Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Com falta mão de obra, a área conta com remuneração alta e dá oportunidades mesmo para quem tem pouca experiência. Não à toa a rotatividade é grande e setor atrai até quem tem outras profissões. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por Tiago Alcântara, Luciana de Oliveira, Victor Hugo Silva, Vivian Souza e Paola Patriarca, g1 Postado em 08 de maio de 2022 às 10h00m #.*Post. - N.\ 10.315*.#
Com falta mão de obra, a área de TI oferece salários altos e
oportunidades para quem tem pouca experiência — Foto: hisIsEngineering
no Pexels
Enquanto quase 12 milhões de brasileiros estão desempregados, segundo dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um setor apresenta uma situação bem diferente: falta mão de obra.
Na tecnologia da informação, chamada de TI, existe muito mais demanda do que gente que pode suprir. E olha que em 2021 foram gerados quase 200 mil empregos na área, segundo a associação das empresas de tecnologia, a Brasscom. Veja abaixo as áreas que mais vão gerar emprego em TI.
A pandemia acelerou um movimento que já crescia: com tanta gente em casa, mais do que nunca se recorreu à tecnologia para tudo. Entre as empresas, quem ainda não era digital teve que correr para ser.
E por trás de cada ferramenta acessada, de cada aplicativo que faz chegar comida, remédio, transporte, comprovante de vacinação, que faz pagamentos e que mantém as conversas em dia existem muitos profissionais de TI. Mas não o tanto que o mercado precisa.
A Brasscom estima
que o Brasil forme 53 mil pessoas em cursos de perfil tecnológico por
ano. Só que, nesse período, o mercado requer, em média, 159 mil profissionais. Ou seja: a conta não fecha.
Os principais efeitos disso são:
aumento nos salários de quem já é especialista na área. A remuneração em tecnologia (incluindo benefícios)é pelo menos 2,5 vezes maior do que a média salarial brasileira, segundo a Brasscom. As posições mais altas no guia de salários deste ano da consultoria de recrutamento Robert Half beiram os R$ 50 mil.
oportunidades para quem tem pouca experiência. A busca por profissionais juniores, com no máximo dois anos de carreira, cresceu mais de 170% no 1º semestre de 2021, frente ao mesmo período do ano anterior, aponta a plataforma GeekHunter. Segundo a Robert Half, a faixa salarial para essas posições pode variar de R$ 3.000 a R$ 9.000, dependendo da carreira.
Não à toa muitos profissionais costumam trocar rápido de emprego, como
se sempre existisse algo melhor ali ao lado: e muitas vezes tem mesmo.
Para você não perder oportunidades, o g1
ouviu dezenas de profissionais da área, especialistas em recrutamento e
professores para montar um superguia para quem quer entrar na TI:
Último registro desta 'tríplice coroa' negativa no país tinha sido durante a recessão de 2016. Além de impactar a renda e o consumo, situação rara compromete o ritmo de recuperação da economia, que segue com projeções de crescimento bem abaixo da média mundial e dos emergentes. ===+===.=.=.= =---____--------- ---------____------------____::_____ _____= =..= = =..= =..= = =____ _____::____-------------______--------- ----------____---.=.=.=.= +==== Por Darlan Alvarenga, g1 08/05/2022 08h31 Atualizado há 3 horas Postado em 08 de maio de 2022 às 11h35m #.*Post. - N.\ 10.314*.#
Brasil é um caso raro de país com taxas de dois dígitos de inflação,
juros e desemprego. — Foto: Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo
O Brasil é um caso raro de país com taxas de dois dígitos de inflação, juros e desemprego. Entre as grandes economias do mundo, apenas a Turquia vive tal situação, aponta levantamento feito para og1pela agência de classificação de risco Austin Rating.
A Argentina e Rússia também estão no topo dos rankings das maiores
taxas de inflação e de juros básicos do mundo, mas mantêm um desemprego
abaixo de dois dígitos. Já a África do Sul e a Espanha possuem
desemprego superior ao do Brasil, mas inflação e juros bem menores.
O levantamento reúne os dados mais atualizados de 23 países, que representam 81,4% do PIB global, além das taxas da zona do euro.
Veja abaixo os rankings:
Rankings de juros, desemprego e inflação — Foto: Arte g1
No Brasil, taxas de dois dígitos nos 3 indicadores não eram registradas
desde a recessão de 2016. Considerando os dados oficiais desde 2012,
quando começou a série atual da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (Pnad), essa tríplice coroa' só ocorreu em 4 meses, segundo a Austin.
Veja o quadro abaixo:
"Essas
4 ocasiões foram as únicas vezes que houve 2 dígitos nos três
indicadores. Agora neste ano que passou a ser recorrente", afirma o
economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini, autor do levantamento.
Mais do que indicar uma situação econômica bastante ruim no Brasil,
a conjunção de taxas de dois dígitos de inflação, juros e desemprego
escancara os efeitos das sucessivas crises dos últimos anos e dos
problemas estruturais da economia brasileira, que há anos vem registrando baixo crescimento.
“Temos
no Brasil um problema tão crônico, tão estrutural, que a relação dessas
variáveis sai do padrão técnico-econômico", afirma Agostini, destacando
que a inflação e o desemprego costumam ter uma relação inversa. Ou seja, quando um aumenta, o outro diminui.
O economista explica que, embora a inflação tenha se tornado um
problema global, puxada principalmente pela disparada dos preços da
energia e de commodities, em países como os Estados Unidos ela também
tem sido alimentada pela situação de praticamente pleno emprego.
"Nos Estados Unidos, há renda para absorver a alta da inflação. Então é
natural que se tenha um juro também maior. Já no Brasil, a gente não
tem um mercado de trabalho para absorver essa inflação alta e o juros
tem que subir para combater essa inflação de custos", observa.
Para Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, essa tríplice coroa também é resultado da instabilidade política, da crise fiscal e da falta de avanço na agenda de reformas. Já são oito anos seguidos de contas do governo federal no vermelho.
“Estamos
pagando o preço de anos de descaso em relação a uma boa política
econômica e também de uma boa política. Temos feito algumas reformas,
mas reformas que são insistentemente burladas. Para um país emergente
que depende de investimento e da entrada de capital, a incerteza e essa
polarização política é a pior coisa que poderia ter", afirma Vale.
Ele lembra que, em 2016, a aprovação de reformas e de medidas de ajuste
fiscal como a criação do teto de gastos foram fatores que contribuíram
para a queda do dólar frente ao real e para a inflação desacelerar
abaixo dos dois dígitos.
Vale explica que o alto nível de endividamento do setor público é um
dos fatores que tem mantido o dólar em patamar elevado no Brasil e
obrigado a uma elevação da taxa básica de juros mais acelerada e
acentuada no Brasil, que retomou a liderança do ranking mundial de juros reais.
"Dado
que a política fiscal entrou no modo eleição, a gente depende quase que
exclusivamente do Banco Central para controlar a inflação. O juro está
subindo com muito mais intensidade agora muito por conta disso", afirma o
economista, citando a decisão do governo de mudar a regra do teto de
gastos e o pacote de "bondades" quem vem sendo adotado pelo presidente Jair Bolsonaro em busca da reeleição.
"São medidas que podem parecer que são positivos no curto prazo, como
redução de imposto, mas que tem um custo enorme lá na frente. É um preço
alto que a gente já está pagando e vai pagar ainda mais nos próximos
anos", acrescenta.
"O Brasil tem uma inflação persistente", diz o economista André Perfeito
Inflação persistente, juros ainda ladeira acima e estagnação
Apesar da perspectiva de desaceleração da inflação a partir dos próximos meses, as projeções para o IPCA fechado no ano seguem sendo revisadas para cima
e o próprio Banco Central já admitiu que a meta de inflação deve
superar pelo 2º ano seguido o teto da meta do governo, que tinha sido
fixada em 3,5% para 2022.
O Itaú revisou nesta sexta-feira (6) sua projeção para o IPCA de 2022,
de 7,5% para 8,5%, citando preços administrados como gasolina e energia
elétrica mais elevados e desinflação mais lenta de bens no segundo
semestre. A estimativa do banco para a Selic é de 13,75% ao ano, com uma
extensão do ciclo de alta dos juros por mais dois meses. Já para a taxa
de desemprego a previsão é de 12% ao final deste ano.
"Para a Austin, porém, ainda há risco do Brasil terminar o ano com taxa
de dois dígitos de inflação, juros e desemprego". “Os juros vão
permanecer nesse nível por um bom tempo e a inflação até o final do ano
corre o risco de ficar em dois dígitos", afirma Agostini.
Os analistas destacam, porém, que a pior consequência desta combinação é
o impacto direto no emprego e renda, e no ritmo de recuperação da
economia brasileira.
"Estamos
numa estagnação agora, mas o Brasil pode até entrar numa recessão
também”, alerta o economista da Austin, que não descarta eventuais
retrações no PIB ao longo do ano, assim como ocorreu nos EUA no 1º
trimestre.
"Essa
situação de tríplice coroa, com inflação, juros e desemprego de dois
dígitos, é um cenário que para desmontar vai ter um elevado custo
econômico, que é justamente crescimento baixo de forma mais estrutural e
mais longo prazo, e com a consequência de manter a taxa de desemprego
alta por mais tempo", diz Vale.
Valdo Cruz: Com inflação e juros altos, Bolsonaro volta a apontar culpados