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segunda-feira, 1 de junho de 2020

Brasil teve um dos maiores aumentos de casos e está entre países que não chegaram ao pico da Covid, diz OM

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Diretor de emergências da entidade, Michael Ryan, afirmou que a situação na América do Sul está 'longe' de ser estável. 'Não acredito que chegamos ao pico da transmissão', disse Ryan. 
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Por G1    
01/06/2020 13h13  Atualizado há uma hora  
Postado em 01 de junho de 2020 às 14h25m  


      Post.N.\9.313  
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30 de maio: coveiro usa roupas de proteção contra a Covid-19 no Cemitério Municipal Recanto da Paz, em Breves, no Pará, próximo à Ilha de Marajó. — Foto: Tarso Sarraf/AFP
30 de maio: coveiro usa roupas de proteção contra a Covid-19 no Cemitério Municipal Recanto da Paz, em Breves, no Pará, próximo à Ilha de Marajó. — Foto: Tarso Sarraf/AFP

O diretor de emergências da Organização Mundial de Saúde (OMS), Michael Ryan, destacou nesta segunda-feira (1º) que o Brasil foi um dos países com o maior aumento do número de casos de Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, nas últimas 24 horas. Além disso, afirmou que o país está entre aqueles que não chegaram ao pico da transmissão.

Dos 10 países que reportaram mais casos nesse período, afirmou Ryan, 5 estavam nas Américas: Brasil, Estados Unidos, Peru, Chile e México.
"Os países que tiveram os maiores aumentos, entretanto, foram Brasil, Colômbia, Chile, Peru, México, Bolívia", disse.
"E nós estamos vendo um aumento progressivo de casos diariamente em vários países diferentes", completou Ryan. "Os países têm tido que trabalhar muito, muito duro para entender a escala de infecção, mas, também, os sistemas de saúde estão começando a ficar sob pressão em toda a região".

O diretor de emergências demonstrou preocupação em particular com o Haiti, "por causa da fraqueza inerente no sistema [de saúde]", disse. "Existem outros países nas Américas em que os sistemas de saúde também são fracos".

Ele pontuou, ainda, que há respostas diferentes à pandemia em cada país da região.
Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS) — Foto: Christopher Black/OMS
Michael Ryan, diretor-executivo do programa de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS) — Foto: Christopher Black/OMS
"Nós vemos muito bons exemplos de países que têm uma abordagem do governo inteiro, da sociedade inteira, baseada na ciência, e vemos em outras situações uma falta e uma fraqueza nisso", disse.
Ryan também afirmou que a situação da pandemia na América do Sul está "longe de ser estável", e que não acredita que a região tenha chegado ao pico da pandemia. Ele pediu solidariedade aos países da região.

"Há muitas semanas, o mundo estava muito preocupado com o que aconteceria no sul da Ásia ou na África, e, até certo ponto, a situação nesses dois cenários ainda é difícil, mas é estável. Claramente, a situação em muitos países da América do Sul está longe de ser estável. Houve um aumento rápido de casos e aqueles sistemas [de saúde] estão sofrendo cada vez mais pressão", declarou.
10 de abril de 2020 - Crianças assistem a Jorge Alexandre jogar desinfetante no Morro Santa Marta, comunidade do Rio, para evitar a contaminação do novo coronavírus no Brasil — Foto: Leo Correa/AP
10 de abril de 2020 - Crianças assistem a Jorge Alexandre jogar desinfetante no Morro Santa Marta, comunidade do Rio, para evitar a contaminação do novo coronavírus no Brasil — Foto: Leo Correa/AP

Ele também falou de fatores como a pobreza urbana contribuírem para que a região seja a principal zona de transmissão do vírus hoje.
"Eu certamente descreveria que a América Central e a do Sul, em particular, com muita certeza se tornaram zonas de transmissão desse vírus hoje. E eu não acredito que chegamos ao pico dessa transmissão. E, neste momento, eu não posso prever quando vamos chegar", completou.
"Mas o que nós precisamos, sim, fazer é mostrar solidariedade aos países da América Central e do Sul. Precisamos ficar com eles, fornecer o apoio que pudermos para ajudá-los a superar esse vírus, como fizemos coletivamente para países em outras regiões. Esse é o momento de ficarmos juntos e não deixar ninguém para trás", disse.


Colômbia entra em nova fase de isolamento social obrigatório
Colômbia entra em nova fase de isolamento social obrigatório

CORONAVÍRUS

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Recuperação pós-pandemia: crise escancara desigualdade, e Brasil terá retomada lenta, dizem economistas

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Para analistas, Brasil tem diante de si o desafio de superar a pandemia, a crise econômica e lidar com a instabilidade política, agravada nas últimas semanas.  
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Por Luiz Guilherme Gerbelli e Raphael Martins, G1    
01/06/2020 07h27  Atualizado há 4 horas  
Postado em 01 de junho de 2020 às 11h35m  

      Post.N.\9.312  
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Com crise do coronavírus, Brasil terá retomada lenta, dizem economistas
Com crise do coronavírus, Brasil terá retomada lenta, dizem economistas

A economia brasileira vai ter um longo e difícil caminho para superar a crise provocada pelo coronavírus. A rápida recuperação da atividade econômica esperada por boa parte dos economistas no início da pandemia foi substituída por projeções mais sombrias.

A queda do Produto Interno Bruto (PIB) nos três primeiros meses deste ano e a certeza de que o fundo do poço chega neste segundo trimestre devem fazer com que o país encerre 2020 com o pior desempenho econômico da história.

A crise sanitária alcançou o país em um momento delicado. A economia vinha dando sinais de fraqueza, e a doença se somou à incerteza política com relação ao futuro do governo Jair Bolsonaro. A pandemia também escancarou a elevada desigualdade social no país e abriu um debate sobre o papel do Estado na economia e na condução das políticas sociais.


G1 entrevistou economistas sobre o futuro do país — Foto: Arquivo pessoal
G1 entrevistou economistas sobre o futuro do país — Foto: Arquivo pessoal

Agora, o Brasil tem diante de si o desafio de superar a pandemia, a crise econômica e lidar com a instabilidade política, agravada nas últimas semanas. O G1 conversou com quatro economistas sobre o futuro do país e possíveis caminhos para a retomada. Leia as entrevistas.

Ana Carla Abrão
A falta de coordenação é a principal chaga no ambiente econômico, segundo a economista. Com medidas corretas de auxílio às camadas mais vulneráveis no momento de emergência, o país não deixa claro em seu horizonte um plano de saída para a crise. Confrontos entre os entes federativos só pioram a situação, enquanto é necessário pensar em conjunto nas políticas de proteção social sem perder de vista a responsabilidade fiscal.


Eduardo Giannetti
Na avaliação de Giannetti, a crise provocada pelo coronavírus escancarou o cenário de desigualdade do Brasil. Responsável por absorver 39% da renda nacional, o Estado brasileiro, segundo ele, tem atuado na direção de concentrar a renda e terá de ser repensado depois de superada a pandemia.

O economista avalia que a retomada da economia vai depender pelo setor público. A crise provocada pelo coronavírus, afirma, deixará como herança um elevado contingente de trabalhadores desempregados e empresas quebradas. Não haverá força, portanto, para o setor privado ajudar na recuperação do país.

Para a economista, impacto mais forte no Brasil mostra que economia foi pega de calças curtas. Quando o pior passar, de acordo com ela, é preciso retomar a agenda de reformas para trazer de volta a confiança e remediar a política externa para não espantar os parceiros comerciais.

PIB DO 1º TRIMESTRE DE 2020


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