Objetivo:
“Projetando o futuro e o desenvolvimento autossustentável da sua empresa, preparando-a para uma competitividade e lucratividade dinâmica em logística e visão de mercado, visando sempre e em primeiro lugar, a satisfação e o bem estar do consumidor-cliente."
Toyota Corolla foi o carro mais vendido em 2015, segundo a Focus2Move (Foto: Divulgação)
O Toyota Corolla se tornou, em 2015, o modelo com maior número de emplacamentos em 1 ano em todos os tempos, de acordo com a consultoria Focus2Move. Os números divulgados por ela apontam que o carro--em todas as suas variações-- somou 1,33 milhão de unidades vendidas no mundo todo.
Em segundo ficou o Volkswagen Golf, o líder na Europa, com 1,04 milhão de emplacamentos em todo o mundo, seguido pelas picapes Ford F-Series, as campeãs de venda nos Estados Unidos há décadas, com 920 mil (veja os top 15 abaixo). Segundo a Focus2Move, o Corolla obteve uma alta de 4,7% nas vendas, na comparação com 2014. O resultado foi puxado pelos mercados dos EUA, que responderam por 363,3 mil emplacamentos, da China, com 300,6 mil, e do Japão, com 109 mil. Para o Golf, que teve aumento de 8,4% nas vendas em todo o mundo, os mercados mais importantes foram o alemão, o chinês, o do Reino Unido e o americano, onde os emplacamentos do modelo em 2015 dispararam 94% em 2015. O Ford Focus, vice-campeão na lista da consultoria nos anos anteriores, sofreu queda de 19,4% nas vendas. Também houve queda nos emplacamentos do Hyundai Elantra, do Toyota Camry e do Honda CR-V, considerando os 10 primeiros colocados no ranking. Carros mais vendidos em 2015, segundo a Focus2Move:
1) Toyota Corolla - 1.339.024 2) Volkswagen Golf - 1.041.279 3) Ford F-Series - 920.172 4) Ford Focus - 826.221 5) Toyota Camry - 754.154 6) Hyundai Elantra - 746.924 7) Volkswagen Polo - 698.182 8) Honda CR-V - 696.594 9) Chevrolet Silverado - 669.683 10) Toyota RAV4 - 664.382 11) Wuling Hongguang - 655.531 12) Volkswagen Passat - 574.420 13) Volkswagen Jetta - 563.986 14) Toyota Hilux - 563.673 15) Honda Accord - 560.244 16) Uma curiosidade na lista é a presença do Wuling Hongguang, pouco conhecido fora de seu principal mercado, a China. A minivan é produzida pela SAIC-GM-Wuling, uma "joint-venture" formada pelas chinesas Shanghai Automotive Industry Corporation e Liuzhou Wuling Motors Co com a General Motors China. Na Índia, ela é chamada de Chevrolet Enjoy.
Wuling Hongguang (Foto: Divulgação)
Veja os campeões de emplacamentos em 2015 no mercado brasileiro:
Impulsionada principalmente pelas despesas com juros, a dívida pública federal, o que inclui os endividamentos no país e no exterior, teve aumento recorde de 24,8% no ano passado, para R$ 2,79 trilhões – patamar que também é o maior da série histórica, que começa em 2004, segundo números divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25). Em valores nominais, crescimento da dívida pública no ano passado foi de R$ 498 bilhões. Em 2014, a dívida pública havia registrado crescimento menor, de 8,15%, ou R$ 173 bilhões, enquanto que no ano anterior (2013), a expansão registrada havia sido de 5,7%, ou R$ 115 bilhões, segundo números oficais. A dívida pública é a contraída pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal. Quando os pagamentos e recebimentos são realizados em real, a dívida é chamada de interna. Quando tais operações ocorrem em moeda estrangeira (dólar, normalmente), é classificada como externa. Gastos com juros O crescimento da dívida pública no ano passado está relacionado, principalmente, com as despesas com juros, no valor de R$ 367,67 bilhões - os maiores da série histórica. Em 2012, 2013 e 2014, respectivamente, as despesas com juros da dívida pública somaram R$ 207 bilhões, R$ 218 bilhões e R$ 243 bilhões, segundo números oficiais.
Despesas com juros
Em R$ bilhões
Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional
Os números do governo mostram que a dívida também cresceu no ano passado porque houve um emissão líquido (emissões de papéis superaram os vencimentos, ou resgates, de títulos públicos) em um valor acima de R$ 130 bilhões. Aumento nos últimos anos Segundo os dados do Tesouro, nos últimos dez anos a dívida pública mais que dobrou: em 2005, o estoque de dívida estava em R$ 1,15 trilhão, subindo para R$ 2 trilhões no fechamento de 2012 e para R$ 2,79 trilhões no fim do ano passado. Da expansão da dívida pública de cerca de R$ 1,11 trilhão nos últimos dez anos, mais de R$ 400 bilhões referem-se a emissões de títulos públicos para capitalizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dívidas interna e externa No caso da dívida interna, segundo informou o Tesouro Nacional, foi registrado um aumento de 21,3% em 2015, para R$ 2,65 trilhões. Neste caso, o crescimento foi de R$ 467 bilhões. Já no caso da dívida externa brasileira, resultado da emissão de bônus soberanos (títulos da dívida) no mercado internacional e de contratos firmados no passado, o governo contabilizou um aumento de 27,2% no ano passado, para R$ 142,84 bilhões. A alta da dívida externa foi de R$ 30,5 bilhões.
Compradores Os números do Tesouro Nacional também revelam que a participação dos investidores estrangeiros na dívida pública interna registrou pequeno aumento no ano passado, mesmo após a perda do grau de investimento pela Standard & Poors e pela Fitch em 2015. Em dezembro do ano passado, os não residentes detinham 18,8% do total da dívida interna (R$ 497 bilhões) contra 18,6% (R$ 406 bilhões) no fim de 2014. Mesmo assim, os estrangeiros seguem na quarta colocação de principais detentores da dívida pública interna, atrás das instituições financeiras (25% do total, ou R$ 662 bilhões em outubro), dos fundos de previdência (21,4%, ou R$ 566 bilhões) e dos fundos de investimento (19,6% do total, ou R$ 518 bilhões). Perfil da dívida Em dezembro de 2015, o percentual de papéis prefixados somou 41% do total, ou R$ 1,08 trilhão, contra 43% no fechamento de 2014, ou R$ 940 bilhões. Os números foram calculados após a contabilização dos contratos de "swap cambial". Os títulos atrelados à taxa Selic (os pós-fixados), por sua vez, tiveram sua participação elevada em 2015 (e deve continuar subindo em 2016). No fim do ano passado, representaram 7,90% do total (R$ 209 bilhões), em comparação com 6,57% no fechamento de 2013 (R$ 143 bilhões). A parcela da dívida atrelada aos índices de preços (inflação), por sua vez, somou 34,28% no fim de 2015, o equivalente a R$ 908 bilhões, contra 36,7% no fechamento de 2013, ou R$ 801 bilhões. Os ativos indexados à variação da taxa de câmbio, por sua vez, somaram 16,79% do total no fim de 2015, ou R$ 444 bilhões, contra 13,64% no fim de 2014, ou R$ 297 bilhões, no fim do ano anterior. O crescimento da dívida em dólar se deve à emissão de contratos de "swap cambial" pelo BC - para evitar uma alta maior na cotação da moeda norte-americana. Dívida superará R$ 3 trilhões em 2016 O Tesouro informou que a dívida pública federal interna e externa continuará avançando em 2016 e deverá ultrapassar a barreira dos R$ 3 tilhões no fim deste ano, informou a Secretaria do Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25). Sgundo o Tesouro, as necessidades brutas de financiamento da dívida pública neste ano, por meio da emissão de títulos, são de R$ 698 bilhões, mas estão previstos R$ 108 bilhões em recursos orçamentários. Com isso, a necessidade líquida de financiamento é de R$ 589 bilhões.