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quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Supercondutores: o material que promete uma revolução energética

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Encontrar um material supercondutor de energia e que funcione à temperatura ambiente é o desejo dos cientistas há um século. Em um laboratório, eles finalmente conseguiram. 
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TOPO
Por BBC
22/10/2020 15h26 Atualizado há uma hora
Postado em 22 de outubro de 2020 às 16h35

             .      Post.N.\9.506    .         
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Um dispositivo de alta pressão chamado bigorna de diamante foi usado para o experimento — Foto: J. Adam Fenster
Um dispositivo de alta pressão chamado bigorna de diamante foi usado para o experimento — Foto: J. Adam Fenster

A ciência finalmente encontrou o primeiro material com uma propriedade buscada por quase um século: a supercondução à temperatura ambiente.

Um material supercondutor permite que a corrente elétrica flua por ele com perfeita eficiência, sem desperdiçar energia.

Até agora, grande parte da energia que geramos é perdida devido à resistência elétrica, que é dissipada na forma de calor.

Portanto, materiais supercondutores em temperatura ambiente podem revolucionar a rede elétrica.

No passado, atingir a supercondutividade exigia o resfriamento de materiais a temperaturas muito baixas. Quando esta propriedade foi descoberta em 1911, ela ocorria a uma temperatura próxima do chamado zero absoluto (-273,15° C).

Desde então, os físicos encontraram materiais que podem ser supercondutores em temperaturas mais altas, mas ainda assim muito frias.

A equipe por trás desta última descoberta observou a propriedade supercondutora em um composto de hidreto de enxofre carbonáceo a uma temperatura de 15° C.

No entanto, a propriedade só apareceu em pressões extremamente altas de 267 bilhões de pascais — cerca de um milhão de vezes mais altas do que a pressão típica dos pneus de um carro.

Isso obviamente limita sua utilidade prática.

Os cientistas foram capazes de observar o comportamento supercondutor em temperatura ambiente — Foto: J. Adam Fenster
Os cientistas foram capazes de observar o comportamento supercondutor em temperatura ambiente — Foto: J. Adam Fenster

Busca continua

"Devido aos limites da baixa temperatura, materiais com propriedades tão extraordinárias não transformaram o mundo da maneira que muitos poderiam imaginar", diz o físico Ranga Dias, da Universidade de Rochester, em Nova York, que fez parte da equipe.

"No entanto, nossa descoberta quebrará essas barreiras e abrirá a porta para muitas aplicações potenciais."

O próximo objetivo será encontrar maneiras de criar supercondutores em temperatura ambiente em pressões mais baixas, o que tornará mais econômico produzi-los em maior volume.

Dias diz que quando isso for descoberto "poderá mudar definitivamente o mundo como o conhecemos".

Nos Estados Unidos, as redes elétricas perdem mais de 5% de sua energia no processo de transmissão. Portanto, evitar essa perda poderia potencialmente economizar bilhões de dólares e até mesmo afetar o clima do planeta.

Esses materiais podem ter muitas outras aplicações.

Isso inclui uma nova maneira de impulsionar trens magnéticos, como os Maglevs que "flutuam" nos trilhos do Japão e da China. A levitação é uma característica de alguns materiais supercondutores.

Outra aplicação seria na eletrônica para torná-la mais rápida e eficiente.

"Com este tipo de tecnologia, podemos nos tornar uma sociedade supercondutora onde você nunca mais precisará de coisas como baterias novamente", disse o coautor do estudo, Ashkan Salamat, da Universidade de Nevada em Las Vegas.

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Cientistas dizem ter descoberto por acaso órgão misterioso no centro da cabeça humana

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Pesquisadores na Holanda acreditam ter encontrado um novo par de glândulas salivares ocultas atrás do nariz, em encontro com a garganta. 
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TOPO
Por BBC  
22/10/2020 09h50  Atualizado há 3 horas
Postado em 22 de outubro de 2020 às 13h00m

             .      Post.N.\9.505    .         
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As novas glândulas ficam atrás do nariz, no encontro com a garganta — Foto: VALSTAR, ET. AL./RADIOTHERAPY AND ONCOLOGY via BBC

As novas glândulas ficam atrás do nariz, no encontro com a garganta — Foto: VALSTAR, ET. AL./RADIOTHERAPY AND ONCOLOGY via BBC

Uma equipe de pesquisadores na Holanda acredita que pode ter encontrado um novo conjunto de órgãos no corpo humano.

Eles identificaram o que acreditam ser novas glândulas localizadas atrás do nariz, no encontro com a garganta.

Os pesquisadores dizem que a descoberta provavelmente se trata de um quarto par de glândulas salivares (partes do corpo responsáveis por produzir saliva).

Se o achado for comprovado como verdadeiro, essa glândula oculta seria a primeira identificação desse tipo em cerca de 300 anos. Hoje conhecemos estas três principais glândulas salivares: uma inserida perto das orelhas, outra abaixo da mandíbula e outra sob a língua.

Estas setas mostram onde os pesquisadores encontraram os 'órgãos' — Foto: VALSTAR, ET. AL./RADIOTHERAPY AND ONCOLOGY via BBC
Estas setas mostram onde os pesquisadores encontraram os 'órgãos' — Foto: VALSTAR, ET. AL./RADIOTHERAPY AND ONCOLOGY via BBC

Os pesquisadores encontraram o que pode ser reconhecido como novas glândulas enquanto examinavam imagens em uma máquina capaz de mostrar tecidos corporais em detalhes.

Eles queriam saber mais sobre o que haviam encontrado, então examinaram um pouco de tecido. E descobriram que é muito semelhante às glândulas que temos sob a língua.

"O local não é muito acessível e você precisa de imagens muito sensíveis para detectá-lo", disse Wouter Vogel, um dos autores do estudo.

Yvonne Mowery, oncologista de radiação na Duke University, disse que "ficou bastante chocada por estarmos em 2020 e ter uma nova estrutura identificada no corpo humano".

Quão certos estão os cientistas sobre a descoberta?

A equipe de pesquisadores identificou as glândulas por acaso, já que estava focada em outros tratamentos quando as encontrou.

Na verdade, eles estavam examinando pacientes com câncer de próstata com um tipo avançado de exame, que, combinado com injeções de glicose radioativa, destaca tumores no corpo.

Assim, mais estudos serão feitos para determinar qual é exatamente o papel dessas glândulas — os médicos disseram que é preciso mais pesquisa e uma seleção mais ampla de pessoas.

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