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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

DART: a missão da Nasa pra proteger a Terra de asteroides

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Agência espacial americana vai lançar em novembro espaçonave com vistas a atingir asteroide propositalmente e mudar seu caminho, testando pela primeira vez método de 'defesa planetária'.
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TOPO
Por BBC

Postado em 08 de outubro de 2021 às 17h50m


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Agência espacial americana vai lançar em novembro espaçonave com vistas a atingir asteroide propositalmente e mudar seu caminho, testando pela primeira vez método de "defesa planetária" — Foto: Nasa
Agência espacial americana vai lançar em novembro espaçonave com vistas a atingir asteroide propositalmente e mudar seu caminho, testando pela primeira vez método de "defesa planetária" — Foto: Nasa

Imagine um asteroide vindo em direção à Terra com a possibilidade de causar grandes estragos, ou até mesmo acabar com a existência humana.

Cenários como esse ainda estão restritos às telas dos cinemas.

Mas existe o temor de que isso possa se tornar realidade no futuro.

Nesse sentido, a Nasa, a agência espacial americana, anunciou na terça-feira (5/10) vai lançar no próximo mês uma espaçonave para atingir um asteroide — propositalmente — e mudar seu caminho, testando pela primeira vez um método de "defesa planetária".

Lançamento da missão Double Asteroid Redirection Test (DART) ocorrerá às 1h20 (2h20 horário de Brasília), em 24 de novembro — Foto: Nasa
Lançamento da missão Double Asteroid Redirection Test (DART) ocorrerá às 1h20 (2h20 horário de Brasília), em 24 de novembro — Foto: Nasa

O lançamento da missão Double Asteroid Redirection Test (DART) ocorrerá às 1h20 (2h20 horário de Brasília), em 24 de novembro, informou a NASA.

Um foguete SpaceX Falcon 9 será lançado da Base da Força Espacial de Vandenberg, cerca de 80 km a noroeste de Santa Bárbara, Califórnia.

Dois asteroides que orbitam o Sol e ocasionalmente se aproximam da Terra são o alvo da Nasa.

Segundo a agência, eles não representam uma ameaça ao nosso planeta, mas sua proximidade os torna um candidato preferencial para o teste de uma técnica que poderia algum dia impedir que um "asteroide perigoso atinja a Terra".

"Vamos garantir que uma rocha vinda do espaço não nos mande de volta à Idade da Pedra", diz Thomas Statler, cientista da Nasa, no podcast da agência.

Maior dos dois asteroides, Didymos, tem 780 metros de diâmetro. Ao redor dele, orbita satélite natural menor, chamado Dimorphos — Foto: Nasa
Maior dos dois asteroides, Didymos, tem 780 metros de diâmetro. Ao redor dele, orbita satélite natural menor, chamado Dimorphos — Foto: Nasa

O maior dos dois asteroides, Didymos, tem 780 metros de diâmetro. Ao redor dele, orbita um satélite natural menor, chamado Dimorphos.

Dimorphos, com cerca de 160 metros de diâmetro, é "mais típico do tamanho dos asteroides que podem representar a ameaça significativa mais provável para a Terra", segundo a Nasa.

Esse corpo celeste, segundo Statler, "não é necessariamente o asteroide que vai causar um efeito devastador na Terra".

Em vez disso, o lançamento da espaçonave é um "teste para garantir que temos as capacidades para deter esse asteroide no futuro, se houver um".

O objetivo da missão é atingir Dimorphos a uma velocidade de quase 24 mil km/h e mudar sua órbita "por uma fração de um por cento" uma mudança pequena, mas significativa o suficiente de tal modo que os cientistas serão capazes de observá-la a partir de telescópios Terra.

"A colisão mudará a velocidade da minilua em sua órbita ao redor do corpo principal em uma fração de um por cento, mas isso mudará o período orbital da minilua em vários minutos — o suficiente para ser observado e medido usando telescópios na Terra", diz a agência em seu site.

Se a Nasa detectar um asteroide que represente um risco para a Terra — segundo Statler, a agência não trabalha com essa hipótese pelo menos nos próximos 100 anos — ela tentaria atingi-lo e mudar seu curso, em vez de destruí-lo completamente.

A espaçonave DART se separará do foguete SpaceX e navegará no espaço por mais de um ano antes de atingir Dimorphos no fim de setembro de 2022, quando a dupla de asteroides estará perto o suficiente da Terra — 11 milhões de quilômetros — de modo que os cientistas poderão vê-los.

Didymos e Dimorphos — Foto: Nasa
Didymos e Dimorphos — Foto: Nasa

A interação será gravada por um lançamento de satélite italiano de 14 kg da espaçonave.
Catorze imagens sequenciais de radar Arecibo do asteróide próximo à Terra (65803) Didymos e sua lua, tiradas em 23, 24 e 26 de novembro de 2003 — Foto: Nasa
Catorze imagens sequenciais de radar Arecibo do asteróide próximo à Terra (65803) Didymos e sua lua, tiradas em 23, 24 e 26 de novembro de 2003 — Foto: Nasa

Embora não tenha como objetivo mudar o curso de um asteroide que destrua a Terra, a missão tem "proporções históricas", diz Statler.

Será "a primeira vez que a humanidade realmente mudou algo no espaço", acrescenta ele.

"Deixamos pegadas e marcas de pneus e coisas assim. Mas esta será a primeira vez que a humanidade mudará um movimento celestial", conclui.

Nave espacial da Nasa captura amostra de asteroide em operação histórica
Nave espacial da Nasa captura amostra de asteroide em operação histórica

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Como o Brasil se compara a outros países em mortes por Covid, casos confirmados e vacinas aplicadas

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País tem 2,7% da população mundial, aplicou 3,8% de todas as doses de vacinas contra a Covid do planeta e tem 9,1% de todos os casos confirmados, além de 12,4% de todas as vítimas.
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Por Lucas Sampaio, g1

Postado em 08 de outubro de 2021 às 15h05m


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Os países com mais mortes na pandemia
Os países com mais mortes na pandemia

O Brasil se tornou nesta sexta-feira (8) o segundo país do mundo a ultrapassar as 600 mil mortes por Covid-19 (os Estados Unidos, o primeiro a superar a marca, já passou inclusive das 700 mil vítimas da pandemia).

Sexto país mais populoso do mundo, o Brasil é 2º em óbitos causados pelo novo coronavírus, o 3º com mais casos confirmados e o 4º em doses de vacinas aplicadas. Proporcionalmente em relação à população, o país é o 8º em óbitos, o 28º em casos e o 59º em doses administradas.

Com 2,7% da população mundial, o país aplicou 3,8% de todas as doses de vacinas no planeta e tem 9,1% de todos os casos confirmados e 12,4% de todas as vítimas da Covid-19.

Pandemia no Brasil

População Vacinas aplicadas Casos confirmados Mortes por Covid
Brasil 213.993.441 242.736.755 21.499.074 598.829
Mundo 7.874.965.732 6.388.842.425 235.825.990 4.816.565
Brasil em relação ao mundo 2,7% 3,8% 9,1% 12,4%

Veja abaixo como o Brasil se compara a outros países em mortes por Covid-19, casos confirmados e vacinas aplicadas, tanto em termos absolutos quanto proporcionais (em relação à população):


Mortes por Covid

Os 10 países com mais mortes por Covid do mundo

País Mortes
1. EUA 705.194
2. Brasil 598.829
3. Índia 449.538
4. México 279.106
5. Rússia 207.932
6. Peru 199.520
7. Indonésia 142.338
8. Reino Unido 137.544
9. Itália 131.118
10. Colômbia 126.455

Os países que proporcionalmente têm mais mortes por Covid

País Mortes por milhão de habitantes
1. Peru 5.981
2. Bósnia e Herzegovina 3.301
3. Macedônia do Norte 3.236
4. Hungria 3.139
5. Montenegro 3.111
6. Bulgária 3.091
7. República Tcheca 2.842
8. Brasil 2.798
9. San Marino 2.676
10. Argentina 2.529

Os 10 países com mais infectados por Covid

País Casos confirmados
1. Estados Unidos 43,9 milhões
2. Índia 33,8 milhões
3. Brasil 21,5 milhões
4. Reino Unido 8 milhões
5. Rússia 7,5 milhões
6. Turquia 7,3 milhões
7. França 7,1 milhões
8. Irã 5,6 milhões
9. Argentina 5,2 milhões
10. Espanha 4,97 milhões

Os países que proporcionalmente têm mais casos de Covid

País Infectados por milhão de habitantes
1. Seychelles 217.936
2. Montenegro 212.427
3. Andorra 197.417
4. San Marino 160.423
5. República Tcheca 158.040
6. Bahrein 157.496
7. Maldivas 156.723
8. Geórgia 156.145
9. Israel 147.483
10. Eslovênia 142.906
Sérvia 141.017
Chipre 134.614
Estados Unidos 132.010
Lituânia 126.430
15. Luxemburgo 123.847
Estônia 120.577
Holanda 119.387
Reino Unido 117.370
Argentina 115.379
20. Suécia 113.732
Uruguai 111.721
Bélgica 107.767
Panamá 106.837
Espanha 106.261
25. França 105.492
Portugal 105.433
Costa Rica 104.965
28. Brasil 100.466
Croácia 100.447
30. Suíça 96.981
Os países que mais vacinaram contra Covid
Os países que mais vacinaram contra Covid

Os 10 países com mais vacinas contra Covid aplicadas

País Doses administradas
1. China 2,2 bilhões
2. Índia 918 milhões
3. Estados Unidos 397 milhões
4. Brasil 242 milhões
5. Japão 170 milhões
6. Indonésia 148 milhões
7. Turquia 111 milhões
8. Alemanha 108 milhões
9. México 102 milhões
10. França 95 milhões

Os países que proporcionalmente mais aplicaram vacinas

País Doses administradas a cada 100 habitantes
1. Emirados Árabes Unidos 202,91
2. Cuba 190,41
3. Uruguai 181,60
4. Israel 175,90
5. Chile 170,22
6. Catar 161,75
7. Islândia 161,52
8. Singapura 161,34
9. Malta 159,08
10. Portugal 156,93
China 153,34
Dinamarca 151,17
Espanha 150,35
Bahrein 150,07
15. Seychelles 150,04
Canadá 148,78
Niue 145,72
Irlanda 145,25
Camboja 143,58
20. Noruega 143,38
Bélgica 143,14
Itália 141,73
França 141,26
Butão 138,62
25. San Marino 138,49
Finlândia 138,16
Reino Unido 137,84
Holanda 137,82
Nauru 136,70
30. Suécia 136,69
Malásia 136,68
Japão 135,09
Maldivas 134,88
Andorra 131,90
35. Mongólia 131,68
Chipre 130,72
Turquia 130,61
Ilhas Maurício 130,01
Coreia do Sul 129,28
40. Alemanha 129,12
Mônaco 126,47
Hungria 125,71
Luxemburgo 124,95
Sri Lanka 123,38
45. Liechtenstein 122,62
Arábia Saudita 120,96
Lituânia 120,75
Suíça 120,73
Áustria 120,48
50. El Salvador 119,39
Panamá 119,19
Estados Unidos 118,25
Grécia 117,83
Fiji 116,94
55. Equador 116,82
Argentina 115,95
Curaçao 113,96
Austrália 113,64
59. Brasil 113,43
60. Nova Zelândia 112,48
Marrocos 112,45
Brunei 111,79
República Tcheca 110,38
República Dominicana 109,41
65. Costa Rica 108,90
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Universidade de Kent homenageia Abdulrazak Gurnah por Nobel de Literatura: 'Inspirador'

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Vencedor do prêmio era professor da instituição até sua recente aposentadoria.
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Por g1

Postado em 08 de outubro de 2021 às 10h35m


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Abdulrazak Gurnah dando aulas na Universidade de Kent  — Foto: Universidade de Kent
Abdulrazak Gurnah dando aulas na Universidade de Kent — Foto: Universidade de Kent

A Universidade de Kent, em Canterbury, prestou homenagem Abdulrazak Gurnah, que ganhou o Nobel de Literatura 2021 na manhã desta quinta-feira (7).

O romancista tanzaniano foi professor de Inglês e Literaturas Pós-coloniais da instituição até sua recente aposentadora.

"Estamos absolutamente encantados que nosso antigo professor Abdulrazak Gurnah foi premiado com o Nobel de Literatura 2021. Verdadeiramente inspirador", escreveu a Universidade em suas redes sociais.

Segundo a Academia Sueca, que anunciou o nome de Gurnah como vencedor do Nobel de Literatura na manhã desta quinta-feira (7), o prêmio foi concedido "por sua penetração intransigente e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino do refugiado no abismo entre culturas e continentes."

"Seus romances fogem de descrições estereotipadas e abrem nossos olhares para uma África Oriental culturalmente diversificada, desconhecida para muitos em outras partes do mundo", afirmou a Academia.

Romancista da Tanzânia que aborda questão dos refugiados é premiado com Nobel de Literatura
Romancista da Tanzânia que aborda questão dos refugiados é premiado com Nobel de Literatura

Abdulrazak Gurnah é a quarta pessoa negra a ganhar Nobel de Literatura

Por RFI

Abdulrazak Gurnah posa para foto em sua casa em Canterbury, Inglaterra, nesta quinta-feira (7) — Foto: Frank Augstein/AP
Abdulrazak Gurnah posa para foto em sua casa em Canterbury, Inglaterra, nesta quinta-feira (7) — Foto: Frank Augstein/AP

O Nobel de Literatura foi atribuído nesta quinta-feira (7) ao escritor Abdulrazak Gurnah, da Tanzânia. Ele é o primeiro não europeu ou americano a receber a distinção desde 2012 e a quarta pessoa negra da história da premiação.

Segundo o jurado, o autor foi recompensado por sua narrativa "empática e sem compromisso dos efeitos do colonialismo e o destino de refugiados presos entre culturas e continentes".

Gurnah nasceu em 1948, no arquipélago de Zanzibar, e chegou ao Reino Unido como refugiado no final dos anos 1960, fugindo da perseguição à minoria muçulmana na Tanzânia.

Ele é autor de 10 livros, publicados em inglês, além de contos. Entre as obras mais conhecidas do autor estão "Paradise" e "Desertion", não publicados no Brasil. O último livro de Gurnah, "Afterlives", foi publicado em 2020.

Sua obra se afasta das "descrições estereotipadas e abre nosso olhar para uma uma África Oriental diversa culturalmente, desconhecida em diversas partes do mundo", explicou o júri.

O escritor vive em Brighton e é professor aposentado da universidade de Kent.

Mérito literário

No ano passado, a poetisa americana Louise Glück recebeu o prêmio por sua obra "de beleza austera".

Este ano, as conjecturas giravam em torno da promessa da Academia de ampliar seus horizontes geográficos –ainda que o presidente do comitê Nobel, Anders Olsson, tenha tido o cuidado de reafirmar, no começo da semana, que o "mérito literário" continuava sendo "o critério absoluto e único".

Entre os 117 premiados em literatura desde a criação dos prêmios, em 1901, 95 – o que representa mais de 80% –são europeus e norte-americanos.

Nobel de Literatura 2021 vai para Abdulrazak Gurnah
Nobel de Literatura 2021 vai para Abdulrazak Gurnah

Por g1

Nobel de Literatura 2021 vai para Abdulrazak Gurnah
Nobel de Literatura 2021 vai para Abdulrazak Gurnah

Abdulrazak Gurnah, romancista tanzaniano, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura 2021. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira (7) pela Academia Sueca.

Segundo a Academia, o prêmio foi concedido "por sua penetração intransigente e compassiva dos efeitos do colonialismo e do destino do refugiado no abismo entre culturas e continentes."

"Seus romances fogem de descrições estereotipadas e abrem nossos olhares para uma África Oriental culturalmente diversificada, desconhecida para muitos em outras partes do mundo", afirmou a Academia.

Abdulrazak Gurnah dando aulas na Universidade de Kent — Foto: Universidade de Kent
Abdulrazak Gurnah dando aulas na Universidade de Kent — Foto: Universidade de Kent

Gurnah nasceu em 1948 e cresceu na ilha de Zanzibar, chegando na Inglaterra na década de 1960 como refugiado. O romancista começou a escrever aos 21 anos de idade e publicou dez livros e diversos contos ao longo da carreira. A temática de refugiados é a base de todo seu trabalho.

O romancista é conhecido sobretudo pelo livro "Paradise", de 1984, ambientado no leste da África durante a Primeira Guerra Mundial. A obra foi finalista na época do Booker Prize de ficção.

Abdulrazak Gurnah posa para foto em sua casa em Canterbury, Inglaterra, nesta quinta-feira (7) — Foto: Frank Augstein/AP
Abdulrazak Gurnah posa para foto em sua casa em Canterbury, Inglaterra, nesta quinta-feira (7) — Foto: Frank Augstein/AP

Seu livro de estreia ("Memory of Departure") foi lançado em 1987 e conta a história de um jovem talentoso que tenta uma nova vida sob a proteção do tio em Nairobi, mas em vez disso, é humilhado e precisa retornar para sua família problemática, incluindo um pai alcoólatra e uma irmã que é forçada a se prostituir.

"Pilgrims Way" (1988) e "Dottie" (1990) foram os livros seguintes do romancista. Sua obra mais recente, "Afterlives", foi lançada em 2020, e conta a história de Hamza, um jovem que é forçado a ir para a guerra ao lado dos alemães e se torna dependente de um oficial que o explora sexualmente.

Gurnah atuava como Professor de Inglês e Literaturas Pós-coloniais na Universidade de Kent, em Canterbury, aposentando-se recentemente.

Algumas das obras de Abdulrazak Gurnah, romancista vencedor do Nobel de Literatura 2021 — Foto: Jonathan NACKSTRAND / AFP
Algumas das obras de Abdulrazak Gurnah, romancista vencedor do Nobel de Literatura 2021 — Foto: Jonathan NACKSTRAND / AFP


Obras de Abdulrazak Gurnah, vencedor do Nobel de Literatura 2021 — Foto: Jonathan NACKSTRAND / AFP
Obras de Abdulrazak Gurnah, vencedor do Nobel de Literatura 2021 — Foto: Jonathan NACKSTRAND / AFP


Abdulrazak Gurnah dando aulas na Universidade de Kent  — Foto: Universidade de Kent
Abdulrazak Gurnah dando aulas na Universidade de Kent — Foto: Universidade de Kent

Nobel da Literatura em números

Desde 1901, foram 118 laureados em 114 premiações. Isso porque em quatro delas, dois nomes foram anunciados como vencedores no mesmo ano. Não houve premiação nos anos de 1914, 1918, 1935, 1940, 1941, 1942 e 1943. Até hoje, ninguém foi premiado mais de uma vez.

Rudyard Kipling foi o mais jovem vencedor do prêmio. Em 1907, quando foi nomeado, tinha 41 anos de idade.

Já a mais velha foi Doris Lessing, que estava com 88 anos quando foi premiada em 2007.

Mats Malm, secretário permanente da Academia Sueca, anuncia o nome de Abdulrazak Gurnah como vencedor do Nobel de Literatura 2021 — Foto: Fredrik Sanberg/TT News Agency/via REUTERS
Mats Malm, secretário permanente da Academia Sueca, anuncia o nome de Abdulrazak Gurnah como vencedor do Nobel de Literatura 2021 — Foto: Fredrik Sanberg/TT News Agency/via REUTERS

O Prêmio Nobel de Literatura foi concedido a apenas 16 mulheres entre uma centena de homens desde sua criação, em 1901.

  • 1909 – Selma Lagerlöf
  • 1926 – Grazia Deledda
  • 1928 – Sigrid Undset
  • 1938 – Pearl Buck
  • 1945 – Gabriela Mistral
  • 1966 – Nelly Sachs
  • 1991 – Nadine Gordimer
  • 1993 – Toni Morrison
  • 1996 – Wislawa Szymborska
  • 2004 – Elfriede Jelinek
  • 2007 – Doris Lessing
  • 2009 – Herta Müller
  • 2013 – Alice Munro
  • 2015 – Svetlana Alexievich
  • 2018 – Olga Tokarczuk
  • 2020 - Louise Glück
Após o escândalo #MeToo, que levou à suspensão do prêmio em 2018, e as críticas recorrentes pela presença de laureados masculinos e eurocêntricos, a Academia Sueca, encarregada de conceder a prestigiosa distinção, disse que renovou seus critérios e espectro para que o prêmio seja mais global e feminino.

Nobel 2021

Este ano, o prêmio para cada uma das categorias do Nobel é de 10 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 6,1 milhões).

A láurea em Medicina foi a primeira a ser anunciada, na segunda (4), e entregue para David Julius e Ardem Patapoutian pela descoberta de como estímulos como o calor ou o frio eram detectados pelo corpo humano e transformados em impulsos elétricos. Já o prêmio em Física, divulgado na terça (6), foi dado a Syukuro Manabe, Klaus Hasselmann e Giorgio Parisi pelas contribuições inovadoras para a nossa compreensão de sistemas físicos complexos.

Na quarta (6), foi entregue o Nobel de Química para Benjamin List e David MacMillan, por nova ferramenta de construção de moléculas.

Os prêmios de Paz e economia serão divulgados na sexta-feira (8) e segunda-feira (11) respectivamente.

VÍDEO: Conheça, abaixo, a história do Prêmio Nobel


Veja o cronograma completo da premiação:

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