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segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Empresa anuncia US$ 15 milhões para trazer à vida um mamute extinto há 10 mil anos

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Intenção da empresa americana "Colossal" não é fazer cópias perfeitas do gigante extinto, mas sim adaptar o DNA do mamute usando parte do genoma do elefante asiático.
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Por G1

Postado em 13 de setembro de 2021 às 17h00m


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Reconstrução de um exemplar de mamute-lanoso que está no Museu Real da Columbia Britânica  — Foto: rpongsaj/Wikimedia Commons
Reconstrução de um exemplar de mamute-lanoso que está no Museu Real da Columbia Britânica — Foto: rpongsaj/Wikimedia Commons

Uma empresa de biociência e genética anunciou nesta segunda-feira (13) o investimento de 15 milhões de dólares (cerca de 78 milhões de reais) para trazer o mamute-lanoso de volta à vida. Para recriar o animal extinto há cerca de 10 mil anos, os pesquisadores planejam usar parte do genoma dos elefantes asiáticos.

O gigante conhecido por suas presas invertidas e alongadas era um mamífero que se alimentava de plantas e habitava as áreas mais congelantes do globo, façanha que só era possível graças às duas camadas de pelo espesso que mantinham seu sangue quente.

O audacioso projeto que promete trazer de volta à vida criaturas da Idade do Gelo foi anunciado pela empresa americana Colossal, fundada por Ben Lamm, um empresário de tecnologia e software, e George Church, geneticista pioneiro na abordagem sobre edição de genes e professor de genética de Harvard.

Segundo eles, trazer o mamute-lanoso representa não só um grande avanço para a ciência na possibilidade de reverter o cenário de espécies extintas, mas também uma forma de combater às mudanças climáticas.

Filhote de mamute começa a ser exposto em países da Ásia
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É possível trazer espécies extintas de volta à vida?

Segundo a Colossal, sim. Contudo, a ideia não é fazer cópias exatas do gigante extinto, mas sim adaptá-lo utilizando parte do DNA do elefante asiático, o animal vivo que possui o maior número de genes semelhantes ao do mamute.

"Embora o mamute-lanoso não esteja vivo andando pelas tundra, o código genético do animal está quase 100% vivo nos elefantes asiáticos de hoje. Precisamente, os dois mamíferos compartilham uma composição de DNA 99,6% semelhante", defendem os cientistas.

Para isso, os pesquisadores irão criar embriões utilizando células retiradas da pele de elefantes asiáticos e, em laboratório, irão reverter os estágios dessas células até que se tornem células-tronco, que são células mais versáteis e que carregam o DNA dos mamutes.

Células específicas responsáveis pela caracterização dos peles, presas, camada de gordura e outras características que fazem os mamutes adaptáveis às regiões mais frias do globo serão identificadas a partir da comparação com o genoma extraído da carcaça de mamutes recuperados no permafrost -nome dado à camada permanentemente congelada abaixo da superfície da Terra.

"Graças ao seu habitat no permafrost, tundra e regiões congeladas de estepe, muitos mamutes que morreram nunca se deterioraram completamente - em vez disso, permaneceram selados no gelo para serem descobertos posteriormente. Assim, as amostras de tecido coletadas contêm DNA intacto, comida não digerida nos estômagos dos mamutes, pelos, presas e muito mais", afirmam os pesquisadores.

Caso esses processos sejam bem-sucedidos, os embriões serão levados para uma barriga de aluguel ou um útero artificial, onde serão gestados. A gestação de um elefante, caso se desenvolva sem problemas, dura 22 meses.

Mamute com quase 40 mil anos de idade está em exposição no Japão
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Como poderia ajudar no combate às mudanças climáticas?

Segundo os pesquisadores, os mamutes poderiam ajudar a combater o avanço das mudanças climáticas trazendo de volta a vegetação original das tundras, que mais se assemelham a um pasto, do que o que é atualmente, coberto por musgos.

Isso ajudaria a evitar o aquecimento do permafrost e, consequentemente, seu descongelamento.

Pesquisadores estimam que o permafrost mantém quase 1,7 trilhão de toneladas de carbono aprisionado, ou seja, quase o dobro do dióxido de carbono (CO2) presente na atmosfera.

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Pesquisadores criam robô camaleão com "pele" artificial capaz de se camuflar; veja o vídeo

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A pele camaleônica criada em laboratório detecta cores e padrões ao redor e imita-os.
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Por G1

Postado em 13 de setembro de 2021 às 09h35m


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Robô camaleão: pesquisadores criam "pele" artificial capaz de se camuflar
Robô camaleão: pesquisadores criam "pele" artificial capaz de se camuflar

Pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, na Coreia do Sul, construíram um robô camaleão coberto por uma pele artificial semelhante à do animal, capaz de detectar cores e padrões no ambiente e imitá-los para se camuflar. (assista ao vídeo)

Nas imagens divulgadas pelos cientistas, o robô camaleão caminha por diferentes painéis. Conforme o piso muda de cor, o robozinho também muda imediatamente, se confundindo com o chão.

A pele camaleônica criada em laboratório usa uma tinta especial que muda de cor com base na temperatura das cores, detectada por minúsculos aquecedores flexíveis.

Um microprocessador recebe as informações sobre a cor do ambiente. Ele tem informações sobre as temperaturas necessárias para mudar a cor da pele do lagarto de acordo com o seu entorno.

O objetivo da invenção, segundo o engenheiro mecânico e professor da Universidade Nacional de Seul, Ko Seung-Hwan, é a criação de um dispositivo, que pode ser vestido, para alterar em tempo real sua cor e padrões.

"O padrão do uniforme militar da Coreia do Sul é feito para bosques e certas cores. Portanto, se você usar este uniforme militar no deserto, pode ser facilmente exposto. Mudar ativamente as cores e os padrões para combinar com os diferentes ambientes é a chave de tecnologia de camuflagem. E tornamos isso possível", disse Seung-Hwan à Reuters.

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