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quarta-feira, 29 de abril de 2020

O envelhecimento do sistema imunológico e sua relação com a Covid-19

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Cientista explica o que está por trás da imunossenescência, que se agrava a partir dos 65 anos Rio de Janeiro  28/04/2020 06h01  Atualizado há um dia
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 Rio de Janeiro  
 28/04/2020 06h01  Atualizado há um dia  
 Postado em 29 de abril de 2020 às 20,45m  

      Post.N.\9.244  
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O nome é complicado, imunossenescência, e traduz mais um aspecto do envelhecimento: o sistema imune vai se alterando com o passar dos anos e se tornando menos eficaz no combate aos “invasores”, como vírus e bactérias. Para conhecer o assunto, conversei com o doutor Moisés Evandro Bauer, professor titular de imunologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUC-RS, onde também coordena o Laboratório de Imunobiologia. Ele tem doutorado em neuroimunologia pela University of Bristol e pós-doutoramento em imunologia celular pela Université Paris V, além de ser o organizador do livro “Imunossenescência: envelhecimento do sistema imune”, lançado em 2019.
Moisés Evandro Bauer, professor titular de imunologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUC-RS  — Foto:  Acervo pessoalMoisés Evandro Bauer, professor titular de imunologia da Escola de Ciências da Saúde e da Vida da PUC-RS — Foto: Acervo pessoal

O envelhecimento envolve mudanças celulares e moleculares, afetando também nosso sistema imunológico. Quais são as características desse quadro, conhecido como imunossenescência?
A imunossenescência é o envelhecimento do sistema imune e esse processo é acelerado depois da puberdade. É quando o timo, uma glândula que fica no centro do peito, entre os pulmões e na frente do coração, começa a retroceder, a se atrofiar. É no timo que, até a adolescência, se dá a produção máxima de linfócitos T, as células que comandam nossas defesas quando o organismo é atacado por algum agente invasor.

Se a produção de linfócitos T cai, como o organismo consegue se proteger na vida adulta?
Apesar de o timo ir deixando de produzir linfócitos novos, nosso organismo mantém as chamadas células T de memória. A célula T virgem é a que acabou de ser produzida e ainda não teve contato com uma infecção ou vacina, ou seja, não encontrou um antígeno. Já as células T de memória são as que tiveram essa experiência e logo dão uma resposta imune diante de um vírus ou bactéria. Algumas permanecem a vida toda conosco.

São essas células “sobreviventes” as responsáveis pela nossa imunidade?
Sim, são as células T de memória que vão acionar o sistema imune diante de uma nova agressão. Num processo inflamatório, criam-se ínguas, que são intumescimentos dos gânglios, com grande produção de linfócitos para combater o invasor, e 95% morrem depois do combate. No entanto, a partir dos 65 anos, e no período da década seguinte, essas células se tornam menos eficazes para barrar vírus e bactérias. Dizemos que elas perdem o repertório, isto é, a capacidade de reconhecimento. Outra questão importante é o aumento progressivo da inflamação sistêmica no envelhecimento. Essa é uma das razões que explica por que, ao envelhecer, somos mais suscetíveis a doenças cardiovasculares e inflamatórias, como artrite e artrose, diabetes, câncer.

O mesmo se aplica ao novo coronavírus?
Sim, especialmente no caso de o idoso apresentar uma ou mais doenças crônicas, as multimorbidades. A Covid-19 provoca um quadro inflamatório, que pode ser descrito como uma explosão viral, que toma o pulmão. Depois dos 65 anos, a resposta imune será fraca e estará aquém das necessidades para fazer frente ao vírus.

O que podemos fazer para diminuir o impacto da imunossuficiência?
Ter um estilo de vida saudável faz toda a diferença para aumentar a resistência do organismo, o que inclui exercícios aeróbicos regulares, manter uma dieta equilibrada, não fumar e beber com moderação. São hábitos que têm que ser adotados desde cedo. Sabemos que o estresse tem um forte impacto negativo na resposta imune, desencadeando um processo inflamatório, por isso técnicas de relaxamento e meditação deveriam ser incentivadas. Aqui na universidade, realizamos uma pesquisa que mostrou os efeitos benéficos da acupuntura para o sistema imunológico. Cientistas também estão trabalhando para desenvolver senolíticos, drogas que agem diretamente no envelhecimento celular, removendo as células senescentes.

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Primeiro mapa superdetalhado mostra nova perspectiva da superfície da Lua

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Feito a partir da combinação de dados coletados nas missões Apollo e de pesquisas recentes, mapeamento pode servir de guia para futuras missões; AMPLIE. 
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 Por G1 — São Paulo  
 29/04/2020 13h37  Atualizado há 3 horas  
 Postado em 29 de abril de 2020 às 16h45m  


      Post.N.\9.243  
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Mapa Geológico Unificado da Lua é o mais detalhado já feito para entender a superfície do satélite — Foto: NASA/GSFC/USGSMapa Geológico Unificado da Lua é o mais detalhado já feito para entender a superfície do satélite — Foto: NASA/GSFC/USGS

Um mapa superdetalhado da superfície lunar, com topografia e tipo de solo, foi divulgado há poucos dias em parceria entre a Nasa, o Serviço Geológico dos EUA (USGS) e o Instituto Lunar Planetário.

Chamado de "Mapa Geológico Unificado da Lua", o plano detalhado combina informações colhidas pelas missões Apollo dos EUA nas décadas de 1960 e 1970 com observações modernas feitas por satélites.

"Esse mapa é o resultado de um projeto de décadas. Ele traz informações vitais para novos estudos científicos, conectando a exploração de pontos específicos da Lua com o restante da superfície lunar", afirmou o o geólogo Corey Fortezzo, do USGS, que liderou o estudo que produziu o mapa.

Cada milímetro do mapa corresponde a 5 quilômetros na lua, sua escala é de 1 para 5.000.000. As cores representam os tipos de rocha e a era em que elas se formaram, agregando um pouco da história geológica do satélite.

Especialistas explicam que o amarelo, por exemplo, simboliza solo do período copérnico, o atual, que teve início há 1 bilhão de anos. Vermelho e roxo indicam solo de origem vulcânica.

O mapa da Lua em altíssima resolução é de domínio público e pode ser explorado e baixado no site do projeto. Em uma versão com anotações, é possível localizar pontos onde pousaram missões lunares, entre morros e crateras que formam a superfície lunar (amplie abaixo).
Recorte de mapa da Lua com anotações permite localizar pontos onde foram realizadas missões Apollo — Foto: NASA/GSFC/USGSRecorte de mapa da Lua com anotações permite localizar pontos onde foram realizadas missões Apollo — Foto: NASA/GSFC/USGS


Face da Lua voltada para a terra, vista no Mapa Geológico Unificado da Lua — Foto: NASA/GSFC/USGSFace da Lua voltada para a terra, vista no Mapa Geológico Unificado da Lua — Foto: NASA/GSFC/USGS


O outro lado da Lua, que não é voltado para a Terra, visto no Mapa Geológico Unificado da Lua — Foto: NASA/GSFC/USGSO outro lado da Lua, que não é voltado para a Terra, visto no Mapa Geológico Unificado da Lua — Foto: NASA/GSFC/USGS

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