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quinta-feira, 10 de março de 2022

Total de mortes causadas pela Covid no mundo pode ser 3 vezes maior do que apontam registros oficiais, diz estudo

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De acordo com estudo na The Lancet, as primeiras estimativas globais de excesso de mortes indicam que 18,2 milhões de pessoas podem ter morrido por causa da pandemia até 31 de dezembro de 2021.
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Por g1

Postado em 10 de março de 2022 às 23h10m

Post.- N.\ 10.242

Funcionários usando roupas de proteção fazem o sepultamento de vítima da Covid-19 no Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste da capital paulista,. — Foto: Antônio Molina/Estadão Conteúdo/Arquivo
Funcionários usando roupas de proteção fazem o sepultamento de vítima da Covid-19 no Cemitério da Vila Formosa, na Zona Leste da capital paulista,. — Foto: Antônio Molina/Estadão Conteúdo/Arquivo

Um estudo publicado na revista científica "The Lancet" aponta que o total de mortes causadas pela Covid-19 no mundo pode ser três vezes superior ao contabilizado pelos registros oficiais.

De acordo com o estudo, as primeiras estimativas globais de excesso de mortes indicam que 18,2 milhões de pessoas podem ter morrido por causa da pandemia até 31 de dezembro de 2021. O número oficial contabilizado foi de 5,9 milhões entre 1º de janeiro de 2020 e 31 de dezembro de 2021.

Excesso de mortes é o conceito é usado para medir o impacto de doenças em uma população ao longo do ano, o surgimento de outras e a eficácia do sistema de saúde em socorrer esses doentes.

Para calcular o excesso os pesquisadores subtraem o total de óbitos por causas naturais registrados (ou esperadas) entre o ano analisado e a série histórica anterior. As mortes por causas naturais são aquelas provocadas por qualquer doença, desde um infarto, câncer a Covid-19. Não entram, por exemplo mortes por acidentes, violência doméstica ou armas de fogo.

Em períodos de pandemia, há o aumento repentino tanto pelo impacto direto da nova doença como pelo indireto, por falta de assistência médica por superlotação de hospitais ou pela demora em buscar o médico.

Países com mais excesso de mortes

O estudo aponta que, em números absolutos, o maior excesso de mortes estimadas ocorreu nos seguintes países:

  1. Índia - 4,1 milhões
  2. EUA - 1,1 milhão
  3. Rússia - 1,1 milhão
  4. México - 798 mil
  5. Brasil - 792 mil
  6. Indonésia - 736 mil
  7. Paquistão - 664 mil

"Esses sete países podem ter sido responsáveis ​​por mais da metade do excesso global de mortes causadas pela pandemia em 24 meses. Entre eles, as taxas foram mais altas na Rússia (375 mortes por 100 mil) e México (325/100 mil), e foram semelhantes no Brasil (187/100 mil) e nos EUA (179/100 mil). Por causa de sua grande população, a Índia sozinha respondeu por cerca de 22% do total global", aponta o estudo.

Já segundo o estudo publicado na Lancet, entre 2020 e 2021, o Brasil registrou 619 mil mortes enquanto a estimativa de excesso de mortes somou 792 mil, uma diferença de 28%.

Os pesquisadores também calcularam a diferença entre a taxa de mortalidade excessiva e a taxa de mortalidade relatada.

Em quase todas as localidades da América Latina, a relação entre as duas grandezas foi inferior a 2 e para algumas localidades (como a Paraíba) inferior a 1.

No Brasil, a exceção foram os estados do Maranhão e Ceará, onde as razões entre a mortalidade e a taxa de mortalidade por Covid relatada foi de 3.17 e 2.05, respectivamente (quanto menor esse número, menor a diferença entre os dois indicadores).

Distribuição global da razão entre a taxa de mortalidade excessiva estimada devido à pandemia de COVID-19 e a taxa de mortalidade relatada por Covid-19 (entre 2020-2021). — Foto: Lancet/Divulgação
Distribuição global da razão entre a taxa de mortalidade excessiva estimada devido à pandemia de COVID-19 e a taxa de mortalidade relatada por Covid-19 (entre 2020-2021). — Foto: Lancet/Divulgação

Como é possível observar no gráfico acima, numa escala global, o número de mortes em excesso devido à Covid foi maior nas regiões do sul da Ásia, do norte da África, Oriente Médio e Europa Oriental (as cores mais alaranjadas mostram as maiores diferenças).

Compreender o verdadeiro número de mortos da pandemia é vital para a tomada de decisões eficazes em saúde pública. Estudos de vários países, incluindo Suécia e Holanda, sugerem que a Covid-19 foi a causa direta da maioria das mortes em excesso, mas atualmente não temos evidências suficientes para a maioria dos locais", disse o autor principal da pesquisa, Haidong Wang, do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde dos Estados Unidos.

O estudo teve o apoio financeiro da Fundação Bill & Melinda Gates.

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Veja os principais bens do bilionário russo Roman Abramovich, dono do Chelsea

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Reino Unido bloqueou os bens de Abramovich em razão da conexão dele com Vladimir Putin. Bilionário é considerado o 142º homem mais rico do mundo, segundo ranking da Forbes.
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Por Paola Patriarca, g1

Postado em 10 de março de 2022 às 13h10m

Post.- N.\ 10.241

O proprietário do Chelsea Football Club, Roman Abramovich, é um dos oligarcas russos mais famosos do mundo — Foto: Getty Images
O proprietário do Chelsea Football Club, Roman Abramovich, é um dos oligarcas russos mais famosos do mundo — Foto: Getty Images

O bilionário russo Roman Abramovich, que teve os bens bloqueados pelo Reino Unido nesta quinta-feira (10) em razão da conexão dele com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, é considerado o 142º homem mais rico do mundo, segundo o último ranking da Forbes.

Além de ser dono do clube inglês de futebol Chelsea FC, Abramovich possui participações na gigante do aço Evraz, Norilsk Nickel. Atualmente, sua fortuna está avaliada em cerca de US$ 12,3 bilhões e seu patrimônio líquido já atingiu o pico de US$ 23,5 bilhões em 2008.

Abramovich diz que vai vender o Chelsea e doar lucro para vítimas da guerra na UcrâniaAbramovich diz que vai vender o Chelsea e doar lucro para vítimas da guerra na Ucrânia

Em 2005, o bilionário vendeu uma participação de 73% na petrolífera russa Sibneft para a gigante do gás estatal Gazprom por US$ 13 bilhões.

Além dos investimentos, o russo também é conhecido por ser dono do segundo maior iate do mundo, Eclipse de 533 pés, comprado por quase US$ 400 milhões em 2010, conforme a Forbes. O bilionário possui um Boeing 767-300ER batizado de "The Bandit".

A Forbes ainda aponta que Abramovich também já gastou US$ 2,5 bilhões na região de Chukotka, extremo leste da Rússia, onde trabalhou como governador e presidente da Duma local de 2001 a 2013, e já transferiu mais de US$ 90 milhões em propriedades de Nova York para a ex-esposa, Dasha Zhukova.

Veja os principais bens de Abramovich, segundo a Forbes:

  • Fortuna: US$ 12,3 bilhões.
  • Pico do patrimônio líquido: US$ 23,5 bilhões em 2008.
  • Investimentos: Chelsea FC e na gigante do aço Evraz, Norilsk Nickel. Em 2005, vendeu a participação de 73% na petrolífera russa Sibneft para a gigante do gás estatal Gazprom por US$ 13 bilhões.
  • Imóveis: fez a transferência de mais de US$ 90 milhões em propriedades de Nova York para a ex-esposa.
  • Iate: Eclipse de 533 pés, comprado por quase US$ 400 milhões, em 2010.
Bloqueio de bens
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o dono do Chelsea, Roman Abramovich — Foto: Alexei Druzhinin/Sputnik/AFP e Ben Stansall/AFP
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o dono do Chelsea, Roman Abramovich — Foto: Alexei Druzhinin/Sputnik/AFP e Ben Stansall/AFP

No início do mês, Abramovich havia colocado à venda o clube inglês e disse que destinaria o lucro para vítimas da guerra na Ucrânia. Porém, com o bloqueio dos bens anunciados nesta quinta-feira (10), a venda será impedida.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o Reino Unido anunciou o congelamento de ativos para Roman Abramovich e sanções a seis outros oligarcas russos.

O governo britânico afirmou que o Chelsea poderá continuar jogando e quem já tem ingressos poderá ir aos jogos. Contudo, ficam suspensas a venda de novos ingressos e mercadorias do time, bem como a negociação de jogadores.

As sanções de hoje fazem parte do suporte constante do Reino Unido pelo povo da Ucrânia. Seremos impiedosos na perseguição àqueles que permitem a morte de civis, destruição de hospitais e ocupação ilegal de territórios soberanos, disse o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.

Veja quem são os outros bilionários sancionados pelo Reino Unido:

  • Igor Sechin, CEO da Rosneft
  • Oleg Deripaska, acionista do grupo En+
  • Dmitri Lebedev, chefe do banco Rossiya
  • Alexei Miller, CEO da Gazprom
  • Nikolai Tokarev, presidente da Transneft

Juntos, a soma dos bens dos sete bilionários russos, entre eles Abramovich, fica em torno de US$ 19 bilhões. Uma porta-voz do Abramovich afirmou que ainda não pode fazer comentários sobre a decisão do governo britânico.

Fachada do Chelsea FC em Londres — Foto: REUTERS/Hannah Mckay
Fachada do Chelsea FC em Londres — Foto: REUTERS/Hannah Mckay

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