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terça-feira, 23 de julho de 2024

Compras internacionais de US$ 50: varejistas passam a cobrar imposto de 20% neste sábado; veja como ficam os preços

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AliExpress e da Shopee informaram que a 'taxa das blusinhas' passará a incidir nos preços dos produtos no dia 27 de julho. O g1 também procurou a Shein e a Amazon, mas não teve retorno. Calculadora mostra o tamanho do reajuste.
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Por Bruna Miato, g1

Postado em 23 de julho de 2024 às 14h30m

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Saiba o que pode mudar nas compras internacionais de até US$ 50

A cobrança do imposto de importação de 20% sobre compras internacionais de até US$ 50 começa, oficialmente, na próxima quinta-feira, 1° de agosto, seguindo as regras determinadas pelo Governo Federal.

No entanto, para cumprir com o prazo necessário para os ajustes das declarações de importação, alguns e-commerces optaram por antecipar a cobrança dos impostos para este sábado, 27.

Esse é o caso do AliExpress e da Shopee, que já informaram que as compras de até US$ 50 efetuadas em suas plataformas a partir do dia 27 contarão com a taxa de importação de 20%. Além desse imposto, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) de 17% continuará incidindo sobre os preços dos produtos.

Em nota, o AliExpress afirma que "tendo em vista o prazo necessário para ajuste das declarações de importação, de acordo com a nova regulamentação, todos os pedidos de compras efetuados na plataforma do AliExpress a partir do dia 27 de julho irão contemplar as novas regras tributárias".

A empresa garante que clientes e parceiros serão comunicados nos canais oficiais da plataforma sobre as próximas etapas.

A Shopee explica que a taxa será aplicada a partir do dia 27, "visto que os pedidos terão o DIR (Declaração de Importação de Remessas) emitidos a partir do dia 1º de agosto. Manteremos a transparência em nossas comunicações com os nossos consumidores, os valores serão calculados e detalhados na finalização da compra".

A varejista ainda diz que, "para os usuários que comprarem dos mais de 3 milhões de vendedores brasileiros, não haverá mudanças." Segundo a Shopee, 9 a cada 10 vendas realizadas na plataforma são de vendedores brasileiros.

O g1 também procurou a Shein e a Amazon, mas não teve retorno até a última atualização da reportagem.

O projeto de lei que definiu a taxação das compras internacionais de até US$ 50 foi sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no fim de junho, após ser aprovado no Congresso Nacional. A medida, que ficou conhecida como "taxa das blusinhas" não incidirá sobre medicamentos.

Calculadora do g1 mostra como ficarão os preços

Os produtos com preços de até US$ 50 serão tributados com um imposto de importação de 20%, além do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que vai para os estados, de 17% — e que já existia.

O g1 preparou uma calculadora para você conferir como fica o valor final a ser pago nas compras com as novas regras de tributação. Basta preencher os campos com o valor do produto e o valor do frete. Para o cálculo, a ferramenta considera a cotação do dólar do dia anterior. (entenda como funciona a calculadora abaixo)

Como funciona o cálculo dos impostos?

Seguindo as regras aduaneiras, os 20% do imposto de importação serão cobrados em cima do valor do produto (mais eventuais cobranças de frete ou seguro), enquanto os 17% do ICMS vão incidir sobre o valor da compra já somado ao imposto de importação, explica Fabio Florentino, sócio da área tributária do escritório Demarest.

O g1 também consultou os advogados tributaristas Igor Souza e Francisco Leocádio Ribeiro Coutinho Neto, do escritório Souza Okawa Advogados, para elaborar estes cálculos.

👗POR EXEMPLO: Uma compra que, no total, custe US$ 50 terá a cobrança, primeiro, dos 20% do imposto de importação, passando a custar US$ 60 para o consumidor final. Depois, haverá a incidência dos 17% do ICMS sobre esses US$ 60, com o valor final para o consumidor chegando a US$ 72,29 — ou R$ 402,65, com a cotação do dólar nesta segunda-feira.

Atualmente, com a isenção de imposto de importação para compras de até US$ 50, o ICMS seria cobrado apenas em cima do valor da compra, os US$ 50, custando para o consumidor US$ 60,24 (ou R$ 335,54), uma diferença de R$ 67,11.

Além disso, o texto ainda tem um dispositivo que garante um desconto de US$ 20 em compras acima de US$ 50 e até US$ 3 mil. O dispositivo foi inserido pelo relator da proposta Átila Lira (PP-PI), ainda durante a primeira tramitação na Câmara dos Deputados. Esse desconto não constava na versão original do projeto.

Nesse caso, a cobrança será feita da seguinte maneira:

  • Uma alíquota de 20% sobre o valor de US$ 50.
  • E a outra alíquota de 60% sobre o valor excedente.

👕 POR EXEMPLO: Pelo projeto, uma compra de US$ 70 deixa de ter a incidência do imposto de importação sobre o valor cheio, de US$ 42 (60% de US$ 70). Assim, a cobrança passa a ser:

  • 20% sobre os primeiros US$ 50, o equivalente a US$ 10.
  • 60% sobre os US$ 20 restantes, o equivalente a US$ 12.
  • Assim, o total a pagar de imposto de importação é de US$ 22
Veja abaixo outros exemplos de quanto alguns produtos podem custar.

Quanto custa o look — Foto: Barbara Miranda/g1
Quanto custa o look — Foto: Barbara Miranda/g1

* Colaborou Isabela Bolzani

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Mundo registra o dia mais quente já visto, segundo observatório europeu

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Junho é o décimo terceiro mês consecutivo de recordes de calor na Terra. Além disso, o mês é o mais quente já registrado globalmente.
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Por Poliana Casemiro, g1

Postado em 23 de julho de 2024 às 12h00m

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Mundo registrou o dia mais quente já visto neste domingo (21) — Foto: AP Photo/Charlie Riedel
Mundo registrou o dia mais quente já visto neste domingo (21) — Foto: AP Photo/Charlie Riedel

O Mundo teve o dia mais quente já registrado neste domingo (21). A informação é do observatório europeu Copernicus. A informação foi divulgada nesta terça-feira (23).

🔥 Isso aconteceu porque a temperatura média global do ar na superfície atingiu 17,09°C, calor nunca antes registrado.

➡️ O recorde anterior tinha sido também em julho, mas em 2023, quando a temperatura média global foi de 17,08 °C.

Os dados são preliminares, segundo o observatório, mais apontam para um recorde diário histórico nos registros do Copernicus, que são feitos desde 1940.

Entenda em 10 gráficos o que está acontecendo com o planeta

Cada vez mais quente

Junho de 2024 marcou o décimo terceiro mês consecutivo de recordes de calor na Terra. Desde junho de 2023, temos registrado um mês mais quente a cada novo período, dado que cientistas e autoridades destacam para apontar que vivemos uma emergência climática.

A marca de temperatura de junho se soma à lista de recordes globais de calor neste e no último ano:

  • Primeiro, o planeta registrou em 2023 o mês de junho mais quente da história - até então.
  • Depois, a marca foi sendo quebrada a cada novo mês: julho, agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro, janeiro, fevereiro, março, abril, maio e agora junho de novo.
  • Além disso, o número de dias que ultrapassou o limiar de aquecimento politicamente significativo de 1,5ºC já atingiu um novo máximo;
  • E, para piorar, pela 1ª vez, o mundo registrou um dia com a temperatura média global 2°C acima da era pré-industrial.
  • Fora tudo isso, julho de 2023 foi tão quente que pode ter sido o mês mais quente em 120 mil anos, enquanto as temperaturas médias de setembro quebraram o recorde anterior em 0,5°C.
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