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domingo, 5 de agosto de 2018

Biblioteca do Império Romano é descoberta por arqueólogos em cidade alemã

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Arqueólogos em Colônia, na Alemanha, encontraram ruínas de um grande prédio romano no ano passado, mas só agora identificaram a sua função. E tiveram uma grande surpresa.
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BBC
Por BBC 
 * Série Filosofias e Pensamentos - N. 012 


A prefeitura local sabia da existência de um prédio romano na área, mas a localização exata era desconhecida (Foto: RÖMISCH-GERMANISCHES MUSEUM) 
Arqueólogos da cidade alemã de Colônia foram responsáveis por um achado surpreendente. No ano passado, em meio à construção de um centro comunitário da Igreja Protestante, eles encontraram ruínas de um grande prédio romano.

Mas somente nesta semana, após meses de pesquisas, escavações e consultas a outros colegas, eles conseguiram revelar ao público a sua função: trata-se da mais antiga biblioteca do país e do único prédio romano com essa finalidade já descoberto no norte europeu.

"Nunca achamos no norte da Europa um prédio que pudéssemos realmente identificar [como uma biblioteca romana]. Ficamos surpresos. Fizemos muita pesquisa e compararmos o local com cidades romanas na Europa, chegando, assim, a bibliotecas na Turquia, na Síria e em Roma", explica Dirk Schmitz, responsável por escavações arqueológicas em Colônia pelo Museu Romano-Germânico, órgão da cidade que fica na Renânia do Norte-Vestfália, na Alemanha.

"Fora da Itália, ao norte dos Alpes, não podemos localizar algo comparável com esse prédio, embora possamos dizer que nos tempos antigos elas eram bem frequentes nos assentamentos maiores e províncias. Temos diversas menções a bibliotecas (em documentos), mas não temos ruínas que mostrem onde elas estavam de fato", completa.

O formato do prédio tem semelhanças com bibliotecas antigas, especialmente a de Celsus, no atual território da Turquia. As paredes internas são divididas em intervalos regulares em nichos de 1,8 metro de largura e 80 centímetros de profundidade. Neles, pergaminhos seriam guardados.

O que as escavações revelaram
A administração da cidade sabia da existência das fundações de um grande prédio romano naquela área desde o século 19, mas a sua localização exata era desconhecida. "É uma descoberta importante, mesmo que o prédio já fosse conhecido. Agora, temos a planta completa, conseguimos medir a construção toda e fazer a escavação. Os arqueólogos não reconheceram imediatamente a função do prédio, mas só com a planta completa e acesso livre à área é que puderam entender a sua finalidade", afirma Sebastian Ristow, professor do Instituto de Arqueologia da Universidade de Colônia.

Colônia foi fundada pelo romanos nas redondezas do Rio Reno em 50 d.C, sendo uma das mais antigas cidades da Alemanha. Os governadores imperiais de Roma residiram no local, que se tornou um dos mais importantes centros de comércios e produção do Império Romano ao norte dos Alpes.

Arqueólogos do Museu Romano-Germânico realizaram escavações de cerca de 2 mil metros quadrados na área das ruínas, que fica próxima ao Fórum do Centro Antigo.

O principal objeto de estudo foi um enorme edifício retangular de 9 metros de largura por 20 metros de comprimento. A sudoeste, havia um anexo retangular de 8 metros por 3,5 metros. A fundação do prédio é "excepcionalmente larga" e resistente, com quase dois metros de concreto armado romano (chamado de opus caementicium, em latim) com porções de basalto. Segundo os pesquisadores, a construção remonta a meados ou à segunda metade do século 2 d.C.

"São paredes gigantes que não costumamos encontrar em Colônia, feitas de materiais bem resistentes. Fizemos avaliações químicas que indicam (a presença do material conhecido como) opus caementicium, que é tão forte quando o material usado hoje para construir casas", conta Schmitz.

Os arqueólogos acreditam que o edifício era público devido ao seu tamanho e localização central, perto do mercado público. Mas ainda há discussões sobre se o local era uma biblioteca pública. "Sem dúvida, é uma biblioteca pública porque é muito grande. Sabemos o tamanhos das casas privadas e do espaço público. Isso, combinado com as medidas das paredes, indica que era um prédio público", defende Schmitz.

Ristow, por outro lado, acredita que não há elementos suficientes para essa conclusão. "É uma biblioteca por causa da forma das paredes. A sua função é clara, mas não sabemos se era oficial ou aberta [à população]. Não diria que era aberta porque não sabemos das práticas daquela biblioteca", pondera.

As obras para a construção do centro comunitário vão continuar, mas um acordo entre autoridades locais e os proprietários da área garantiu que cerca de 70% das estruturas ficarão no local e serão abertas ao público. 

"Não sabemos exatamente [a composição do acervo], mas é possível que tivesse literatura da época, poemas, história e ciência", especula Schmitz. Os investigadores estimam que o local possa ter abrigado até dois mil rolos de pergaminhos.

As ruínas jogaram uma luz sobre a história do desenvolvimento do centro de Colônia até o século cinco, diz Schmitz. Agora, os especialistas precisam estabelecer as relações entre esse prédio e outros edifícios romanos na cidade. "Nossa tarefa é reconstruir o passado da forma como era, então precisamos de todas as informações que tivermos. A biblioteca é uma parte disso, mas só uma parte. Temos que ver o todo."
Um material nobre e bastante resistente foi usado na construção das paredes da biblioteca (Foto: RÖMISCH-GERMANISCHES MUSEUM) 

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A cobra bebê 'congelada no tempo' por 99 milhões de anos que traz novas pistas do passado

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Fóssil de cobra pré-histórica que viveu na mesma época dos dinossauros foi encontrado em âmbar.
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BBC
Por BBC 

 * Série Filosofias e Pensamentos - N. 011 
























A cobra bebê viveu nas florestas de Mianmar durante o período Cretáceo. Ela foi batizada como Xiaophis myanmarensis, ou cobra-da-aurora-de-Mianmar. (Foto: Ming BAI/Academia Chinesa de Ciências) 

O fóssil de uma cobra bebê recoberto por âmbar "incrivelmente raro", segundo cientistas, foi descoberto em Mianmar. A criatura está preservada assim há 99 milhões de anos e estava viva quando os dinossauros ainda não haviam sido extintos.

"Esse é o primeiro fóssil de cobra bebê que já encontramos", disse Michael Caldwell, da Universidade de Alberta, no Canadá, à BBC News, um dos cientistas envolvidos na descoberta, anunciada no periódico Science Advances.

A cobra bebê viveu nas florestas de Mianmar durante o período Cretáceo. Ela foi batizada como Xiaophis myanmarensis, ou cobra-da-aurora-de-Mianmar.

Também foi descoberto um segundo fóssil em âmbar, que parece conter parte da pele de uma cobra muito maior. Não se sabe ainda se ambos os animais são da mesma espécie.

Como a cobra ficou presa em âmbar?
O animal ficou preso em seiva de árvore, uma substância grudenta que pode preservar pele, escamas, pelos, penas e até mesmo criaturas inteiras.

"É a supercola dos fósseis", disse Caldwell. "Âmbar é algo totalmente único - o que ele toca fica congelado no tempo dentro de uma resina parecida com plástico."

A ideia de fósseis preservados em âmbar está no cerne da trama do famoso filme Jurassic Park: O Parque dos Dinossauros, em que cientistas extraem DNA de dinossauro de mosquitos pré-históricos achados na resina endurecida de árvores.

Os primeiros fósseis
Cobras: O mais antigo fóssil de cobra conhecido data de 140 milhões a 167 milhões de anos atrás e vem do Reino Unido. A Eophis underwoodi era pequena, provavelmente um filhote, e vivia em locais pantanosos.

Lagartos: Um pequeno lagarto descoberto nas rochas dos Alpes italianos foi confirmado neste ano como o exemplar mais antigo do tipo. O Megachirella wachtleri viveu no período Triássico. A descoberta aponta que o grupo ao qual os lagartos pertencem evoluíram antes do que se pensava.

Dinossauros: Os fósseis mais antigos datam da mesma época dos lagartos. O Nyasasaurus tinha dois ou três metros de comprimento e foi encontrado na Tanzânia, na África. Mas só restaram alguns ossos do animal, então se sabe pouco sobre ele ou sua história. O grupo ao qual ele pertencia dominou a Terra por 165 milhões de anos.

Cavalos: O mamífero mais antigo que se parece com um cavalo é o Eohippus, que foi encontrado na América do Norte, em locais como a bacia do rio Wind, nos Estados Unidos. Ele viveu há cerca de 52 milhões de anos e tinha o tamanho de uma raposa. Mas cavalos de verdade só surgiram há cerca de 20 milhões de anos, quando tinham o tamanho de pôneis. 

Humanos: Depende do que você chama de humano. Mas se aplicamos esse conceito a espécies do grupo biológico Homo, o exemplar mais antigo é um fragmento de mandíbula achado na Etiópia e que data de 2,8 a 2,75 milhões de anos atrás. 

O que a nova descoberta diz sobre essas fantásticas criaturas?
O corpo de uma cobra pode ser visto dentro de um pedaço de âmbar, composto de 97 vértebras, além das costelas. Curiosamente, a cabeça da cobra não está ali. 

Os ossos foram analisados por meio de um poderoso equipamento de raios-X e comparado ao de cobras atuais. A anatomia aponta que a espinha dorsal de cobras mudou pouco em quase 100 milhões de anos. 

Cientistas dizem que essa espécie de cobra pode ter sobrevivido por dezenas de milhares de anos em estado primitivo antes de ser extinta. 

O que sabemos sobre onde a cobra vivia?
Mianmar é considerado um verdadeiro baú de tesouros de fósseis do período Cretáceo, de entre 145 milhões a 66 milhões de anos atrás. 
Descobertas recentes incluem a cauda de um dinossauro com penas, um aracnídeo e uma série de sapos pré-históricos. 

Fragmentos de plantas e insetos achados dentro do mesmo âmbar confirmam que a cobra vivia em florestas. Isso é inédito para essa época, já que os poucos fósseis de cobras foram achados em rochas associadas a rios ou o mar. 

Ricardo Pérez-de la Fuente, do Museu de História Natural da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que não tem ligação com a equipe por trás da descoberta, diz que ela "fornece dados preciosos sobre a evolução e o desenvolvimento de cobras antigas"
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O pequeno e inusitado deserto que fica no meio da neve no Canadá

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Apesar de cientistas estarem divididos sobre como ele se formou, o minúsculo deserto de Carcross é uma maravilha da natureza - e um paraíso para a prática de esportes radicais.
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BBC
Por BBC 

 * Série Filosofias e Pensamentos - N. 010 

O Deserto de Carcross abriga uma variedade de vida selvagem, incluindo ovelhas e cabras da montanha (Foto: Mike MacEacheran)

Choveu durante a noite, mas já havia pegadas no chão. O fino pó de neve havia coberto o perímetro de pinheiros e salgueiros e já estava começando a derreter nos galhos mais altos quando comecei minha expedição. Em frente a mim estava uma bacia desnuda e congelada de cordilheiras com neve e declives suaves.

O barulho da cidade havia sumido e, quando dei meus primeiros passos em direção ao planalto, seguindo o contorno da terra, foi substituído pelo ritmo da neve rangendo sob os meus passos. Foi só o que ouvi pelos próximos 10 minutos. O gemido abafado de neve contra areia. Depois disso, alcancei meu destino. Eu havia cruzado o que muitos acreditam ser o menor deserto do mundo.
Com apenas 600m de largura, o deserto canadense de Carcross é considerado o menor do mundo (Foto: Mike MacEacheran) 

Essa foi minha introdução a um dos fenômenos geológicos mais bizarros da América do Norte, o deserto Carcross, em Yukon, o mais ocidental e o menor dos três territórios federais do Canadá. À primeira vista, não parecia grande coisa. É difícil reconhecê-lo como um deserto: ele tem apenas 600 metros de largura, pode ser medido na contagem de passos de uma extremidade a outra, estava coberto de neve e a areia só ficava aparente entre rachaduras na crosta de gelo e neve derretidos. Mas uma inspeção mais minuciosa revelou um reino em miniatura de areias finas, um raro habitat para plantas, animais de casco e espécies de insetos que podem ser novas para a ciência.

Paralelo 60
Quando cheguei ao portão à beira da estrada com os dizeres "Carcross Desert", me pareceu estar passando por um momento surreal. Eu havia visto dunas de areia em Omã, Marrocos, Namíbia, Chile, Arábia Saudita, Índia, Mongólia e Egito, mas há poucos lugares nessa latitude norte - no 60º grau - do planeta onde você encontrará a palavra 'deserto' estampada numa placa dando nome a um local. Desertos correspondem a um terço da superfície da Terra, mas o que está próximo ao vilarejo de Carcross é totalmente diferente do cenário oferecido pelo Saara ou pelo Rub' Al Khali, na Península Arábica.

Comparado a estes, o Carcross é uma caixinha de areia. É insignificante. Mede apenas 2,59 km quadrados, é um dos poucos sistemas de dunas da América do Norte.

"O deserto é um enigma há muito tempo para nós locais", diz Keith Wolfe Smarch, membro da população indígena que mora em Carcross, com 301 habitantes. O entalhador de madeira que vê as dunas a partir de sua oficina, usa a vista como inspiração para seu trabalho.

"Há muita vegetação rara na beira do rio Carcross, mas um dia o deserto irá engoli-la. Ele determina a forma de nossa cidade."
Segundo Wolfe Smarch, a cidadezinha de Carcross foi fundada há 4.500 anos no ponto em que os lagos Bennett e Nares se encontram. Esse acidente geográfico criou uma ponte natural de terra que, por sua vez, se tornou uma passagem improvisada durante migrações.

"Grupos enormes de caribous (renas) cruzavam esse caminho", diz Wolfe Smarch. "Como povos nômades, tanto a tribo tlingit quanto a tagish acampavam ao lado do rio Natasaheen para caçar - então o nome da cidade vem de um mistura de caribou com crossing ['atravessar' em inglês]".

Conforme Carcross foi crescendo, o número de visitas ao deserto único de Yukon foi aumentando.

Originalmente chamada de Naataase Heen (que literalmente significa 'água descendo por caminhos estreitos'), Carcross era o tipo de cidade que passa batido. Há igrejas pintadas de branco, um armazém que vende os mais variados artigos e cabanas enfeitadas com machados enferrujados e alces, restos da era Klondike, quando mineiros eram transportados de trem para as minas de ouro perto da cidade de Dawson e Atlin. Mas hoje a história está mudando.

Paraíso esportivo 
Amantes de vários esportes aproveitam das areias do deserto todo final de semana. No verão, dunas expostas são usadas como pistas por quadriciclos, sandboard e caminhadas, além de abrigarem ovelhas, cabras e veados. Conforme a neve cai, o deserto se torna algo completamente diferente, as dunas são tomadas por snowboarders, esquis e tobogãs. 

"Eu trago minhas crianças para descer de tobogã aqui, elas amam", diz Jennifer Glyka, uma mulher que encontrei no restaurante da cidade. "Eu cresci em Yukon, mas ainda acho estranho descer uma duna de areia coberta de neve. Eu nunca havia ouvido falar desse lugar quando era criança." 
A cidade de Carcross foi encontrada há mais de 4 mil anos no ponto onde os lagos Bennett e Nares se encontram (Foto: Mike MacEacheran) 

Mas o deserto Carcross leva uma vida dupla. Ele também é o território de cientistas canadenses e geólogos que querem desvendar seus segredos, descobrir como ele surgiu.

Um desses especialistas é a geóloga Panya Lipovsky do Yukon Geological Survey. Ela tornou sua missão pesquisar a história do deserto e entende suas contradições melhor que a maioria das pessoas. "Eu estudo sujeira", disse ela, aliás, quando nos encontramos no prédio do governo de Yukon em Whitehorse. "Eu também estudo desabamentos e depósitos de superfícies. E isso inclui desertos".

O deserto arrasou tudo
De acordo com Lipovsky, a gênese única do deserto de Carcross é o resultado de 10 mil anos de ação natural. O território de Yukon foi coberto de gelo na era conhecida como glaciação Wisconsiana McConnell, explica ela, há entre 11 mil e 24 mil anos atrás. "Carcross tinha 1 km de gelo de cobertura", diz ela.

"Você simplesmente não consegue imaginar."
Conforme o gelo começou a derreter, pedaços começaram a vagar para o sul, deixando a parte mais ao sul de Yukon com vales cheios de frestas. Lipovsky compara esses vales a canteiros de demolição, depois que "o gelo arrasou tudo". Com o tempo, enormes lagos foram formados nessas frestas e, quando o gelo condensava, o nível das águas caía, criando praias e costas de areia entre os vales. 
Depois, a areia foi sugada por ventos fortes e empurrada para noroeste, dando origem a um dos mais inusitados desertos do mundo.

"Há uma ideia errada de que é o resultado de um lago que secou, mas isso não é verdade", diz Lipovsky. "Ventos fortes continuam a assolar o lago Bennett hoje, soprando grãos de areia fina nas dunas. Então a combinação de vento, água e era do Gelo criaram uma gama distinta de circunstâncias."

Outra inconsistência é a questão da classificação. Para ser categorizado, cientificamente, como um deserto árido, é preciso ter menos de 250 mm de precipitação anual; desertos semiáridos têm entre 250 mm e 500 mm. Essa é a categoria na qual o deserto Carcross se encaixa, apesar da sombra chuvosa das montanhas que o cercam.

"Você certamente pode chamá-lo de deserto úmido", diz Lipovsky. "Mas com tanta areia e sedimentos soprados para cá, a vegetação não tem chance de se regenerar. É um sistema realmente dinâmico."

Apesar de tantas contradições, o que não é debatido é o espanto e a incredulidade que o deserto inspira. Conforme você entra nele, o mistério se aprofunda, com silhuetas fantasmagóricas de areia. E há sempre surpresas à espreita. Plantas como junco e tremoceiro florescem no verão. Moscas e mariposas cruzam os céus. Cinco novas espécimes de gnorimoschema, uma espécie da família das mariposas, foram descobertas. E a probabilidade é que existam mais.

Toda essa beleza em um dos ambientes mais complexos e impiedosos do planeta é difícil de imaginar. Este não é o Saara, o Gobi ou o Kalahari. Mas cada passo em suas dunas faz você perceber que este deserto tem seu próprio mundo de enigmas dentro de si.
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