Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Hoje às 10h26 - Atualizada hoje às 10h26 Postado às 14h30m
O setor público consolidado – governos federal, estaduais e municipais e empresas estatais – registrou, em maio, o pior resultado primário para o mês desde o início da série histórica, iniciada em dezembro de 2001. Foi a primeira vez que o setor público apresentou déficit primário em maio, com resultado negativo em R$ 11,046 bilhões. No mesmo mês de 2013, o setor público registrou superávit primário de R$ 5,681 bilhões. Em relação aos demais meses, o resultado de maio também é o pior da série histórica, desde dezembro de 2008, quando o déficit primário chegou a R$ 20,952 bilhões. O resultado primário é a economia de recursos para pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal permite a redução do endividamento do governo no médio e longo prazos. Nos cinco meses do ano, o superávit primário chegou a R$ 31,481 bilhões, contra R$ 46,729 bilhões em igual período de 2013. Em 12 meses encerrados em maio, o superávit primário do setor público ficou em R$ 76,057 bilhões, o corresponde a 1,52% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. No mês passado, o Governo Central registrou déficit de R$ 11,073 bilhões. Os governos estaduais registraram superávit primário de R$ 284 milhões e os municipais, déficit de R$ 272 milhões. As empresas estatais, excluídos os grupos Petrobras e Eletrobras, registraram superávit de R$ 15 milhões. Nos cinco meses do ano, o Governo Central registrou superávit primário de R$ 18,102 bilhões, os governos estaduais, de R$ 10,404 bilhões e os municipais, de R$ 3,157 bilhões. As empresas estatais tiveram déficit de R$182 milhões. O déficit nominal, formado pelo resultado primário e as despesas com juros, ficou em R$ 32,444 bilhões, no mês passado, e em R$ 70,075 bilhões, de janeiro a maio. Os gastos com juros chegaram a R$ 21,397 bilhões, em maio, e acumularam R$ 101,555 bilhões, nos cinco meses do ano. A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,725 trilhão no mês passado, o que corresponde a 34,6% do PIB, aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao mês anterior. A dívida bruta chegou a R$ 2,895 trilhões ou 58% do PIB, com elevação de 0,2 ponto percentual em relação a abril.
Pesquisa Datafolha publicada neste domingo pelo jornal Folha de São Paulo comprova o que o Jornal doBrasildiz há muito tempo: brancos e ricos são maioria em estádios da Copa do Mundo. A enquete com torcedores que compareceram no sábado ao jogo do Brasil contra o Chile, emBelo Horizonte, confirma a percepção de que quem frequenta os estádios da Copa é a "elite branca". Entre os 639 entrevistados nos acessos à arena, 67% se declararam brancos e 90% pertencem às classes A ou B. O índice dos autodeclarados pretos (6%) é menos da metade na população em geral, de 15%. Segundo o jornal, o torcedor desta Copa se assemelha a um morador de bairros nobres da capital paulista, em termos de renda. Mas é ainda mais escolarizado e também mais diversificado etnicamente. Pretos e pardos são menos de 15% nesses bairros, metade do que se viu no estádio. Em editorial do último dia 20, o JBpublicava: "Reflexões sobre xingamentos e protestos: duas realidades bem diferentes". As duas fotos abaixo nos levam a uma reflexão. Protesto do Movimento Sem Teto (E) e xingamentos a Dilma no ItaquerãoNuma delas temos certeza de que o preço da entrada daqueles que xingavam talvez fosse o preço de uma moradia daqueles que não xingavam, mas protestavam contra sua exclusão da sociedade. Aqueles que xingaram estavam no paredão do anonimato, já os que estavam na passeata, enfrentaram o paredão policial. Os que xingaram, protestavam contra uma razão desconhecida. A razão que eles protestavam talvez fosse a própria razão deles estarem ali: estádios superfaturados e luxuosos, e multinacionais que em alguns países, por fazerem remessas indevidas de lucros, foram postas para fora. E aqui? Algumas dessas empresas ainda tiveram a condescendência do governo para não pagar impostos - assim não precisavam aumentar os preços dos seus produtos e atingiam o objetivo: maiores lucros.
Hoje, querem comparar os que xingavam com aqueles xingamentos do passado, feitos por homens que, no processo político local, xingavam ou vaiavam os seus opositores. Os xingamentos ofensivos a uma chefe de Estado no país deles, na presença de chefes de Estado de outros países, com 3 bilhões de espectadores de outras nações, isso sim é a própria humilhação. Esquecem que os humilhados somos nós mesmos, o povo, a nação, o Estado brasileiro. Somos obrigados a fazer uma severa reflexão: o país não é um país onde os privilegiados ou os que xingam são a sua maioria. Pelo contrário, o país é de uma maioria absoluta de excluídos. Eles, excluídos, no seu imaginário, certos ou errados, pensam não ter mais nada a perder, a não ser as suas próprias vidas. É o que os levam a fazer uma tentativa de um mundo melhor. E a minoria? Acha que não deve dar espaços para que eles possam viver dignamente, ou acreditam que a unica solução é a felicidade do mercado, onde não existe a bolsa social, só existe a bolsa de valores.