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sexta-feira, 15 de maio de 2020

Desemprego aumenta em 12 estados no 1º trimestre, diz IBGE

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As maiores taxas foram registradas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%), enquanto as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%). 
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 Por Darlan Alvarenga e Daniel Silveira, G1  
 15/05/2020 09h01  Atualizado há 4 horas  
 Postado em 15 de maio de 2020 às 16h25m  


      Post.N.\9.277  
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A taxa de desemprego aumentou em 12 estados no 1º trimestre e se manteve estável nos demais, na comparação com o quarto trimestre do ano passado, segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As maiores taxas foram observadas na Bahia (18,7%), Amapá (17,2%), Alagoas e Roraima (16,5%), enquanto as menores em Santa Catarina (5,7%), Mato Grosso do Sul (7,6%) e Paraná (7,9%). Em São Paulo, ficou em 12,2%, e, no Rio de Janeiro, em 14,5%.

Em 15 unidades da federação, o desemprego superou a média nacional, que subiu para 12,2% no 1º trimestre, atingindo 12,9 milhões de pessoas, conforme já divulgado anteriormente pelo IBGE. Os números mostraram também uma queda recorde na população ocupada no país, que encolheu para um total de 92,2 milhões, o que representa uma queda de 2,5% em relação ao trimestre anterior, ou 2,3 milhões de pessoas a menos.

Já as altas mais acentuadas na taxa de desemprego foram registradas nos estados do Maranhão (3,9 pontos percentuais), Alagoas (2,9 p.p.) e Rio Grande do Norte (2,7 p.p.).
3,1 milhões de desempregados procuram trabalho há pelo menos 2 anos
Evolução da taxa de desemprego — Foto: Economia G1
Evolução da taxa de desemprego — Foto: Economia G1

Impactos da pandemia
A população fora da força de trabalho chegou a 67,3 milhões no 1º trimestre, patamar recorde, com alta de 2,8% (mais 1,8 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e de 3,1% (mais 2,0 milhões de pessoas) em relação ao mesmo período de 2019. Neste grupo estão as pessoas que não estavam ocupadas, não procuraram trabalhado ou que não estavam disponíveis para trabalhar.

Todo o primeiro trimestre cresce o pessoal fora da força de trabalho. Há um componente sazonal que é muito importante e está presente na maior parte deste trimestre pesquisado. Tivemos 15 dias de afastamento social [em função da pandemia] e pode ser que tenha sim uma influência da pandemia, mas o trimestre é muito caracterizado por esse movimento sazonal de dispensa dos temporários", avaliou a analista da pesquisa, Adriana Beringuy.

Veja a taxa de desemprego por estado:
  • Santa Catarina: 5,7%
  • Mato Grosso do Sul: 7,6%
  • Paraná: 7,9%
  • Rio Grande do Sul: 8,3%
  • Rondônia: 8,4%
  • Mato Grosso: 8,5%
  • Pará: 10,6%
  • Espírito Santo: 11,1%
  • Tocantins: 11,2%
  • Goiás: 11,3%
  • Minas Gerais: 11,5%
  • Ceará: 12,1%
  • Brasil: 12,2%
  • São Paulo: 12,2%
  • Acre: 13,5%
  • Distrito Federal: 13,6%
  • Piauí: 13,7%
  • Paraíba: 13,8%
  • Amazonas: 14,5%
  • Pernambuco: 14,5%
  • Rio de Janeiro: 14,5%
  • Rio Grande do Norte: 15,4%
  • Sergipe: 15,5%
  • Maranhão: 16,1%
  • Roraima: 16,5%
  • Alagoas: 16,5%
  • Amapá: 17,2%
  • Bahia: 18,7%
Mercado de trabalho sente o impacto do coronavírus: desemprego sobe para 12,2%
Mercado de trabalho sente o impacto do coronavírus: desemprego sobe para 12,2%

No Pará e Maranhão, taxa de informalidade passa de 60%
A taxa de informalidade passou de 41% para 39,9% no país no 1º trimestre. Entre as unidades da federação, as maiores taxas foram registradas no Pará (61,4%) e Maranhão (61,2%) e as menores em Santa Catarina (26,6%) e Distrito Federal (29,8%).

Em 11 estados, a informalidade ultrapassou 50% e apenas Distrito Federal e Santa Catarina (27,3%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%.

A informalidade teve queda porque houve uma redução das duas populações que a compõem – empregados sem carteira do setor privado e trabalhadores por conta própria – devido às dispensas dos contratados no quarto trimestre. Isso significa que os trabalhadores sem carteira e os que trabalham por conta própria não estão sendo absorvidos pelo mercado formal, afirmou a analista da pesquisa.

Para o cálculo da taxa de informalidade da população ocupada, o IBGE considera os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, empregados doméstico sem carteira de trabalho assinada, empregadores sem registro no CNPJ, trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e trabalhadores familiares auxiliares.

Veja outros destaques da pesquisa:
  • 4,8 milhões de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego), com destaque para a Bahia (774 mil), que respondia por 16,3% do total
  • Amapá é o estado com a maior proporção de trabalhadores por conta própria (39,5%) entre os ocupados; no país, o percentual trabalhando por conta própria foi de 26,2%
  • Piauí registrou a maior taxa de subutilização da força de trabalho (45%), que na média do país ficou em 24,4%. O índice mostra o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho
  • Santa Catarina registrou o maior percentual de empregados com carteira de trabalho do total de empregados no setor privado (88,8%), e o Maranhão o menor (48,3%); no país, ficou em 75%
  • Na comparação trimestral, rendimento médio cresce 2,2% na região Sudeste
  • Apenas a região Sudeste (R$ 2.776) teve crescimento do rendimento médio real (2,2%) na comparação trimestral, enquanto nas demais houve o valor ficou estatisticamente estável

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'Prévia' do PIB do Banco Central indica queda de 1,95% no 1º trimestre de 2020

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Resultado negativo se deve aos reflexos da pandemia, que começaram a atingir a economia a partir de março. Resultado oficial do PIB será divulgado pelo IBGE em 29 de maio. 
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 Por Alexandro Martello, G1 — Brasília  
 15/05/2020 09h02  Atualizado há 4 hora  
 Postado em 15 de maio de 2020 às 13h40m  


      Post.N.\9.276  
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A economia brasileira registrou retração de 1,95% no primeiro trimestre de 2020, segundo o Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), uma espécie de "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (15).

O recuo entre janeiro e março deste ano foi verificado na comparação com o quarto trimestre de 2019. O número foi calculado após ajuste sazonal, uma "compensação" para comparar períodos diferentes de um ano.

PIB BRASILEIRO
Em % na comparação com trimestre anterior
Fonte: IBGE e BANCO CENTRAL

Quando a comparação é feita com o resultado do primeiro trimestre de 2019, porém, o IBC-Br indica uma queda menor, de 0,28% (sem ajuste sazonal).

O Produto Interno Bruto (PIB) é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
A pandemia do novo coronavírus começou a atingir a economia de forma mais intensa a partir de meados de março, quando foi declarada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) no dia 11 de março.
Miriam Leitão: ‘PIB de 4,7% é a maior recessão da história brasileira em 120 anos'
Miriam Leitão: ‘PIB de 4,7% é a maior recessão da história brasileira em 120 anos'

Os estados brasileiros começaram a anunciar medidas de distanciamento social também a partir de meados de março - quando o Distrito Federal suspendeu as aulas. Em 13 de março, São Paulo e Rio de Janeiro anunciaram medidas para limitar a circulação e a concentração de pessoas.

O IBC-BR do Banco Central é um indicador criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os números oficiais do PIB do primeiro trimestre serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 29 de maio.

Em 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o PIB cresceu 1,1%. Foi o desempenho mais fraco em três anos.

Mês a mês
Os números do BC mostram que o nível de atividade começou a se ressentir dos efeitos da pandemia do novo coronavírus em março, quando houve queda de 5,90% na comparação com fevereiro, segundo o IBC-Br.

O resultado foi calculado após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para comparar períodos diferentes).

Em janeiro e fevereiro deste ano, de acordo com dados revisados pelo BC, o índice de atividade econômica havia registrado, respectivamente, altas de 0,05% e de 0,32% (na comparação com o mês anterior).

Evolução do IBC-Br
Em %, frente ao mês anterior
Fonte: Banco Central

Em 12 meses até março de 2020, sem ajuste sazonal, os números do BC indicam uma expansão de 0,75% na prévia do PIB.

Previsões para 2020
Por conta dos efeitos da pandemia, o mercado financeiro estimou, na semana passada, um tombo de 4,11% para o PIB de 2020.

Os reflexos da pandemia têm derrubado a economia mundial e colocado o mundo no caminho de uma forte recessão.

O BC informou, nesta semana, BC, que seu cenário básico pressupõe "queda forte do PIB na primeira metade deste ano", seguida de uma recuperação gradual a partir do terceiro trimestre de 2020.

O governo, por sua vez, previu uma retração de 4,7% para este ano - considerando que as medidas de distanciamento social terminarão em maio.

O Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) estimam queda do PIB brasileiro de, respectivamente, 5% e 5,3%.
Para a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o PIB deverá recuar 4,2% neste ano, mas também avaliou que se medidas de auxílio econômico se mostrariam insuficientes para impedir uma redução forte na renda das famílias e uma falência generalizada de empresas, o tombo poderá atingir 7,3%.

PIB X IBC-Br
Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB. O cálculo dos dois é um pouco diferente – o índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, a taxa Selic está em 3% ao ano, na mínima histórica, e o Banco Central indicou, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que poderá reduzí-la para 2,25% ao ano em meados de junho - no seu próximo encontro.
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Um bafômetro para detectar o novo coronavírus em apenas um minuto

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Pesquisadores israelenses desenvolvem teste rápido que pode facilitar a vida de viajantes em aeroportos e cruzeiros marítimos.  
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 Por Sandra Cohen  
 Especializada em temas internacionais, foi repórter, correspondente e editora de Mundo em 'O Globo'  
 15/05/2020 05h01  Atualizado há 5 horas  
 Postado em 15 de maio de 2020 às 11h00m  
      Post.N.\9.275  
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Professor Gabby Sarusi mostra seu teste de coronavírus — Foto: Reprodução/Facebook/Universidade Ben Gurion
Professor Gabby Sarusi mostra seu teste de coronavírus — Foto: Reprodução/Facebook/Universidade Ben Gurion

Um teste rápido de apenas um minuto, que detecta a presença do novo coronavírus pela respiração, surge como esperança para viajantes em aeroportos ou para o retorno de funcionários a empresas. Criado por pesquisadores da Universidade Ben-Gurion, em Israel, e respaldado pelo Ministério da Defesa, o bafômetro foi avaliado em 120 pessoas e obteve êxito em mais de 90% dos casos.

O professor Gabby Sarusi, que coordenou a pesquisa, enumera ao G1 suas principais vantagens em relação ao PCR, já disponível no mercado que coleta, por uma espécie de cotonete, amostras da garganta ou do nariz: a precisão, a rapidez e o custo. O valor é estimado em 50 dólares e o resultado, imediato.

O novo método eletro-ótico é composto de um kit de 7 centímetros acoplado a uma cápsula que contém um chip eletrônico com milhares de sensores, capazes detectar o novo coronavírus.
Se iluminarmos este chip com um tipo de radiação sem o vírus, teremos um tipo de resposta a uma radiação eletromagnética. Mas se há vírus no chip, obtemos uma diferente resposta, explica Sarusi, vice-diretor de pesquisa da Escola de Engenharia Elétrica e Computação da Universidade Ben-Gurion (BGU).
O chip é colocado dentro de um sistema conectado à nuvem, que faz backup automático dos resultados em um banco de dados, que pode ser acessado por autoridades para rastrear o percurso do vírus. Não é preciso transportar ou manusear o material.

Sarusi calcula que dentro de um mês e meio o novo método possa ser submetido à Food and Drugs Administration (FDA), a agência americana de controle de alimentos e medicamentos. Paralelamente, a universidade desenvolve o desenho e o protótipo para o equipamento.

Aprovado, poderá chegar ao mercado em outubro ou novembro, prevê o pesquisador. O objetivo é que o teste possa detectar o vírus no paciente, apenas poucas horas após ser infectado. O PCR é mais demorado, pode levar dias para fornecer os resultados. A ideia é instalar o sistema em aeroportos, perto dos postos de controle, cruzeiros marítimos ou na entrada de empresas.

O passageiro sopra o bafômetro e, enquanto recolhe sua mala no raio-X, tem o resultado e pode viajar tranquilamente, se está livre do novo coronavírus. Enquanto isso não acontece, as soluções são demoradas. Reino Unido e Espanha, por exemplo, cogitam ordenar quarentena de 14 dias a cada viajante que cruzar suas fronteiras.

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Modelo mais preciso até hoje do coronavírus em 3D é criado; veja vídeo

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Sars-Cov-2 tem a largura de um milésimo de um fio de cabelo humano e é considerado mais uma máquina molecular do que um organismo vivo. Modelo pode ajudar em estudos para a descoberta de tratamentos da Covid-19.  
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 Por G1    
 15/05/2020 05h01 - Atualizado há uma hora  
 Postado em 15 de maio de 10h00m  


      Post.N.\9.274  
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Modelo 3D do Sars-Cov-2, o novo coronavírus.  — Foto: Reprodução/Visual Science
1 de 5 Modelo 3D do Sars-Cov-2, o novo coronavírus. — Foto: Reprodução/Visual Science

Um estúdio especializado em animações biomédicas criou o modelo mais preciso até o momento do Sars-Cov-2, o novo coroavírus, e lançou um vídeo que mostra as estruturas ampliadas do vírus que provoca a Covid-19 (assista abaixo).
O Sars-Cov-2 é tão microscópico que chega a ser mil vezes mais fino que um fio de cabelo humano, segundo o vídeo. Ele é considerado mais uma máquina molecular do que um organismo vivo.

As legendas que acompanham as imagens explicam (em inglês) como o novo coronavírus ataca as células hospedeiras do corpo das vítimas, usando-as para se multiplicar e as eliminando em seguida, e como o organismo humano reage para se defender.
Reprodução em 3D do modelo do novo coronavírus (Sars-CoV-2) criada pela Visual Science. Dentro do verde mais claro, as bolinhas vermelhas representam o 'centro' do vírus, o genoma de RNA; as bolinhas verdes são proteínas 'especiais', que protegem esse material genético. Ao redor do verde, o cinza mais fraco é a 'casca', feita de uma membrana retirada da célula hospedeira. O vermelho mais vivo são as proteínas 'matrizes' codificadas pelo vírus. As 'pontas' que saem do vírus são as 'lanças de proteínas', que o vírus usa para se conectar às células hospedeiras e infectá-las.  — Foto: Reprodução/Visual Science
2 de 5 Reprodução em 3D do modelo do novo coronavírus (Sars-CoV-2) criada pela Visual Science. Dentro do verde mais claro, as bolinhas vermelhas representam o 'centro' do vírus, o genoma de RNA; as bolinhas verdes são proteínas 'especiais', que protegem esse material genético. Ao redor do verde, o cinza mais fraco é a 'casca', feita de uma membrana retirada da célula hospedeira. O vermelho mais vivo são as proteínas 'matrizes' codificadas pelo vírus. As 'pontas' que saem do vírus são as 'lanças de proteínas', que o vírus usa para se conectar às células hospedeiras e infectá-las. — Foto: Reprodução/Visual Science

No modelo, a parte verde mais claro representa o "centro" do vírus. Ali dentro, as bolinhas vermelhas são o material genético do vírus (RNA). As bolinhas verdes são proteínas 'especiais', que protegem esse material genético.
Reprodução em 3D do modelo criado pela Visual Science do novo coronavírus. O cinza mais fraco é a 'casca', feita de uma membrana retirada da célula hospedeira (invadida).  — Foto: Reprodução/Visual Science
Reprodução em 3D do modelo criado pela Visual Science do novo coronavírus. O cinza mais fraco é a 'casca', feita de uma membrana retirada da célula hospedeira (invadida). — Foto: Reprodução/Visual Science

Ao redor do verde, o cinza mais fraco é a 'casca', feita de uma membrana retirada da célula hospedeira (invadida). O vermelho mais vivo são as proteínas 'matrizes' codificadas pelo vírus. As 'pontas' que saem do vírus são as 'lanças de proteínas', que o vírus usa para se conectar às células hospedeiras e infectá-las.
Assim, segundo a explicação do estúdio autor do modelo, a Visual Science, é enfatizada a natureza parasitária e não autônoma dos vírus. Isso porque o vírus invade a célula e faz com que ela mesma produza as proteínas dele. Isso, no fim, faz com que a célula hospedeira morra.

Resposta do sistema imune
Reprodução do modelo em 3D criado pela Visual Science para ilustrar a resposta do sistema imune à infecção pelo novo coronavírus. As bolinhas brancas ao redor do vírus representam anticorpos protetores contra o vírus, que impedem que ele se una às células hospedeiras e as invada, além de atrair células do sistema imune que destroem o vírus. — Foto: Reprodução/YouTube Visual Science
Reprodução do modelo em 3D criado pela Visual Science para ilustrar a resposta do sistema imune à infecção pelo novo coronavírus. As bolinhas brancas ao redor do vírus representam anticorpos protetores contra o vírus, que impedem que ele se una às células hospedeiras e as invada, além de atrair células do sistema imune que destroem o vírus. — Foto: Reprodução/YouTube Visual Science

O estúdio também simulou a resposta do corpo à infecção pelo vírus (imagem acima).
As bolinhas brancas ao redor do vírus representam anticorpos protetores contra a infecção. Eles impedem que o vírus se una às células hospedeiras e as invada, além de atrair células do sistema imune que destroem o vírus.

Modelos 3D

Modelo 3D do Sars-Cov-2, o novo coronavírus — Foto: Reprodução/Visual Science
Modelo 3D do Sars-Cov-2, o novo coronavírus — Foto: Reprodução/Visual Science

Além de pesquisas científicas, os animadores se basearam em dados compartilhados por virologistas em um banco de dados mundial chamado Protein Data Bank. O estúdio Visual Science diz ter empregado as mesmas técnicas de bioinformática estrutural usadas nas pesquisas básicas e desenvolvimento de novas drogas.
A mesma empresa já desenvolveu antes modelos em 3D de outros vírus, como HIV, influenza A/H1N1, Ebola, papilloma e Zika, em um projeto sem fins lucrativos para auxiliar em estudos que possam ajudar na descoberta de tratamentos e da cura para as doenças que eles provocam. 

CORONAVÍRUS


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