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sexta-feira, 17 de junho de 2022

Inadimplência bate recorde e atinge 66,1 milhões de brasileiros em abril, aponta Serasa

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Ao todo, eram R$ 271,6 bilhões em dívidas.
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Por GloboNews

Postado em 17 de junho de 2022 às 12h25m

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Serasa Experian: 66,1 milhões de brasileiros têm dívidas
Serasa Experian: 66,1 milhões de brasileiros têm dívidas

A inadimplência bateu novo recorde no país: em abril, 66.132.670 brasileiros estavam com o nome no vermelho, o maior número da série histórica da Serasa Experian, iniciada em 2016.

Desde o início do ano, mais de 2 milhões de brasileiros se tornaram inadimplentes.

Ao todo, eram R$ 271,6 bilhões em dívidas entre os inadimplentes.

Sabemos que a instabilidade econômica do país vem afetando grande parte da população. No entanto, algumas ferramentas como o saque extraordinário do FGTS e a antecipação do pagamento do 13º salário para aposentados podem e devem ser utilizadas para reorganizar as finanças pessoais, amenizar dívidas e tentar tirar o nome do vermelho, afirmou em nota o economista da Serasa, Luiz Rabi.

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, o aumento da inadimplência ao decorrer de 2022 era uma movimentação esperada, mas existem fatores que podem auxiliar o consumidor nessa situação.

Perfil das dívidas

Com relação ao perfil das dívidas, os segmentos de Bancos e Cartões possui 28,1% dos débitos, enquanto contas básicas como água, luz e gás representam 22,9%.

Na comparação com abril de 2021, o setor de Financeiras foi o que teve maior aumento na participação de inadimplência, indo de 9,6% para 12,4%.

As financeiras costumam oferecer crédito para perfis de risco, como os de consumidores inadimplentes. Por isso, quanto mais instável ficar o cenário econômico, mais a inadimplência desse setor tende a crescer, explica Rabi, em nota,

Já o recorte por faixa etária mostra que os inadimplentes estão, em sua maioria, nas faixas de 26 a 60 anos de idade (35,2%) e de 41 a 60 anos (34,8%).

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Superlarvas que comem plástico podem ser chave para reciclagem, dizem cientistas

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Cientistas da Austrália descobriram que larvas conhecidas como tenébrio gigante podem se alimentar somente de poliestireno, material plástico que ameaça a vida no mar e se acumula no lixo.
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TOPO
Por France Presse

Postado em 17 de junho de 2022 às 11h05m

 #.*Post. - N.\ 10.368*.#

Insetos transformam 50% do plástico que consomem em dióxido de carbono  — Foto: Stanford University
Insetos transformam 50% do plástico que consomem em dióxido de carbono — Foto: Stanford University

Material de embalagens, talheres descartáveis, caixas de CD: o poliestireno é uma das formas mais comuns de plástico, mas sua reciclagem não é fácil e a grande maioria termina em depósitos de lixo, ou chega aos oceanos, onde ameaça a vida marinha.

Cientistas da Universidade de Queensland, na Austrália, descobriram que as superlarvas de tenébrio gigante (Zophobas morio), uma espécie de besouro, se alimentam desta substância, e suas enzimas intestinais poderiam ser a chave para taxas de reciclagem mais altas.

Chris Rinke, que dirigiu um estudo publicado nesta quinta-feira (9) na revista Microbial Genomics, disse à AFP que pesquisas anteriores haviam demonstrado que as larvas de traça-da-cera e as larvas-da-farinha (outra espécie de besouro) tinham boas credenciais por ingerir plástico.

"Assim que supomos a hipótese de que as superlarvas, que são muito maiores, podem digerir inclusive mais", explicou.

As larvas de tenébrio gigante chegam a cinco centímetros e são criados como alimento de répteis e aves, e até mesmo para alimentação humana em países como México e Tailândia.

Rinke e sua equipe alimentaram as superlarvas com diferentes dietas durante um período de três semanas: alguns receberam espuma de poliestireno, comumente conhecida como isopor, outros receberam farelo e outros não receberam nada.

"Confirmamos que as superlarvas podem sobreviver com uma dieta única de poliestireno e, inclusive, ganhar uma pequena quantidade de peso em comparação com o grupo de controle de fome [os exemplares que não receberam nenhum alimento], o que sugere que as larvas podem obter energia ao comer poliestireno", assinalou Rinke.

Embora as superlarvas criadas a base de poliestireno tenham concluído seu ciclo de vida, se transformando em pupas e depois em besouros adultos completamente desenvolvidos, os testes revelaram uma perda de diversidade microbiana em seus intestinos e patógenos potenciais.

Essas descobertas sugerem que, apesar de os insetos conseguirem sobreviver com poliestireno, esta não é uma dieta nutritiva e afeta sua saúde.

Em seguida, a equipe utilizou uma técnica chamada metagenômica para analisar a comunidade intestinal microbiana e encontrar quais são as enzimas codificadas por genes que participaram da degradação do plástico.

'Bio-upcycling'

Uma maneira de utilizar essas descobertas seria dar às superlarvas restos de alimentos ou bioprodutos agrícolas para consumir junto com o poliestireno.

"Esta poderia ser uma forma de melhorar a saúde das larvas e de lidar com a grande quantidade de desperdício de alimentos nos países ocidentais", disse Rinke.

Contudo, apesar de ser possível criar mais larvas para esse propósito, o cientista sugere outro caminho: criar usinas de reciclagem que imitem o que fazem as larvas, que é primeiro triturar o plástico e depois digeri-lo através de enzimas bacterianas.

"Em última instância, queremos tirar as superlarvas da equação", assinalou.

Rinke planeja agora mais pesquisas destinadas a identificar as enzimas mais eficientes e depois melhorá-las ainda mais através da engenharia de enzimas.

Os produtos de decomposição dessa reação poderiam depois ser utilizados para alimentar outros micro-organismos para criar compostos de alto valor, como bioplásticos. Rinke espera que isso se torne um "upcycling" economicamente viável.

"Upcycling" é o processo de reutilizar o que é descartado para gerar algo de maior valor, diferentemente da reciclagem, que supõe destruir o lixo para criar algo novo.

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