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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

Ibovespa recua puxado por queda nas ações da Petrobras e Banco do Brasil após mudança na Lei das Estatais

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Principal índice da bolsa de valores de São Paulo recuou 1,71%, a 103.540 pontos.
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Por g1

Postado em 14 de dezembro de 2022 às 10h55m

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Ibovespa opera em queda — Foto: Freepik
Ibovespa opera em queda — Foto: Freepik

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, opera em queda nesta quarta-feira (14), com a política econômica aumentando a cautela dos investidores. O principal destaque do dia fica por conta da aprovação, ontem, do texto-base de um projeto de lei que modifica a Lei das Estatais, flexibilizando a nomeação de políticos para presidência e diretorias de empresas públicas.

A aprovação aumenta a percepção de risco fiscal e de possível ingerência política no comando dessas companhias, o que tem provocado uma queda acentuada na cotação de empresas estatais neste pregão, com destaque para a Petrobras e o Banco do Brasil.

Às 11h20, o Ibovespa caía 0,72%, aos 102.798 pontos. No mesmo horário, as ações da Petrobras e do Banco do Brasil recuavam 3,73% e 1,54%, respectivamente. Veja mais cotações.

No cenário doméstico, investidores repercutem ainda o anúncio de que Aloizio Mercadante como presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no governo Lula. Além disso, também mexe com o mercado os primeiros nomes anunciados por Fernando Haddad, futuro ministro da Fazenda, para a pasta.

No dia anterior, o Ibovespa caiu 1,71%, a 103.540 pontos, o menor patamar desde o começo de agosto. Com o resultado, o índice acumula queda de 7,95% no mês e de 1,22% no ano. É a primeira vez desde 3 de agosto que a variação no ano fica negativada.

O dólar opera em alta neste pregão.


O que está mexendo com os mercados?

A pauta política ainda é o que toma conta dos mercados neste pregão. Ontem, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou os primeiros nomes de sua equipe: o economista e ex-banqueiro Gabriel Galípolo, que será o secretário-executivo (número 2 da pasta), e o economista Bernard Appy, que será secretário especial para lidar com a reforma tributária.

Após os anúncios, Haddad discursou para a imprensa e comentou sobre diversos assuntos, que ajudaram a trazer volatilidade para o mercado. O futuro ministro disse que a aprovação da PEC da Transição e do Orçamento de 2023 são fundamentais para que o novo governo possa definir pautas econômicas importantes.

Ainda no campo político, na noite desta terça a Câmara dos Deputados aprovou o texto-base de um projeto de lei que modifica a Lei das Estatais, flexibilizando a nomeação de de políticos para presidência e diretorias de empresas públicas. Atualmente, é necessário um intervalo de 36 meses para que um político tenha uma nomeação e o projeto de lei prevê modificação do prazo para 30 dias.

A aprovação ocorreu no mesmo dia em que Lula anunciou o ex-ministro Aloizio Mercadante como futuro presidente do BNDES, notícia que elevou a percepção de risco fiscal em investidores e especialistas do mercado financeiro, segundo analistas do BTG Pactual Digital.

No cenário externo, a quarta-feira conta com a divulgação das novas taxas de juros dos Estados Unidos, com expectativas do mercado de alta de meio ponto percentual - levando os juros a um patamar entre 4,25% e 4,50% ao ano.

Ontem, o resultado da inflação ao consumidor de novembro no país norte-americano animou o mercado por indicar uma desaceleração da escalada dos preços. O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,1% no último mês, contra projeções de alta de 0,3%.

No Reino Unido, hoje foi divulgado a inflação de novembro, também mostrando desaceleração. A inflação acumulada em 12 meses na região recuou de 11,1% em outubro para 10,7% em novembro. Amanhã é dia do Banco da Inglaterra mexer na sua política monetária, com previsão de alta nos juros.

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O francês que desbancou Elon Musk como homem mais rico do mundo

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Bernard Arnault, presidente-executivo do grupo de artigos de luxo LVMH, tem hoje fortuna de US$ 188 bilhões — contra US$ 178 bilhões de Musk.
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TOPO
Por BBC

Postado em 14 de dezembro de 2022 às 09h50m

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Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH, em foto de janeiro de 2020 — Foto: Thibault Camus/AP/Arquivo
Bernard Arnault, CEO do grupo LVMH, em foto de janeiro de 2020 — Foto: Thibault Camus/AP/Arquivo

Elon Musk não é mais o homem mais rico do mundo, depois que uma das suas empresas, a Tesla, teve uma queda acentuada no valor de suas ações.

Agora, o francês Bernard Arnault, presidente-executivo do grupo de artigos de luxo LVMH, é o homem mais rico do mundo, de acordo com a Forbes e a Bloomberg.

A empresa liderada por Arnault, de 73 anos, detém cerca de 70 marcas de roupas, cosméticos, vinhos e outros artigos de luxo, incluindo a Louis Vuitton, Marc Jacobs, Sephora e Chandon.

Segundo a Forbes, a riqueza de Arnault estava na terça-feira (13) em US$ 188 bilhões (cerca de R$ 997 bilhões).

Musk tem US$ 178 bilhões (R$ 944 bi). Ele é o executivo-chefe e maior acionista da Tesla, com participação de cerca de 14% na empresa de carros elétricos.

Em outubro, ele concluiu a aquisição da rede social Twitter por US$ 44 bilhões. A compra ocorreu após meses de batalhas na Justiça. Musk fez a oferta de US$ 44 bilhões em abril e, em julho, desistiu do acordo, alegando preocupação com o número de contas falsas na plataforma.

Os executivos do Twitter acionaram então a Justiça para que Musk se mantivesse na negociação.

Para alguns analistas, as confusões envolvendo o Twitter foram um dos motivos para a queda do preço das ações da Tesla.
Elon Musk, dono do Twitter — Foto: Adrees Latif/File Photo/Reuters
Elon Musk, dono do Twitter — Foto: Adrees Latif/File Photo/Reuters

"Musk passou de um super-herói para ações da Tesla, para um vilão aos olhos do mercado financeiro, à medida que os excessos se acumularam a cada tuíte", opina Dan Ives, da empresa de investimentos Wedbush Securities.

"O circo do Twitter prejudicou as marcas de Musk, o que é um grande prejuízo para as ações da Tesla. Musk é a Tesla e a Tesla é Musk."

O bilionário também vendeu bilhões de dólares em ações da Tesla para ajudar a financiar a compra do Twitter, o que ajudou a derrubar as ações.

Investidores também temem que a demanda pelos carros elétricos da empresa possa desacelerar, à medida que a economia de vários países enfraquece, os altos custos de empréstimos desencorajam os compradores e outras empresas estão ampliando sua oferta de veículos elétricos.

A Tesla também foi atingida por recalls, bem como por investigações sobre acidentes e sobre sua ferramenta de piloto automático.

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