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domingo, 8 de janeiro de 2023

Produção de veículos cresce 5,4% em 2022, mas vendas caem, diz Anfavea

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Segundo a associação, foram produzidos 2,37 milhões de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em todo o ano passado. As vendas ao mercado interno passaram das 2,1 milhões de unidades.
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TOPO
Por Reuters, g1

Postado em 08 de janeiro de 2022 às 08h00m

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As montadoras produziram 11,3% menos em dezembro no Brasil na comparação com novembro, enquanto as vendas avançaram 6,3% na mesma comparação, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (6) pela associação que representa o setor, Anfavea.

A produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos no mês passado somou 191,5 mil unidades, uma queda de 9,2% em relação a dezembro de 2021.

Com isso, em todo 2022, o volume montado foi de 2,37 milhões de veículos, alta de 5,4% sobre o ano anterior.

Já os emplacamentos totalizaram 216,9 mil unidades em dezembro, fechando o ano em 2,1 milhões de veículos, queda de 0,7% ante 2021.

A Anfavea informou ainda que as exportações no ano passado tiveram expansão de 27,8%, para 480,9 mil veículos. Segundo a associação, este foi o resultado mais inesperado.

"O que não deixa de ser surpreendente, dadas as restrições de comércio exterior impostas pela Argentina em crise, nosso maior parceiro comercial. Em contrapartida, o sensível crescimento dos embarques para todos os outros mercados latino-americanos, em especial México, Colômbia e Chile, permitiram esse bom resultado no ano", comenta a entidade.

Segundo o presidente da associação, Márcio de Lima Leite, o setor conseguiu recuperar a atividade em relação ao começo do ano. "Depois de um primeiro quadrimestre muito difícil em função da falta de semicondutores, o setor acelerou o ritmo e conseguiu atender parte da demanda reprimida nos mercados interno e externos", afirmou.

Na véspera, a associação de concessionárias de veículos Fenabrave afirmou que as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em 2023 devem ficar praticamente estáveis frente ao ano passado, em uma previsão que, se for cumprida, marcará um terceiro ano de fraca performance do setor.

Já Leite acredita que o principal desafio do setor será o acesso ao crédito. "Precisamos de juros mais baixos para atrair mais compradores para os veículos novos, sobretudo os modelos de entrada. Além disso, temas como a reindustrialização e a descarbonização nos impõem desafios e oportunidades", disse.

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