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quarta-feira, 21 de junho de 2023

O que é o fenômeno El Niño e como ele vai afetar o inverno, que começa amanhã

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Fenômeno causa secas no Norte e Nordeste do país (chuvas abaixo da média), principalmente nas regiões mais equatoriais; e provoca chuvas excessivas no Sul do país e no sudeste do país.
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Por g1

Postado em 21 de junho de 2023 às 09h45m

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Quando o El Niño está ativo a água do oceano na zona equatorial está mais quente — Foto: Cortesia de William PatzertQuando o El Niño está ativo a água do oceano na zona equatorial está mais quente — Foto: Cortesia de William Patzert

O inverno começa oficialmente no hemisfério sul nesta quarta-feira (21). A estação mais fria do ano, entretanto, deve ser atípica por influência do El Niño, fenômeno meteorológico que eleva as temperaturas — e que pode, inclusive, se tornar um Super El Niño.

O El Niño, assim como a La Niña, determina mudanças nos padrões de transporte de umidade e, portanto, variações na distribuição das chuvas em algumas partes do mundo — inclusive o Brasil.

El Niño à vistaEl Niño à vista

Segundo o International Research Institute for Climate and Society, os dois fenômenos, El Niño (EN) e La Niña (LN), têm as seguintes características:

  • tendem a se desenvolver entre abril e junho
  • atingem o pico entre outubro e fevereiro
  • duram entre 9 e 12 meses,
  • podem persistir por até aproximadamente 2 anos
  • recorrem em intervalos de 2 a 7 anos

Ou seja, acontecem de maneira alternada e periódica, com um período de neutralidade entre eles. Para determinar que um dos dois fenômenos está em curso é preciso haver persistência na alteração de temperatura no Oceano Pacífico por, pelo menos, cinco ou seis meses de registros de altas ou quedas para que um dos fenômenos se consolide de fato.

O El Niño é a fase positiva do fenômeno chamado El Niño Oscilação Sul (ENOS). Ou seja, quando ele está em atuação, o calor é reforçado no verão e o inverno é menos rigoroso. Isso ocorre porque ele dificulta o avanço de frentes frias no país, fazendo com que as quedas sejam mais sutis e mais breves.

O ar se torna mais seco e passa a circular para baixo, o que dificulta a formação de chuva e está associado a períodos de secas.

Quais os impactos do El Niño sobre o clima do Brasil?

Causa secas no Norte e Nordeste do país (chuvas abaixo da média), principalmente nas regiões mais equatoriais; e provoca chuvas excessivas no Sul do país e no sudeste do país.

Impacto do El Niño no inverno de cada região brasileira — Foto: Arte/g1
Impacto do El Niño no inverno de cada região brasileira — Foto: Arte/g1

Tem relação com o aquecimento global?

Não, já que essa variabilidade climática é diferente de mudança climática (que é definitiva, quando o regime climático como um todo se altera e cria um novo padrão).

ONU alerta para a volta do El Niño e o risco de calor recordeONU alerta para a volta do El Niño e o risco de calor recorde

No entanto, as mudanças climáticas devem afetar inclusive esses mecanismos de variabilidade porque a própria circulação dos oceanos deve mudar e afetar como o clima vai repercutir ao redor do globo.

Super El Niño?

A ocorrência do evento de variação climática já era amplamente esperada. Há expectativa de especialistas de que ele possa até mesmo se configurar como um Super El Niño.

A confirmação de que o "El Niño" está entre nós foi divulgada por Emily Becker, uma cientista do clima e comunicadora da NOAA. Segundo ela, "as chances dele se tornar um evento forte em seu pico são de 56%, enquanto as chances de termos pelo menos um evento moderado são de aproximadamente 84%".

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James Cameron, diretor de 'Titanic', mergulhou 33 vezes para visitar destroços de navio e gravou documentário

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Cineasta já declarou que só dirigiu o premiado filme de 1997 para 'pagar por uma expedição' à embarcação. Submarino que levaria cinco turistas ao local desapareceu no domingo (18).
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Por g1

Postado em 21 de junho de 2023 às 06h10m

 #.*Post. - N.\ 10.836*.#

James Cameron e Bill Paxton em cena de 'Fantasmas do abismo' — Foto: Divulgação
James Cameron e Bill Paxton em cena de 'Fantasmas do abismo' — Foto: Divulgação

Mais conhecido como diretor de alguns dos filmes com as maiores bilheterias de todos os tempos, James Cameron também é um grande admirador das profundezas do mar. Tanto que o cineasta responsável por "Titanic" (1997) já mergulhou 33 vezes para visitar os destroços da embarcação — e lançou até um documentário a respeito em 2003, "Fantasmas do abismo".

O canadense de 68 anos, que também usou seus conhecimentos de explorador de profundidade em "Avatar: O caminho da água" (2022), foi procurado pelo canal americano CNN, mas não comentou o desaparecimento do submarino que levava turistas para visitar os destroços neste domingo (18).

Mas, em 2012, ele falou com o jornal "New York Times" sobre sua expedição à Fossa das Marianas, o ponto mais profundo do oceano a quase 11 mil metros abaixo da superfície. "Você está indo a um dos lugares mais implacáveis da Terra", disse ele. "Não é como se pudesse chamar um guincho para te buscar."

O amor de Cameron pelo mar, e pelo Titanic, vem desde a infância. Tanto que o diretor declarou à revista "Playboy" em 1999 que o filme estrelado por Leonardo DiCaprio nunca foi seu objetivo inicial.

"Eu fiz 'Titanic' porque eu queria mergulhar até os destroços, não porque eu particularmente queria fazer o filme", afirmou ele.

Naufrágio do Titanic é reconstituído em 3D pela primeira vezNaufrágio do Titanic é reconstituído em 3D pela primeira vez

"Quando eu soube que uns caras tinham mergulhado até o Titanic para fazer um filme para Imax, eu disse: 'Vou fazer um filme de Hollywood para pagar uma expedição e fazer a mesma coisa'."

O plano deu certo. Sem ajuste de inflação, "Titanic" tem a quarta maior bilheteria em cinemas ao redor do mundo de todos os tempos (o primeiro "Avatar", também de Cameron, é o primeiro colocado).

Tanto que gerou o documentário de 2003. Em "Fantasmas do abismo", o diretor convidou o amigo Bill Paxton, parte do elenco de "Titanic", para visitar e narrar as expedições aos destroços, que conseguiram as imagens mais detalhadas da embarcação afundada já registradas.

Foto de arquivo mostra James Cameron ao lado da DeepSea Challenger após testes do equipamento na Austrália — Foto: AP Photo/National Geographic, Mark Thiessen, Arquivo
Foto de arquivo mostra James Cameron ao lado da DeepSea Challenger após testes do equipamento na Austrália — Foto: AP Photo/National Geographic, Mark Thiessen, Arquivo

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