Total de visualizações de página

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

BC prevê inflação de 10,8% e queda de 3,6% para o PIB em 2015

 Gipope  - Mercado & Logística®.
 NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES. 
 Brasil  -.x.x.- Economia & Mercados - Recessão & Crise - Inflação & Juros - {{> Estatística & Números <}}

Estimativas foram divulgadas nesta quarta (23) pelo relatório de inflação.
Inflação prevista para este ano é mais que o dobro da meta central de 4,5%
.

\\.=.|$|.__________=.=.=________ ____________________________________________=.=.=___________.|$|.=.//
.|%|__=========================......================......============================___|%|.
\\.=.|$|._____  ____=.=.=__________ _______________________   __________________=.=.=___________.|$|.=.//

Fabio AmatoDo G1, em Brasília
23/12/2015 08h44 - Atualizado em 23/12/2015 09h31
Postado às10h05m
Gipope-Marketing
A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2015 em 10,8%, informou nesta quarta-feira (23) o Banco Central. A estimativa é mais que o dobro da meta central fixada pelo governo, de 4,5% para o período, e mais de 4 pontos percentuais acima do teto do sistema de metas, de 6,5%.
A informação foi divulgada pelo Banco Central em seu relatório trimestral de inflação. No anterior, de setembro, o BC estimava que o Brasil fecharia 2015 com inflação em 9,5%.

No documento, o BC informa ainda que revisou a sua previsão para o desemprenho Produto Interno Bruto (PIB) em 2015. A estimativa agora é que o PIB tenha uma retração de 3,6%, contra queda de 2,7% divulgada no relatório de setembro.

Se confirmada, será a maior contração da economia em 25 anos: em 1990, o PIB brasileiro ficou em -4,35%.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos dentro do país e serve para medir o comportamento da atividade econômica. De acordo com dados oficiais, a economia brasileira já está em recessão técnica.

“A atividade econômica segue evoluindo em ritmo inferior ao seu potencial. Esse desempenho repercute os impactos do processo de ajuste macroeconômico em curso e os efeitos de eventos não econômicos”, avalia o Banco Central no relatório.

O BC ressalta a contração na atividade da indústria brasileira e do setor de serviços, além do “recuo dos gastos com investimentos e consumo.” Aponta que esses resultados negativos têm sido compensados pelo aumento das exportações brasileiras e consequente superávit da balança comercial do país, mas que estatísticas “não sugerem uma reação da atividade [econômica] no quarto trimestre.”

PIB em 2016
O Banco Central também divulgou a sua projeção para o desempenho do PIB em 2016. De acordo com o documento, a economia brasileira deve registrar retração de 1,9% no ano que vem. A previsão, informa, “incorpora cenário de incertezas associadas a eventos não econômicos.”

Já para a inflação, a previsão do BC é que ela termine o primeiro trimestre de 2016 em 9,2%. A inflação deve seguir em queda ao longo do ano que vem, segundo a projeção, fechando dezembro em 6,2%, abaixo do teto da meta de 6,5%, portanto. 

Para 2017, a estimativa do BC é que a inflação encerre o ano em 4,8%.
De acordo com o relatório, a probabilidade de inflação ultrapassar o teto da meta em 2016 é de 41%. Já para 2017, ela é de 20%.

==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
 Post.N.\6.716 
.__-______________________________________________________________________________________-__.
        .<<.<<.. |||::|||        Atendimento Personalizado com recepção Vip!         |||::||| ..>>.>>.
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.         ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
|||::||| Celular.-:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259 |||::||| *
.__-______________________________________________________________________________________-__.

Desertificação no Piauí já é 5 vezes maior que a cidade de São Paulo

 Gipope  - Informations & Opinião®.
 NOTÍCIAS & INFORMAÇÕES. 
 Brasil  -.x.x.- Natureza & Fenômenos - Desertificação & Erosão - Fatos & Fotos - {[> Estudos & Pesquisas <]}

Solo degradado abrange 15 cidades do PI e atinge áreas agricultáveis.
Apesar do fenômeno, degradação ainda pode ser contida.

\\.=.|$|.__________=.=.=________ ____________________________________________=.=.=___________.|$|.=.//
.|%|__=========================......================......============================___|%|.
\\.=.|$|._____  ____=.=.=__________ _______________________   __________________=.=.=___________.|$|.=.//

Pedro SantiagoDo G1 PI, em Gilbués
23/12/2015 07h00 - Atualizado em 23/12/2015 09h19
Postado às 09h25m
Gipope-Marketing

Voçorocas fazem parte da paisagem em Gilbués (Foto: Pedro Santiago/G1)Processo foi intensificado quando começou a exploração da pecuária e agricultura (Foto: Pedro Santiago/G1)

Mais da metade dos 70 hectares da Fazenda Sucuruiú, dos agricultores Marineide e João Rodrigues, está imprestável para o cultivo. A área é entrecortada por enormes fendas no chão que podem chegar a 2 km de extensão e 30 metros de profundidade, mais conhecidas como voçorocas. 

O casal faz parte dos milhares de piauienses que têm suas terras atingidas pelo processo de desertificação, que já atinge 15 municípios do estado e é considerada a maior área de solo degradado do país.

A extensão da degradação equivale a cinco vezes o tamanho da cidade de São Paulo, segundo pesquisas da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Apesar dos dados assustadores, algumas iniciativas e pesquisas mostraram que o processo é reversível e que é possível o cultivo responsável na região.
Agricultora Marineide Rodrigues em suas terras em Gilbués (Foto: Pedro Santiago/G1)
Mais da metade das terras de Marineide estão
degradadas (Foto: Pedro Santiago/G1)

De acordo com Aldrin Perez, pesquisador do Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e correspondente científico da Organização das Nações Unidas (ONU) para desertificação no Brasil, o fenômeno acontece no Sul do Piauí pelo menos desde quando o homem começou a explorar a pecuária e agricultura na região e ocorre porque o solo é extremamente frágil, sofre com chuvas intensas e tem muitos animais pastoreando na mesma área.

“Não existe uma data específica para esse início. O que podemos dizer é que os tipos de solos da região são suscetíveis a erosão, aí vem a chuva forte e leva a terra. Com isso, a vegetação não consegue mais crescer e assim vão nascendo as voçorocas, que tendem a se aprofundar. Existe um fator natural determinante para essa situação", disse.


"Em apenas três meses caem cerca de 1.200 milímetros; em alguns janeiros já choveu 500 milímetros. Associada a essa situação, tem o superpastoreio e o desmatamento. 

Tudo isso resulta em degradação”, completou o engenheiro agrônomo Milcíades Gadelha Lima, doutor pela Universidade de São Paulo (USP) e estudioso das áreas de desertificação e recursos hídricos no semi-árido e cerrado piauienses.

O fenômeno leva à perda da área agricultável e ao assoreamento de riachos e rios, e provoca a fuga do homem do campo para a cidade. A erosão pode chegar a tal nível que deixa o solo irrecuperável, tornando a terra imprestável para a agricultura.

"Aqui já plantamos de tudo, já tivemos engenho, fabricamos rapadura, mas foi tudo se acabando. As chuvas foram diminuindo e a roça era muito fraquinha porque não tínhamos conhecimento", relatou a agricultora Zilmar Barbosa, dona, junto com o marido, de uma fazenda de 90 hectares, 60 deles tomados pelas voçorocas.

A terra, que assusta pela vermelhidão, é extremamente fértil e, se bem trabalhada, pode obter altos índices de produtividade. Aqui voltamos ao casal formado por Marineide Cirilo Rodrigues e João Tavares Rodrigues, já que sua propriedade, graças a uma iniciativa do governo do estado, é um exemplo prático da contraposição entre terra degradada e fértil.
Mapa da desertificação no Piauí (Foto: Adelmo Paixão/G1)
Com a implementação do Projeto Viva Sucuruiú, que possibilitou o uso de tecnologia (adubo e máquinas agrícolas), a Fazenda Sucuruiú conseguiu ter uma produtividade de 120 sacos de milho por hectare (4.800 kg), um resultado excelente em se tratando de agricultura familiar (a média nacional do agronegócio é de 5.682 kg/hectare, segundo o IBGE). Antes, os agricultores viviam com safras de 20 sacos por hectare.

“Praticamente toda a área atingida pela desertificação tem uma fertilidade exageradamente alta. Todo aquele solo vermelho que você vê é rico em nutrientes. Com um pH próximo ou superior a sete, o que chamamos de pH neutro. 

No Brasil, o pH é considerado alto (ácido) com o valor de 5, o que dificulta o desenvolvimento da planta. Com o pH neutro, a necessidade de adubo é pequena”, afirmou Adeodato Ari Cavalcante Salviano, professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), que estuda a degradação do solo há 20 anos.

Efeitos
Os efeitos que o processo de desertificação, que atinje uma área total de 7.759 quilômetros quadrados distribuídos por 15 municípios piauienses, acertam em cheio o homem do campo.

Zilmar barbosa tem 90 hectares de terra, mas apenas 30 são aproveitáveis para a agricultura (Foto: Pedro Santiago/G1)
Zilmar Barbosa tem 90 hectares de terra; apenas
30 são aproveitáveis  (Foto: Pedro Santiago/G1)

Para o engenheiro agrônomo e pesquisador Fabriciano Corado, são dois os grandes efeitos provocados pelas enormes crateras que consomem as terras do Sul piauiense: a erosão do Rio Parnaíba e a evasão provocada pela perda de áreas agricultáveis. 

Segundo ele, a erosão tem jogado grandes quantidades de sedimentos que vão parar nos subafluentes (rios menores que deságuam nos afluentes) do Rio Parnaíba, que despeja nos afluentes e por fim desaguam no segundo maior rio nordestino.

O profissional diz que além das consequências ambientais, existem as sociais. “Com as voçorocas, os agricultores perdem área agricultável e isso provoca a diminuição da qualidade de vida. 


Isso acontece porque ele deixa a sua terra e vai morar na cidade, já que ele não vê mais condições de trabalhar com ela. Na zona urbana, ele consegue um subemprego. Com isso, ele e sua família estão perdendo o vínculo com o campo”, disse.
Voçorocas fazem parte da paisagem em Gilbués (Foto: Pedro Santiago/G1)Voçorocas atigem áreas em 15 cidades do Piauí Pedro Santiago/G1)

Ações contra a desertificação e experiência de sucesso
Fabriciano diz assistir ao cenário relatado por ele com desânimo e esperança. O desânimo se deve às poucas ações que o poder público vem interpondo na região, mas a alegria é carregada pelos resultados alcançados por alguns projetos implantados pela Secretaria de Meio Ambiente do Piauí, por meio da Fundação Agente para o Desenvolvimento do Agronegócio e Meio Ambiente.


Uma experiência exitosa no combate à desertificação foi a implementação do Projeto Viva Sucuruiú, em 2006, que revitalizou mananciais, recuperou áreas degradadas, assim como capacitou agricultores e implementou o uso de tecnologia em propriedades que usavam técnicas antigas e ultrapassadas do manejo do solo.
Girasol plantado pelo agricultor Washington Rodrigues em Gilbués (Foto: Fabriciano Cordado/arquivo pessoal)Girassol plantado pelo agricultor Washington em Gilbués (Foto: Fabriciano Corado/arquivo pessoal)

A agricultora Marineide Cirilo Rodrigues, citada no início do texto, diz que o projeto foi um marco na região. “Para nós que participamos do projeto foi muito bom. Aprendemos a como trabalhar. 

Antes, o que a gente plantava e colhia não dava mal para os bichos comerem, a gente estocava a colheita em junho e em outubro não tinha mais. 

Eu também tinha uma horta no Nuperade, mas ali tudo acabou”, contou num misto de alegria e desgosto pela lembrança
Quando disse que iria plantar girassol, ninguém acreditou, mas depois todo mundo vinha aqui tirar foto"
Washington Rodrigues
Whashington Rodrigues ousou e plantou até girasol no solo vermelho de Gilbués (Foto: Pedro Santiago/G1)
Whashington Rodrigues ousou e plantou até
girassol  (Foto: Pedro Santiago/G1)

O agricultor Washington Rodrigues também foi beneficiado com o projeto. Desde então plantou milho, sorgo (variação de semente do milho) e realizou uma experiência que chamou atenção: semeou e colheu uma safra de girassol. 

"Essa terra dá para todos os agricultores tirarem o seu sustento, mas precisamos de ajuda do governo. Aqui com tecnologia, a gente consegue viver bem com o que conseguimos tirar do chão. Quando disse que iria plantar girassol, ninguém acreditou, mas depois todo mundo vinha aqui tirar foto", contou.

O Núcleo de Pesquisa de Reconstrução de Áreas Degradadas (Nuperade) foi criado em 2004 pela Secretaria de Meio Ambiente para estudar e instalar projetos de pesquisa que ajudem a entender e combater a degradação no Piauí. Foi adquirida uma área de 52 hectares extremamente degradada próxima à entrada da cidade de Gilbués e nela foi implantado um projeto que alcançou resultados interessantes.


Apesar do trabalho feito, hoje o núcleo está abandonado. A horta comunitária (aquela citada pela agricultora Marineide) praticamente acabou, o viveiro de mudas para reflorestamento pegou fogo e as ações de combate a degradação na área foram abandonadas. “O Piauí perde a chance de se tornar uma referência mundial no combate à desertificação”, lamentou Fabriciano sobre a situação.
Voçorocas fazem parte da paisagem em Gilbués (Foto: Pedro Santiago/G1)Voçorocas fazem parte da paisagem em Gilbués (Foto: Pedro Santiago/G1)

O secretário de Meio Ambiente do Piauí, Ziza Carvalho, afirmou ao G1 que o Banco Mundial destinou US$ 188 mil para a retomada das ações do Nuperade. “Um programa de proteção ao Cerrado escolheu seis cidades para investir no combate ao desmatamento e queimada. 

Gilbués foi contemplado com US$ 33 mil para a reforma do Nuperade e reconstrução do viveiro de mudas e mais US$ 155 mil para o plantio, distribuição e manutenção das mudas”, informou.

A Semar informou que essa é a única ação prevista para o combate específico da desertificação. Sobre o incentivo da adoção de técnicas agrícolas, o órgão afirmou que a reponsabilidade seria da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).


==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
 Post.N.\6.715 
.__-______________________________________________________________________________________-__.
        .<<.<<.. |||::|||        Atendimento Personalizado com recepção Vip!         |||::||| ..>>.>>.
.__-______________________________________________________________________________________-__.
Rua Décio Monte Alegre, 20 
Bairro Santa Cruz -Valente - Bahia -Brasil.
Funcionamento:das 10:30 às 00:30 
----------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------

     |||---------------________--_____________--------------------------__--------- ------------------------|||
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches.         ._._._._._._|:|:|
|||--------------------------------------------------------_________________________________________------ ------_----------------------------------||| : =.=:=.=.|:|
.__-______________________________________________________________________________________-__.
|||::||| Celular.-:) 075 - 9830 - 7582 -.- 9989 - 9970 -.- 8299 - 8117 -.- 9163 - 9259 |||::||| *
.__-______________________________________________________________________________________-__.