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segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Fundo Amazônia tem R$ 2,9 bilhões paralisados pelo governo Bolsonaro, alertam ONGs

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Dado foi apresentado pelo Observatório do Clima em audiência pública nesta segunda (26), em que STF analisa a implosão do Fundo. Paralisação afeta recursos destinados ao desmatamento do bioma.  
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Por G1  
26/10/2020 19h44 Atualizado há 3 horas
Postado em 26 de outubro de 2020 às 2245m



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Um igarapé no meio da Amazônia, na Floresta Nacional do Tapajós — Foto: Marcelo Brandt/G1
Um igarapé no meio da Amazônia, na Floresta Nacional do Tapajós — Foto: Marcelo Brandt/G1

O Fundo Amazônia, que capta doações para projetos de preservação e fiscalização do bioma, tem cerca de R$ 2,9 bilhões parados e está sem atividade desde 2019, apontou a rede Observatório do Clima, nesta segunda-feira (26), em uma audiência pública que analisa a paralisação das contas do Fundo pelo governo federal.

O dado foi apresentado ao tribunal no final desta tarde pela analista de políticas públicas do Observatório do Clima, Suely Araújo, ex-presidente do Instituto Brasileiro de Preservação do Meio Ambiente (Ibama).

"Informações prestadas pelo BNDES, gestor dos recursos, na ação que corre no Supremo indicam que a extinção dos comitês ou qualquer estabelecimento de governança diferente da original, sem prévia negociação com os doadores, afeta os compromissos já estabelecidos, podendo ensejar, inclusive, a restituição de recursos já doados", diz o documento apresentado por Araújo.

A apresentação também ressaltou que o desmatamento na região amazônica está em alta desde o início da paralisação do Fundo, com aumento de 34% em 2019 e de mais 34% nos alertas do Inpe em 2020.

"A paralisação do Fundo Amazônia constitui verdadeiro crime contra a política ambiental", afirmou Araújo.

Convocada por Rosa Weber, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), a audiência pública teve início na sexta-feira (23). O tribunal analisa uma ação de partidos de oposição, que apontam omissão da União ao não executar a verba doada pelos países europeus. Eles pedem a retomada imediata das atividades do Fundo Amazônia.

"Enquanto a sociedade pressiona o governo a desempenhar seu papel constitucional de proteção ambiental, o planalto cruza os braços e deixa parados bilhões de reais que poderiam ser usados para combater o desmatamento e as queimadas", comentou o secretário-executivo do Observatório do Clima, Márcio Atrini.

Falta de acordo sobre Fundo Amazônia pode extinguir projetos ambientais
Falta de acordo sobre Fundo Amazônia pode extinguir projetos ambientais

De 2016 a 2018, o Ibama recebeu recursos do Fundo para bancar o aluguel de veículos especiais em operações na Amazônia e implementar pelo menos 466 missões de fiscalização. Quase 60% dos recursos foram destinados a instituições do próprio governo.

Fundo bilionário sem atividade

Criado em 2008 para financiar projetos de redução do desmatamento e fiscalização, o Fundo Amazônia está parado desde abril de 2019, quando o governo Bolsonaro extinguiu os colegiados Comitê Orientador (COFA) e o Comitê Técnico (CTFA), que formavam a base do Fundo.

Na sexta, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou na audiência pública que o governo federal não recriou o Conselho Orientador do Fundo Amazônia porque os países europeus doadores rejeitaram mudanças no modelo de gestão dos recursos.

Em maio do ano passado, Salles tentou mudar as regras do Fundo e anunciou a intenção de destinar os recursos captados para indenizar proprietários de terras. Ele também afirmou na época haver indícios de irregularidades nos contratos firmados com ONGs, mas não apresentou nenhuma prova que confirmasse a afirmação.

Em maio desse ano, o vice-presidente Hamilton Mourão anunciou que o governo recriaria o conselho gestor do Fundo Amazônia. A declaração foi dada após reunião com embaixadores da Alemanha e da Noruega.

Mourão, que preside o Conselho da Amazônia, disse que a ação faria parte do movimento para reativar o fundo. Passados quase cinco meses, o ato não se concretizou.

Mourão tira Salles do Fundo da Amazônia para recuperar doações da Noruega e Alemanha
Mourão tira Salles do Fundo da Amazônia para recuperar doações da Noruega e Alemanha

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Mundo bateu 9 vezes recordes de casos diários de Covid em outubro, indicam dados da OMS

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Número é o maior desde janeiro, quando os recordes de casos diários foram batidos 12 vezes. Diretor-geral da OMS mostra preocupação com países do Hemisfério Norte e pede que mundo pare de politizar a pandemia.  
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Por Lara Pinheiro, G1  
26/10/2020 16h59 Atualizado há 20 minutos
Postado em 26 de outubro de 2020 às 17h25m



         .      Post.N.\9.514    .         
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Pesquisador da Universidade de Washington segura cotonete após testar passageiro em Seattle, no oeste dos Estados Unidos, no dia 23 de outubro. — Foto: Elaine Thompson/AP
Pesquisador da Universidade de Washington segura cotonete após testar passageiro em Seattle, no oeste dos Estados Unidos, no dia 23 de outubro. — Foto: Elaine Thompson/AP

O mundo bateu 9 vezes o recorde de novos casos diários de Covid-19 em outubro, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) atualizados até as 5h (horário de Brasília) desta segunda-feira (26). O número é o maior desde janeiro, quando os recordes de casos diários foram batidos 12 vezes (veja detalhes mais abaixo).

A sequência de recordes ocorre no momento em que a Europa se depara com efeitos da segunda onda de infecções pelo novo coronavírus e mais países passam a adotar medidas restritivas. Além disso, os Estados Unidos seguem tentando conter a evolução do surto, mas encaram aumento expressivo no número de casos confirmados.

Os EUA são, inclusive, o país com o maior número de casos no recorde mais recente registrado – na sequência, vêm Índia, França e Brasil (veja gráfico e mais detalhes abaixo).

Países com mais casos de Covid-19 em 24/10
Data marca o último recorde diário de casos da OMS

72.34272.34253.37053.37041.82541.82524.85824.85820.53120.53119.85119.85119.14319.14316.52116.52116.32516.325Estados UnidosÍndiaFrançaBrasilReino UnidoEspanhaItáliaRússiaArgentina020k40k60k80k

Reino Unido
20.531
Fonte: OMS

Histórico de recordes

O primeiro recorde de outubro foi batido no dia 4, com registro de 327.964 novos casos de Covid-19. Nos dias 22, 23 e 24, os recordes diários foram batidos de forma consecutiva – sendo que, no último deles, veio o maior número diário desde o início da pandemia: 468.409 novas infecções (veja no gráfico abaixo).

Recordes de casos diários de Covid-19
Mundo bateu altas 9 vezes em outubro

Número de casos registrados327.964327.964353.322353.322360.664360.664390.745390.745401.249401.249412.681412.681441.857441.857456.936456.936468.409468.409Casos04/1008/1009/1010/1016/1017/1022/1023/1024/10300k325k350k375k400k425k450k475k500k

22/10
Casos: 441.857
Fonte: OMS

O único mês com mais recordes foi em janeiro, o primeiro da pandemia. Mas, naquele mês, o pico de casos em um único dia foi de 2.011 registros. E o primeiro dia com notificações – 18 de janeiro – teve apenas 17 casos contabilizados.

Desde então, os meses de abril, junho e julho tiveram a maior quantidade de recordes batidos: 8 em cada um.

Em março, as altas mundiais foram ultrapassadas 7 vezes; em fevereiro, 6. Agosto e setembro tiveram 2 e 3 recordes, respectivamente.

Países mais atingidos

O país com maior número de casos no dia 24, data do último recorde da OMS, foram os Estados Unidos, com 72.342 registros diários, o equivalente a 15% dos casos registrados no mundo naquele dia. O país também tem o maior número total de casos.

Segunda colocada, a Índia teve 11% dos casos. Depois, ficaram a França, com 9%, e o Brasil, com 5,3%.

Os dados brasileiros são diferentes dos levantados pelo consórcio de veículos de imprensa por questões de metodologia – mudam, por exemplo, os horários de fechamento e de envio dos dados. A fonte, entretanto, é a mesma: as secretarias estaduais de Saúde.

Tanto a Argentina quanto a República Tcheca, que aparecem entre os países com mais casos no dia 24, têm apresentado altas preocupantes no número de registro, o que contrasta com o cenário que eles viviam no início da pandemia.

No vizinho latino-americano, a propagação do novo coronavírus (Sars-CoV-2) pelo interior do país foi um dos motivos para o agravamento, segundo o infectologista diz Omar Sued.

Na República Tcheca, a taxa de infecção é a maior da Europa. Enquanto o mundo apresentou um aumento médio de cerca de 7% nos casos nas últimas duas semanas, segundo dados da OMS, essa taxa no país do Leste Europeu é de cerca de 40%. A alta dos índices europeus também tem sido motivo de preocupação da OMS.

Na Alemanha – que não figura entre os países com maiores números mas que ultrapassou, também no dia 24 –, a marca de 10 mil mortos, a chanceler Angela Merkel declarou, na quinta-feira (22), que o país teria meses "muito, muito difíceis" pela frente.

Alerta da OMS

Nesta segunda-feira (26), a OMS fez um alerta sobre os as altas recentes nos casos, demonstrou preocupação – principalmente com o Hemisfério Norte – e pediu que a pandemia não seja politizada.

"A semana passada testemunhou o maior número de casos Covid-19 relatados até agora. Muitos países do Hemisfério Norte estão vendo um aumento preocupante de casos e hospitalizações. As UTIs estão chegando na sua capacidade em alguns lugares, especialmente na Europa e América do Norte", alertou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

"Uma pandemia não é um [jogo de] futebol político. O pensamento positivo ou o desvio intencional [da pandemia] não impedem as transmissões ou salvam vidas. O que vai salvar vidas é a ciência, soluções e solidariedade", afirmou.

Brasil registra 157,1 mil mortes por Covid e quase 5,4 milhões de casos
Brasil registra 157,1 mil mortes por Covid e quase 5,4 milhões de casos

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Nasa diz ter encontrado moléculas de água na superfície da Lua

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Cientistas não sabem ainda se a água é potável e se ela poderá ser usada como um recurso natural.  
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Por G1  
26/10/2020 13h33 Atualizado há 24 minutos
Postado em 26 de outubro de 2020 às 14h00m


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 Cientistas já sabem que existe água congelada tanto na Lua, como em Marte — Foto: Nasa
Cientistas já sabem que existe água congelada tanto na Lua, como em Marte — Foto: Nasa

Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, anunciou nesta segunda-feira (26) uma nova "descoberta emocionante" sobre a Lua. Segundo a agência, foi encontrada água na superfície lunar. Os cientistas ainda não sabem se a água é potável e se ela poderá ser usada como um recurso natural.

A agência explicou que foram detectadas moléculas de água, mas ainda não se sabe o estado. "Muitas pessoas pensam que a detecção que fiz é água em forma de gelo, o que não é verdade. São apenas as moléculas de água – porque estão tão espalhadas que não interagem umas com as outras para formar gelo ou estar na forma líquida", disse Casey Honniball, pesquisadora da Nasa e autora do estudo que confirmou a existência de H20 na Lua.

A Lua não tem corpos de água líquida que são uma marca registrada da Terra, mas os cientistas disseram que a água lunar está mais espalhada, com moléculas de água presas em grãos minerais na superfície.

Os pesquisadores usaram dados do observatório Sofia, uma aeronave Boeing 747SP modificada para carregar um telescópio, que mostra uma visão mais ampla do sistema solar e do universo. O observatório detectou moléculas de água na Cratera Clavius, uma das maiores crateras visíveis da Terra.

Suspeitas confirmadas

O astrônomo Cássio Barbosa explica que o anúncio "é uma confirmação direta da existência de água na lua", sobre a qual já existiam suspeitas. "Os métodos anteriores davam margem a dúvidas, ainda que pequenas. Esse resultado é muito mais robusto", disse Cássio.

"A água pode ser usada para abastecer as estações espaciais, mas também pode ser decomposta em hidrogênio e oxigênio. O hidrogênio, quando queima, libera muita energia e pode servir de combustível. Já o oxigênio servirá para manter a atmosfera dessa base lunar". (...) A importância de se descobrir água na lua é estratégica: ela será útil para a colonização da Lua", disse Cássio. 

Programa Artemis

A água encontrada na Lua foi vista como um recurso potencial pela Nasa, que criou um programa chamado Artemis em 2019 para enviar astronautas americanos de volta à Lua nos próximos anos. Lançar água no espaço custa milhares de dólares por galão. Futuros exploradores poderão usar a água lunar não apenas para matar a sede, mas também para reabastecer seus foguetes.

Busca por água na Lua

Sem uma atmosfera significativa isolando-a dos raios do Sol, os cientistas supunham que a superfície da Lua estava seca até a década de 1990. Nesta década, contudo, uma espaçonave em órbita encontrou indícios de gelo em crateras grandes e inacessíveis perto dos polos lunares.

A primeira pista mais forte de água na Lua apareceu em 2009, quando imagens da espaçonave Chandrayaan-1, da Índia, registraram assinaturas consistentes de reflexos de água na luz na superfície da Lua. Mesmo assim, as limitações técnicas tornaram impossível saber se realmente era água ou moléculas de hidroxila (que são formadas por um átomo de oxigênio e um átomo de hidrogênio) em minerais.

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