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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Vendas do comércio caem em outubro pelo 2º mês seguido, aponta IBGE

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Na comparação com setembro, queda foi de 0,4%, pior resultado para o mês desde 2013. Em 12 meses, avanço desacelerou de 2,8% em setembro, para 2,7% em outubro.
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Por G1 

Postado em 13 de dezembro de 2018 às 21h00m 

Gipope-Marketing


As vendas do comércio varejista brasileiro registraram queda de 0,4% em outubro, na comparação com setembro, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já na comparação com outubro do ano passado, houve alta de 1,9%.

Apesar de se tratar da segunda queda mensal consecutiva, o varejo ainda acumula alta de 2,2% no ano. Em 12 meses, o avanço desacelerou de 2,8% em setembro, para 2,7% em outubro, o que reforça a leitura de recuperação lenta do setor e da economia brasileira.

A queda de 0,4%, na comparação com o mês imediatamente anterior, é o pior resultado para meses de outubro desde 2013, quando também houve recuo de 0,4%.

Vendas no comércio - mensal
Comparação com o mês imediatamente anterior, em %
Created with Highcharts 5.0.9-0,2-0,20,70,7-0,5-0,50,80,8-0,1-0,10,90,91,11,1-1,3-1,3-0,2-0,2-0,4-0,41,91,9-1,3-1,3-0,4-0,4Out/17Nov/17Dez/17Jan/18Fev/18Mar/18Abr/18Mai/18Jun/18Jul/18Ago/18Set/18Out/18-1012-23
Fonte: IBGE

O resultado veio abaixo do esperado. A expectativa em pesquisa da Reuters era de alta de 0,10%na comparação mensal e de avanço de 3,20% sobre um ano antes.

De acordo com a gerente da pesquisa, Isabella Nunes, o resultado de outubro mostra uma perda de fôlego do setor. Está mais distante do melhor ponto, que foi outubro de 2014. Nada disso tira o comércio da tendência de recuperação, mas de forma gradual. O setor praticamente repetiu o resultado do mês anterior, avaliou.
Vendas do comércio caem 0,4% em outubro
Vendas do comércio caem 0,4% em outubro

Na comparação com setembro, 17 das 27 unidades da federação tiveram quedas nas vendas do comércio. As maiores quedas foram registradas em Rondônia (-4,0%), Distrito Federal (-3,4%) e Piauí (-2,7%). Entre as 10 com alta, a mais relevante foi em Roraima (2,8%).

Desempenho por segmento
No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e motos e materiais de construção, o recuo foi um pouco menor em outubro: queda de 0,2% na comparação com setembro. Em relação a outubro de 2017, houve crescimento de 6,2%. O acumulado no ano subiu 5,3% e o dos últimos 12 meses recuou para 5,7%.

Entre os segmentos, as maiores quedas, na comparação com setembro, foram registradas nas vendas de livros, jornais, revistas e papelaria (-7,4%), móveis e eletrodomésticos (-2,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-2%).

Vendas do comércio por segmento:
  • Combustíveis e lubrificantes: -1,2%
  • Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 0,3%
  • Tecidos, vestuário e calçados: -2%
  • Móveis e eletrodomésticos: -2,5%
  • Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos: 0,9%
  • Livros, jornais, revistas e papelaria: -7,4%
  • Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: -0,8%
  • Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 0,7%
  • Veículos e motos, partes e peças: 0,1%
  • Material de construção: 1,3%
Vendas no comércio - acumulado em 12 meses
Em %
Created with Highcharts 5.0.90,30,31,11,12,12,12,42,42,92,93,83,83,73,73,73,73,63,63,23,23,33,32,82,82,72,7Out/17Nov/17Dez/17Jan/18Fev/18Mar/18Abr/18Mai/18Jun/18Jul/18Ago/18Set/18Out/1801234
Fonte: IBGE

Segundo o IBGE, a queda nas vendas de combustíveis e lubrificantes exerceu a maior contribuição negativa para o resultado total do varejo em outubro. Nos últimos 12 meses, o indicador permaneceu negativo (-5,6%), e aumentou o ritmo de queda em relação ao acumulado até setembro (-5,1%).

Os combustíveis vêm sendo impactados pelo aumento sistemático de preços, podemos ver isso porque há aumento nas receitas", comentou Nunes.

Já a principal contribuição positiva para o mês veio do desempenho dos hipermercados e supermercados. Em 12 meses, a atividade registra alta de 4,4% nas vendas.

Livrarias e papelarias acumulam 6 meses seguidos de queda
O pior desempenho, porém, é do segmento de livros, jornais, revistas e papelaria, que registrou a 6ª queda mensal consecutiva. Em 12 meses, passou a acumular um recuo de 10,3% nas vendas.

"Essa atividade vem perdendo fôlego pela substituição do meio impresso pelo eletrônico, e, também, pelo fechamento de lojas físicas, destacou a gerente do IBGE.
A pesquisadora do IBGE avaliou ainda que a queda nas vendas dos segmentos de vestuário e eletrodoméstico podem ter sido afetadas por uma decisão de adiamento do consumo em razão da expectativa pelas promoções da Black Friday, realizada no final de novembro.

O grupo de tecidos, vestimentas e calçados caiu 2% após quatro meses de taxas positivas. Enquanto isso, móveis e eletrodomésticos vem com -2,5%, após dois índices positivos. São atividades que têm uma presença forte na promoção em novembro", analisou.

O IBGE também informou que a receita nominal do varejo cresceu 0,3% de setembro para outubro pela série com ajuste sazonal. No confronto com outubro do calendário anterior, essa receita aumentou 6,8%.

Recuperação lenta e perspectivas
Com o desemprego ainda elevado, a economia brasileira tem mostrado um ritmo de recuperação ainda lento em 2018, mas nos últimos meses melhorou o otimismo de consumidores e empresários.

Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança do comércio cresceu em novembro e atingiu o maior patamar em mais de 4 anos. Já a confiança do consumidor avançou para o maior nível desde julho de 2014.

A economia brasileira avançou 0,8% no 3º trimestre. Para o ano de 2018, a expectativa é de uma alta de 1,30% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo a mais recente pesquisa Focus realizada pelo Banco Central. Para o ano que vem, a projeção do mercado financeiro para expansão da economia permanece em 2,53%.
IBGE

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A teoria do fluido escuro, que tenta explicar a base de 95% do universo

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Você já ouviu falar em energia escura e matéria escura? Um novo estudo afirma que as substâncias formam um fluido que compõe quase a totalidade do universo - um objeto de estudo ainda cercado de muitos mistérios.
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Por BBC 

Postado em 13 de dezembro de 2018 às 14h00m 
Gipope-Marketing
A teoria do fluido escuro, que tenta explicar a base de 95% do universoGreg Rakozy/Unsplash

Isaac Newton, Albert Einstein e Stephen Hawking conseguiram grandes avanços para explicar os mistérios do Cosmos, mas há uma missão que, apesar de tais esforços, ainda está extremamente atrasada: hoje, só sabemos do que 5% do universo é feito.

Os 95% restantes são compostos de dois materiais invisíveis e desconhecidos: energia escura e matéria escura.
O pouco que sabemos sobre eles é baseado em seus efeitos na gravidade.
Os cientistas não sabem exatamente o que são essas substâncias, mas seus modelos teóricos dão pistas sobre como elas funcionam.

A matéria escura exerce uma gravidade que mantém as galáxias juntas. A energia escura, por sua vez, exerce uma força de repulsão que faz com que o universo se expanda.

Até agora, a matéria escura e a energia escura vinham sendo observadas como fenômenos separados, mas um novo estudo da Universidade de Oxford sugere que elas, na realidade, são parte de um mesmo conceito, tão estranho quanto misterioso.

O astrofísico Jamie Farnes, autor do estudo, afirma que as substâncias formam um "fluido escuro" de gravidade negativa.
E esse fluido, de acordo com a sua teoria, seria a substância da qual 95% do universo é feito.

O mundo ao contrário
Imagine um objeto que, ao ser empurrado, em vez de se afastar de você, se aproxime. Seria como a força da gravidade, mas ao contrário.
Esses objetos, por mais estranhos que possam parecer, não são um conceito novo e, hipoteticamente, são possíveis.

Eles são chamados de objetos de massa negativa ou gravidade negativa, como o "fluido escuro" proposto por Farnes.

O modelo proposto pelo astrofísico tenta explicar como as forças de atração e repulsão formam uma substância que mantém o universo unido, mas em constante expansão.

"O resultado é magnífico", escreve Farnes em um comunicado divulgado pela Oxford.
"A energia escura e a matéria escura podem ser unificadas em uma única substância, e ambos os efeitos podem ser explicados simplesmente como matéria de massa positiva navegando em um mar de massas negativas."

É como um flerte constante entre as duas forças, uma positiva e uma negativa, que criam um "halo cósmico" que mantém tudo funcionando.
"A gravidade da galáxia de massa positiva atrai massas negativas a partir de de todas as direções, e à medida que o fluido de massa negativa se aproxima da galáxia, ele por sua vez exerce uma força de repulsão mais forte sobre a galáxia", explica Farnes.

Dessa forma, a galáxia pode girar em altas velocidades sem se despedaçar.
"Assim, parece que um simples sinal de menos pode resolver um dos problemas mais antigos da física", diz Farnes.

Em todo caso, apesar do quão elegante e intuitiva a teoria de Farnes pareça, ele é o primeiro a reconhecer que há um longo caminho a percorrer para descobrir os enigmas do universo.

"Está claro que esta nova teoria gera uma grande quantidade de novas perguntas", escreveu Farnes no site The Conversation. "A busca para entender a verdadeira natureza deste belo, unificado e talvez polarizado universo está apenas começando."

O universo foi criado há 13,8 bilhões de anos, com o Big Bang. No começo, não havia estrelas, nem galáxias ou seres vivos. Apenas hidrogênio, hélio e muita energia.
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