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quarta-feira, 15 de outubro de 2025

A foto que levou 10 anos para ser feita e foi premiada em concurso internacional

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Wim van den Heever trabalhou por 10 anos para capturar uma única imagem da mais rara espécie de hiena do mundo.
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TOPO
Por BBC

Postado em 15 de Outubro de 2.025 às 08h50m
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Foto de hiena-marrom em cidade abandonada vence o prêmio Fotógrafo da Vida Selvagem do Ano
Foto de hiena-marrom em cidade abandonada vence o prêmio Fotógrafo da Vida Selvagem do Ano

Capturada em um momento assombroso, uma hiena-marrom aparece em meio aos restos de uma mina de diamantes há muito tempo abandonada. A imagem valeu a Wim van den Heever o prêmio de Fotógrafo da Vida Selvagem do Ano (Wildlife Photographer of the Year).

Em meio ao nevoeiro vindo do Oceano Atlântico, Van den Heever instalou estrategicamente sua câmera ao identificar rastros recentes de hienas nas proximidades.

Fotógrafo da Vida Selvagem do Ano e vencedor na categoria Vida Selvagem Urbana — Visitante da Cidade-Fantasma, de Wim van den Heever, África do Sul — Foto: Wim van den Heever
Fotógrafo da Vida Selvagem do Ano e vencedor na categoria Vida Selvagem Urbana — Visitante da Cidade-Fantasma, de Wim van den Heever, África do Sul — Foto: Wim van den Heever

"Levei 10 anos para finalmente conseguir esta imagem única de uma hiena-marrom, no quadro mais perfeito que se poderia imaginar", ele conta.

A hiena-marrom é a mais rara de todas as espécies de hienas. Elas têm principalmente hábitos noturnos e costumam viver vidas solitárias. Mas se sabe que elas passam pela cidade de Kolmanskop, perto de Lüderitz, na Namíbia, a caminho da Cidade do Cabo, na África do Sul, onde elas caçam filhotes de lobo-marinho; ou quando se alimentam da carniça trazida para a costa, ao longo do deserto do Namibe, entre Angola e a África do Sul.

Van den Heever recebeu o prêmio no Museu de História Natural de Londres, onde as fotografias vencedoras ficarão expostas de 17 de outubro, sexta-feira, até 12 de julho de 2026.

Vencedores por categoria

Fotógrafo Jovem da Vida Selvagem do Ano e entre 15 e 17 anos — Após a Destruição, de Andrea Dominizi, Itália
Local: montanhas Lepini, Lácio, Itália — Foto: Andrea Dominizi
Local: montanhas Lepini, Lácio, Itália — Foto: Andrea Dominizi

As montanhas Lepini, no centro da Itália, eram fontes de extração de madeira, devido às suas árvores antigas.

Foi lá que, Andrea Dominizi encontrou um besouro descansando sobre um tronco cortado, ao lado de uma máquina abandonada.

Usando uma lente grande angular e um flash separado da câmera, ele enquadrou a pequena criatura contra os restos da indústria humana, dando destaque a uma história muito maior do que aquela.

"Esta foto mostra a história e as dificuldades enfrentadas por muitas espécies de animais: a perda de habitat", segundo ele. "Neste caso, é um besouro que perdeu a árvore e a madeira de que eles precisam para colocar ovos."

Os besouros desempenham papel fundamental para a saúde da floresta. Eles escavam túneis na madeira morta, abrindo caminho para os fungos que auxiliam na decomposição e na reciclagem dos nutrientes.

Dominizi descreve a imagem como "uma boa foto documental" e o prêmio como "a maior conquista da minha vida (até agora, espero)".

Ele deseja que a imagem "possa inspirar pensamentos diferentes nas pessoas que a observarem" e despertar a consciência de como a perda de habitat afeta todos os seres vivos.

Dominizi também agradece à organização italiana Wild Ita, por alimentar sua paixão e conectá-lo a outras pessoas que compartilham do mesmo sentimento.

"Sem eles, eu não teria tido muitas dessas experiências nem encontrado temas para fotografar, especialmente considerando as dificuldades por ser jovem e não poder viajar sozinho", destaca ele.

Animais no Seu Ambiente — Como uma Enguia Fora d'Água, de Shane Gross, Canadá

Local: ilha D'Arros, ilhas Amirante, Seicheles — Foto: Shane Gross
Local: ilha D'Arros, ilhas Amirante, Seicheles — Foto: Shane Gross

Depois de semanas de paciência, o vencedor do ano passado, Shane Gross, capturou a imagem de moreias em busca de carniça durante a maré baixa.

"Comecei a adotar uma abordagem diferente e ficar em um único ponto, esperando que elas viessem até mim", ele conta.

Gross passou horas enfrentando o sol, o calor e as moscas, esperando no mesmo local onde os peixes mortos haviam desaguado. Até que, finalmente, elas vieram.

"Quando eu me acomodei e fiquei imóvel, algo as atraiu de volta", segundo ele.

Por serem bem adaptadas à zona entremarés, as moreias podem ficar fora d'água por mais de 30 segundos para caçar.

Até 10 anos — O Covil da Tecelã, de Jamie Smart, Reino Unido

Local: região central do País de Gales, Reino Unido — Foto: Jamie Smart
Local: região central do País de Gales, Reino Unido — Foto: Jamie Smart

Em uma fria manhã de setembro no País de Gales, Jamie Smart descobriu uma aranha-tecelã enrolada no seu esconderijo de seda.

Ela ajustou pacientemente o foco, até que a minúscula aranha parecesse nítida e perfeitamente equilibrada no quadro.

"Também é muito especial para mim porque consegui mostrar algo de que as pessoas normalmente têm medo", ela conta.

"Aqui, a aranha está simplesmente aconchegada, se escondendo. Ela não está tentando me morder, não está tentando fazer nada assustador. Por isso, ela ajuda as pessoas a perceber que 'elas são melhores do que eu pensava'."

Pântanos — Lago Desaparecendo, de Sebastian Frölich, Alemanha

Local: Platzertal, Tirol, Áustria — Foto: Sebastian Frölich
Local: Platzertal, Tirol, Áustria — Foto: Sebastian Frölich

Nas charnecas de Platzertal, na Áustria, Sebastian Frölich encontrou uma pulga-de-jardim se movendo rapidamente por um mar de bolhas de gás de cor verde neon.

Ele visitou o frágil pântano para destacar seu papel vital como sifão de carbono e habitat para uma vida selvagem diversificada. A Áustria perdeu 90% dos seus pântanos de turfa.

A pulga-de-jardim passando apressada sobre as bolhas de gás fornece à imagem uma poderosa sensação de escala.

11-14 anos — Madrugada Alpina, de Lubin Godin, França

Local: Passo da Colombière, Alta Savoia, França — Foto: Lubin Godin
Local: Passo da Colombière, Alta Savoia, França — Foto: Lubin Godin

Durante uma escalada matinal, Lubin Godin encontrou uma cabra alpina descansando sobre um mar de nuvens.

Ele refez seus passos quando o sol surgiu e capturou a cena antes do retorno da névoa.

As cabras foram caçadas até quase a extinção, mas sua população se recuperou. Agora, as mudanças climáticas prejudicam suas fontes de alimento durante as temporadas de procriação.

Subaquática — Bolsa de Sobrevivência, de Ralph Pace, Estados Unidos

Local: baía de Monterey, Califórnia, Estados Unidos — Foto: Ralph Pace
Local: baía de Monterey, Califórnia, Estados Unidos — Foto: Ralph Pace

Ralph Pace enfrentou fortes correntes para conseguir manter firme sua câmera e capturar a imagem da ooteca de uma fêmea de tubarão-balão-do-pacífico.

Iluminada por trás, a ooteca revelou um embrião brilhante, completo, com as fendas branquiais e o saco vitelino.

O tubarão-balão-do-pacífico depende das algas marinhas para depositar seus ovos, que são duros como couro. Por isso, eles são vulneráveis à perda das florestas de algas.

Os pesquisadores acreditam que a quantidade de algas da baía de Monterey, no Estado americano da Califórnia (EUA), diminuiu em mais de 95% nos últimos 34 anos.

Retratos Animais — O Caçador das Sombras, de Philipp Egger, Itália

Local: Naturno, Tirol do Sul, Itália — Foto: Philipp Egger
Local: Naturno, Tirol do Sul, Itália — Foto: Philipp Egger

Philipp Egger passou quatro anos observando de longe o ninho desta espécie de coruja, planejando cuidadosamente sua imagem.

O mocho-real é uma das maiores corujas do mundo. Caçadores noturnos, eles fazem ninhos sobre os rochedos ou em fendas e costumam retornar ao mesmo local por muitos anos.

Comportamento: Aves — Pesca Sincronizada, de Qingrong Yang, China

Local: lago Yundang, Fujian, China — Foto: Qingrong Yang
Local: lago Yundang, Fujian, China — Foto: Qingrong Yang

No lago Yundang, no sudeste da China, Qingrong Yang registrou a imagem de um peixe-torpedo capturando sua presa bem embaixo do bico de uma pequena garça.

Ele visita frequentemente o lago para documentar esses frenéticos momentos alimentares.

Antes separado do mar e altamente poluído, o lago foi reconectado por um sistema de comportas que regula o fluxo da água.

Comportamento: Mamíferos — Felino Entre os Flamingos, de Dennis Stogsdill, Estados Unidos

Local: lago Ndutu, Parque Nacional do Serengeti, Tanzânia — Foto: Dennis Stogsdill
Local: lago Ndutu, Parque Nacional do Serengeti, Tanzânia — Foto: Dennis Stogsdill

Após dias procurando felinos selvagens, Dennis Stogsdill chegou ao lago Ndutu, na Tanzânia, esperando encontrar um serval. Mas ele acabou observando um lince-do-deserto pular sobre os flamingos, uma caçada raramente registrada.

Os linces-do-deserto são conhecidos pelos seus saltos acrobáticos para capturar pássaros. Mas seus flagrantes caçando flamingos são raros.

Fotojornalismo — Como Salvar uma Espécie, de Jon A. Juárez, Espanha

Local: unidade de conservação Ol Pejeta, Nanyuki, Condado de Laikipia, Quênia — Foto: Jon A. Juárez
Local: unidade de conservação Ol Pejeta, Nanyuki, Condado de Laikipia, Quênia — Foto: Jon A. Juárez

Jon A. Juárez acompanha há anos o projeto BioRescue, dedicado a resgatar o rinoceronte-branco-do-norte.

Ele presenciou uma revolução na conservação dos rinocerontes: a primeira transferência bem sucedida de um embrião.

"Foi algo que nunca irei esquecer", ele conta.

O feto não sobreviveu devido a uma infecção. Mas o feito comprovou que a fertilização in vitro pode funcionar com os rinocerontes e possibilitar aos cientistas salvar o rinoceronte-branco-do-norte, em perigo crítico de extinção.

Comportamento: Anfíbios e Répteis — Sapos se Divertindo, de Quentin Martinez, França

Local: montanha Kaw, Guiana Francesa — Foto: Quentin Martinez
Local: montanha Kaw, Guiana Francesa — Foto: Quentin Martinez

Sob forte chuva, Quentin Martinez seguiu um caminho alagado até uma piscina em uma clareira na floresta.

Usando uma lente grande angular e flash difuso, ele capturou o brilho metálico de pererecas se reunindo para procriar.

As pererecas atraem seus parceiros com chamados curtos e estridentes. O evento é despertado pela forte chuva, que dura apenas algumas horas.

Prêmio de Reportagem Fotojornalística — Fim do Rodeio: Poço Fervilhante, de Javier Aznar González de Rueda, Espanha

Local: Estados Unidos — Foto: Javier Aznar González de Rueda
Local: Estados Unidos — Foto: Javier Aznar González de Rueda

Javier Aznar González de Rueda atravessou os Estados Unidos para explorar as conflitantes visões da sociedade em relação às cascavéis, que variam de profundo respeito a medo e perseguição.

Elas já foram personagens centrais de verdadeiros "rodeios", onde os caçadores competiam para ver quem capturava a maior quantidade. Agora, as cascavéis estão ameaçadas pela hostilidade e pela perda de habitat.

A imagem de Aznar convoca à conservação das cascavéis, antes que elas sejam extintas.

Comportamento: Invertebrados — Chapeleiro Louco, de Georgina Steytler, Austrália

Local: Parque Nacional Torndirrup, Austrália Ocidental — Foto: Georgina Steytler
Local: Parque Nacional Torndirrup, Austrália Ocidental — Foto: Georgina Steytler

Após anos de busca, Georgina Steytler finalmente encontrou folhas de eucaliptos esqueletizadas, um sinal definitivo da lagarta esqueletizadora-de-folhas-de-goma, também conhecida como "Chapeleiro Louco".

Retroiluminada ao pôr do sol, ela mostra uma estranha torre de cápsulas de cabeça descartadas pela lagarta.

Cada muda deixa uma cápsula para trás, formando uma pilha para confundir os predadores.

Oceanos — O Banquete, de Audun Rickardsen, Noruega

Local: fiorde Kvænang, Skjervøy, Noruega — Foto: Audun Rickardsen
Local: fiorde Kvænang, Skjervøy, Noruega — Foto: Audun Rickardsen

Durante uma noite polar na Noruega, Audun Rickardsen fotografou gaivotas reunidas em torno de um barco de pesca, tentando pegar os peixes capturados nas redes.

Sua intenção é destacar o conflito entre as aves marinhas e a indústria pesqueira.

Muitas aves se afogam em redes de pesca todos os anos. Os pesquisadores vêm testando soluções, como afundar as redes com mais rapidez, para reduzir o acesso das aves.

Plantas e Fungos — Sedução Mortal, de Chien Lee, Malásia

Local: Kuching, Sarawak, Bornéu, Malásia — Foto: Chien Lee
Local: Kuching, Sarawak, Bornéu, Malásia — Foto: Chien Lee

Ao contrário dos seres humanos, os insetos podem ver a luz ultravioleta (UV).

Para capturar esta imagem, Chien Lee usou longa exposição e uma lanterna de UV. Ele esperou a janela de cinco minutos de escurecimento da luz natural, logo após o pôr do sol.

Algumas plantas-jarro carnívoras refletem a luz UV como parte do espetáculo, usando cores, aroma e néctar para atrair as presas.

Prêmio Estrela em Ascensão — Momentos de Observação: Conheça os Vizinhos, de Luca Lorenz, Alemanha

Local: Alemanha — Foto: Luca Lorenz
Local: Alemanha — Foto: Luca Lorenz

Quando era criança, Luca Lorenz passava horas observando aves e aprendendo sobre a vida selvagem.

Enquanto fotografava cisnes em um lago urbano, um ratão-do-banhado invadiu o cenário.

Nativo da América do Sul, o ratão-do-banhado foi introduzido na Europa para o comércio da sua pele. Agora, ele vive em populações selvagens.

Luca comprou sua primeira câmera com 13 anos de idade e não parou mais de fotografar. Ele espera que seu trabalho inspire outras pessoas a proteger a natureza.

Talento Artístico Natural — Presa no Semáforo, de Simone Baumeister, Alemanha

Local: Ibbenbüren, Renânia do Norte-Vestfália, Alemanha — Foto: Simone Baumeister
Local: Ibbenbüren, Renânia do Norte-Vestfália, Alemanha — Foto: Simone Baumeister

Em uma ponte na cidade, Simone Baumeister fotografou a silhueta de uma aranha-tecelã contra as luzes do semáforo.

Revertendo um dos seis elementos de vidro em uma lente analógica, ela criou o efeito caleidoscópico que emoldurou a aranha.

Nas cidades, essas aranhas costumam tecer suas teias perto de luzes artificiais, que atraem os insetos que voam à noite.

Prêmio Portfólio — Visões do Norte: Motivos de Gelo, de Alexey Kharitonov, Israel/Rússia

Local: Rússia — Foto: Alexey Kharitonov
Local: Rússia — Foto: Alexey Kharitonov

O fotógrafo de paisagens autodidata Alexey Kharitonov transforma o norte da Rússia, a Sibéria e a Ásia em suas telas.

Nesta imagem, um lago recém-congelado no pântano de Svetlyachkovskoye mostra círculos escuros pontilhados de neve e marcados por veios em forma de rachaduras.

Usando um drone, ele captura a rápida transição do verão para o inverno nas florestas de taiga e na tundra do Ártico.

Prêmio Impacto — Órfão da Estrada, de Fernando Faciole, Brasil

Local: Centro de Triagem de Animais Silvestres, Belo Horizonte (MG) — Foto: Fernando Faciole
Local: Centro de Triagem de Animais Silvestres, Belo Horizonte (MG) — Foto: Fernando Faciole

Em um centro de reabilitação em Belo Horizonte, Fernando Faciole fotografou um filhote órfão de tamanduá-gigante seguindo seu cuidador.

Seu objetivo é mostrar as consequências dos acidentes nas estradas, uma grande ameaça para esses animais.

Os conservacionistas trabalham para desenvolver estratégias para reduzir as mortes de tamanduás nas estradas de todo o Brasil.

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EUA e China travam corrida por robôs que prometem substituir humanos em casa e no trabalho; conheça os projetos

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Empresas como Figure, Unitree e Tesla desenvolvem modelos que já dobram roupas, fazem pequenas limpezas e organizam objetos. Versões básicas custam a partir de R$ 32 mil.
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Por Redação g1

Postado em 15 de Outubro de 2.025 às 07h00m
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Conheça o robô faxineiro eleito uma das melhores invenções do ano
Conheça o robô faxineiro eleito uma das melhores invenções do ano

Empresas dos Estados Unidos e da China disputam uma nova corrida para criar robôs humanoides capazes de ajudar seres humanos em tarefas manuais em casa e no trabalho.

O objetivo é que esses dispositivos sejam usados para dobrar roupas e fazer pequenos serviços de limpeza no ambiente doméstico, bem como organizar peças e pacotes em escritórios e centros de distribuição, por exemplo.

Entre os competidores, está o robô Figure 03, eleito uma das melhores invenções de 2025 pela revista Time. Ele foi criado pela americana Figure, que tem como alguns de seus investidores a Nvidia, a OpenAI, a Microsoft e o bilionário Jeff Bezos.

O fundador e CEO da Figure, Brett Adcock, destacou à Time a importância de ser o primeiro no mercado de robôs humanoides.

Para ele, quanto maior a frota de robôs de uma empresa, mais baratos eles ficam para serem produzidos e mais dados ela coleta para aprimorar os dispositivos, criando um efeito de retroalimentação que a distancia dos demais concorrentes.

"Quem chega primeiro acaba tendo robôs cada vez mais baratos e inteligentes com o tempo", disse o executivo. "A partir daí, fica muito, muito difícil alcançar."

A concorrente chinesa Unitree também aposta na redução de custos de seus robôs. A empresa lançou em julho o modelo R1, que custa a partir de US$ 5.900 (cerca de R$ 32 mil).

O modelo pode parecer caro, mas já é bem mais "acessível" que o robô G1, que custa a partir de US$ 16 mil (ou R$ 87 mil) e tem especificações mais avançadas.

Unitree R1 — Foto: Divulgação/Unitree

Outra que aposta no mercado de robôs humanoides é a Tesla, do bilionário Elon Musk. A empresa apresentou o primeiro protótipo ao público em 2022 e, desde então, divulga pequenos vídeos de demonstração do dispositivo.

Confira abaixo detalhes sobre três modelos de robôs humanoides: Figure 03, Unitree G1 e Optimus.

Figure 03

O Figure 03 funciona como um robô faxineiro que consegue dobrar roupas, colocar peças na máquina de lavar, limpar móveis e organizar objetos.

Ele ficou mais leve que seu antecessor – o peso caiu de 80 kg para 70 kg. Mas a altura de 1,72m, a velocidade de 1,2 m/s e a capacidade de transportar até 20 kg continuam iguais.

O robô manteve a rede neural Helix, uma estrutura que busca simular o sistema cognitivo humano. Na nova geração, ele ganhou suporte para comandos de voz e um recurso de "memória", que o permite lembrar onde estão objetos.

Robô faxineiro Figure 03 — Foto: Divulgação/Figure

Unitree G1 e R1

O Unitree G1 combina destreza motora com aprendizado por imitação e reforço. Ele tem 43 articulações controláveis e mãos capazes de manipular objetos delicados, além de sensores e câmera de profundidade para reconhecer o ambiente.

O robô também tem um agente de IA integrado, microfones no pescoço, alto-falante no peito e bateria removível que facilita o uso contínuo.

Unitree G1 — Foto: Divulgação/Unitree

O Unitree R1, o modelo mais barato, também apareceu na lista de melhores invenções da Time. A revista afirmou que o modelo atende a pesquisadores, educadores e desenvolvedores com projetos de inteligência artificial e robótica.

O modelo pesa apenas 25 kg, conta com 26 articulações e consegue receber comandos de voz e processar imagens.

Optimus (Tesla Bot)

O Optimus, também chamado de Tesla Bot, é a aposta de Elon Musk para transformar a automação doméstica e industrial.

O robô foi mostrado em vídeos realizando movimentos de Kung Fu, dobrando roupas e carregando caixas, embora ainda de forma lenta.

O robô ainda está em fase de aprimoramento, mas já consegue reconhecer objetos, movimentar braços com precisão e responder a comandos básicos.

Robô humanoide da empresa de Elon Musk 'luta' Kung Fu
Robô humanoide da empresa de Elon Musk 'luta' Kung Fu


Musk mostra robô da Tesla dobrando camiseta
Musk mostra robô da Tesla dobrando camiseta

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