Total de visualizações de página

sábado, 30 de junho de 2018

Como se explica a beleza da montanha de 7 cores que atrai multidões de turistas ao Peru

/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\


Encostas decoradas com franjas coloridas em roxo, turquesa, fúcsia e dourado foram 'bordadas' ao longo de 65 milhões de anos.
==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
BBC
Por BBC 
Postado em 30 de junho de 2018 às 22h00m 





















Montanha das 7 cores, em Pitumarca, no Peru (Foto: Martin Mejia/AP) 

Cerca de 100 km a sudeste de Cusco, no Peru, existe um arco-íris em forma de montanha. 
É a Montanha das Sete Cores, também conhecida como Vinicunca ou Arco-íris, situada na Cordilheira do Vilcanota, 5,2 mil metros acima do nível do mar, no distrito de Pitumarca.
Suas encostas e cumes são decorados por franjas em tons intensos de fúcsia, turquesa, roxo e dourado.

Desde 2016, o espetáculo visual que a montanha proporciona vem atraindo visitantes, disse à BBC News a funcionária da secretaria de Turismo de Pitumarca, Haydee Pacheco.
Segundo a mídia local, o número de turistas subiu de algumas dezenas a cerca de 1 mil por dia - isso apesar do frio e da grande altitude. 

Impulsionado pelas redes sociais, o crescimento na popularidade da Montanha das Sete Cores fez com que ela fosse incluída nos rankings internacionais de atrações turísticas.

Em agosto de 2017, por exemplo, a Vinicunca apareceu na lista dos cem lugares que você deve conhecer antes de morrer, compilada pelo site Business Insider.

A explosão no turismo local é recente, mas a história da montanha e de suas lindas cores começou há milhões de anos.
Situada na Cordilheira do Vilcanota, a montanha fica a 5,2 mil metros acima do nível do mar, no distrito de Pitumarca, no Peru (Foto: Martin Mejia/AP)

Oxidação de minerais
As cores que decoram as encostas da montanha resultam de "uma história geológica complexa, com sedimentos marinhos, lacustres e fluviais", de acordo com um relatório do Escritório de Paisagismo Cultural da Diretoria de Cultura de Cusco.

Esses sedimentos, transportados pela água que antes cobria todo o lugar, datam dos períodos Terciário e Quaternário, ou seja, de 65 milhões até 2 milhões de anos atrás.
Ao longo do tempo, os sedimentos foram formando camadas (com grãos de tamanhos diferentes) que hoje compõem as franjas coloridas.

O movimento das placas tectônicas da área elevou esses sedimentos até que se transformassem no que hoje é a montanha.
Aos poucos, as diferentes camadas foram adquirindo suas cores chamativas. Elas resultam da oxidação dos diferentes minerais - em virtude da umidade da área - e também da erosão dos mesmos. 

Foi o que explicou à BBC News o geólogo César Muñoz, membro da Sociedade Geológica do Peru (SGP)

Com base em um estudo do Escritório de Paisagismo Cultural e em suas próprias pesquisas, Muñoz explicou a composição de cada uma das camadas, de acordo com a cor: 
- Rosa ou fúcsia: mescla de argila vermelha, lama e areia. 
- Branco: arenito (areia de quartzo) e calcário. 
- Roxo ou lavanda: marga (mistura de argila e carbonato de cálcio) e silicatos. 
- Vermelho: argilitos e argilas. 
- Verde: argilas ricas em minerais ferromagnesianos (mistura de ferro e magnésio) e óxido de cobre. 
- Castanho amarelado, mostarda ou dourado: limonites, arenitos calcários ricos em minerais sulfurosos (combinados com enxofre). 
Fabián Drenkhan, pesquisador do Instituto de Ciências da Natureza da Pontificia Universidade Católica do Peru, disse à BBC News que essas misturas também contêm óxidos de ferro, geralmente de cor avermelhada. 
Moradores de Pitumarca, no Peru, na região da Montanha das Cores (Foto: Martin Mejia/AP)  
Divulgação pelas redes sociais
Mas, se essas cores chamativas já decoram a montanha há milhões de anos, por que ela só ficou famosa recentemente?

Artigos publicados pela mídia peruana e internacional sugerem que Vinicunca teria sido descoberta porque mudanças climáticas teriam derretido a neve que a cobria. 
No entanto, os geólogos consultados pela reportagem dizem não estar absolutamente certos disso.

Juan Carlos Gómez, do Instituto Geofísico do Peru (IGP), disse que a montanha estava apenas parcialmente coberta de gelo e que recebia neve temporariamente até o início dos anos 1990.

Fabián Drenkhan, por sua vez, disse não acreditar que o cume tenha sido uma geleira nos últimos anos ou décadas.

"Não tenho evidências do que exatamente aconteceu nessa montanha e teria muita cautela em afirmar (que a mudança climática deixou Vinicunca descoberta). Mas, sim, pode-se dizer que, nos arredores, houve um derretimento glacial bastante forte", disse Dernkhan.

O povo de Pitumarca diz que não houve neve nos últimos 70 anos, segundo Haydee Pacheco, da secretaria de Turismo.

Pacheco explica que a montanha ganhou popularidade graças aos turistas que passam por ali a caminho de Ausangate, um monte sagrado para os cusquenhos.

A revista colombiana Semana atribui o sucesso de Vinicunca à divulgação feita pelos usuários do Instagram e do Facebook, que atraiu multidões de turistas.
PERU 
      Post.N.\8.347  
                      <.-.-.-  Atendimento Personalizado com recepção Vip!  -.-.-.>
    .__-______________________________________________________________________________________-__.
Nenhum texto alternativo automático disponível.
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches. Logística & Solutions with Intelligence for 2.018

  Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98215 - 9520  
.__-______________________________________________________________________________________-__.

sexta-feira, 29 de junho de 2018

Desemprego fica em 12,7% em maio e atinge 13,2 milhões de pessoas, diz IBGE

/==---____--------------------__________________::__________________==..===..==..===___________________::________________----------------------____---==\


A taxa ficou abaixo da registrada no trimestre terminado em abril, quando o índice foi de 12,9%, e também na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (13,3%). 
==---____--------------------__________________::___________________==..===..==..===____________________::________________----------------------____---==
Por Marta Cavallini e Carlos Brito, G1 

Desempregados em centro de intermediação de mão de obra (Foto: Reprodução/TV Globo)Desempregados em centro de intermediação de mão de obra (Foto: Reprodução/TV Globo)

O índice de desemprego no Brasil recuou para 12,7% no trimestre encerrado em maio. Isso significa que 13,2 milhões de pessoas estão desempregadas no país. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por meio da pesquisa Pnad Contínua.

A taxa ficou abaixo da registrada no trimestre terminado em abril, quando o índice foi de 12,9%, e também na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior (13,3%). O número de desempregados também caiu em relação aos dois períodos - em abril eram 13,4 milhões, e no mesmo trimestre de 2017 eram 13,8 milhões. Já no trimestre terminado em fevereiro, a taxa ficou em 12,6%, com 13,1 milhões de desempregados.
A taxa de desocupação se mostra estável. Entretanto, o nível de ocupação se mostra menor. Ou seja, você tem menos pessoas trabalhando. Esse não é um ponto favorável. Principalmente quando você associa esse dado à carteira de trabalho assinada que chega, de novo, ao menor índice registrado na pesquisa, aponta Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.
Evolução da taxa de desemprego
Índice no trimestre móvel, em %
13,613,613,313,3131312,812,812,612,612,412,412,212,2121211,811,812,212,212,612,613,113,112,912,912,712,7fev-mar-abrmar-abr-maiabr-mai-junmai-jun-juljun-jul-agojul-ago-setago-set-outset-out-novout-nov-deznov-dez-jan/18dez-jan-fevjan-fev-marfev-mar-abr/2018mar-abr-mai/201802,557,51012,515
set-out-nov
12

Fonte: IBGE

Os dados do IBGE sugerem, entretanto, que o recuo do desemprego foi impactado pela menor procura por emprego, e não exatamente à melhora do mercado de trabalho. No trimestre encerrado em maio, o país somava 65,4 milhões de pessoas fora da força de trabalho, contra 65,2 milhões no trimestre até abril. Essa população cresceu 475 mil pessoas (0,7%) na comparação com o trimestre de dezembro de 2017 a fevereiro de 2018. Frente ao mesmo trimestre do ano anterior, houve expansão de 1,6% (acréscimo de 1 milhão de pessoas).

“Quando comparamos com maio do ano passado, verificamos que o Brasil perdeu um milhão de postos de trabalho com carteira assinada”, ressalta Azeredo.

No primeiro 1º trimestre, a subutilização da força de trabalho e o desalento (indivíduos que não conseguem retornar ao mercado e, em um dado momento, depois de tentarem muito, param de procurar por uma vaga) no Brasil bateram recorde, segundo divulgado anteriormente pelo IBGE.

Existe um menor número de ocupação de vagas, o que implica em maior número de pessoas fora da força de trabalho. Logo, é possível que haja também um maior número de pessoas em situação de desalento. Devemos ter dados mais concretos sobre isso em agosto, diz o pesquisador.

Segundo Azeredo, comércio, atividade imobiliária, bancos e áreas onde há grande terceirização estão entre os setores mais afetados pela queda na ocupação. O emprego doméstico também apresenta redução, afetado pela perda de estabilidade das pessoas que não se sentem seguras para fazer contratações.

Ocupação
Segundo o IBGE, a população ocupada foi estimada em 90,9 milhões no trimestre até maio, apresentando estabilidade em relação ao trimestre terminado em fevereiro. Em relação ao mesmo trimestre do ano passado, houve alta de 1,3%.

O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) foi estimado em 53,6% no trimestre até maio, uma redução de 0,2 ponto percentual frente ao trimestre terminado em fevereiro (53,9%). Em relação a igual trimestre de 2017, houve estabilidade.
Coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE analisa os principais pontos da PNAD
Coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE analisa os principais pontos da PNAD

Segundo Cimar Azeredo, o que preocupa é o sinal negativo no nível de ocupação. O nível de ocupação está menor. Essa é uma situação não favorável e é preocupante, diz.

A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 104,1 milhões de pessoas, com estabilidade com o trimestre terminado em fevereiro e avanço de 0,6% em relação a 2017 (acréscimo de 663 mil pessoas)

Carteira assinada
O número de empregados com carteira assinada somou 32,8 milhões, redução de 483 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano passado, e de 351 mil pessoas no confronto com o trimestre de dezembro a fevereiro.

Azeredo aponta deterioração do mercado de trabalho quando se olha a redução no número de postos com carteira assinada. "A carteira de trabalho é uma segurança, até para o trabalhador ter acesso a serviços de crédito, afirma.

Já o número de empregados sem carteira de trabalho assinada foi de 11,1 milhões, aumento de 597 mil pessoas em relação ao mesmo trimestre do ano passado e de 307 mil pessoas no confronto com o trimestre de dezembro a fevereiro.

Autônomos e domésticos
A categoria de trabalhadores por conta própria somou 22,9 milhões de pessoas, apresentando um adicional de 568 mil pessoas em relação ao mesmo período do ano anterior.

Já a categoria dos trabalhadores domésticos (6,1 milhões de pessoas) apresentou queda de 2,5% no confronto com o trimestre de dezembro a fevereiro. Frente ao trimestre de março a maio de 2017, o cenário foi de estabilidade.

"Como as pessoas se sentem instáveis no emprego, não se sentem seguras para contratar domésticas ou diaristas. Quem paga trabalhador doméstico é uma pessoa física, quando ela não se sente segura, deixa de contratar", explica Azeredo.

Renda estável
O rendimento médio real do trabalhador foi estimado em R$ 2.187 no trimestre de março a maio, apresentando estabilidade frente ao trimestre de dezembro a fevereiro (R$ 2.200) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.167). Nos trimestres terminados em abril e março, a renda foi de R$ 2.182 e R$ 2.174, respectivamente.

Cenário econômico incerto
O mercado de trabalho tem refletido a fragilidade e instabilidade da atividade econômica brasileira, em meio à um cenário de incertezas que afeta a confiança dos agentes econômicos. Os indicadores dos primeiros meses do ano decepcionaram, apontando para uma recuperação mais lenta do que o esperado.

As projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) passaram a ser revisadas seguidamente para baixo, e o próprio governo reduziu de 2,97% para 2,5% a previsão de crescimento da economia brasileira em 2018. Já a previsão do Banco Central está abaixo da estimativa oficial do governo. Para o ano, o Banco Central baixou previsão de alta do PIB para 2018 de 2,6% para 1,6%.

No documento, o BC diz que a revisão está associada "ao arrefecimento da atividade [econômica] no início do ano, à acomodação dos indicadores de confiança de empresas e consumidores e à perspectiva de impactos diretos e indiretos da paralisação no setor de transporte de cargas ocorrida no final de maio".
      Post.N.\8.346  
                      <.-.-.-  Atendimento Personalizado com recepção Vip!  -.-.-.>
    .__-______________________________________________________________________________________-__.
Nenhum texto alternativo automático disponível.
Gipope® - Gariba's ™ // Bar & Lanches. Logística & Solutions with Intelligence for 2.018

  Celular.-:) 075 - 99913 - 4248 -.- 98299 - 8117 -.- 98215 - 9520  
.__-______________________________________________________________________________________-__.