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terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Aquecimento das cidades só pode ser contido com replantio de áreas verdes, dizem especialistas

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A década de 2010 foi a mais quente da história e os anos 2016 e 2019, os mais quentes de todos os tempos. No contexto das mudanças climáticas, o controle dos microclimas urbanos depende de estratégias de adaptação a temperaturas mais altas.
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 Por Filipe Domingues, G1  

 Postado em 21 de janeiro de 2019 às 13h00m  

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O Central Park, em Nova York, visto de cima — Foto: Jermaine Ee/Unsplash
O Central Park, em Nova York, visto de cima — Foto: Jermaine Ee/Unsplash

Muitas das grandes cidades do mundo são verdadeiras "selvas de pedra". E estão ficando mais quentes: o concreto, o asfalto e a canalização de rios fazem com que seja mais difícil dissipar o calor que vem do Sol.

Tudo isso já é uma preocupação para as populações e os administradores públicos, mas, num contexto em que sobem as temperaturas médias do mundo, por causa do aquecimento global, o controle dos microclimas das cidades torna-se ainda mais urgente. A década de 2010 foi a mais quente da história, sendo 2016 e 2019 os anos mais quentes de todos os tempos.
Pesquisadores, arquitetos e ambientalistas já há alguns anos fazem o alerta de que é preciso recompor as áreas verdes nas zonas urbanas.
As plantas absorvem água da chuva, produzem sombra e umidade, ajudando a reduzir a temperatura interna das cidades, ainda que de forma localizada. Isso pode ser feito de modo estratégico, planejado. Além do controle das temperaturas, áreas verdes promovem a qualidade de vida dos moradores.

Conforme um relatório de setembro de 2019 do banco Goldman Sachs sobre o tema da adaptação das cidades às mudanças climáticas, elas já abrigam 55% da população mundial, ou seja, um total de 4,2 bilhões de pessoas. A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que o índice chegue a 68% até 2050.

"A área ocupada pelas cidades no mundo é relativamente pequena, mas elas concentram a maior parte da população global", diz Denise Helena Silva Duarte, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU/USP) e especialista no tema.

"Um desastre natural num lugar em que não tem ninguém é ruim, mas um desastre natural na cidade afeta a vida de milhões de pessoas", acrescenta. O Banco Mundial estima que as cidades consumam 75% de todos os recursos naturais do mundo, sendo encarregadas de 80% do PIB mundial.
Edifício na Cidade do México — Foto: Alex Rodríguez Santibáñez/Unsplash
Edifício na Cidade do México — Foto: Alex Rodríguez Santibáñez/Unsplash

Temperaturas mais altas que os arredores
A minimização dos problemas ambientais nas cidades, portanto, pode melhorar a vida de muita gente. Justamente porque concentram inúmeras atividades humanas, as cidades demandam energia, comida, água, insumos, materiais de construção... elas também poluem muito, contribuindo para desequilíbrios ambientais.

Nesse contexto, o aquecimento urbano resulta tanto de fatores ambientais quanto de consequências da ação humana.
"Existe, em escala planetária, o aquecimento global. Também há ondas de calor que são naturais, e não provocadas pelo homem, mas elas têm sido mais intensas e mais frequentes por causa dos desequilíbrios climáticos", explica Duarte. "Os extremos estão mais pronunciados. Chove muito em pouco tempo, e a seca é mais prolongada."

E, além desses dois fatores, existem as consequências da urbanização. "Há fenômenos de aquecimento urbano que são devidos, sim, à ação humana. A diferença de temperatura entre as cidades e os arredores pode ser intensificada", diz.

São as chamadas "ilhas de calor", um termo conhecido desde os anos 1970. O calor absorvido pela cidade durante o dia fica acumulado e, sem passagem de vento pelos edifícios, a cidade retém esse calor.
"O calor fica ricocheteando nos prédios e sua perda é muito mais difícil do que em áreas não urbanas. É o 'heat trap', o calor aprisionado", explica a professora.
Ilhas de calor provocam mudanças na temperatura de grandes cidades
Ilhas de calor provocam mudanças na temperatura de grandes cidades

Supressão da vegetação
A especialista explica que as áreas verdes em cidades grandes têm duas funções principais:
Primeiro, a formação de sombras, que ajudam a reduzir a temperatura do solo. "Se a temperatura local for de 50ºC ou 60ºC, embaixo de uma copa de árvore ela cai 20ºC ou 25ºC", diz Duarte, acrescentando que a relação das pessoas com as cidades melhora por causa disso.

"Não é a temperatura do ar a grande mudança, é a temperatura de superfície bem mais baixa. Na sombra, a sensação de conforto é brutal", analisa. "Chega menos calor no solo debaixo de uma árvore."

Portanto, a supressão da vegetação, realizada de forma histórica e gradual, impede esse resfriamento localizado ocorrer.

Segundo, o efeito chamado de "evapotranspiração" das plantas. Elas capturam a água no solo e transpiram pelas folhas. "Se falta água no solo, ela fecha os estômatos e guarda a água para si. Tendo água no solo, a planta é um evaporador natural", afirma. Essa liberação de umidade tira calor do ar.

É justamente a reconstituição de áreas verdes que permite que as plantas possam captar água do solo.
Vista a partir da Zona Norte de chuva na cidade de São Paulo — Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo
Vista a partir da Zona Norte de chuva na cidade de São Paulo — Foto: Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo

Visão estratégica
O relatório do Goldman Sachs diz que as cidades são vulneráveis às mudanças climáticas em diversas frentes, mas os riscos maiores "vêm da elevação das temperaturas, tempestades mais fortes e mais frequentes, o aumento do nível do mar", o que pode afetar a atividade econômica e a infraestrutura.

Por isso, de acordo com Todd Gartner, diretor do projeto Cities4Forests e da iniciativa de infraestrutura natural do World Resources Institute (WRI), é preciso investir em árvores, florestas e sistemas fluviais nas áreas urbanas. Ele aponta três estratégias para controlar o clima das cidades.

A primeira estratégia, segundo ele, envolve expandir as áreas verdes dentro das cidades. "É preciso lidar com esse microclima, melhorar a qualidade do ar, a emissão de gases dos veículos e a qualidade de vida. Além disso, investir em parques públicos e no armazenamento de água", diz.

A segunda estratégia é dar mais atenção às áreas verdes ao redor das cidades. "Elas são fontes de água potável, de florestas, agricultura, e o habitat de muitos animais", acrescenta. Segundo Gartner, é preciso envolver as populações nessas estratégias, realizar um mapeamento completo das regiões e ver onde as correções são necessárias, para recompor as áreas verdes.

A terceira estratégia é o foco nas florestas que estão distantes das cidades, numa visão global. "É preciso fazer conexões entre cidades na Europa e nos Estados Unidos, com outras na América Latina e no Caribe, por exemplo."
Acordo de Paris não basta para manter aquecimento global na meta, diz ONU
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Migrantes climáticos
Segundo o Goldman Sachs, se o aquecimento global continuar se fortalecendo, as pessoas tendem a se mudar para as cidades mais adaptadas, intensificando a densidade da população e pressionando ainda mais os recursos naturais e econômicos nesses lugares.

Gartner concorda: "Se você só colocar uma árvore aqui e ali, não vai adiantar nada. O aquecimento global é um problema global. Mas há muito que as cidades podem fazer, em microimpactos, em parcerias entre elas, especialmente sobre o clima e o ar. As populações que sofrem mais são as de renda mais baixa, que têm menos árvores perto de casa."

Por isso, para Denise Duarte, é preciso ajudar as pessoas a viverem melhor e se adaptarem a uma nova realidade nas suas cidades. Ela defende, também, que os edifícios sejam feitos para aquecer menos, usar menos ar-condicionado e acumular menos calor, por exemplo.

"É preciso que as autoridades adotem uma série de soluções de mitigação das mudanças climáticas. Mas enquanto elas não dão conta do recado, as pessoas precisam viver. Temos que viver com esse fato dado, que já está conosco no nosso dia a dia. As cidades precisam se adaptar", avalia ela.
Parque da Cidade em Jundiaí — Foto: Divulgação/Prefeitura de Jundiaí
Parque da Cidade em Jundiaí — Foto: Divulgação/Prefeitura de Jundiaí


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Economia avança 0,3% em novembro, diz monitor do PIB da FGV

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Resultado ficou acima do observado em outubro e foi puxado pelo crescimento do consumo das famílias, segundo o levantamento.
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 Por G1  

 postado em 21 de janeiro de 2020 às 11h45m  
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A economia brasileira cresceu 0,3% em novembro, na comparação com o mês anterior, segundo o Monitor do PIB (Produto Interno Bruto), publicado nesta terça-feira (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na comparação com novembro de 2018, a expansão foi de 1,6%. Já no trimestre móvel encerrado em novembro, a economia cresceu 0,8%, ante os meses de entre junho e agosto.
O resultado de novembro ficou acima do registrado em outubro (0,1%), mas abaixo do verificado em novembro (0,4%).

Tanto na comparação ajustada sazonalmente, quanto na interanual, houve crescimento das três grandes atividades econômicas (agropecuária, indústria e serviços). Já pela ótica da demanda, apenas o consumo das famílias cresceu nas duas comparações.
O resultado positivo da economia em novembro, em comparação a outubro, foi influenciado pelo consumo, tanto do mercado interno quanto do externo, com crescimento do consumo das famílias e das exportações. Destaca-se que o crescimento do consumo das famílias está sendo impulsionado pelo aumento do consumo de serviços", destacou Claudio Considera, coordenador do Monitor do PIB-FGV.

Segundo a FGV, o consumo das famílias cresceu 1,6% no trimestre móvel encerrado em novembro, em comparação ao mesmo trimestre de 2018.

Já o investimento, medido pela formação bruta de capital fixo, cresceu 4,5% no trimestre móvel, em comparação ao mesmo trimestre de 2018, com destaque para o aumento da participação do setor de construção.

A pesquisa ressalta, entretanto, que em novembro foi verificada a terceira queda consecutiva da taxa mensal do indicador, com a queda explicada, principalmente, pela retração de máquinas e equipamentos. "Tais resultados continuam sinalizando que a recuperação da economia está mais ancorada na expansão do consumo do que dos investimentos, destaca Considera.
Governo projeta PIB mais forte para 2019 e 2020; entenda as razões
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Segundo a FGV, estes resultados já incorporam a revisão das informações oficiais de exportação para os meses de setembro e outubro, que foram corrigidas pelo governo federal e que deverão alterar o resultado oficial divulgado pelo IBGE para alguns componentes do PIB.

Perspectivas
Apesar da decepção com alguns dos indicadores de novembro, a expectativa é que a economia tenha mantido a trajetória de recuperação no 4º trimestre.

O governo projeta que o PIB do Brasil cresceu 1,12% em 2019 e irá crescer 2,4% em 2020, após avanço de 1,3% em 2017 e em 2018%. O resultado oficial do PIB do ano passado será divulgado em março pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para 2020, os analistas das instituições financeiras projetam um crescimento de 2,31% para a economia brasileira, segundo a última pesquisa do Banco Central.

Já o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê um avanço de 2,2% neste ano.

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