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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Vendas do comércio sobem 2,3% em 2018 e têm maior alta em 5 anos, diz IBGE

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Já em dezembro do ano passado, o comércio varejista nacional caiu 2,2% frente a novembro.

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Por Daniel Silveira e Marta Cavallini, G1 

Postado em 13 de fevereiro de 2014 às 12h30m 


Vendas em supermercados puxaram resultado positivo de 2018 — Foto: Celso Tavares/G1Vendas em supermercados puxaram resultado positivo de 2018 — Foto: Celso Tavares/G1

As vendas do comércio varejista brasileiro registraram alta de 2,3% no ano passado, informou nesta quarta-feira (13) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a maior alta do indicador em cinco anos.

"Desde 2013, quando acumulou alta de 4,3%, o comércio não tinha desempenho tão elevado", afirmou Isabella Nunes, gerente da pesquisa.

"Apesar do resultado expressivo, as duas altas seguidas [2,1% em 2017 e 2,3% em 2018] não foram suficientes para compensar as perdas de 2015 e 2016. O setor ainda está 7% abaixo do patamar em que operava em 2014", destacou.

Ou seja, o crescimento acumulado de 4,4% nos últimos dois anos não recuperou a queda de 10,3% em 2015 e 2016.

Resultado anual das vendas do varejo
Alta registrada em 2018 é a maior em cinco anos
Created with Highcharts 5.0.9% sobre o ano anterior201020112012201320142015201620172018-10-5051015

2014
% sobre o ano anterior: 2,2
Fonte: IBGE

Apesar do crescimento no acumulado no ano, as vendas perderam fôlego no segundo semestre, de acordo com Isabella, por causa da alta do dólar, incertezas diante do período eleitoral e recuperação da greve dos caminhoneiros.
Vendas do comércio em 2018 têm o melhor resultado em 5 anos, aponta IBGEVendas do comércio em 2018 têm o melhor resultado em 5 anos, aponta IBGE

Queda em dezembro
Em dezembro de 2018, o comércio varejista nacional caiu 2,2% frente a novembro, na série com ajuste sazonal, descontando grande parte do avanço de 3,1% registrado no mês anterior. Em relação a dezembro de 2017, o volume de vendas cresceu 0,6%.

Segundo Isabella, do IBGE, foi o pior resultado mensal desde janeiro de 2016, quando o volume de vendas do comércio varejista caiu 2,5%.

A pesquisadora destacou ainda que foi o pior dezembro da série histórica da pesquisa, iniciada em 2001, na comparação com o mês imediatamente anterior.

Vendas do comércio mês a mês
Em %
Created with Highcharts 5.0.90,50,5-0,1-0,10,90,90,70,7-0,8-0,8-0,4-0,4-0,2-0,21,71,7-0,7-0,7-0,9-0,93,13,1-2,2-2,2Jan/18Fev/18Mar/18Abr/18Mai/18Jun/18Jul/18Ago/18Set/18Out/18Nov/18Dez/18-3-2-101234
Fonte: IBGE

A pesquisadora do IBGE ponderou que o forte resultado negativo de dezembro ocorreu por causa da base de comparação. Em novembro, o comércio avançou 3,1% - a maior taxa mensal de toda a série histórica da pesquisa. Essa taxa de dezembro foi impulsionada fortemente pelas promoções da Black Friday, que fizeram novembro ter um resultado muito elevado, explicou.

Os recuos que mais influenciaram o resultado de dezembro vieram de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,1%), móveis e eletrodomésticos (-5,1%) e tecidos, vestuário e calçados (-3,7%), segmentos que tiveram altas acentuadas em novembro (8,3%, 4,2% e 1,7%, respectivamente) por causa da Black Friday.

Isabella lembrou que dezembro sempre foi o mês mais forte para o comércio por conta das compras de fim de ano, que trazem receita superior à dos outros meses, mas a Black Friday começou a mudar o cenário.

Ano após ano, os patamares de novembro e dezembro vêm se aproximando. Isso fica mais evidente quanto a gente observa individualmente as atividades do comércio. As vendas de outros artigos de uso doméstico e pessoal, móveis e eletrodomésticos são as que mais crescem em novembro desde o início desta promoção anual, destacou.

Vendas do comércio subiram em 2018, mas decepcionaram em dezembro 

Comércio ampliado

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a queda foi de 1,7% em relação a novembro. Frente a dezembro de 2017, o volume de vendas subiu 1,8%, na 20ª taxa positiva seguida.

O acumulado no ano teve alta de 5%, 19ª taxa positiva seguida, porém, mostrando perda de ritmo desde abril de 2018, quando a expansão foi de 7%.

Desempenho por segmento
Três das oito atividades do varejo exerceram o maior impacto no comércio varejista em 2018: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%), seguida por outros artigos de uso pessoal e doméstico (7,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,9%). Por outro lado, combustíveis e lubrificantes (-5%) exerceu o maior impacto negativo.

Já no comércio varejista ampliado, o bom desempenho de 2018 foi influenciado, principalmente, pela atividade de veículos, motos, partes e peças, com alta de 15,1% - maior taxa desde 2007, quando cresceu 22,6%. O segmento registrou taxa de um dígito somente maio e dezembro, respectivamente, de 2,1% e 7,8%.

Segundo a pesquisadora, dois fatores têm relação direta com a alta expressiva na venda de veículos: melhores condições de financiamento e redução de 30% de impostos sobre carros importados.

Veículos começa o ano apresentando taxas de dois dígitos. Em janeiro teve fim o Inovar Auto, programa que sobretaxava veículos importados, apontou. Vale lembrar que veículos é uma atividade que responde bem a qualquer redução tributária, destacou Isabella.

A pesquisadora ressalvou que, apesar de se tratar da maior alta em 11 anos, o segmento de veículos ainda se encontra num patamar de vendas 34,2% abaixo do pico histórico, registrado em junho de 2012.

Já o segmento de material de construção fechou o ano de 2018 acumulando variação de 3,5%, porém, com perda de ritmo em relação ao acumulado até novembro (3,9%). Veja abaixo:

Veja o desempenho de cada segmento no ano de 2018:

Veículos, motos, partes e peças: 15,1%

Outros artigos de uso pessoal e doméstico: 7,6%

Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 5,9%

Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo: 3,8%

Material de construção: 3,5%

Tecidos, vestuário e calçados: 1,7%

Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação: 0,1%

Móveis e eletrodomésticos: -1,3%

Combustíveis e lubrificantes: -5%

Livros, jornais, revistas e papelaria: -14,7%

Por regiões
A queda de novembro para dezembro no comércio varejista foi acompanhada por 26 das 27 unidades da Federação, com destaque para o Acre (-12,6%). Apenas a Paraíba (0,4%) teve variação positiva no volume de vendas.

No caso do comércio varejista ampliado, 23 das 27 unidades da Federação mostraram recuo nas vendas, com destaque de novo para o Acre (-7,9%). Por outro lado, Roraima (0,9%), Paraíba (0,7%), Minas Gerais (0,2%) e Paraná (0,1%) registraram avanços.

Perspectivas
Com o desemprego ainda elevado, a economia brasileira tem mostrado um ritmo de recuperação ainda lento. Segundo levantamento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a confiança do comércio recuou em janeiro, com os empresários otimistas com a evolução das vendas nos próximos meses, mas ainda cautelosos com a situação atual da economia.
A economia brasileira avançou 0,8% no 3º trimestre. Para o ano de 2019, a expectativa é de uma alta de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo a mais recente pesquisa Focus realizada pelo Banco Central.


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