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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Hospital Albert Einstein desenvolve teste para o coronavírus que une alta precisão e detecção em larga escala

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Técnica foi patenteada nos Estados Unidos e estará disponível a partir de junho. 
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 Por Beatriz Borges, G1 SP — São Paulo  
 21/05/2020 18h30  Atualizado há 2 horas  
 Postado  em 21 de maio de 2020 às 20h35m  

      Post.N.\9.294  
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Foto ilustrativa mostra adesivo com resultado positivo para o novo coronavírus  — Foto: Dado Ruvic/Reuters/Arquivo
Foto ilustrativa mostra adesivo com resultado positivo para o novo coronavírus — Foto: Dado Ruvic/Reuters/Arquivo

O Hospital Albert Einstein desenvolveu um exame genético para detecção em larga escala do novo coronavírus. A técnica possui alta precisão e pode ser considerada uma opção viável de testagem em massa. O método já teve sua patente registrada por meio do Sistema Internacional de Patentes nos Estados Unidos e estará disponível a partir de junho.

O exame desenvolvido pelo Einstein utilizou como base a tecnologia denominada Sequenciamento de Nova Geração (Next Generation Sequencing - NGS), que analisa pequenos fragmentos de DNA para identificação de doenças. Para detectar o Sars-Cov-2, os pesquisadores adaptaram o método para leitura do RNA, outra molécula biológica que está presente em diversos tipos de vírus. De acordo com o hospital, o teste apresenta 100% de especifidade, ou seja, não apresenta casos de falso-positivo e é o primeiro exame genético do mundo a detectar em larga escala o coronavírus por meio da técnica de sequenciamento NGS.

Ainda, segundo os pesquisadores, a eficácia do teste é equivalente aos teste do tipo RT-PCR, principal método para detecção do coronavírus aplicado no mundo, que detectam o material genético do vírus. Entretanto, o novo exame apresentado pelo Einstein permite a realização simultânea da análise de até 1.536 amostras, 16 vezes mais do que o RT-PCR.

Atualmente, os testes rápidos disponíveis são os chamados exames sorológicos, os quais identificam a presença de anticorpos contra o vírus no sangue, os quais podem ser observados em média 14 dias após a contaminação, entretanto, a técnica não possui uma precisão tão alta quanto o RT-PCR e ainda é questionado por entidades médicas. Já a nova técnica apresentada pelo Einstein promete identificar a presença do vírus desde o primeiro dia da infecção.

O teste analisa amostras de saliva ou retiradas da região nasal e leva cerca de três dias para ficar pronto. A técnica levou cerca de dois meses para ser desenvolvida.

O feito da equipe do Einstein, executado em tão pouco tempo, é resultado do grande investimento da organização em suas áreas de pesquisa, inovação e empreendedorismo, afirma o engenheiro Claudio Terra, diretor de Inovação e Transformação Digital da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.

CORONAVÍRUS

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Uruguai, o oásis na pandemia na América do Sul

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Sem impor a quarentena obrigatória, país governado por Lacalle Pou é apontado como modelo na região e vem domando o novo coronavírus.  
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 Por Sandra Cohen  
 Especializada em temas internacionais, foi repórter, correspondente e editora de Mundo em 'O Globo'  
 21/05/2020 05h00  Atualizado há 6 horas  
 Postado em 21 de maio de 2020 às 11hh00m  
      Post.N.\9.293  
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Homem e menina passeiam pela Rambla, o calçadão da orla de Montevidéu — Foto: Eitan Abramovich/AFP
Homem e menina passeiam pela Rambla, o calçadão da orla de Montevidéu — Foto: Eitan Abramovich/AFP
Se existe um oásis na pandemia do novo coronavírus na América do Sul ele fica no Uruguai. Sem ter imposto uma quarentena obrigatória, o governo do presidente Luis Lacalle Pou conseguiu estabilizar o número de casos em 738 e 20 mortos, tornando-se modelo no continente.
É o único país da região que figura entre os 42 no mundo que vêm conseguindo vencer a doença, segundo o portal Endcoronavirus.org, um ranking realizado pelo New England Complex Systems Institute. Sustentado por uma coalizão de cinco partidos que vão do centro à direita radical, Lacalle Pou assumiu o governo no início de março, apenas 13 dias antes da chegada do novo coronavírus ao país.
Ao encerrar um período de 15 anos de governos da Frente Ampla, o presidente se viu diante do desafio da pandemia e, para não transformá-lo em pesadelo, optou por uma estratégia diferente dos demais vizinhos. Declarou emergência sanitária no país, mas evitou tratar o confinamento como obrigatório.

Em vez disso, apelou à responsabilidade dos uruguaios lançando a Operação Todos em Casa. Traduza-se por isso a recomendação para que cada cidadão limitasse suas saídas e respeitasse o distanciamento social.
Presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, anuncia medidas para frear transmissão do novo coronavírus em março — Foto: AFP/Alvaro Salas
Presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, anuncia medidas para frear transmissão do novo coronavírus em março — Foto: AFP/Alvaro Salas

O governo suspendeu as aulas, fechou fronteiras e proibiu eventos de massa, mas não reprimiu quem precisasse trabalhar fora de casa. Não está desaconselhado sair, desde que a pessoa mantenha distância de outras e use máscaras, orientou o presidente. Lacalle Pou tentou se equilibrar entre saúde e economia, sem perder de vista a herança de um déficit fiscal em torno de 6% do PIB e o crescimento da dívida pública.

Para aplacar os efeitos da pandemia, lançou um programa de estímulo à iniciativa privada e criou um seguro destinado a quem perdeu o emprego ou teve redução de salário. Concedeu subsídios, durante dois meses, equivalentes a 160 dólares aos que estão no mercado informal. Em contrapartida, o governo reduziu, pelo mesmo período, os salários de funcionários públicos e aposentadorias.

Entoado pela OMS, o mantra testar, testar e testar, para rastrear o vírus, funciona no Uruguai: de acordo com o modelo Worldometer, que monitora a doença no mundo, foram realizados 10.261 exames para cada milhão de habitantes, praticamente o triplo em relação ao Brasil, onde a marca é de 3.462 testes por milhão.

Isso deu segurança na retomada, ainda que gradual, das atividades. Na semana passada, as repartições públicas voltaram a funcionar, assim como parte do comércio. As escolas reabrirão nos próximos dias, e os uruguaios já têm autorização para a prática de oito esportes ao ar livre.

Novato na presidência, Lacalle Pou passou em seu primeiro teste e domou a pandemia. Preserva a sua posição no ranking, mantendo fechadas as fronteiras com o vizinho Brasil, comandado pelo aliado Jair Bolsonaro, onde a doença avança sem freios.

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Coronavírus: os indícios que apontam que o Sars-Cov-2 circulava no Brasil antes do primeiro diagnóstico oficial

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Análises feitas por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que havia casos do novo coronavírus no Brasil antes de fevereiro.
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 Por BBC  

 Postado em 21 de maio de 2020 às 10h00m  
      Post.N.\9.292  
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Primeiro diagnóstico de Sars-Cov-2 no Brasil ainda é considerado incerto e estudos apontam que vírus chegou ao país antes do primeiro caso confirmado — Foto: Getty Images via BBC
Primeiro diagnóstico de Sars-Cov-2 no Brasil ainda é considerado incerto e estudos apontam que vírus chegou ao país antes do primeiro caso confirmado — Foto: Getty Images via BBC

O novo coronavírus circula no Brasil antes do primeiro diagnóstico oficial. A afirmação consta em análises feitas pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e é reforçada por descobertas recentes feitas no Brasil e no mundo em relação ao Sars-Cov-2, nome oficial do vírus.

O primeiro diagnóstico oficial do novo coronavírus no país foi em 26 de fevereiro. O paciente, um empresário de 61 anos, havia retornado recentemente da Itália, que começava a enfrentar uma explosão de casos de Covid-19.

Era período pós-Carnaval quando o primeiro caso foi confirmado. A partir de então, o Brasil entrou na rota do novo coronavírus, que já circulava em diversos países. Na época, o país com mais casos no mundo era a China, onde foram feitos os primeiros registros.

Análises feitas por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostram que havia casos do novo coronavírus no Brasil antes de fevereiro. Esses levantamentos apontam que na quarta semana epidemiológica, entre 19 e 25 de janeiro, havia ao menos um caso de Sars-Cov-2 no país.

Já a transmissão comunitária — quando não é possível identificar a origem da infecção —, confirmada oficialmente em 13 de março, teria começado no Brasil na primeira semana de fevereiro, segundo estudos feitos no IOC/Fiocruz.

Esses levantamentos trazem informações importantes sobre a trajetória do novo coronavírus no Brasil. Com base nesses dados, é possível compreender que o vírus já circulava pelo país antes do Carnaval, período em que há muitas aglomerações e pode ter facilitado ainda mais a propagação do Sars-Cov-2. Além disso, mostram que houve mortes por Covid-19 antes do primeiro óbito confirmado no país, em 17 de março.

Essas apurações feitas por pesquisadores tiveram como base registros sobre Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país.

Uma apuração do Ministério da Saúde, por meio de secretarias estaduais, reforça a tese de que havia pessoas infectadas pelo Sars-Cov-2 no Brasil antes de 26 de fevereiro. Isso porque a pasta divulgou recentemente que quase 40 casos, antes do primeiro diagnóstico oficial, estão sendo investigados no país.

Descobrir os primeiros casos no Brasil é considerado importante para que seja possível avaliar a trajetória do vírus no país, analisar casos de subnotificações e estudar as características do Sars-Cov-2 por aqui.
Oficialmente, o primeiro caso do Brasil ainda é o do paciente diagnosticado em 26 de fevereiro. Porém, há, ao menos, três pontos que indicam que o Sars-Cov-2 chegou ao Brasil antes do primeiro diagnóstico oficial: os registros de SRAG, as descobertas recentes sobre a origem do coronavírus em outros países e notificações suspeitas encaminhadas ao Ministério da Saúde.

Os registros de SRAG
Em anos anteriores, o Infogripe, sistema da Fiocruz, registrou uma média de 250 casos em fevereiro. Porém neste ano, no mesmo período, os registros de SRAG tiveram aumento histórico em todo o Brasil, principalmente em meados de fevereiro. Apenas na semana de 23 a 29 do mês, 662 pessoas foram internadas no país com sintomas como febre, tosse, dor de garganta e dificuldade respiratória. As notificações são referentes a hospitais públicos e privados.

A SRAG, hoje altamente associada à Covid-19, também pode ser causada por outros vírus como influenza, adenovírus ou os coronavírus sazonais que já circulavam anteriormente. No entanto, especialistas apontam que não há nenhum indicativo de que os vírus conhecidos em anos anteriores circularam mais intensamente, entre janeiro e fevereiro, neste ano.

Especialistas da Fiocruz fizeram análises moleculares retrospectivas em amostras de SRAG e encontraram um caso de Sars-Cov-2 na quarta semana epidemiológica, um mês antes do primeiro diagnóstico oficial.

Além disso, análises feitas por meio do MonitoraCovid-19, plataforma do sistema do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz), apontou que, desde a sexta semana epidemiológica, entre 2 e 8 de fevereiro, há aumento sustentado nos números de SRAG no país.

Os indícios apontam que desde o início de fevereiro há transmissão comunitária do novo coronavírus no país.

Os dados referentes a registros de SRAG no país reforçam as informações do primeiro estudo que apurou o início da transmissão comunitária do Sars-Cov-2 no Brasil. O estudo usou uma metodologia estatística de inferência, a partir de óbitos por SRAG que foram registrados antes do primeiro caso confirmado. O levantamento mostrou que a disseminação comunitária do novo coronavírus começou de duas a quatro semanas antes dos primeiros diagnósticos.

O estudo para apurar a transmissão do coronavírus no Brasil foi feito pelo IOC/Fiocruz em parceria com a Fiocruz-Bahia, Universidade Federal do Espírito Santo e Universidade da República (Udelar), no Uruguai. O trabalho, que ainda passará por revisão dos pares, foi publicado na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.

Para chegar a um levantamento sobre o início da transmissão comunitária no Brasil, os pesquisadores analisaram o crescimento exponencial de números de mortes por SRAG. O dado é considerado pelos especialistas como a informação mais confiável sobre o progresso da epidemia, em razão dos poucos testes feitos inicialmente e do grande número de pacientes assintomáticos — entre os mais jovens, a ausência de sintomas pode ser comum em 70% deles.

Assim, consideraram que o tempo médio entre a infecção e o óbito por Covid-19 é de, aproximadamente, três semanas. Os estudiosos consideraram também que a taxa de mortalidade da doença é de, aproximadamente, 1%. Desta forma, aplicaram um método estatístico para avaliar o início da pandemia, a partir do número acumulado de mortes. Esse levantamento apontou que a transmissão comunitária no Brasil, assim como em outros países, começou semanas antes do primeiro diagnóstico oficial.

A chegada do vírus em outros países
Diversos levantamentos mostram que, assim como a pesquisa que analisou o cenário no Brasil, a transmissão comunitária do Sars-Cov-2 em regiões da Europa e nos Estados Unidos começaram até quatro semanas antes dos primeiros diagnósticos.

Enquanto o Brasil e outros países ainda tomavam as medidas iniciais, como monitorar os viajantes que vinham do exterior, o vírus já estava sendo transmitido em seus territórios.

A circulação do Sars-Cov-2 teve início antes de orientações como a restrição de viagens aéreas e o distanciamento social, segundo o estudo liderado pelo IOC/Fiocruz. No Brasil, por exemplo, essas medidas mais duras, para evitar a propagação do vírus, foram adotadas somente após a confirmação da transmissão comunitária em diferentes Estados.

Pesquisadores que participaram do estudo ressaltam que o "período bastante longo de transmissão comunitária oculta" reforça a dimensão do desafio de rastrear a disseminação do novo coronavírus. Em razão disso, apontam que seria fundamental que medidas de controle fossem tomadas desde os primeiros diagnósticos de casos importados.
Pelo mundo, diversos países investigam casos anteriores aos primeiros diagnósticos conhecidos até então.

Os primeiros registros do novo coronavírus foram relatados pela China à Organização Mundial de Saúde (OMS) em 31 de dezembro. Casos anteriores no país asiático são investigados. O principal objetivo é descobrir o primeiro paciente infectado pelo novo coronavírus em Wuhan, cidade que enfrentou o primeiro surto de Sars-Cov-2 no mundo. Por meio dessa descoberta, cientistas poderão chegar à origem do vírus e como se deu a primeira transmissão para humanos.
Entenda algumas das expressões mais usadas na pandemia do covid-19
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Assim como o primeiro epicentro do novo coronavírus, os Estados Unidos, que hoje é a região com mais casos e mortes por Covid-19 no mundo, também investigam pacientes que tiveram o vírus em período anterior ao conhecido atualmente.

Em meados de abril, autópsias de dois pacientes que morreram na Califórnia nos dias 6 e 17 de fevereiro revelaram que eles haviam sido infectados pelo Sars-Cov-2. O fato fez com que o país alterasse seus dados sobre a Covid-19, pois até então a primeira morte havia sido confirmada em 26 de fevereiro, no Estado de Washington.

Entre os casos antigos descobertos recentemente, uma situação na França, no início de maio, causou surpresa em todo o mundo. O primeiro registro do novo coronavírus havia sido confirmado em meados de janeiro no país. No entanto, uma descoberta recente mudou o que se sabia da trajetória do vírus na região.

Novas análises em exames de um homem de 43 anos, feitos em 27 de dezembro passado, apontaram que ele havia sido infectado pelo Sars-Cov-2. O paciente, na época diagnosticado com pneumonia, tem 43 anos e mora em Bobigny, nos arredores de Paris.

O homem se recuperou após fazer o tratamento para pneumonia, ainda no fim de dezembro. Depois de descobrir que havia contraído o novo coronavírus, ele disse que não sabia como pode ter sido infectado pelo vírus. Ele não havia viajado recentemente a outros países. O fato demonstrou que o vírus chegara à Europa antes do que se imaginava.

Após o caso na França, a OMS relatou que é possível que outros casos iniciais venham à tona em outras regiões. O porta-voz da organização, Christian Lidmeier, pediu que os países verifiquem os registros de casos semelhantes, para esclarecer sobre a trajetória do vírus em todo o mundo.

Os casos investigados no Brasil
Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou que analisa 39 casos suspeitos do novo coronavírus que teriam surgido antes do primeiro diagnóstico no país.

O secretário substituto de Vigilância em Saúde, Eduardo Macário, disse que 25 desses casos foram em São Paulo e os outros estão em oito Estados. Os registros foram identificados no sistema de informação nacional.

Macário disse que foram enviados ofícios aos Estados para que eles apurem as informações. A pasta não descarta que algumas dessas datas tenham sofrido erros no registro. Os casos suspeitos ainda estão sendo apurados pelas secretarias estaduais.

No início de abril, um erro do Ministério da Saúde causou grande repercussão. Na época, foi anunciado que fora descoberto que uma mulher morreu em decorrência do novo coronavírus em 23 de janeiro, em Minas Gerais. No entanto, posteriormente, o então ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, informou que houve falha de digitação e que o óbito ocorrera em março. Ao corrigir a informação, Mandetta citou que somente apurações futuras podem identificar o início do vírus no Brasil. Ele, porém, não descartou que o Sars-Cov-2 tenha começado a circular no Brasil desde janeiro ou dezembro.

CORONAVÍRUS

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