
do Piauí", defende o procurador do Piauí.
Caso a região seja definida como território do Piauí por decisão do STF, os moradores da divisa passarão a pagar impostos municipais e estaduais às cidades e ao estado do Piauí.
Prejuízo nos negócios
Para o vereador Jocélio Luiz, parlamentar de Tianguá, maior cidade da
área de litígio, o Ceará já sofre prejuízos com o conflito pela posse da
terra. Com a possibilidade de uma mudança na jurisdição da área,
empresários estão temerosos em investir nas cidades que ficam na divisa
entre os estados.
"Imagine que sou empresário, sei como é a situação tributária toda do
Ceará. Mas como eu vou agir hoje nessa situação, com a insegurança de
que daqui a alguns dias, por exemplo, eu não estou mais no Ceará, eu sou
do Piauí? Imagine isso na cabeça de um empresário que pensa em fazer um
investimento aqui na região", argumenta.
Wagner, da Agência de Desenvolvimento da Ibiapaba, afirma que há também
um "desinteresse" por parte do poder público em investir nas cidades da
Serra da Ibiapaba.
Terras de litígio entre Ceará e Piauí têm forte potencial para geração
de energia limpa; atualmente, parques eólicos na região somam 598
aerogeradores — Foto: Arquivo SVM
"A nossa região tem mais de meio milhão de habitantes e não tem uma
universidade federal, não tem um hospital regional, uma perícia forense,
centro de hemodiálise... a população de um local com alto potencial
econômico fica desassistida. A gente acredita que isso é por conta de um
desinteresse no investimento por parte do poder público em uma região
que talvez ele não saiba se realmente é dele, uma região em processo de
litígio que pode vir a não ser mais do Ceará."
O Governo do Ceará nega o desinteresse na região e acrescenta que citou à ministra Cármen Lúcia equipamentos estaduais implantados na região como argumento para manter a jurisdição do território.
"São novas escolas, centros de educação infantil, brinquedopraças,
poços profundos, equipamentos de saúde e centenas de quilômetros de
estradas", diz, em nota.
Segurança hídrica e turismo
Açude Jaburu, um dos maiores do Ceará, garante abastecimento de água na
região da Ibiapaba, área de litígio com o estado do Piauí — Foto: SVM
O Piauí alega que o Ceará invadiu terras com base na divisa geográfica
definida pela Serra da Ibiapaba. Conforme entendido no século XIX, a
partir do ponto onde as águas escorrem da serra para o oeste, as terras
são do Piauí e as terras ao leste pertencem ao Ceará.
O cume da Ibiapaba possui atualmente o açude Jaburu, um dos maiores do Ceará e responsável pelo abastecimento da região.
"A
água é uma forte moeda para o Ceará, Piauí e o Nordeste todo. Hoje
temos águas que abastecem uma produção rural forte e turismo ecológico,
porque as cachoeiras nascem da serra. Perder essas terras seria um baque
pro turismo e pra economia do Ceará, porque é preciso considerar que a
produção daqui abastece boa parte do estado", diz o comerciante Otávio
Mendes, de Tianguá.
Conforme a Agência Líder, que reúne empresários da região, três de cada
cinco cidades da área de litígio têm o agronegócio e o turismo como
fontes de renda. "Temos aqui indústria exportando produtos do
agronegócio, por meio de multinacionais instaladas na região. Eu
acredito que isso o que o Piauí busca aqui", diz o presidente do grupo.
Origem do litígio
Entendendo a disputa por terras entre o Piauí e o Ceará. Litígio está no STF — Foto: g1
A jurisdição das terras na divisa entre Ceará e Piauí é secular, com
argumentos conflitantes de políticos, historiadores e pesquisadores dos
dois estados. Em dissertação pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), o geógrafo Eric de Melo diz que o Ceará avançou sobre terras piauienses e criou a freguesia de Amarração (atual município deLuís Correia,no Piauí) em terras que não são suas.
Um dos argumentos da Procuradoria-Geral do Estado do Piauí é que o
Ceará invade a divisão geográfica definida pela Serra da Ibiapaba: a
partir do cume, o que estiver a oeste é do Piauí; e a leste, do Ceará.
Povo se tornou cearense, diz pesquisador
O historiador João Bosco Gaspar, em audiência pública na Câmara
Municipal de Tianguá sobre o litígio, rebate o argumento da
Procuradoria-Geral do Estado do Piauí de que a divisão definida pela
Serra da Ibiapaba defina o limite entre os estados. Conforme a pesquisa
de João Bosco, um decreto do século XIX determina as terras como sendo
cearenses. Adecisão foi tomada não baseada na geografia,
segundo o pesquisador, mas no reconhecimento da população local como
sendo povo do Ceará.
Conforme argumento de pesquisadores cearenses, os piauienses que
residiam próximo à divisa buscavam serviços públicos no Ceará, ofertados
com melhor qualidade e mais próximos de onde moravam. Com o passar do
tempo, essa população passou a se considerar cearense, e um decreto
estabeleceu a região como pertencente ao Ceará.
"O decreto é fruto de um acordo entre as províncias, passou nas duas casas: passou na Câmara dos Deputados e no Senado do Império, e teve um parecer das duas casas", afirma João Bosco.
O projeto, um acordo de 1995, simboliza a aproximação e o aumento do comércio entre os dois países. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por France Presse 10/06/2022 21h48 Atualizado há um dia Postado em 12 de junho de 2022 às 09h00m #.*Post. - N.\ 10.359*.#
Imagem da ponte que conecta a Rússia e a China — Foto: AFP
Rússia e China
inauguraram nesta sexta-feira (10) a primeira ponte rodoviária entre os
dois países. A ligação atravessa o rio Amur e conecta as cidades de
Heihe, na China, e Blagoveshchensk, na Rússia.
A construção da ponte terminou há dois anos, mas a inauguração foi adiada devido à pandemia de coronavírus.
O projeto, um acordo de 1995, simboliza a aproximação e o aumento do comércio entre os dois países.
A agência estatal de notícias russa Ria Novosti publicou um vídeo da
cerimônia de inauguração da ponte, com a passagem dos primeiros
caminhões e a explosão de fogos de artifício.
A ponte, de apenas um quilômetro de extensão e com duas faixas de
circulação, custou 19 bilhões de rublos (R$ 1,6 bilhão), dos quais 14
bilhões corresponderam à parte russa.
De
acordo com a imprensa de Moscou, 630 caminhões, 164 ônibus e 68
veículos leves poderão utilizar diariamente a ponte, destinada
exclusivamente ao transporte de mercadorias.
Rússia e China compartilham 4.250 quilômetros de fronteira, principalmente no rio Amur.