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quarta-feira, 22 de julho de 2020

Telescópios captam primeira imagem de sistema com estrela semelhante ao Sol

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Um dos instrumentos ópticos mais avançados do mundo, o conjunto de telescópios VLT do Observatório Europeu do Sul (ESO) conseguiu fazer a imagem de uma estrela jovem parecida com o Sol acompanhada de dois exoplanetas. 
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Por G1  
22/07/2020 10h00  Atualizado há 5 horas
Postado em 22 de julho de 2020 às 15h00m

            .      Post.N.\9.412     .        
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Imagem feita pelo conjunto de telescópios VLT capta sistema com estrala semelhante ao Sol  — Foto: ESO/Bohn ET ALImagem feita pelo conjunto de telescópios VLT capta sistema com estrala semelhante ao Sol — Foto: ESO/Bohn ET AL

O conjunto de telescópios VLT (Very Large Telescope, em inglês), localizado no Chile, conseguiu capturar pela primeira vez a imagem de uma estrela jovem e parecida com o Sol, acompanhada de dois exoplanetas (planetas fora do nosso sistema).

Os cientistas do Observatório Europeu do Sul (ESO) publicaram a fotografia e o estudo no periódico especializado "Astrophysical Journal Letters" nesta quarta-feira (22).

Imagens de sistemas com vários exoplanetas são raras e, segundo os autores, os astrônomos nunca tinham feito uma observação direta de mais de um planeta orbitando uma estrela parecia com o Sol até agora.

O conjunto de telescópios VLT é considerado um dos instrumentos ópticos mais avançados do mundo. Ele é composto por quatro telescópios com espelhos principais de 8,2 metros e quatro outros auxiliares, com 1,8 metro. Ao funcionar ao mesmo tempo, eles permitem que os astrônomos vejam detalhes com uma precisão até 25 vezes melhor do que em outros instrumentos.
Conjunto de telescópios VLT do Observatório Europeu do Sul — Foto: S. Brunier/ESOConjunto de telescópios VLT do Observatório Europeu do Sul — Foto: S. Brunier/ESO

O "Sol encontrado fora do sistema solar" pelo ESO fica a 300 anos-luz de distância e foi batizado como TYC 8998-760-1.
"Esta descoberta é um registro de um ambiente muito semelhante ao nosso Sistema Solar, mas em um estágio inicial de sua evolução", disse Alexandre Bohn, estudante de doutorado da Universidade de Leiden, na Holanda, que liderou a pesquisa.

Apenas dois outros sistemas já foram observados e registrados em imagens, ambos com exoplanetas em torno de estrelas com características diferentes do Sol. Esta é, portanto, a primeira imagem de um sistema parecido com o solar, mas em outra fase de sua história.

A pesquisadora Maddalena Reggiani, que também assina o estudo, disse que os dois exoplanetas são gasosos. Eles estão a uma distância muito maior da estrela deles do que a Terra está do Sol. A dupla também é muito mais pesada do que os planetas existentes no Sistema Solar, com 14 e 6 vezes a massa de Júpiter, cada um.

VÍDEOS

O eclipse solar total visto do deserto do Atacama
O eclipse solar total visto do deserto do Atacama

ESO registra nebulosa planetária que parece uma bolha brilhando no espaço
ESO registra nebulosa planetária que parece uma bolha brilhando no espaço

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Cientistas encontram 'barata gigante' que vive no fundo do mar

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Cientistas que estudam o fundo do mar identificaram nova espécie rara de isópode gigante na costa da Indonésia. 
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Por BBC  
22/07/2020 11h13 Atualizado há uma hora
Postado em 22 de julho de 2020 às 12h15m

            .      Post.N.\9.411     .        
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A Bathynomus raksasa (termo que significa 'gigante' em língua indonésia) foi encontrada no Estreito de Sunda — Foto: LIPIA Bathynomus raksasa (termo que significa 'gigante' em língua indonésia) foi encontrada no Estreito de Sunda — Foto: LIPI

As notícias científicas neste ano, dominado pela pandemia global e por invasões de nuvens de gafanhotos, tem sido pouco comuns.

Agora, cientistas da Indonésia anunciaram que encontraram um dos maiores crustáceos já vistos no fundo do mar, que descreveram como uma gigante barata do mar.

A nova criatura pertence ao gênero Bathynomus, que são isópodes gigantes (grandes criaturas com corpos achatados e duros, da família dos tatuzinhos-de-jardim) e vivem em águas profundas.

A Bathynomus raksasa (raksasa significa "gigante" em língua indonésia) foi encontrada no Estreito de Sunda, entre as ilhas indonésias de Java e Sumatra, bem como no Oceano Índico, em profundidades de 957 m e 1.259 m abaixo do nível do mar.

Quando adultas, as criaturas medem em média 33 cm e são consideradas "supergigantes" em tamanho. Outras espécies de Bathynomus podem atingir 50 cm da cabeça à cauda.
O Bathynomus raksasa mede, em média, 33cm da cabeça à cauda — Foto: LIPIO Bathynomus raksasa mede, em média, 33cm da cabeça à cauda — Foto: LIPI

"Seu tamanho é realmente muito grande e ocupa a segunda maior posição no gênero Bathynomus", disse a pesquisadora Conni Margaretha Sidabalok, do Instituto de Ciências da Indonésia (LIPI).
Existem apenas sete espécies conhecidas de isópodes supergigantes no mundo.

É a primeira vez que uma Bathynomus foi encontrada no fundo do mar na Indonésia — uma área em que pesquisas semelhantes são escassas, segundo informou a equipe na revista ZooKeys.

Cahyo Rahmadi, chefe de zoologia da LIPI, disse que a descoberta é uma indicação de "como o grande potencial de biodiversidade da Indonésia ainda não foi revelado".

Gigante

Isópodes supergigantes podem crescer até 50 cm — Foto: LIPIIsópodes supergigantes podem crescer até 50 cm — Foto: LIPI

De acordo com o Museu de História Natural de Londres, existem diferentes teorias para explicar por que os isópodes do fundo do mar são tão grandes.

Uma teoria sustenta que os animais que vivem nessas profundezas precisam carregar mais oxigênio, então seus corpos são maiores, com pernas mais longas.

Outro fator é que não existem muitos predadores no fundo do mar, o que permite crescer com segurança até tamanhos maiores.

Além disso, a Bathynomus tem menos carne do que outros crustáceos, como os caranguejos, tornando-as menos apetitosas para predadores.
Bathynomus também possui antenas longas e olhos grandes (ambos recursos para ajudá-la a navegar na escuridão de seu habitat).

Mas elas não são tão ameaçadoras quanto sua aparência sugere. Essas criaturas vagam pelo fundo do oceano, procurando por pedaços de animais mortos para se alimentar.

Segundo o Museu de História Natural de Londres, seu metabolismo é incrivelmente lento. Há relatos de que um isópode gigante mantido em cativeiro no Japão teria sobrevivido por cinco anos sem comer.
Bathynomus se alimentam de carne de animais mortos que caem no fundo do mar — Foto: LIPIBathynomus se alimentam de carne de animais mortos que caem no fundo do mar — Foto: LIPI

A pesquisa conjunta foi uma colaboração entre o LIPI, a Universidade Nacional de Cingapura e o Museu de História Natural Lee Kong Chian.

Durante uma expedição de duas semanas em 2018, a equipe descobriu e coletou milhares de criaturas de 63 áreas diferentes e identificou uma dúzia de novas espécies.

A equipe descreveu dois espécimes de Bathynomus: um macho e uma fêmea, medindo 36,3 cm e 29,8 cm, respectivamente.

Quatro espécimes de jovens Bathynomus também foram coletadas das águas do Estreito de Sunda e do sul de Java, mas Sidabalok disse que as espécies não podiam ser identificadas porque algumas das características definidoras ainda não haviam sido desenvolvidas.

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