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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Emissões de gases do efeito estufa sobem 9,6% em 2019 na comparação com 2018, aponta Observatório do Clima

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Relatório de organização que reúne instituições de ensino e ambientalistas aponta que uso da terra e agropecuária respondem por 72% das emissões do país.
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Por G1

Postado em 10 de novembro de 2020 às 22h30m


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Alta no desmatamento da Amazônia ajudou na alta das emissões, de acordo com o relatório — Foto: Arquivo/Ueslei Marcelino/Reuters
Alta no desmatamento da Amazônia ajudou na alta das emissões, de acordo com o relatório — Foto: Arquivo/Ueslei Marcelino/Reuters

As emissões dos gases do efeito estufa no Brasil aumentaram 9,6% em 2019, em comparação com 2018. Os dados fazem parte do Sistema de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), divulgado pela organização não-governamental Observatório do Clima (OC).

Principais pontos:

  • As emissões foram puxadas pela alta do desmatamento na Amazônia;
  • Foram 2.17 bilhões toneladas de CO² em 2019;
  • Em 2018, foram 1,98 bilhão em 2018;
  • Uso da terra (inclui desmatamento) e agropecuária somam 72% das emissões do país;
  • O setor de energia responde por 19% do total.
Emissões de gases por setor no Brasil — Foto: G1
Emissões de gases por setor no Brasil — Foto: G1

O Brasil está em sexto lugar entre os emissores do mundo - ou em quinto lugar, se não for considerada a União Europeia. As emissões de CO² - principal gás do aquecimento global - por cada indivíduo também estão acima da média do planeta (7,1 toneladas): cada brasileiro gerou 10,4 toneladas no ano passado.

A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) tinha a previsão de que o país reduzisse as emissões entre 36,8% a 38,9% até o final de 2020.

"Com um governo negacionista da mudança climática e que nem sequer entregou um plano de implementação da NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) até agora, nossa participação no Acordo de Paris se resume a uma assinatura num pedaço de papel. Isso terá consequências sérias para a inserção internacional do Brasil e para nosso comércio exterior nos próximos anos", disse Márcio Astrini, secretário-executivo do OC.

Em fevereiro deste ano, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) demitiu duas autoridades de alto escalão que atuavam no combate às mudanças climáticas, deixando os postos vagos em um momento no qual o país está sob os holofotes por causa dos gases de efeito estufa liberados pela devastação da Floresta Amazônica.

O ministério disse que "as substituições na Secretaria de Relações Internacionais visam dar nova dinâmica para a agenda de adaptação às mudanças climáticas da pasta", sem dar detalhes. O governo do presidente Jair Bolsonaro já havia reduzido a ênfase na área que combate o aquecimento global dentro do ministério, transformando um cargo de nível de secretário para a mudança climática em uma diretoria.

Aquecimento global vai elevar nível do mar em até 1 metro em 8 décadas, aponta IPCC
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Negros com ensino superior têm mais dificuldade para encontrar trabalho qualificado

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Segundo estudo da consultoria IDados, 37,9% dos homens negros e 33,2% das mulheres negras com ensino superior estão em ocupações que exigem apenas nível fundamental ou médio.  
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Por Luiz Guilherme Gerbelli, G1  
10/11/2020 07h37 Atualizado há 12 horas
Postado em 10 de novembro de 2020 às 19h45m


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Os trabalhadores negros qualificados foram bastante penalizados pela piora do quadro do emprego no país nos últimos anos e compõem o grupo da população com mais dificuldade para atuar na carreira cursada no ensino superior. Diante desse cenário, acabam exercendo ocupações de menor qualidade.

Entre o primeiro trimestre de 2015 e 2020, a parcela dos trabalhadores negros sobre-educados – aqueles que cursaram ensino superior, mas atuam em cargos de nível médio ou fundamental – foi a que mais cresceu, mostra um estudo da consultoria IDados.

Carteira de trabalho — Foto: Mauro Pimentel/AFP/Arquivo
Carteira de trabalho — Foto: Mauro Pimentel/AFP/Arquivo

Pelo levantamento, 37,9% dos homens negros e 33,2% das mulheres negras estavam na condição de sobre-educados no primeiro trimestre deste ano. Em 2015, essa relação era mais baixa, de 33,6% e 27,3%, respectivamente.

Para os trabalhadores brancos, também houve uma piora, com o crescimento de pessoas sobre-educados, mas esse movimento foi observado em menor grau. Entre os homens, a fatia de brasileiros com ensino superior, mas que atuam em cargos menos exigentes passou de 27,2% para 29,6%. No recorte feminino, essa variação foi de 24,9% para 27,8%.

Diploma sem valor — Foto: Economia G1
Diploma sem valor — Foto: Economia G1

"A discriminação é, sem dúvida, um dos motivos do aumento de sobre-educados entre os negros. Há inúmeras evidências de que existe discriminação na hora da contratação quando o funcionário é negro", diz a pesquisadora do IDados e responsável pelo estudo, Ana Tereza Pires.

Há outras razões que ajudam a explicar o aumento mais intenso da quantidade de negros entre os sobre-educados. A política de cotas nas universidades, por exemplo, teve sucesso e ajudou a aumentar a quantidade de negros com diploma de ensino, mas o mercado de trabalho foi incapaz de absorver a chegada desses novos profissionais.

De 2011 a 2015, a quantidade de homens negros ocupados com ensino superior cresceu de 1,7 milhão para 2,7 milhões, enquanto as mulheres negras com diploma aumentou de 2,5 milhões para 4 milhões.

"A própria competitividade do mercado de trabalho também pode fazer com que um diploma não seja suficiente. Às vezes, a facilidade que é dada para o homem branco, por exemplo, de estudar numa escola particular, fazer cursos de inglês e ter outros treinamentos, pode se tornar um fator extra que acaba pesando na hora de o empregador tomar a decisão", diz Ana Tereza.

Um mapeamento realizado pelo Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (Ceert) em vários setores da economia também ajuda a identificar como a presença de trabalhadores negros é baixa nas áreas que demandam alta qualificação e especialização, mas cresce em atividades que não exigem diploma de nível superior.

No setor bancário, apenas 23,1% dos empregados formais são negros. Nas empresas aéreas, essa relação é de 29,7% e, no setor de óleo e gás, chega a 34,6%. Na outra ponta, a presença de negros é majoritária no setor de telemarketing (64,1%), limpeza urbana (55,4%), e segurança (52,9%).

"Não existe uma regra dentro da instituição que diga: não, não vamos contratar negros para a coordenação, não vamos colocar negros nos lugares de altos salários, diz o sociólogo e diretor do Ceert, Mario Rogério. "Existe uma informalidade que vai tirando alguns grupos de determinadas posições."

Homens brancos ganham mais que o dobro do que mulheres negras na mesma profissão
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Demitida na pandemia

Formada em biblioteconomia, Tabata Alves da Silva, 32 anos, foi demitida de uma empresa do setor de educação no início deste ano por causa da pandemia provocada pelo coronavírus. Hoje, trabalha como operadora de negócios.

"Eu fiquei desempregada no início da pandemia em junho. Há 15 dias, comecei a trabalhar como operadora de negócios, que é como uma operadora de telemarketing", diz.

Desemprego bate recorde no trimestre encerrado em agosto
Desemprego bate recorde no trimestre encerrado em agosto

Ao longo da sua carreia, Tabata já passou por empresas grandes empresas nacionais e por multinacionais e diz que a dificuldade que mais enfrentou foi subir de posições na carreira. Agora, com um emprego de mais baixa qualidade, o que ela recebe de salário só é suficiente para pagar o aluguel.

"Quando eu perdi o trabalho, tinha algumas dívidas e parte do dinheiro (da rescisão) foi para quitá-las. Considerando o salário que recebo, ele não cobre metade dos custos que eu tenho. Só pago o aluguel", afirma. "O que está segurando as pontas é uma reserva financeira."

Morando em São João da Boa Vista, Tabata diz que é difícil encontrar vagas na sua área no interior de São Paulo, mas espera se restabelecer nos próximos meses.

"Aparecerem algumas vagas na capital, em São Paulo, mas a concorrência é enorme", afirma. "O meu plano é que eu consiga me reestruturar daqui a seis meses e encontrar um outro trabalho para equilibrar as minhas contas." 
Novas práticas

Nos últimos meses, algumas empresas optaram por iniciar processos seletivos exclusivos para contratar trabalhadores negros.

Em julho, a Ambev abriu programa de estágio para recrutar 80 universitários negros. Em setembro, a Magazine Luiza também anunciou um programa de trainee destinados para trabalhadores negros.

A decisão das empresas de abrir processos seletivos para negros levou a uma discussão sobre a legalidade do processo, mas as medidas foram endossadas por advogados.

"As ações afirmativas vão sendo o caminho para mudar essa realidade de alguma forma", afirma Mario, Ceert. "Essa realidade só pode ser superada por meio de ações direcionadas e específicas."

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China coloca em órbita o primeiro satélite com tecnologia 6G do mundo

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Esse tipo de conexão de internet móvel é até 100 vezes mais rápido que a do 5G, disponível no mercado; segundo a estatal CGTN, ele deve operar no rastreio e prevenção de desastres ambientais. 
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Por G1  
10/11/2020 16h05  Atualizado há uma hora
Postado em 10 de novembro de 2020 às 17h10m



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China lança satélite 6G
China lança satélite 6G

A China colocou em órbita o primeiro satélite com tecnologia 6G do mundo nesta terça-feira (10). O equipamento foi transportado com a ajuda de um foguete descartável feito inteiramente pelo país asiático.

Segundo a emissora estatal de notícias CGTN, essa nova tecnologia de transmissão de dados é 100 vezes mais rápida que a atual 5G.

O satélite será usado para a construção de cidades inteligentes, prevenção de desastres e proteção do meio ambiente.

A China é uma das primeiras potências a desenvolver também o sinal 5G, que começa a ser implementada ao redor do mundo.

Guerra comercial

Os Estados Unidos travam uma guerra comercial com a China para que eles sejam os responsáveis pelo fornecimento desta tecnologia para diversos países, inclusive o Brasil.

A internet móvel de quinta geração, o 5G, promete ser até dez vezes mais rápida do que o 4G. Além da maior velocidade, conexões mais estáveis e consumo de energia 90% menor do que o 4G.

A tecnologia vai integrar diversas máquinas que utilizem o 5G, como celulares, notebooks, eletrodomésticos e veículos, permitindo o desenvolvimento de casas e cidades inteligentes, com a interligação de sistema de iluminação pública, tráfego, transporte público, por exemplo.

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