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sábado, 6 de agosto de 2011

Hackers afirmam ter roubado dados de 70 agências policiais dos EUA

 

TECNOLOGIA & GAMES




Ação foi realizada em represália à detenção de membro do grupo.
Britânico de 18 anos foi preso suspeito de ser porta-voz dos hackers.



Do G1, em São Paulo, com informações de agências internacionais*


Jake Davis, de 18 anos, deixa o tribunal em Londres nesta segunda-feira (1) (Foto: Anthony Devlin/AP)
Jake Davis, de 18 anos, foi preso em Londres
suspeito de ser o porta-voz dos hackers
(Foto: Anthony Devlin/AP)
$@|-:-|@$ Hackers do grupo AntiSec, em colaboração com os membros do Anonymous, declararam neste sábado (6) ter acessado uma “grande quantidade de informação confidencial” de 70 sites de agências policiais dos Estados Unidos em represália à detenção de um dos integrantes do grupo.

Os hackers afirmaram em comunicado que o roubo foi o maior já realizado nas forças de segurança dos EUA. O grupo estima ter divulgado mais de 10 GB de informações confidenciais, como e-mails, números de cartões de crédito, senhas e outros dados de 70 agências policiais no centro e sul dos EUA.

“Estamos liberando uma quantidade de informação confidencial que seguramente os colocará em apuros, desacreditará e incriminará policiais nos EUA", ressaltou os hackers. “Atuamos em solidariedade ao Topiary e aos defensores do Anonymous”, acrescentaram.

A polícia britânica prendeu um jovem britânico de 18 anos

chamado Jake Davis em Londres, suspeito de ser o hacker por trás do nome "Topiary". Davis pode ser o porta-voz dos grupos Lulz Security (LulzSec) e Anonymous, e ter pirateado durante algumas horas o site da agência de combate ao crime organizado no Reino Unido SOCA, no dia 20 de junho.

O LulzSec reivindicou a realização de uma série de "ciberataques" durante 50 dias contra sites de agências do governo dos EUA e de grandes empresas, incluindo os da Agência Central de Informação (CIA), do Senado e da gigante da tecnologia Sony.

* Com informações das agências EFE e France Presse.

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Membros de força especial dos EUA estavam em voo no Afeganistão

 

INTERNACIONAL  --  NOTÍCIAS




DA FRANCE PRESSE


#-:-#=-:-=#  Vinte dos 30 americanos mortos na queda de um helicóptero neste sábado no Afeganistão são Navy Seals, membros das forças especiais da Marinha americana da qual uma unidade foi responsável pela morte de Osama Bin Laden em maio, segundo a imprensa americana.

A rede americana CNN indica que 22 das vítimas são Seals, sendo que "a maioria deles pertence à unidade que realizou o ataque no qual Osama Bin Laden foi morto".

"Cerca de 20 Seals da unidade antiterrorista Team 6" estão entre as vítimas, indicou, por sua vez, o Washington Post.

Procurado, o Pentágono se recusou a fazer qualquer comentário.

"Não foi a equipe OBL" (Osama Bin Laden), afirmaram fontes do governo Obama, recusando-se a indicar se os mortos eram da "Team 6".

Segundo elas, os americanos a bordo do helicóptero eram membros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.

A "Team 6" (Equipe 6) é a elite dos Seals --siglas de Sea, Air, Land (mar, ar, terra)-- e suas missões são consideradas tão sensíveis que sua existência nunca foi confirmada.

No Afeganistão, as missões dos Navy Seals estão frequentemente relacionadas a operações contra líderes insurgentes, efetuadas à noite por helicóptero.
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Aluno da UnB calcula valor de bens culturais; Catedral vale R$ 75 milhões

 

DISTRITO FEDERAL -- NOTÍCIAS



Técnica pode orientar investimento, política pública e até preço de entrada.
Orientadora diz que 'nunca antes os atrativos foram valorados em Brasília'.

 


Naiara Leão Do G1 DF


$=%=%=$ Se o preço do terreno, da construção e o valor “sentimental” de bens culturais fossem colocados no papel, quanto valeria a Catedral de Brasília? Mais do que o Memorial Juscelino Kubitscheck? Menos do que a Torre de TV? Qual desses monumentos é preferido pela população e deve receber mais investimentos do governo?

O mestrando do Departamento de Contabilidade da Universidade de Brasília Mateus Marques tenta responder essas e outras perguntas ao elaborar uma técnica de valoração de bens culturais. Com ela, ele calcula, por exemplo, que a Catedral de Brasília vale R$ 75 milhões.

Catedral de Brasília vale R$ 75 milhões, diz estudo da UnB (Foto: José Cruz/ Abr)Estudo da Universidade de Brasília estima que Catedral vale R$ 75 milhões, (Foto: José Cruz/ Abr)

Segundo a orientadora de Marques, Fátima Freire, o estudo revela dados inéditos, pois “nunca antes esses atrativos foram valorados em Brasília”.

Para o aluno, o cálculo do valor dos bens culturais pode ajudar empresas a elaborarem estratégias de marketing e o governo a direcionar investimentos, elaborar políticas públicas e até estabelecer preços de ingresso. “É importante para saber em qual período o bem vai agregar mais valor, dizer quanto ele vale e quanto traz de benefício para a sociedade”, diz Marques.


Para calcular o valor de um bem, o mestrando leva em consideração a taxa de visitação do monumento, quanto turistas gastam com a viagem e até quanto estariam dispostos a pagar para visitá-lo.

No caso da Catedral, ele considerou que turistas gastam, em média, R$ 1.000 com transporte, hotel e alimentação em Brasília, mas que, com base no cruzamenro de vários outros dados coletados, estariam dispostos a gastar até R$ 1.400 para conhecer a igreja projetada por Oscar Niemeyer. Além disso, ele apurou que 74 em cada 100 mil brasileiros visitam a construção.


Essas estimativas gerais podem ser desdobradas em informações sobre renda, sexo e idade. Segundo Marques, é possível mostrar se um monumento tem mais valor aos olhos de homens, mulheres, jovens ou adultos, entre outras categorias. Essas informações orientam propagandas, preços de ingressos e estratégias de atração de turistas.

Além do perfil do visitante que se sente melhor no local, é possível desdobrar os dados por estado. “Goiás é o estado que mais visita a Catedral. Observamos que quanto mais aumenta o custo da viagem, a taxa de visitação diminui, ou seja, quanto mais barato for o acesso a aquele bem, mais pessoas vão visitá-lo”, exemplifica Marques.

Os cálculos do mestrando são feitos a partir de dados coletados pelo Centro de Excelência em Turismo (CET/UnB), em 2008. Com 2 mil entrevistas, o CET/UnB traçou perfil do turista em Brasília e sua satisfação.

Segundo Marques, a UnB está disposta a usar sua técnica para formular seus próximos projetos de turismo no DF. O modelo que ele desenvolve pode ser usado também por empresas e órgãos do governo.

De acordo com ele, o Brasil está passando por um momento em que tenta se alinhar com as normas internacionais de contabilidade que discutem o valor de mercado de itens culturais.
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Nova função deixa Gmail com cara de Outlook e aplicativo para iPad

 

TECNOLOGIA

 

DIGITAL & MÍDIA




O Globo


]]=[[+]]=[[ RIO - A Google lançou uma funcionalidade que permite ao usuário de Gmail visualizar seus e-mails como se estivesse no Microsoft Outlook ou no aplicativo do Gmail para iPad.

Chamada "Painel de visualização", a nova função divide a tela, possibilitando ao internauta ver a mensagem selecionada numa banda e a caixa de entrada na outra. Há a opção de dividir a tela na horizontal ou na vertical.

Segundo Maciek Nowakowski, gerente de produto da Google, a novidade vai facilitar a vida de quem precisa de mais do que um título para saber se uma mensagem é importante.

Ele informou, em post no blog oficial da empresa, que a mensagem só será marcada como lida após três segundos (o usuário pode alterar esse tempo, se desejar), ou seja: o internauta poderá entrar em várias mensagens só para dar uma olhada rápida no conteúdo e sair sem que elas sejam classificadas como lidas.

Quem quiser usar o "Painel de visualização" deve clicar neste link , habilitar a função (há várias, é preciso achá-la) e salvar as configurações. Depois disso, na parte superior direita, pode-se escolher entre a exibição horizontal ou vertical das mensagens.

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Japão relembra 66 anos da bomba atômica que arrasou Hiroshima

Hiroshima....

 

INTERNACIONAL -- NOTÍCIAS


 

Um minuto de silêncio lembrou as vítimas no Parque Memorial da Paz.
120 mil pessoas morreram no momento em que a bomba atingiu Hiroshima.


Da EFE
 

*|||/=\|||* O Japão lembrou neste sábado (6) as vítimas da bomba atômica que arrasou Hiroshima há 66 anos, em cerimônia que o primeiro-ministro do país, Naoto Kan, aproveitou para questionar 'o mito da segurança' da energia nuclear.

Às 8h15 locais (20h15 de sexta-feira pelo horário de Brasília), um minuto de silêncio só rompido por várias badaladas lembrou no Parque Memorial da Paz de Hiroshima o momento em que a bomba caiu sobre a cidade e acabou de forma imediata com a vida de 120 mil de seus habitantes.

Bomba atômica que caiu sobre Hiroshima acabou de forma imediata com a vida de 120 mil pessoas (Foto: Koji Sasahara / AP)Bomba atômica que caiu sobre Hiroshima acabou de forma imediata com a vida de 120 mil pessoas (Foto: Koji Sasahara / AP)
 
Representantes de cerca de 70 países - incluindo os Estados Unidos - e da ONU estiveram entre os quase 50 mil presentes na homenagem, entre eles idosos que sobreviveram à bomba e seus familiares, cuja mensagem contra a radioatividade se viu amplificada este ano pela crise na usina nuclear de Fukushima.

Diante da mortal lembrança, o primeiro-ministro do Japão expressou seu 'profundo pesar' por ter acreditado no 'mito da segurança' da energia nuclear e prometeu investigar a fundo as causas do acidente na central de Fukushima Daiichi, o pior em 25 anos.

Naoto Kan, que chegou ao governo há pouco mais de um ano e anunciou que renunciará uma vez que esteja encaminhada a solução para a crise provocada pelo terremoto de março, insistiu que o Japão 'revisará sua política energética desde a base', para reduzir seu nível de dependência com relação às centrais atômicas.

O primeiro-ministro Naoto Kan expressou seu 'profundo pesar' pelas vítimas (Foto: STR / JIJI PRESS / AFP)
O primeiro-ministro Naoto Kan expressou seu
'profundo pesar' pelas vítimas.
(Foto: STR / JIJI PRESS / AFP)
 
Além disso, em uma chamada ao desarmamento, o premiê apontou que o Japão, como único país que sofreu os efeitos da bomba atômica, tem 'a responsabilidade' de transmitir a toda a humanidade a ameaça que representam as armas nucleares.

Na cerimônia deste sábado foram acrescentados 5.785 novos nomes à lista das pessoas que perderam suas vidas direta ou indiretamente pela tragédia de Hiroshima, em balanço que chegou então ao total de 275.230 vítimas fatais.

Pouco antes do discurso de Kan, o prefeito da cidade, Kazumi Matsui, questionou a política energética nacional e ressaltou a 'tremenda ansiedade provocada pela atual ameaça da radioatividade' em Fukushima.

Sem chegar a pedir claramente o fim das centrais atômicas, Matsui, filho de dois sobreviventes da bomba atômica, solicitou ao Governo medidas 'para resgatar a compreensão e a confiança do povo'.

Além disso, em sua tradicional Declaração da Paz, reivindicou a abolição das armas nucleares e lançou uma morna crítica aos EUA ao lembrar que o país 'continua levando a cabo seus testes nucleares e outros experimentos relacionados'.

O debate sobre a segurança das usinas nucleares citou também as homenagens celebradas nos arredores da simbólica Cúpula da Bomba, o esqueleto do edifício que ficou de pé na região após o ataque.

Apesar de não ter havido grandes manifestações antinucleares, junto aos cartazes pela paz podiam ser vistas algumas mensagens de advertência contra a energia nuclear, da qual o Japão obtinha 30% de sua eletricidade antes do acidente de Fukushima.

No Parque da Paz se concentraram milhares de pessoas, muitas delas para dedicar homenagens e orações aos falecidos e também para mostrar seu respeito aos sobreviventes, que durante anos padeceram do estigma social da discriminação.

Em Hiroshima, que hoje é uma dinâmica cidade de mais de 1 milhão de habitantes, há 68.886 sobreviventes da bomba atômica, com uma idade média de 77 anos e cujos relatos adquirem cada vez mais valor para proteger suas trágicas experiências do esquecimento.

Para que suas lembranças passem às gerações futuras e promovam ao mesmo tempo o desarmamento nuclear, o Governo japonês incluiu testemunhos de 30 'hibakushas' (vítimas da bomba atômica) em sete idiomas na página oficial de seu Ministério das Relações Exteriores.

As novas tecnologias também permitem se aproximar das experiências das vítimas de Hiroshima e Nagasaki através de vários sites. Desde esta sexta-feira, o Google oferece, com seu serviço StreetView, uma visita virtual ao interior da Cúpula da Paz, normalmente com acesso proibido.

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