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domingo, 16 de fevereiro de 2025

Israel vive êxodo sem precedentes com a guerra

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Conflito, guinada à extrema direita e tensões internas são motores da saída de jovens profissionais do país
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Por Janaína Figueiredo* — Tel Aviv

Postado em 16 de Fevereiro de 2.025 às 19h30m

#.* Post. - Nº.\  11.514*.#

O brasileiro-israelense Rafael Stern, de 36 anos, decolou do Aeroporto Internacional Ben-Gurion, em Tel Aviv, em 17 de outubro de 2023, dez dias após o ataque do grupo terrorista Hamas à região sul do país. Uma semana antes da partida para estudar na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, junto com sua mulher, o casal descobriu que estava esperando seu primeiro filho. A decisão de ir embora foi tomada antes do início da guerra, graças ao que Rafael definiu como uma relação tóxica” com uma realidade que se tornou, em suas palavras, pesada demais após a guinada política do país para a extrema direita, com Benjamin Netanyahu. A guerra é vista por Rafael como uma consequência dessa guinada.

Leia também: Guerra com Hamas estremece convivência entre árabes-israelenses e judeus em Israel
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Muitos israelenses rumaram para outros destinos em 2023 e 2024, numa tendência que preocupa as autoridades locais. Segundo dados da Agência Central de Estatísticas de Israel, no ano passado 82.700 israelenses deixaram o país, superando amplamente os 55.400 emigrantes do ano anterior. Na década anterior à guerra, emigravam do país anualmente, em média, 37.100 cidadãos. Os mesmos dados oficiais indicam que cerca de 50% dos que deixaram Israel em 2024 são cidadãos israelenses que nasceram fora do país. Aproximadamente 15% dos que emigraram em 2024 haviam se mudado para Israel entre 2019 e 2023.

População em queda

A elevada taxa de emigração contribuiu para uma desaceleração no crescimento populacional do país, que foi de apenas 1,1% em 2024, em comparação com 1,6% em 2023.

— A guerra é uma consequência da chegada da extrema direita ao poder, que tem consequências na vida de todos. Ainda não sabemos se vamos voltar, existe uma vontade, mas criei uma espécie de barreira. Foi como sair de uma relação tóxica — explica Rafael, que morou oito anos seguidos em Israel antes de mudar-se para os EUA, onde faz um pós-doutorado relacionado a temas de meio ambiente.

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Dentro dele, vários sentimentos convivem ao mesmo tempo. Estar em Israel, enfatizou, tinha ficado insuportável. Mas hoje, assegura, “é muito difícil ver os protestos a favor dos palestinos em universidades americanas, quando o Hamas cometeu um massacre em Israel. É muito complexo o que estamos vivendo”.

— Minha geração sente um peso muito grande, sente que carrega o país nas costas. Os homens têm a obrigatoriedade de acatar convocações do Exército, uma obrigação que os ultraortodoxos não têm [um dos grandes debates no país, já que os jovens ultraortodoxos não são obrigados a prestar serviço militar], pagamos impostos que vão para os religiosos, para a guerra, para os assentamentos [de colonos judeus na Cisjordânia, principalmente]. Eu me perguntava, o que estou fazendo?

Rafael Stern se mudou para os EUA quando a esposa ainda estava grávida — Foto: Arquivo pessoal
Rafael Stern se mudou para os EUA quando a esposa ainda estava grávida — Foto: Arquivo pessoal

Uma das situações que mais o abalaram foi, segundo contou, ter sido alvo de reações de ódio e acusações de traidor, após participar de manifestações contra a reforma judicial promovida pelo governo de Benjamin Netanyahu [desde 2023].

— Nunca pensei que passaria por isso na vida. Me tachavam de algo desprezível — contou o brasileiro-israelense, que também queixou-se do elevado custo de vida no país e das poucas perspectivas deconseguir comprar um apartamento e ter uma vida decente.

A geração de Rafael, explica o rabino brasileiro-israelense Rodrigo Baumworcel, vive uma crise existencial muito profunda.

— Essa crise está relacionada à situação política do país, à guerra, ao sonho de Israel como um país seguro para os judeus e suas famílias, e ao que se faz com o dinheiro dos impostos que pagam, entre outros conflitos internos.

São adultos entre 25 e 40 anos, jovens profissionais, com filhos pequenos ou com vontade de formar uma família, que, nos últimos tempos, sentem que Israel deixou de ser o que sempre esperaram. Muitos trabalham na área de tecnologia, uma das mais importantes da economia israelense, e acabam emigrando para países europeus, EUA, Canadá, entre outros, onde, em muitos casos, trabalham como nômades digitais. A possibilidade de retornar a Israel, contam amigos de alguns emigrados, sempre está presente.

Refém libertado pelo Hamas descobre o nome da filha, nascida enquanto estava em cativeiro
Refém libertado pelo Hamas descobre o nome da filha, nascida enquanto estava em cativeiro

Nem todos se sentem confortáveis para falar sobre a decisão de deixar o país. Um dos procurados por esta reportagem aceitou falar em condição de anonimato e explicou que, por um lado, saiu por medo da guerra, por não querer criar nossos filhos numa região onde temos de nos esconder em refúgios quando ocorrem ataques; mas, por outro, sente culpa de não estar em Israel, enfrentando a situação ao lado dos que estão sofrendo no país.

— É duro estar dentro, é difícil estar fora.

Em Jerusalém, a brasileira-israelense Gisele Charak, de 30 anos, afirma que ainda permanece no país, onde mora há oito anos, porque trabalha numa ONG que ajuda alunos do Ensino Médio, israelenses e palestinos. A ONG atua em Israel, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. A esperança de contribuir para uma recomposição da empatia entre os dois lados do conflito mantém Gisele no país, apesar de ter os mesmos dilemas de muitos dos que decidiram ir embora.

— A primeira mensagem que recebi após o ataque do Hamas foi de um estudante palestino me perguntado como eu estava. Foi muito impactante — conta Gisele que, no mesmo dia, recebeu várias mensagens de amigos e familiares do Brasil pedindo que ela abandonasse Israel. — A guerra só agravou um clima de decepção muito grande que já existia no país. Ou você fica e tenta mudar alguma coisa, ou vai embora.

Muitos de seus amigos optaram por abandonar Israel, segundo Gisele,por medo e questões ideológicas. Seu amigo Benny Ostronov, que mora no país com sua família há nove anos, confessa que o pensamento de sair de Israel já passou por sua mente algumas vezes. Benny trabalha no Instituto de Educação Judaico-Sionista e estuda para ser guia de turismo em Jerusalém. Após o ataque do Hamas, ficou, como a grande maioria dos israelenses, traumatizado. Ainda lembra de chegar um dia na aula e ser abordado por um colega bem mais velho que, ao ver sua expressão, perguntou: Esta é sua primeira, não é verdade?.

Benny Ostronov, que mora em Israel com a família há nove anos, pensa com frequência em deixar o país — Foto: Arquivo pessoal
Benny Ostronov, que mora em Israel com a família há nove anos, pensa com frequência em deixar o país — Foto: Arquivo pessoal

Benny rapidamente entendeu que a palavra tácita na pergunta era guerra.

— Sinto medo, em primeiro lugar, e a falta de perspectiva para um judaísmo liberal. A liderança da extrema direita me fez sentir menos acolhido no país e me fez pensar, também, sobre a moralidade. Sinto um desconforto pelo que está sendo feito em Gaza — comenta o brasileiro-israelense.

Tema evitado

A devastação da Faixa de Gaza, onde mais de 48 mil pessoas já morreram, assunto sobre o qual muitos israelenses evitam falar — e também informar-se sobre ele — mexeu com Benny:

— Temos mais perguntas do que respostas. Existem dois lados da tragédia, e só vemos destruição e morte — disse. — A guerra me ensinou que não dá para ter muita certeza na vida. Não tenho certeza de que vou ficar aqui para sempre, só de que, agora, vou fazer de tudo para melhorar este lugar. Mas, o que vai ser daqui para frente não está muito no meu controle.

Seus amigos, como os de Gisele, foram embora, contou Benny, pela decepção com os rumos políticos do país e o medo da guerra.

A repórter viajou a convite do Instituto Brasil-Israel (IBI)

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Tamanho real do peixe 'diabo negro' surpreende; veja IMAGENS

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Fotos foram cedidas ao g1 pelo Museu de Natureza e Arqueologia de Tenerife (MUNA), na Espanha, que recebeu o raro exemplar encontrado próximo à superfície das Ilhas Canárias.
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Por Roberto Peixoto, g1

Postado em 16 de Fevereiro de 2.025 às 08h00m

#.* Post. - Nº.\  11.513*.#


Veja de outra perspectiva o tamanho do 'diabo negro do mar'

O Museu de Natureza e Arqueologia de Tenerife (MUNA), na Espanha, recebeu o raro exemplar do peixe abissal conhecido como "diabo negro do mar(Melanocetus johnsonii)avistado por biólogos no final janeiro na costa das Ilhas Canárias.

A espécime morreu pouco tempo depois de ser retirada da água e, nas redes sociais, usuários ficaram surpresos com o seu tamanho real, algo em torno de seis centímetros ou aproximadamente o comprimento de um dedo médio (veja ACIMA e ABAIXO).

As fotos foram cedidas ao g1 pelo museu que está encarregado do seu processo de preservação. Já o vídeo foi cedido pelo biólogo David Jara Boguñá.

O Melanocetus johnsonii avistado por biólogos no final janeiro na costa das Ilhas Canárias. — Foto: Museo de Naturaleza y Arqueología, en Tenerife (MUNA)
O Melanocetus johnsonii avistado por biólogos no final janeiro na costa das Ilhas Canárias. — Foto: Museo de Naturaleza y Arqueología, en Tenerife (MUNA)

Segundo a ONG Condrik Tenerife, especializada na conservação de tubarões e raias, o peixe abissal, conhecido por habitar as profundezas do oceano, foi visto a apenas dois quilômetros da costa de Tenerife, um evento extremamente raro, já que sua espécie normalmente vive a profundidades que variam entre 200 e 2 mil metros.

"Se ele tivesse dez metros de comprimento, seria realmente assustador; felizmente, no entanto, ele tinha apenas cerca de 6 centímetros", declarou ao jornal espanhol "ElDiario.eso biólogo Marc Martín Solá, que foi responsável pela captura e doação do peixe ao MUNA.

O peixe 'diabo negro' conservado em um museu de Tenerife. — Foto: Museo de Naturaleza y Arqueología, en Tenerife (MUNA)
O peixe 'diabo negro' conservado em um museu de Tenerife. — Foto: Museo de Naturaleza y Arqueología, en Tenerife (MUNA)


O avistamento da espécie ocorreu em 26 de janeiro. — Foto: Museo de Naturaleza y Arqueología, en Tenerife (MUNA)
O avistamento da espécie ocorreu em 26 de janeiro. — Foto: Museo de Naturaleza y Arqueología, en Tenerife (MUNA)

As fêmeas do Melanocetus johnsonii, como a encontrada em Tenerife, possuem uma cabeça grande, boca ampla e dentes longos e pontiagudos, podendo atingir até 18 centímetros de comprimento.

Já os machos são mais esguios, não possuem o "chicote luminoso" (chamado de illicium), e geralmente atingem apenas três centímetros.

"Esses peixes costumam descer, mas este, por outro lado, tentava subir", acrescentou Marc. "Nós o submergíamos a um metro e, automaticamente, ele se direcionava para a superfície, como se tivesse algum distúrbio sensorial ou estivesse fugindo de algo."

Por causa desse comportamento estranho do peixe, o biólogo acredita que ele tenha sido um verdadeiro "refugiado" das profundezas.

É comum ver animais de profundidade subindo rapidamente para fugir. Quando percebem que não conseguem mais voltar, acabam ficando na superfície. Então, mais do que visitante de outro mundo, eu diria que ele era um refugiado.
— Marc Martín Solá, biólogo responsável pela captura e doação do peixe ao MUNA.

As fêmeas do Melanocetus johnsonii, como a encontrada em Tenerife, possuem uma cabeça grande, boca ampla e dentes longos e pontiagudos, podendo atingir até 18 centímetros de comprimento. — Foto: Museo de Naturaleza y Arqueología, en Tenerife (MUNA)
As fêmeas do Melanocetus johnsonii, como a encontrada em Tenerife, possuem uma cabeça grande, boca ampla e dentes longos e pontiagudos, podendo atingir até 18 centímetros de comprimento. — Foto: Museo de Naturaleza y Arqueología, en Tenerife (MUNA)

O avistamento da espécie ocorreu precisamente em 26 de janeiro, enquanto a expedição da Condrik Tenerife retornava ao porto após uma jornada de pesquisas sobre tubarões.

O vídeo do peixe ainda vivo foi registrado pelo fotógrafo de fauna marinha David Jara em parceria com Marc e os biólogos marinhos Laia Valor e Antonio Sabuco.

Ao jornal espanhol "El Mundo", Laia Valor descreveu o momento como surpreendente.

"Vimos algo estranho na água, parecia um objeto negro. Quando nos aproximamos, percebemos que era o diabo negro", afirmou.

O Melanocetus johnsonii, também conhecido como 'diabo negro'. — Foto: Domínio Público
O Melanocetus johnsonii, também conhecido como 'diabo negro'. — Foto: Domínio Público

Ainda de acordo com a ONG, esse pode ser o primeiro avistamento registrado no mundo de um diabo negro adulto, vivo, à luz do dia e na superfície, algo nunca antes documentado dessa forma.

Até o momento, os registros dessa espécie haviam sido limitados a larvas, exemplares adultos mortos ou imagens capturadas com submarinos.

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    Lecar mostra maquete do 459, que será o primeiro carro híbrido brasileiro; veja FOTOS

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    SUV terá motor 1.0 turbo como gerador de energia e entregará 165 cv de potência. Bagageiro será maior que o do Toyota Corolla Cross.
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    Por Vinicius Montoia, g1

    Postado em 16 de Fevereiro de 2.025 às 06h00m

    #.* Post. - Nº.\  11.512*.#

    O mock-up do Lecar 459 já está pronto e o protótipo deve ser testado no fim do primeiro semestre — Foto: Divulgação | Lecar
    O mock-up do Lecar 459 já está pronto e o protótipo deve ser testado no fim do primeiro semestre — Foto: Divulgação | Lecar

    A montadora brasileira Lecar revelou neste sábado (15), com exclusividade ao g1, o mock-up (maquete em isopor) do 459, modelo de estreia da marca e que será o primeiro carro híbrido brasileiro. Maquetes como essa ajudam os projetistas a identificar possíveis falhas no projeto.

    O Lecar 459 será um SUV cupê, desenhado como uma versão menor do Tesla Model 3. São 4,35 metros de comprimento, 1,82 metros de largura, 1,52 metros de altura e 2,70 metros de distância entre-eixos. O porta-malas terá capacidade de 530 litros.

    O tamanho é ligeiramente inferior ao do Toyota Corolla Cross, que tem 4,46 metros de comprimento, 1,82 metros de largura, 1,62 metros de altura e 2,64 metros de distância entre as rodas. O bagageiro do SUV japonês perde, com 440 litros.

    Pelo tamanho, o Lecar 459 parece ser um carro que vai competir com os SUVs compactos e os quase extintos sedãs médios.

    Lecar 459 será cerca de 10 cm menor que o Toyota Corolla Cross — Foto: Divulgação | Lecar
    Lecar 459 será cerca de 10 cm menor que o Toyota Corolla Cross — Foto: Divulgação | Lecar

    Com mais esse passo da Lecar, o 459 deixa de ser apenas uma projeção 3D. Mas ainda há um porção de detalhes que devem sair do papel.

    O interior, por exemplo, ainda não foi revelado, mas a marca informou que o couro dos bancos será fornecido pela JBS, empresa conhecida pelo comércio de proteína animal.

    Já o conjunto mecânico vai dispor de 165 cv de potência e, segundo a marca, promete acelerar de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos.

    Novamente abrindo o comparativo com o Toyota Corolla Cross, outro híbrido, o Lecar 459 deva ter 43 cv a mais de potência. Isso fará com que a aceleração de 0 a 100 km/h seja 2 segundos mais rápida que a do competidor japonês.

    459 terá caída cupê bastante acentuada — Foto: Divulgação | Lecar
    459 terá caída cupê bastante acentuada — Foto: Divulgação | Lecar

    Veja a ficha técnica do 459:

    • Motor: 1.0 turbo;
    • Combustível: flex;
    • Potência: 122 cv a 5.000 rpm;
    • Torque: 22 kgfm;
    • Potência combinada: 165 cv;
    • Torque combinado: 26 kgfm;
    • Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,9 segundos;
    • Comprimento: 4,35 m;
    • Largura: 1,82 m;
    • Altura: 1,52 m;
    • Entre-eixos: 2,70 m;
    • Porta-malas: 530 litros;
    • Rodas: 18 polegadas;
    • Pneus: 225/50;
    • Preço: R$ 147.900.
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    Lecar 459 — Foto: Divulgação | Lecar

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    Lecar 459

    Lecar 459

    Carro brasileiro com fabricação chinesa

    Em entrevista exclusiva ao g1 em novembro de 2024, o proprietário da Lecar, Flávio Figueiredo Assis, afirmou que as primeiras unidades do Lecar 459 serão fabricadas na China devido à facilidade de produção

    O chinês é muito especialista em carro elétrico, são imbatíveis. Mas, a gente aqui no Brasil domina os processos, domina a língua e estamos acostumados com o Custo Brasil, comentou Assis.

    Segundo ele, o 459 será um híbrido de entrada. Após a nacionalização, 83% das peças do veículo serão produzidas no Brasil. Isso ajudará na reposição de peças e reduzirá os custos logísticos, facilitando o pós-venda.

    "Os chineses são imbatíveis em carros elétricos", diz CEO da Lecar

    Fornecedores nacionais

    Buscando a neutralidade de carbono, a montadora pretende utilizar etanol, uma matriz energética brasileira, em todos os seus veículos, incluindo a picape Campo.

    O Lecar 459 terá um motor híbrido flex, semelhante aos modelos híbridos flex da Toyota, como o Corolla e o Corolla Cross, mas como uma diferença fundamental: o motor a combustão não vai tracionar as rodas.

    O 1.0 turbo, fabricado no Paraná, servirá apenas como fonte de energia para a bateria. O Lecar 459 será tracionado exclusivamente por motores elétricos. O propulsor a combustão do Lecar 459 será fornecido pela Horse, uma empresa do grupo Renault.

    O propulsor flex alimenta o gerador de 50 kW, que transfere a carga para a bateria. Esse motor pode carregar a bateria de 30% a 90%. Veja no vídeo:

    Funcionamento do sistema híbrido do Lecar 459 é semelhante ao do BWM i3

    Segundo Rodrigo Rumi, vice-presidente da Lecar, o 459 está com boa parte do conjunto motriz definido e o processo de estruturação do carro está bastante adiantado.

    "Para estrutura e monobloco e estrutura também já temos parceiro definido, mas ainda falta definir os fornecedores para acessórios e acabamentos. Devemos ter um carro rodando no primeiro semestre", revela Rumi.

    Lecar 459 terá motor 1.0 turbo de 122 cv que vai gerar energia para o conjunto elétrico — Foto: Vinicius Montoia | g1
    Lecar 459 terá motor 1.0 turbo de 122 cv que vai gerar energia para o conjunto elétrico — Foto: Vinicius Montoia | g1

    A bateria tem capacidade de 18,4 kWh e contém 96 células. Para comparação, o Jeep Grand Cherokee 4xe, um dos híbridos mais potentes e caros do Brasil, tem bateria de 17,3 kWh.

    Para completar o conjunto híbrido, a WEG, empresa brasileira de equipamentos elétricos, fornecerá geradores e inversores para a Lecar. A empresa será responsável pelo desenvolvimento do motor elétrico, do gerador de energia e do inversor, que ajuda a recuperar energia para a bateria.

    Lecar 459 terá 96 módulos de bateria — Foto: Vinicius Montoia | g1
    Lecar 459 terá 96 módulos de bateria — Foto: Vinicius Montoia | g1

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