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sábado, 15 de fevereiro de 2025

Telescópio espacial detecta raro 'anel de Einstein' de luz ao redor de galáxia

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Agência Espacial Europeia (ESA) divulgou imagem de fenômeno que ocorre quando a gravidade distorce a luz de uma galáxia distante, dando origem ao fenômeno conhecido como lente gravitacional ou 'anel de Einstein'.
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TOPO
Por Associated Press

Postado em 15 de Fevereiro de 2.025 às 10h00m

#.* Post. - Nº.\  11.511*.#

Anel de Einstein registrado pelo telescópio Euclides — Foto: ESA
Anel de Einstein registrado pelo telescópio Euclides — Foto: ESA

O telescópio espacial Euclides, da Agência Espacial Europeia (ESA), detectou um raro halo de luz brilhante ao redor de uma galáxia próxima.

O halo, conhecido como "anel de Einstein", circunda uma galáxia a 590 milhões de anos-luz de distância – considerada próxima pelos padrões cósmicos. Um ano-luz equivale a 5,8 trilhões de milhas.

Astrônomos já conhecem essa galáxia há mais de um século e, por isso, ficaram surpresos quando o Euclides revelou o anel brilhante e luminoso, conforme publicado na revista "Astronomy and Astrophysics".

Um anel de Einstein ocorre quando a luz de uma galáxia muito mais distante se curva de forma a circundar perfeitamente um objeto mais próximo – neste caso, uma galáxia bem conhecida na constelação de Draco. A galáxia distante que cria o anel está a mais de 4 bilhões de anos-luz de distância.

A gravidade distorceu a luz dessa galáxia mais distante, dando origem ao fenômeno conhecido como lente gravitacional, nomeado em homenagem a Albert Einstein.

"Todas as lentes gravitacionais fortes são especiais porque são muito raras e incrivelmente úteis cientificamente. Esta, em particular, é ainda mais especial, pois está muito próxima da Terra e seu alinhamento a torna muito bela", disse o autor principal do estudo, Conor O’Riordan, do Instituto Max Planck de Astrofísica, na Alemanha, em um comunicado.

O Euclides foi lançado da Flórida em 2023. A NASA participa da missão, que busca detectar energia escura e matéria escura no universo.


A Agência Espacial Europeia divulgou as primeiras descobertas do telescópio Euclides

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Biólogo explica como é possível jabuti sobreviver por anos preso embaixo de piso de casa: 'Se adapta fácil'

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Moradora acredita que animal vivia no local desde a última reforma que fez, há cerca de 10 anos. Jabuti agora evita a luz solar e possui deformidades no casco.
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Por Andressa Ribeiro, g1 Tocantins

Postado em 15 de Fevereiro de 2.025 às 06h00m

#.* Post. - Nº.\  11.510*.#


Vídeo mostra jabuti soterrado sendo retirado vivo embaixo de piso de casa

O jabuti encontrado embaixo do piso de uma casa em Itacajá, no nordeste do Tocantins, pode ter sobrevivido quase 10 anos soterrado. O biólogo Aluísio Vasconcelos de Carvalho explicou que esse animal é um réptil onívoro e se adapta com facilidade, pois come tanto animais como vegetais.

Por ser onívoro e comer de tudo, o que aparecer o jabuti irá comer. Então, como não havia vegetação ou outra coisa para se alimentar, apenas insetos, devido à umidade do ambiente, foi o que ele aprendeu a comer, afirmou o biólogo.

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O animal foi encontrado no dia 7 de fevereiro, quando a moradora Luiza Coelha da Cruz Aguiar, de 60 anos, pediu a um pedreiro que verificasse uma possível infiltração em sua casa. Ela não imaginava que o animal estava embaixo do piso e que pudesse sobreviver tantos anos soterrado.

"Foi inacreditável, pensamos que esse jabuti veio pela carreta de cascalho que pedimos há mais de nove anos para colocar lá [fundo da casa], e ele [animal] deve ter vindo junto bem pequenininho. Quando o retiramos, vimos que tinha algumas deformações no casco, que podem ter sido causadas por ele estar muito próximo à cerâmica e ter ficado imprensado", relatou Luiza.

Jabuti é encontrado embaixo de piso — Foto: Reprodução
Jabuti é encontrado embaixo de piso — Foto: Reprodução

O vídeo no qual o pedreiro aparece retirando o jabuti-tinga de dentro do solo viralizou na internet.

"O pedreiro viu que estava fofa a cerâmica e começou a quebrar achando que iria encontrar o vazamento de água. Foi quando ele se deparou com esse jabuti e chamou a gente para ver, ficamos muito surpresos na hora", relatou a moradora.

O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) informou que o animal precisa de um tratamento adequado e até o encaminhamento para o Centro de Fauna (Cefau) deve ser mantido com temperatura controlada e acesso à luz solar indireta. (veja a nota abaixo)

Chegou filhote e se adaptou ao ambiente

O jabuti é da espécie Chelonoidis denticulata, mais conhecido como Jabuti-tinga ou jabuti amarelo. O biólogo Aluísio Vasconcelos de Carvalho explicou que é possível esses animais conseguirem sobreviver soterrados, se houver entrada de oxigênio e se for um local com umidade.

Acredito que esse jabuti pode ter entrado ainda filhote e, à medida que ele foi crescendo, se adaptou. Mas, tinha lugar que havia entrada de oxigênio e principalmente água e umidade, que o ajudou a sobreviver por tanto tempo, afirmou o biólogo.

O especialista ainda ressalta que a alimentação do animal durante os anos se baseou em insetos que viviam nas mesmas condições.

Desafios das novas adaptações

Jabuti-tinga foi encontrado em soterrado após 10 anos em uma casa na cidade de Itacajá — Foto: Arquivo Pessoal
Jabuti-tinga foi encontrado em soterrado após 10 anos em uma casa na cidade de Itacajá — Foto: Arquivo Pessoal

De acordo com Aluísio Vasconcelos, por ter se mantido por muitos anos em um local fechado, sem iluminação, o jabuti desenvolveu sensibilidade à luz.

"Como ele se adaptou a todo esse processo, em ambientes mais escuros, a pele dele não tem a adaptação, como a melanina que ajuda a ficar exposto onde haja sol ou luz. Por isso, será um processo lento dessa nova adaptação".

O especialista ainda ressalta a falta de nutrição e a deformidade desenvolvida no casco do jabuti-tinga.

Ele realmente teve uma deficiência nutricional, além disso, podemos ver uma deformação no casco, pele e na própria estrutura do corpo, justamente devido à deficiência alimentar. Ele não tinha os alimentos corretos, mas o que tinha no local, explicou.

O biólogo orienta um acompanhamento com um veterinário, que recomende uma dieta com os alimentos corretos, para o que o animal posssa se desenvolver. Além disso, o jabuti-tinga precisa ser exposto aos raios solares para não sofrer devido à falta de melanina no corpo.

Íntegra da nota do Instituto Natureza do Tocantins

O Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) informa que o jabuti-tinga encontrado em Itacajá, após possivelmente passar anos soterrado, precisa de cuidados veterinários para avaliar sua condição de saúde e iniciar um tratamento adequado.

Para que o Naturatins encaminhe ao Centro de Fauna (CEFAU) é necessário que a moradora entre em contato por meio do Linha Verde 0800 063 11 55 ou mensagem de texto pelo Linha Verde Zap (63) 99106-7787 e forneça as informações necessárias para o resgate, que também pode ser feito pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental e Corpo de Bombeiros, por meio dos canais de comunicação destas instituições com as quais o Naturatins tem acordos de cooperação.

Até que o animal seja encaminhado, a orientação é que mantenha-o temporariamente em um ambiente seguro, com temperatura controlada e acesso à luz solar indireta. Ofereça água limpa e fresca para hidratação. A alimentação deve ser introduzida gradualmente, com frutas, verduras e folhas adequadas para a espécie.

Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.

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