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quarta-feira, 28 de agosto de 2019

Uso da internet no Brasil cresce, e 70% da população está conectada

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Segundo pesquisa TIC Domicílios, 126,9 milhões de pessoas usaram a rede regularmente em 2018. Metade da população rural e das classes D e E agora têm acesso à internet.
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 Por Thiago Lavado, G1  

 Postado em 28 de 2019 às 14h05m  

GIPOPE - GARIBA'S Logística for 2012 - 2013
Celular é o principal dispositivo para conexão à internet no Brasil, usado por 97% dos usuários. — Foto: Marcelo Brandt/G1Celular é o principal dispositivo para conexão à internet no Brasil, usado por 97% dos usuários. — Foto: Marcelo Brandt/G1

O número de brasileiros que usam a internet continua crescendo: subiu de 67% para 70% da população, o que equivale a 126,9 milhões de pessoas.

Esse dado é parte da nova edição da pesquisa TIC Domicílios, divulgada nesta quarta-feira (28), que afere dados sobre conexão à internet nas residências do país. A pesquisa, feita anualmente pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic), é uma das principais no país.

Veja outros destaques da pesquisa:
  • Nas regiões urbanas, a conexão é um pouco maior do que a média: 74% da população está ligada à internet;
  • Pela primeira vez, metade da zona rural brasileira está conectada — 49% da população disse ter acesso à rede em 2018, acima dos 44% de 2017;
  • Também pela primeira vez, metade da camada mais pobre do Brasil está oficialmente na internet: 48% da população nas classes D e E, acima de 42% em 2017;
  • São 46,5 milhões de domicílios com acesso à internet, 67% do total;
  • Entre os usuários da internet, 48% adquiriu ou usou algum tipo de serviço on-line, como aplicativos de carros, serviços de streaming de filmes e música, ou pedido de comida.
Pesquisa TIC Domicílios traz dados sobre uso da internet no país. — Foto: Roberta Jaworski/G1Pesquisa TIC Domicílios traz dados sobre uso da internet no país. — Foto: Roberta Jaworski/G1

Segundo Winston Oyadomari, coordenador de pesquisas no Cetic, o Brasil tem um crescimento importante nesses indicadores. "Países desenvolvidos na América do Norte e Europa têm uso da internet de 80% pra mais. Países em desenvolvimento, do leste europeu e árabes, ficam em torno de 50% a 60%. Isso coloca o Brasil numa posição intermediária".

O pesquisador reiterou que a pesquisa do Cetic segue padrões internacionais, mas a comparação para 2018 ainda não pode ser feita totalmente porque os dados globais ainda não foram divulgados.

Para ele, há ainda muita margem para o acesso crescer no país — nos grandes centros e também na região rural. O Brasil ainda fica atrás, em termos de população conectada, de outros países da América do Sul, como Chile, Argentina e Uruguai."

Usuários de internet no Brasil
Pessoas que utilizaram a internet há menos de 3 meses
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Fonte: TIC domicílios

Dominância do celular
Por mais um ano, o celular foi tido como o meio preferencial de acesso dos brasileiros. Segundo a pesquisa, 97% usou o celular como dispositivo de acesso à internet — patamar muito parecido com o de 2017, que foi de 96%. Esse dado inclui pessoas que usaram celular e computador e apenas celular.
Contando as pessoas que usaram apenas o celular para se conectar, o percentual é de 56%.
O computador, porém, tem diminuído como dispositivo utilizado pelos brasileiros para a conexão. Apenas 43% relatou ter usado um computador para acessar a internet em 2018, queda em relação a 2017, quando a margem era de 51%.

O dispositivo era tido como meio de acesso por 80% em 2014 e sofreu queda gradual desde então. No mesmo período aconteceu o triunfo do celular, que era usado como meio de conexão por 76% em 2014.

Dispositivos usados acessar a internet no Brasil
Celular ampliou dominância como dispositivo de acesso preferido
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Fonte: TIC Domicílios

O uso do aparelho é ainda mais acentuado entre a população mais pobre e os que residem em regiões rurais. Na Zona Rural, 77% dos usuários de internet se conectam exclusivamente pelo telefone e 20% usam celular e computador.
Nessas regiões do país, segundo Oyadomari, do Cetic, a conexão por internet móvel é predominante, em relação às ligações por fibra ótica ou cabo de TV. "A falta de possibilidade de acesso na área rural é citada por 44% das pessoas como motivo para não acessar a internet. É um motivo particularmente relevante para a área rural", disse.
Entre a população que tem renda familiar de até 1 salário mínimo, o uso exclusivo do celular atinge 78% dos usuários, com 19% usando computador e celular.
Para pessoas com renda da família entre 1 e 2 salários mínimos, a presença do computador aumenta, com 31% dos usuários utilizando ambos os dispositivos. Mas ainda fica abaixo do celular como uso exclusivo, com 63%.

Para os mais ricos, que têm renda familiar acima de 10 salários mínimos, o uso exclusivo de celular é feito por 17% dos usuários, enquanto que 80% usam ambos celular e computador para se conectar.

Conexão por classe social
População com menor poder aquisitivo ganhou acesso nos últimos anos
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Fonte: TIC Domicílios

Segundo Oyadamori, o desafio agora é entender se as camadas mais baixas da população fazem uso apenas marginal da conexão e se estão precarizadas.

"Dentre a população usuária da internet, 89% utiliza quase todo dia. Essa proporção nas classes D e E é de 78%. Eles também fazem menor uso de todas as atividades, menos de mensagem em rede social", disse o pesquisador. 

E-commerce e serviços
A pesquisa também aferiu dados sobre comportamento dos usuários. Em 2018, 43,7 milhões de pessoas compraram pela internet no país, 34% do total de usuários.
Outro dado aponta que 19% dos usuários divulgaram ou venderam produtos on-line.
Em termos de contratação de serviços on-line, 40,8 milhões de pessoas pediram táxi ou um carro por aplicativo, o equivalente a 32% dos usuários.

Serviços de streaming de vídeo foram contratados por 28% e de música por 8%. Sites e aplicativos para pedir comida tiveram adesão de 12%, enquanto que 3% usaram a internet para contratar algum tipo de serviço financeiro, como seguros ou empréstimos.

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    Em três anos de crise, setor de serviços acumula perda real de 6,9% no faturamento, diz IBGE

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    Das sete atividades que compõem o setor, apenas duas conseguiram aumentar a receita entre 2014 e 2017. Região Sudeste vem perdendo participação na receita total do setor, enquanto Centro-Oeste avança.
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     Por Daniel Silveira, G1 — Rio de Janeiro  

     Postado em 28 de agosto de 2019 às 13h00m  
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    O setor de serviços, atividade de maior peso na economia brasileira, é o que mais tem sofrido os efeitos da crise do país. Dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que entre 2014 e 2017 o faturamento das empresas de serviço encolheu 6,9%, enquanto o número de empresas caiu 1,1% e o total de pessoal ocupado foi reduzido em 5,3%.

    Segundo o levantamento, trata-se de uma queda real na receita operacional líquida das empresas prestadoras de serviços não financeiros, ou seja, já considerando as perdas inflacionárias do período. Na comparação com 2016, a queda real foi de 0,2%.
    A gente esperava que o setor de serviços pudesse se recuperar. Vimos outros setores se recompondo de alguma forma, mesmo que mínima, o que não ocorreu (com os serviços). A gente percebe que tanto os serviços prestados à família quanto os serviços profissionais, administrativos e complementares não se recuperaram do cenário que abateu a economia do país, apontou Synthia Santana, gerente de análise e disseminação do IBGE.
    Nestes três anos de crise, revela o levantamento, apenas duas das sete atividades que compõem o setor de serviços registraram aumento no faturamento – os serviços de informação e comunicação, e o de outras atividades de serviços, que incluem serviços auxiliares da agricultura, pecuária, produção florestal, seguros e previdência complementar, além de serviços de esgoto e coleta.

    Receita operacional líquida do setor de serviços
    Entre 2014 e 2017, apenas duas das sete atividades que compõem o setor tiveram alta do faturamento.
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    Fonte: IBGE

    Synthia avaliou que, dentre as sete atividades, a de transportes é a que tem o maior potencial para alavancar a retomada do setor de serviços no país.
    "O que a gente imagina é que, diante dos dados que a gente tem, o setor de transportes tem sido bastante importante porque, além da grande participação desta atividade no setor, ela está muito atrelada à matriz logística do país", apontou. 
    Queda no número de empresas
    Nos mesmos três anos, o Brasil viu serem fechadas cerca de 8,4 mil empresas prestadoras de serviço, o que corresponde a uma redução de 1,1%.

    As atividades que mais tiveram empresas fechadas foram as de serviços de manutenção e reparação (-12,4%), serviços de informação e comunicação (-7,4%), serviços prestados às famílias (-5%) e serviços de transportes e auxiliares de transportes e correio (-3,4%).

    Em contrapartida, tiveram alta no número de empresas ativas os serviços profissionais, administrativos e complementares (3,4%), outros serviços (10,6%) e, principalmente, as atividades imobiliárias (32,9%).

    Questionada sobre este aumento expressivo no número de empresas ligadas às atividades imobiliárias, a pesquisadora Synthia Santana disse que a Pesquisa Anual de Serviços não é capaz de apontar as razões desse salto.
    "De fato, é atípico esse movimento, mas nós não conseguimos investigá-lo. Diante desse contexto de crise, as empresas estão se reorganizando e alterando suas formas de atuação. Isso pode ter levado a esse aumento", disse.
    Uma das hipóteses seria a migração de trabalhadores contratados pelas empresas passarem a atuar como pessoa jurídica a partir do cadastro como Microempreendedor Individual (MEI), incentivado pelo governo a partir de 2014.

    "Nós sabemos que isso ocorreu nos serviços prestados às famílias, especificamente nos segmentos de alimentação e cuidado de idosos, nos quais a gente viu que as empresas reforçam esse novo arranjo como efetivo. Salões de beleza, por exemplo, conseguem reorganizar cabeleireiros e manicures como pessoa jurídica", apontou a pesquisadora.

    Quase 700 mil empregados a menos
    Em 2017, o setor de serviços ocupava cerca de 12,3 milhões de trabalhadores, 688 mil a menos que em 2014, o que corresponde a uma queda de 5,3% no período.

    Segundo o levantamento do IBGE, das sete atividades do setor, somente as atividades imobiliárias tiveram aumento do pessoal ocupado – uma alta de 17,2%. Já o pior desempenho foi dos serviços de manutenção e reparação, que viram seus recursos humanos se reduzirem em 8,8% nestes três anos.

    Sudeste perde participação
    O levantamento do IBGE mostrou também que a Região Sudeste do país se mantém com a maior representação na prestação de serviços não financeiros do país, ou seja, é a região com a maior participação na receita operacional líquida do setor.

    No entanto, essa participação tem se reduzido ao longo da crise. O IBGE destacou que essa perda se dá em decorrência do aumento no faturamento nas regiões Centro-Oeste e Nordeste. O órgão enfatizou, no entanto, que isso não provocou uma mudança estrutural do setor.

    Participação das grandes regiões na receita bruta do setor de serviços em 2017
    Sudeste responde pela maior fatia do setor, seguida pela Região Sul
    Created with Highcharts 5.0.9Sudeste: 64,3 %Sul: 14,9 %Nordeste: 10,3 %Centro-Oeste: 7,8 %Norte: 2,7 %
    Fonte: IBGE


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